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APOSTILA DE CONTABILIDADE DE CUSTOS

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FACULDADE SETE DE SETEMBRO 
Curso de Ciências Contábeis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 APOSTILA DE CONTABILIDADE DE 
CUSTOS 
 
 
 
 
 
 
 Prof.ª ANTONIETA COSTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA CONTABILIDADE DE CUSTOS 
 
Até a Revolução Industrial (século XVIII), quase só existia a Contabilidade Financeira que, 
desenvolvida na Era Mercantilista, estava bem estruturada para atender às empresas comerciais. 
Com o surgimento da indústria, tornou-se bastante complexa a tarefa de avaliar os estoques dos 
produtos existentes na empresa e por ela produzidos, pelo fato de que os produtos incorporam 
diversos fatores de produção utilizados para sua obtenção. Assim, a preocupação primeira dos 
contadores foi a de fazer da Contabilidade de Custos uma forma de resolver seus problemas de 
mensuração monetária dos estoques e do resultado, não a de fazer dela um instrumento gerencial. 
Nas últimas décadas, a Contabilidade de Custos vem evoluindo e modernizando-se, deixando de 
ser mera auxiliar na avaliação de estoques e de lucros globais, para tornar-se um importante 
instrumento de controle e de suporte às tomadas de decisões. 
A Contabilidade de Custos surgiu para atender necessidades emergentes da industrialização. 
 Necessidade de ser ter um controle maior sobre valores a serem atribuídos aos estoques de 
produtos na indústria. 
 Necessidade de tomar decisões quanto ao que, como e quando produzir. 
 
2. CONCEITO DE CONTABILIDADE DE CUSTOS 
 
Contabilidade de Custos é uma técnica contábil utilizada para identificar, mensurar e informar os 
custos dos produtos e/ou serviços. 
Segundo Leone (2000), a Contabilidade de Custos é o ramo da Contabilidade que se destina a 
produzir informações para os diversos níveis gerenciais de uma entidade, como auxílio às funções 
de determinação de desempenho, de planejamento e controle das operações e de tomada de 
decisões. A Contabilidade de Custos coleta, classifica e registra dados internos e externos, físicos e 
monetários, gerando indicadores gerenciais de grande poder informativo. 
 
3. OBJETIVOS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS 
 
O Objetivo básico da Contabilidade de Custos é ser utilizada como instrumento que possibilita à 
administração da empresa gerenciar suas atividades produtivas, comerciais e financeiras, através 
do conhecimento dos custos dos seus produtos para avaliar estoques e apurar o resultado das 
indústrias. 
Outros objetivos da Contabilidade de Custos que dão sustentação ao objetivo básico: 
 
 Determinação do lucro utilizando os dados dos registros convencionais da contabilidade, ou 
compilando-os de maneira diferente para que sejam mais úteis à administração; 
 Controle das operações e dos estoques, estabelecimento de padrões e orçamentos, 
comparações entre custo real e orçado e ainda fazer previsões; 
 Tomada de decisões, formação de preços, determinação da quantidade a ser produzida, 
escolha de qual produto produzir, avaliação da decisão sobre corte de produtos ou decisão de 
comprar ou fabricar. 
 
 
UNIDADE 01 – INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE DE CUSTOS 
4. VISÃO GERENCIAL DOS CUSTOS 
 
 
     
 
 
 
  
 
 
5. CONTABILIDADE FINANCEIRA, GERENCIAL E DE CUSTOS 
 
Há diferenças importantes entre a Contabilidade Financeira, a de custos e a Gerencial, sobre tudo 
quanto às suas aplicações. 
 
5.1. Contabilidade Financeira 
 
Está mais preocupada com a demonstração dos resultados econômico-financeiros aos usuários 
externos, e na observância dos princípios contábeis geralmente aceitos. Segundo o professor 
Silvério das Neves (2008), a contabilidade financeira tem por objetivo controlar o patrimônio, e 
exerce essa função através da escrituração contábil, usando o método das partidas dobradas 
resultando na elaboração das demonstrações contábeis. 
 
5.2. Contabilidade Gerencial 
 
Está voltada, internamente, para a obtenção de informações contábeis capazes de facilitar a 
tomada de decisão gerencial. Estas informações não são necessariamente somente financeiras, 
como ocorre com aquela, mas podem ser também de ordem quantitativa e qualitativa. Além do 
mais, a Contabilidade Gerencial está mais preocupada com o futuro (previsão e planejamento) do 
que com o passado (registro dos fatos ocorridos). Segundo o professor Silvério das Neves (2008), 
essas informações contábeis são extraídas das demonstrações obtidas pela contabilidade 
financeira ou geral. 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE APOIO DADOS CONTABILIDADE 
DE CUSTOS 
RELATÓRIOS 
GERENCIAIS 
NECESSIDADES 
GERENCIAIS 
CAMPO DE 
APURAÇÃO METAS 
5.3. Contabilidade de Custos 
 
A Contabilidade de Custos também possui relevância no âmbito gerencial, pois fornece elementos 
importantes e necessários para a decisão gerencial, sobre tudo quanto à produção de estoques 
formação dos preços de venda, e o estabelecimento de padrões orçamentários de custos. 
 
Pode-se afirmar que os principais objetivos da Contabilidade de Custos são: 
 
a) Fornecimento de dados para apuração de custos para o cálculo do preço de venda e avaliação 
de estoques; 
b) Fornecimento de informações à administração para o controle das operações e atividades da 
empresa; 
c) Fornecimento de informações para planejamento, orçamentos e tomadas de decisões; 
d) Atendimento a exigências fiscais e legais. 
 
Com o desenvolvimento da Globalização, a competição nos mercados cresce cada vez mais, 
tornando a Contabilidade de Custos a principal ferramenta do administrador, pois sabemos da atual 
importância dos custos na lucratividade dos negócios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIDADE 02 – TERMINOLOGIAS E EXPRESSÕES UTILIZADAS PELA CONTABILIDADE DE 
CUSTOS 
 
1. TERMINOLOGIA BÁSICA DE CUSTOS 
 
O ponto inicial da exposição sobre custos está na terminologia. Para entendimento de 
determinados termos utilizados na contabilidade de custos, faz-se necessários a conceituação e 
exemplificação visando uma melhor compreensão de: 
 
1.1. Gastos 
 
Sacrifício que a entidade precisa suportar para obtenção de um bem ou serviço representado por 
entrega ou promessa de entrega de ativos. O gasto se concretiza quando os serviços ou bens 
adquiridos são prestados ou passam a ser propriedade da empresa. 
 
Exemplos: 
 
 Gasto com mão-de-obra (salários e encargos); 
 Gasto com aquisição de mercadorias para revenda; 
 Gasto com aquisição de matérias-primas para industrialização; 
 Gastos com energia elétrica. 
 
Os gastos podem ser: Investimentos, Custos ou Despesas. 
 
1.2. Investimento 
 
Gasto com bem ou serviço ativado (estocado) em função de sua vida útil ou de benefícios. Todos 
os sacrifícios havidos pela aquisição de bens ou serviços (gastos) que são “estocados”, nos Ativos 
da empresa para baixa quando de sua venda, de seu consumo ou de sua desvalorização são 
especificamente chamados de investimentos. 
 
Exemplos: 
 
 Aquisição de móveis e utensílios; 
 Aquisição de matéria-prima ( investimento circulante que se transformará em custo ou em 
despesa); 
 Aquisição de imóveis (investimento permanente); 
 Aquisição de material de expediente. 
 
1.3. Custo 
 
Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens e serviços. São todos gastos 
relativos à atividade de produção. O custo é também um gasto, só que reconhecido como tal, isto é, 
como custo, no momento da utilização dos fatores de produção (bens ou serviços), para a 
fabricação de um produto ou execução de um serviço. 
 
Exemplos: 
 
 Salário do pessoal da produção; 
 Matéria-prima utilizada no processode produção; 
 Aluguéis e seguros do prédio da fábrica; 
 Depreciação dos equipamentos da fábrica; 
 Gastos com manutenção das máquinas da fábrica. 
 
Obs: O custo só ocorre com o consumo dos bens e serviços pelo setor de produção. 
 
1.4. Despesa 
 
Gasto com bens ou serviços não utilizados nas atividades produtivas e consumidos direta ou 
indiretamente para a obtenção de receitas. A comissão do vendedor, por exemplo, é um gasto que 
se torna imediatamente uma despesa. São itens que reduzem o Patrimônio Líquido e que tem essa 
característica de representar sacrifícios no processo de obtenção de receitas. 
 
Exemplo: 
 
 Salários e encargos sociais do pessoal de vendas; 
 Salários e encargos sociais do pessoal do escritório da administração; 
 Energia elétrica consumida no escritório; 
 Gasto com combustíveis e refeições do pessoa de vendas; 
 Alugueis e seguros da área administrativa. 
 
1.5. Desembolso 
 
Saídas de caixa para atender a aquisição de um bem ou serviço. Pode ocorrer antes, durante ou 
após a entrada da utilidade comprada, portanto defasada ou não do gasto. 
 
Exemplo: 
 
 Pagamento de fornecedores; 
 Recolhimento de impostos; 
 Pagamento de salários. 
 
1.6. Perdas 
 
É um gasto não intencional decorrente de fatores externos fortuitos ou da atividade produtiva 
normal da empresa. No 1º caso, são considerados da mesma natureza que as Despesas e são 
jogadas diretamente no resultado do período. 
 
Exemplos: 
 
 Incêndio; 
 Obsoletismo de estoque; 
 Período de greve; 
 Enchente; 
 Furto/roubo. 
 
No 2º caso, onde se enquadram, por exemplo, as perdas normais de matéria-prima na produção 
industrial, integram o custo de produção. 
 
Exemplos: 
 
 Uma indústria de estamparia que aproveita apenas 80% da chapa de aço e considera 20% 
como perda técnica; 
 
 
 
 
 
 
 
UNIDADE 03 – CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS 
 
 
1. CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS 
 
Na prática os custos de produção são divididos em: 
 
1.1. Quanto ao objeto – Diretos e Indiretos 
 
CUSTO DIRETO  São aqueles que podem, ser apropriados diretamente aos produtos fabricados, 
porque há uma medida objetiva de seu consumo nesta fabricação. 
 
Exemplos: 
 
 Matérias-primas – Normalmente a empresa sabe qual a quantidade exata de matéria-prima 
que está sendo utilizada para a produção de uma unidade do produto. Sabe-se o preço da 
matéria-prima, o custo daí resultante está associado diretamente ao produto; 
 Mão-de-Obra direta – Trata-se dos custos com os trabalhadores utilizados diretamente na 
produção. Sabendo-se quanto tempo cada um trabalhou no produto e o preço da mão-de-
obra, é possível apropria-la diretamente ao produto; 
 Material de embalagem; 
 Depreciação de equipamento quando é utilizado para produzir apenas um tipo de produto; 
 Energia elétrica das maquinas, quando é possível saber quanto foi consumido na produção 
de cada produto; 
 
CUSTO INDIRETO  São os custos que dependem de cálculos, rateios ou estimativas para serem 
apropriados em diferentes produtos, portanto, são os custos que só são apropriados indiretamente 
aos produtos. O parâmetro utilizado para as estimativas é chamado de base ou critério de rateio. 
 
Exemplos: 
 
 Depreciação de equipamentos que são utilizados na fabricação de mais de um produto; 
 Salários dos chefes de supervisão de equipes de produção; 
 Aluguel da fábrica; 
 Gastos com limpeza da fábrica; 
 
1.2. Quanto ao volume – Fixos e Variáveis 
 
CUSTO FIXO  São aqueles cujos valores são os mesmos qualquer que seja o volume de 
produção da empresa. É o caso, por exemplo, do aluguel da fábrica. Este será cobrado pelo 
mesmo valor qualquer que seja o nível de produção, inclusive no caso da fábrica nada produzir. 
Observe que os Custos Fixos são fixos em relação ao volume de produção, mas podem variar de 
valor no decorrer do tempo. O aluguel da fábrica, mesmo quando sobre reajuste em determinado 
mês, não deixa de ser considerado um Custo Fixo, uma vez que terá o mesmo valor qualquer que 
seja a produção do mês. Outros exemplos: imposto predial, depreciação dos equipamentos, 
salários de vigias e porteiros da fábrica, prêmios de seguro, etc. 
Segundo Sanvicente (1997), definimos como custo fixo todo aquele item de custo ou despesas que 
não varia, em valor total, com o volume de atividade ou operação. Portanto, o seu valor unitário é 
que varia com o volume de operação. 
 
 
CUSTOS VARIÁVEIS  Custos variáveis são aqueles cujos valores se alteram em função do 
volume de produção da empresa. Exemplo: matéria-prima consumida. Se não houver quantidade 
produzida, o Custo Variável será nulo. Os Custos Variáveis aumentam à medida em que aumenta a 
produção. 
 
Segundo Sanvicente (1997), já o custo variável é aquele que se altera em relação direta com as 
modificações do volume de atividade. Portanto, o custo variável total (CVT) é perfeitamente 
variável, como o próprio termo indica, e o custo variável unitário permanece constante. 
 
 
HIPÓTESES DE COMPORTAMENTO DOS CUSTOS 
 
Assume-se normalmente que os Custos Variáveis (CV) sejam diretamente proporcionais à 
quantidade produzida. Logo, o Custo Variável unitário (CVu), ou seja, o CV dividido pela quantidade 
produzida, é fixo (constante). 
 
Por outro lado, o Custo Fixo (CF), pela própria definição, é constante independente da quantidade 
produzida. Porém, o Custo Fixo unitário (CFu), ou seja , o CF dividido pela quantidade produzida é 
sempre decrescente. 
 
Veja o quadro a seguir: 
 
Quantidade Custo Fixo Custo Variável Custo Total C.F u C.Vu 
Custo 
Médio 
0 100,00 0,00 100,00 0,00 0,00 0,00 
1 100,00 10,00 110,00 100,00 10,00 110,00 
2 100,00 20,00 120,00 50,00 10,00 60,00 
3 100,00 30,00 130,00 33,33 10,00 43,33 
4 100,00 40,00 140,00 25,00 10,00 35,00 
... ... ... ... ... ... ... 
100 100,00 1.000,00 1.100,00 1,00 10,00 11,00 
Fonte: Contabilidade de Custos: um enfoque direto e objetivo, 2008. 
 
 
Fórmulas para o cálculo do Custo Fixo unitário (CFu), Custo Variável unitário (CVu), CustoTotal 
(CT) e Custo Médio (C médio). 
 
CF = R$ 
CV = CVu * Qde 
CT = CF + CV ou R$ + CVu*Qde 
 
CFu = CF / Qde 
CVu = CV / Qde 
 
C médio = CT/Qde = CF+CV / Qde = CF / Qde + CV / Qde = C F unit + C V unit 
 
2. OUTRAS TERMINOLOGIAS 
 
 
CUSTO DE PRODUÇÃO DO PERÍODO  São custos incorridos no processo produtivo num 
determinado período de tempo. É composto de: 
 
Material Direto (Matéria-prima; materiais secundários e embalagens) 
+ 
Mão-de-obra direta 
+ 
Custos Indiretos de Fabricação ou CIF (Demais gastos de fabricação) 
 
 
 
 
CUSTO PRIMÁRIO ou DIRETO  É composto de, Material Direto + Mão-de-obra direta. 
 
CUSTO DE TRANSFORMAÇÃO ou CONVERSÃO  Mão-de-obra direta + CIF 
 
CUSTO COMERCIAL  É representado pela aquisição de mercadorias, mais as despesas de 
caráter puramente comercial. Nas despesas industriais, ocorrem duas modalidades de custo; o 
industrial, composto das aplicações de gastos diretos e despesas indiretos de produção e o 
comercial que abrange mais as despesas que decorrem desde a entrada do produto na expedição ( 
Logística ), em outras palavras o custo comercial é aquele acrescidas mercadorias ou produtos 
estocados para a venda. 
 
CUSTO DE SERVIÇO  É gastos e despesas com serviço (mão de obra) e o material utilizado 
para o mesmo. 
 
3 . DEMONSTRAÇÃO DO CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS (CPV) 
 
3.1 Conceito 
 
É a soma dos custos incorridos na fabricação dos produtos que foram vendidos em determinado 
período. O CPV é uma despesa, pois contribui diretamente na obtenção de Receitas. 
 
3.2. Apuração do CPV 
 
O Custo dos Produtos Vendidos (CPV) é formado pela soma dos materiais diretos (MD) mais Mão-
de-obra Direta (MOD) mais os Custos Indiretos de Fabricação (CIF), ajustado para mais ou paramenos pela variação dos estoques de produtos acabados e produtos em processo. 
Á soma de Materiais Diretos, Mão-de-obra Direto e Custos Indiretos de Fabricação dá-se o nome 
de Custo de Produção. 
CP= MD+MOD+CIF 
 
Ficando a fórmula do CPV: Estoque Inicial de Produtos Acabados (EIPA) mais Custo de Produtos 
Acabados (CPA) menos Estoque Final de Produtos Acabados (EFPA). 
 
CPV= EIPA+CPA+EFPA 
 
 
3.3. Etapas da Apuração 
 
Para fazer a apuração do CPV, observam-se as seguintes etapas: 
 
- Separação entre custos e despesas; 
- Separação entre Custos Diretos e Indiretos; 
- Apropriação dos Custos Indiretos aos produtos; 
- Rateio dos Custos Indiretos aos produtos. 
 
3.4 Esquema para apuração de custo e do resultado 
 
EIMP 
+ CMP 
- EFMP 
= RMP 
 
1ª Fase 
Investimentos 
Fluxo de materiais 
RMP CPP CPA 
+ MOD + EIPE + EIPA 
+ CIF - EFPE - EFPA 
= CPP = CPA =CPV 
 
2ª Fase 
Custos 
Fluxo de produtos 
CPV 
+ DESPESAS 
+ LUCRO LÍQUIDO 
= VENDAS 
 
3ª Fase 
Despesa 
Fluxo de saídas / vendas 
 
 ESTOQUE INICIAL DE MATÉRIAS-PRIMAS EIMP 
+ COMPRAS DE MATÉRIAS-PRIMAS CMP 
= CUSTO DAS MATÉRIAS-PRIMAS DISPONÍVEIS CUSTO MP 
- ESTOQUE FINAL DE MATÉRIAS-PRIMAS EFMP 
= CUSTO DAS MATÉRIAS-PRIMAS CONSUMIDAS NO PERÍODO RMP 
+ MÃO-DE-OBRA DIRETA MOD 
= CUSTO PRIMÁRIO CPr 
+ OUTROS CUSTOS DIRETOS 
 MATERIAIS SECUNDÁRIOS 
 MATERIAIS DE EMBALAGEM 
= CUSTOS DIRETOS DE FABRICAÇÃO CD 
+ CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO CIF 
= CUSTO DE PRODUÇÃO DO PERÍODO CPP 
+ ESTOQUE INICIAL DE PRODUTOS EM ELABORAÇÃO EIPE 
= CUSTO DOS PRODUTOS EM ELABORAÇÃO CPE 
- ESTOQUE FINAL DE PRODUTOS EM ELABORAÇÃO EFPE 
= CUSTO DOS PRODUTOS ACABADOS CPA 
+ ESTOQUE INICIAL DE PRODUTOS ACABADOS EIPA 
- ESTOQUE FINAL DE PRODUTOS ACABADOS EFPA 
= CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS CPV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. MATERIAL DIRETO 
 
1.1. Conceito 
 
MATERIAL DIRETO  É o custo de qualquer material diretamente identificável com o produto e 
que se torne integrante dele. 
 
Exemplo: 
 
 Matéria-prima 
 Material secundário 
 Material de embalagem 
 
O custo do material é obtido através da seguinte fórmula: 
 
MD = EI + C - 
EF 
 
1.2. Tipos de material direto 
 
 VENDAS BRUTAS OU RECEITAS BRUTAS V 
- CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS CPV 
= LUCRO BRUTO LB 
- DESPESAS OPERACIONAIS DO 
= LUCRO LÍQUIDO LL 
UNIDADE 04 – CUSTOS DIRETOS 
MATÉRIA-PRIMA  É o principal material que entra na composição do produto final. Ela sofre 
transformação no processo de fabricação. È o material que, do ponto de vista de quantidade, é o 
mais empregado na produção. As matérias-primas em estoque serão aplicadas diretamente no 
produto, e ao serem transferidas do estoque para o processo produtivo se transformam em custos 
de produção. 
 
Exemplo: 
 
 O tecido na fabricação de roupas; 
 A madeira na fabricação de mesas de madeira. 
 
MATERIAL SECUNDÁRIO  É o material direto de caráter secundário. Não é componente básico 
na composição do produto, mas é perfeitamente identificável ao produto. 
 
Exemplo: 
 
 Botão nas roupas; 
 Prego na cadeira. 
 
MATERIAL DE EMBALAGENS  São materiais utilizados para embalagem do produto ou seu 
acondicionamento para remessa. São materiais diretos devido à fácil identificação com o produto. 
 
Exemplo: 
 
 Papelão onde é acondicionada a mesa. 
 
 
1.3. O que integra o valor dos materiais? 
 
Após a aquisição de determinada matéria-prima, a empresa incorre em gastos com transporte, 
segurança. Armazenagem, impostos, etc. Como tratar contabilmente esses encargos adicionais ao 
valor pago ao fornecedor? 
 
A regra é teoricamente simples: “Todos os gastos incorridos para a colocação do ativo em 
condições de uso (equipamentos, matéria-prima, ferramentas) ou em condições de venda 
(mercadorias) incorporam o valor desse mesmo ativo.” 
 
Se um material foi adquirido para revenda, integram seu valor no ativo todos os gastos suportados 
pela empresa para colocá-lo em condições de venda; se o adquiriu para consumo ou uso, fazem 
parte do montante capitalizado os gastos incorridos até o seu consumo ou utilização. 
 
 
2. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES 
 
2.1.Estoques – Conceito e Composição 
 
2.1.1. Conceito: são bens adquiridos ou produzidos pela empresa com o objetivo de venda ou 
utilização própria no curso normal de suas atividades. 
 
Definição segundo CPC 16: 
Estoques são ativos: 
A) mantidos para venda no curso normal dos negócios; 
B) em processo de produção para essa venda; ou 
C) na forma de materiais ou suprimentos, a serem consumidos ou transformados no processo de 
produção ou na prestação de serviços. 
 
2.1.2. Composição: 
 
CPC 16 
 Itens que fisicamente estão sobre a guarda da empresa, excluindo-se os que estão 
fisicamente sob sua guarda, mas que são de propriedade de terceiros, seja por terem sido 
recebidos em consignação, seja para armazenagem; 
 Itens adquiridos pela empresa, mas que estão em transito, a caminho da sociedade na data 
do balanço, quando sob condições de compra FOB, ponto de embarque; 
 Itens da empresa que foram remetidos para terceiros em consignação; 
 Itens de propriedade da empresa que estão em poder de terceiros para armazenagem, 
embarque, etc 
 
2.1.3. Componentes do grupo estoque 
 
- mercadorias para revenda 
- matérias primas 
- materiais auxiliares 
- embalagem 
- produtos em elaboração 
- produtos acabados 
 
2.2. Inventário 
 
Consiste no processo de verificação da existência física dos estoques da empresa, portanto, faz 
parte do controle dos estoques. 
 
2.2.1. Livro Registro de Inventário 
 
Este livro destina-se ao arrolamento das mercadorias, dos produtos, das matérias-primas, dos 
produtos em fabricação existentes na data do balanço patrimonial levantado ao fim de cada período 
de apuração do lucro real. Assim estão obrigadas a escriturar o livro de inventário as pessoas 
jurídicas tributadas pelo lucro real. 
 
 
2.3. Sistema de Inventário 
 
O controle das mercadorias em estoque e de sua movimentação nas compras e vendas pode ser 
realizado de duas formas: 
 
2.3.1. Sistema de Inventário Periódico 
 
 Não há controle dos custos de cada venda, pois a empresa não controla seus estoques 
(entradas e saídas) ao longo do período. 
 Necessidade de levantamento físico para a verificação e valoração dos estoques existentes 
em determinada data. 
 O estoque avaliado recebe a denominação de estoque final cujas quantidades serão 
valorizadas aos preços das últimas aquisições. 
 O Resultado com Mercadoria somente será conhecido no final do período. 
 Escrituração no Livro Registro de Inventário, com contagem física. 
 
2.3.2. Sistema de Inventário Permanente 
 
 Procedimento que permite o controle do valor do estoque a cada venda realizada, com a 
possibilidade de registro da baixa do estoque no momento da venda e a determinação do 
resultado com mercadoria. 
 Registro das aquisições e das saídas de forma imediata e concomitante, com a ocorrência 
física desses fatos. Assim, tem-se a qualquer momento o valor de todas as compras do 
período, o valor de todas as saídas do período (custo das mercadorias vendidas), bem 
como o valor do estoque final e inicial. 
 Controle permanente (continuo) dos estoques, por meio da utilização de fichas de controle 
para cada espécie de mercadoria. 
 Escrituração no Livro Registro de Inventário, sem contagem física. 
 Adota o método de conta desdobrada. 
 Para controle contínuo dos estoques, deverá ser adotado um dos seguintes critérios: 
 
* UEPS ou LIFO: Ultimo a Entra, Primeiro a Sair 
* PEPSou FIFO: Primeiro a Entra, Primeiro a Sair 
* Custo médio 
 
OBS. A legislação do imposto de renda tem permitido, apenas, a utilização do método do preço 
especifico, do custo médio ponderado móvel e do PEPS. O método UEPS não é aceito pela 
legislação do IR. 
 
A partir do CPC – 16 estoques, a utilização do método UEPS também não é contabilmente 
admitida 
O custo dos estoques deve ser atribuído pelo uso do critério Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair 
(PEPS) ou pelo critério do custo médio ponderado. A entidade deve usar o mesmo critério de 
custeio para todos os estoques que tenham natureza e uso semelhantes para a entidade. Para os 
estoques que tenham outra natureza ou uso, podem justificar-se diferentes critérios de valoração. 
 
2.4. Critério de Avaliação dos Estoques 
 
2.4.1. PEPS ou FIFO: Primeiro a Entra, Primeiro a Sair (FIFO – first in first out) 
 
Esse critério consiste em utilizar o custo das primeiras compras para valorar as quantidades 
vendidas, e dessa forma, obter o custo das mercadorias vendidas; para isso, é necessário proceder 
a um controle por lotes de compras. 
Assim, à medida que, ocorrem às vendas, dá-se baixa das primeiras compras, o que significa dizer 
que a ordem de saída da mercadoria é a mesma da entrada - Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair. 
O Estoque Final (EF) ficará avaliado pelo preço das últimas compras. 
2.4.2. UEPS ou LIFO: Ultimo a Entra, Primeiro a Sair (LIFO – last in first out) 
 
Esse critério consiste em utilizar o custo das últimas compras para valorar as quantidades 
vendidas, e dessa forma, obter o custo das mercadorias vendidas; para isso, é necessário proceder 
a um controle por lotes de compras. 
Assim, à medida que, ocorrem às vendas, dá-se baixa das ultimas compras, o que significa dizer 
que a ordem de saída da mercadoria é contrária a da entrada - Ultimo a Entrar, Primeiro a Sair. O 
Estoque Final (EF) ficará avaliado pelo preço das primeiras compras. 
 
2.4.3. Custo Médio 
 
Consiste em avaliar o estoque pelo custo médio de aquisição apurado em cada entrada de 
mercadoria, ponderado pelas quantidades adicionadas e pela anteriormente existente. Nesse 
sistema, cada entrada com custo unitário de aquisição diferente do custo médio anterior implica no 
ajuste do custo médio. 
A cada operação de venda, o custo será atribuído de acordo com o custo médio naquela data. 
Restam no estoque (após as vendas) as mercadorias avaliadas pelo seu custo médio de aquisição. 
 
2.5. Registro nas Fichas de Controle de Estoque 
 
Procedimentos a serem observados no registro de controle de estoque: 
- O estoque inicial deverá ser indicado na coluna de Saldo com a indicação da quantidade, custo 
unitário e o seu saldo pelo valor indicado no período anterior. 
Lembre-se: estoque inicial de um período = estoque final do período anterior. 
- As compras efetuadas serão anotadas pelo valor líquido de impostos recuperáveis na coluna 
das entradas, inclusive os fretes, seguros, instalação, quando pagos pelo comprador; 
- A baixa da mercadoria vendida (CMV) será registrada pelo custo de aquisição nas colunas das 
saídas considerando ainda o critério de avaliação permitido; 
- As devoluções de compras serão registradas negativamente na coluna das entradas, pelo 
valor que foram registradas inicialmente; 
- As devoluções de vendas serão registradas negativamente na coluna das saídas, pelo valor 
que foram baixadas inicialmente; 
- A cada movimento registrado, a coluna de saldo revelará a quantidade das mercadorias em 
estoque ou disponíveis para venda, o custo unitário e o valor do estoque final. 
 
Quant. = quantidade 
V.U = valor unitário 
V.T= valor total 
 
Exemplo: 
Suponha-se que o estoque inicial em 01.12.X7 é composto por 50 unidades adquiridas por R$ 
50,00 cada e que no mês de dezembro ocorreram as seguintes operações: 
01/12 – compra de 20 unidades por R$ 60,00 cada 
05/12 – venda de 05 unidades por R$ 120 cada 
10/12 – venda de 50 unidades por R$ 130 cada 
18/12 – compra de 15 unidades por R$ 70 cada 
28/12 - venda de 20 unidades por R$ 140 cada 
 
 
3. MÃO-DE-OBRA DIRETA 
 
3.1. Conceito 
 
É o gasto relativo ao pessoal que trabalha diretamente na produção, sendo possível sua 
identificação por controle específico, isto é, sem necessidade de alocação, rateio ou distribuição do 
valor gasto ao produto fabricado. 
Os gastos relativos ao pessoal de produção, mas que dependem de métodos de distribuição para 
sua apropriação aos produtos, são classificados como mão-de-obra indireta e deverão integrar os 
custos indiretos de produção. 
 
3.2. O que integra o custo da mão-de-obra? 
 
Engloba, além do salário, todos os encargos decorrentes do trabalho remunerado. Os percentuais 
variam de empresa para empresa, em função do tamanho e natureza de cada uma. Normalmente 
constitui gastos com a mão-de-obra direta os seguintes itens: 
 
 Salário 
 Encargos sociais (INSS, SENAI, SESI, FGTS, INCRA, SENAC, SEBRAE, SESI, etc) 
 13º salário 
 Adicional de férias 
 Horas extras 
 Gratificações e adicionais (de funções, insalubridade, periculosidade) 
 Descanso remunerado 
 
Exemplo 1: 
 
Uma determinada empresa apresenta os seguintes dados: 
 Um empregado com um salário de $ 100,00 por hora; 
 A jornada diária é de 7, 3333 h (44 h semanais: 6 dias); 
 Há um feriado no mês. 
Exemplo 2: 
 
A empresa Alternativa Ltda. mandou elaborar a folha de pagamento do mês de outubro com os seguintes 
dados: 
Salários 
$ 
21.000 
Horas extras $ 2.000 
IRRF $ 2.500 
INSS 
(empregado) 11% 
INSS (patronal) 26,8% 
FGTS 8% 
 
Com base nos dados e informações fornecidos, calcule as despesas totais dessa folha de pagamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIDADE 05 – CUSTOS INDIRETOS 
 
1. RATEIO DO CIF 
 
 
Rateio – È um artifício empregado para distribuição dos custos, ou seja, é o fator pelo qual vamos 
dividir os CIFs. Os custos indiretos para serem incorporados aos produtos, obedecem uma 
mecânica de apropriação de um processo de rateio. 
 
Exemplos de Bases Utilizadas: 
 
- Unidades Produzidas; 
- Horas de MOD; 
- Horas de uso direto das máquinas; 
- Valor (custo) da MOD; 
- Matéria-prima consumida; 
- Horas diretas de serviços prestados; 
- QWA – hora (energia elétrica) ou HP; 
- M³ de ar comprimido; 
- Número de funcionários; 
 
Nem sempre o rateio é tão simples; existem empresas que fabricam vários produtos, os quais 
sofrem várias fases de processamento, sendo necessário que passem por departamentos 
diferentes. Nesse caso, é necessário fazer o rateio aos departamentos e, depois, aos produtos. 
 
 
2. DEPARTAMENTALIZAÇÃO 
 
Consiste em dividir a fábrica em segmentos, chamados departamentos, aos quais são debitados 
todos os custos de produção neles incorridos. 
Departamento  É a unidade mínima administrativa para Contabilidade de Custos, representada 
por pessoas e máquinas (na maioria dos casos), em que se desenvolvem atividades homogêneas. 
Classificam-se em departamentos de serviços ou auxiliares e Departamentos de produção ou 
produtivos. 
Departamento de Serviços ou Auxiliares: São os que vivem basicamente para execução de 
serviços auxiliares e não para atuação direta sobre os produtos (Dep. Almoxarifado, Dep. 
Manutenção) 
Departamento de Produção ou produtivos: São os que promovem qualquer tipo de modificação 
sobre o produto diretamente ( Dep. Usinagem, Dep. Montagem). 
 
Custos dos Departamento de Serviços: Por viverem os departamentos de Serviços para prestação 
de serviços a outros departamentos, têm seus custos transferidos para os que deles se beneficiam. 
Custos Primários: são custos originados no próprio departamento. 
Custos Secundários: são os custos recebidospor rateio de outros departamentos. 
Processo de Alocação Reflexiva: departamento que distribui custos para vários outros e também 
para si mesmo, ou, o que é mais comum, haver retorno de custos a um departamento de serviços 
que já tenha distribuído seus CIP. Este processo só terminaria quando o custo a ser rateado 
assumisse um valor pequeno e a empresa resolvesse então parar o sistema e alocar esta última 
importância a qualquer outro departamento que não aqueles dos quais a receberia de volta. 
Exemplo: 
Suponhamos que a empresa objeto do exemplo faça uma análise de seus Departamentos de 
Serviços e verifique: 
A) Que a Administração Geral de Produção é a primeira que deve ter ser seus custos distribuídos, 
pois muito mais presta do que recebe serviços. Além disso, é a de maior valor em custos por 
apropriar. 
B) Que a Manutenção será o segundo Departamento de Serviços a ser alocado por que ele 
também mais presta serviços ao Almoxarifado e ao Controle de Qualidade do que deles recebe. 
Apesar de efetuar trabalhos à Administração Geral, fá-los em valor não muito relevante e, além 
disso, ela não mais receberá custo de ninguém, pois já estará com saldo zero. Da mesma forma 
que a própria Administração Geral, seus custos serão distribuídos também aos Departamentos de 
Produção que dela se beneficiaram. 
C) Que o almoxarifado terá seus custos rateados aos Departamentos que fizeram uso de seus 
préstimos, exceto aos que já foram alvo de distribuição. 
D) Que o controle de Qualidade, apesar de prestar às vezes serviços à Manutenção, terá seus 
custos alocados somente aos Departamentos de Produção que dela fizeram uso, já que os demais 
Departamentos de Serviços foram distribuídos. Ficou em último lugar, pois mais recebe benefícios 
da Manutenção do que presta a ela. 
 
CRITÉRIOS DE RATEIOS 
O Rateio dos Custos da Administração Geral da fábrica: conclui-se que não deve ser feito uso de 
único critério de rateio, já que é possível fazer uma análise mais detalhada dos diversos custos que 
totalizam um montante de $ 296.000 a serem repartidos: 
A) Aluguel – deverá ser rateado em função da área ocupada pelos Departamentos, e o 
levantamento indica ( poderia ter sido rateada parte também para própria Adm. Geral. Evitou-se 
aqui a distribuição reflexiva). 
Para almoxarifado $ 20.000 
Para Usinagem $ 30.000 
Para Cromeagem $ 20.000 
Para Montagem $ 40.000 
Para Controle de Qualidade $ 15.000 
Para Manutenção $ 25.000 
Total 150.0000 
 
B) Energia: parte não alocada ainda de $ 40.000 é devida basicamente à iluminação, ao ar 
condicionado e também às máquinas de baixíssimo consumo. A distribuição com base em pontos 
de luz e força indica: há distribuição de novo à Usinagem, à Cromeação e à Montagem, por ser esta 
energia relativa à iluminação e ao ar-concidionado; a apropriação já existente. 
Para almoxarifado $ 6.000 
Para a Usinagem $ 4.000 
Para Cromeação $ 2.000 
Para a Montagem $ 7.000 
Para o Controle de Qualidade $ 8.000 
Para a Manutenção $ 13.000 
TOTAL $ 40.000 
 
C) Mão-de-obra indireta, Materiais Indiretos e Depreciação – na ausência de um critério específico 
adequado, resolveu a empresa juntar os três ( 80.000+18.000+8.000=106.000) e distribuí-los 
proporcionalmente ao número de pessoas envolvidas na supervisão de cada um dos 
departamentos, ficando: 
 
 
Para Almoxarifado $ 9.000 
Para a Usinagem $ 19.000 
Para Cromeação $ 16.000 
Para Montagem $ 21.000 
Para o Controle de Qualidade $ 19.000 
Para Manutenção $ 22.000 
TOTAL $ 106.000 
 
B) Rateio dos Custos da Manutenção: a manutenção está com 145 de custos para serem rateados 
( 85.000+25.000 de aluguel + 13.000 de Energia + 22.000 de mão de obra indireta, materiais 
indiretos e depreciação recebida em rateio da Administração Geral). O rateio da Manutenção com 
base no número de horas trabalhadas para cada departamento, fica: 
Para o Almoxarifado $ 15.000 
Para a Usinagem $ 50.000 
Para a Cromeação $ 40.000 
Para Controle de Qualidade $ 40.000 
TOTAL $ 145.000 
 
C) Rateio dos Custos do Almoxarifado: este departamento está agora com 120.000 + 20.000 de 
aluguel + 6.000 de energia + 9.000 de Mão-de-Obra Indireta, Materiais Indiretos e Depreciação 
recebidos da Administração Geral + 15.000 recebidos da Manutenção. A empresa resolve distribuir 
esses Custos igualmente à Usinagem, à Cromeação e à Montagem, por serem esses os 
Departamentos que realmente obrigam à existência do Almoxarifado; apesar de o Controle de 
Qualidade fazer uso dele, não recebe rateio de seus custos, pois tal uso é praticamente 
desprezível. 
 
Para usinagem $ 40.000 
Para Cromeação $ 40.000 
Para a Montagem $ 40.000 
TOTAL 120.000 
 
D) Rateio dos Custos do Controlde de Qualidade: este departamento faz testes de amostragem da 
qualidade dos trabalhos processados nos três Departamentos de Produção. A distribuição de seus 
custos é feita com base no número de testes feitos para cada um, e nesse período verifica-se: 
Teste para Usinagem 136 53.6% 
Teste para Cromeação 88 34.6% 
Testes para Montagem 30 11.8% 
TOTAL 254 100% 
 
Os 127.000 ( 87.000+40000) de custos ora existentes no Controle de Qualidade são então 
distribuídos 
 
Para a Usinagem 68.000 ( 53.6% x 127.000) 
Para Cromeação 44.000 ( 34.6% x 127.000) 
Para a Montagem 15.000 ( 11.8% x 127.000) 
Total 127.000 100% 
Após esses rateios, temos todos os Custos Indiretos de produção carregados somente sobre os 
três Departamentos de Produção: 
 
Usinagem : 308.000 
Cromeação: 219.000 
Montagem : 193.000 
Total: 720.000 
 
 
Transferência dos CIFs para os produtos: Precisamos agora transferir os custos deles para os 
produtos. Digamos que a empresa resolva fazer essa distribuição com base no número de Horas-
Máquinas que cada um ocupou, e que o levantamento demonstre: 
 
843193300350TOTAL
183436080Produto I
310
70120120Produto H
35080120150Produto G
hmhmhmhm
TotalMontagemCromeaçãoUsinagem
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APROPRIAÇÃO DOS CIF AOS PRODUTOS 
TotalMontagemCromeaçãoUsinagem
$720.000$193.000$219.000$308.000TOTAL
$157.20043hmx 
$1.000/hm= 
$43.000
60hmx$730/hm=
43.800
80hmx$880/hm=
$70.400
Produto I
$263.20070hmx$1.000/h
m=$70.000
120hmx$730/hm
=$87.600
120hmx$880/hm
=$105.600
Produto H
$299.60080hmx$1.000/h
m=$80.000
120hmx$730/hm
=$87.600
150hmx$880/hm
=$132.000
Produto G
$193.000/193hm
=$1.000hm
$219.000/300hm
=$730/hm
$ 
308.000/350hm=
$880/hm
Custo 
Industrial/hm
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIDADE 06 – MÉTODOS DE CUSTEAMENTO 
 
 
1. TIPOS DE CUSTEIO E SUAS FINALIDADES 
 
A Contabilidade de Custos se desenvolve oferecendo às empresas novas ferramentas que auxiliam 
na tomada de decisão. A gestão de custos se torna imprescindível e a escolha de métodos de 
custeio que irão auxiliar no gerenciamento da empresa deve ser estudada, para fazer com que o 
projeto de implementação tenha êxito. 
 
Dentro de um novo mercado tão globalizado e altamente competitivo, em que as tecnologias, estão 
cada vez mais rompendo fronteirase maximizando as negociações entre organizações, e até entre 
países. A preocupação das empresas se voltam, então, em ter uma gestão eficaz e eficiente, com a 
finalidade de obter resultados esperados, através de desempenhos ótimos, para as organizações. 
 
Existem diversos métodos de custeio, cada um com uma metodologia própria, com vantagens e 
desvantagens de aplicação. Os métodos mais utilizados no Brasil são: o Método por Absorção 
(atende as necessidades societárias e fiscais) e o Método de Custeio Variável (atende as 
necessidades gerenciais). Entretanto, outros métodos de custeio são utilizados para necessidades 
gerenciais como: Método de Custeio Pleno (RKW) e o Custeio Baseado em Atividades (ABC). 
 
Entende-se por Métodos, a forma de apuração de custos de um determinado produto. Dependendo 
do método de custeio adotado, tem-se diferentes custos para um mesmo produto. 
 
 
2. MÉTODO DE CUSTEIO ABSORÇÃO 
 
 
Custeio por Absorção é o método de apropriação de custos derivado da aplicação dos Princípios da 
Contabilidade geralmente aceitos, em que consiste na alocação de todos os custos de produção 
aos bens produzidos pela empresa, ou seja, todos dos gastos fabris de produção são distribuídos 
para todos os produtos fabricados pela empresa. Assim todo o esforço de fabricação medido em 
termos de custos é absorvido pela produção. As despesas relativas aos gastos da administração, 
comercialização e financeiros são descarregados para o resultado do exercício (DRE). Outros 
critérios têm surgido através do tempo, mas o custeio por absorção é o único adotado pela 
contabilidade financeira, portanto válido tanto para fins de elaboração do Balanço Patrimonial como 
Demonstração de Resultado. 
 
Apesar de sofrer criticas e conter certas falhas como instrumento gerencial é o único permitido 
para fins de avaliação de estoque, além de ser admitido pela legislação do imposto de renda. 
Os conceitos de investimento, custo direto, custo indireto e despesas administravas, comerciais e 
financeiras, já vistos anteriormente, é de suma importância para aplicação ou distribuição dos 
custos de produção aos produtos fabricados pela empresa. 
 
O método de custeio consiste em considerar custos de produção a todos os gastos com a matéria-
prima direta e indireta consumidas, a mão-de-obra direta e indireta aplicadas e os demais custos 
indiretos incorridos no processo de produção de bens destinados à venda. 
 
Nesse sentido os custos decorrentes da obtenção ou transportes para colocar a matéria-prima em 
condições de produção serão custos. As despesas com a administração da empresa, 
comercialização dos produtos e os gastos financeiros decorrentes de empréstimos e, ainda, os 
gastos fabril cuja produção não se destina à venda, não são tratados como custos, indo diretamente 
para o resultado do período (considerados despesas do período). 
 
 
 
 
 
Segundo Crepaldi (2004), o custeio por absorção segue os seguintes passos: 
 
1) separação dos gastos do período em custos e despesas; 
2) classificação dos custos em diretos e indiretos; 
3) apropriação dos custos diretos aos produtos; 
4) apropriação, por rateio, dos custos indiretos de fabricação. 
 
2.1. GRÁFICO DO ESQUEMA DO CUSTEIO ABSORÇÃO 
 
GASTOS
CUSTOS DESPESAS
RATEIO ESTOQUES
PRODUTO A
CUSTO DOS 
PRODUTOS 
VENDIDOS
DIRETOSINDIRETOS
PRODUTO B
PRODUTO C
RESULTADO (DRE)
 
 
3. MÉTODO DE CUSTEIO VARIÁVEL 
 
Entende-se por custeio variável o método de custeamento onde são alocados aos produtos apenas 
os custos variáveis, ficando os custos fixos separados e considerados como despesas do período, 
contabilizadas diretamente no Resultado. 
3.1. Características 
Como fator de decisão, verifica-se que o custeio variável oferece mais condições de propiciar 
informações vitais a empresa com relação aos efetivos custos dos produtos e apuração dos 
resultados. 
O custeio variável utiliza um conceito fundamental em custos, trata-se do conceito de MARGEM DE 
CONTRIBUIÇÃO ( RECEITA – CUSTO VARIÁVEL), indispensável ao cálculo dos problemas 
relativos a relação CUSTO/VOLUME/LUCRO, que determina por ser um dos principais pontos de 
estudo da Análise de Custos. 
Contudo, contraria aos princípios contábeis : Competência, Confrontação entre Receita e Despesas 
e por isso não é reconhecido pelo Fisco, por Auditores. Portanto, este método é utilizado num 
sistema paralelo, fora das Demonstrações Contábeis tradicionais, geralmente denominado 
SISTEMA GERENCIAL. 
3.2. GRÁFICO DO ESQUEMA DO CUSTEIO ABSORÇÃO 
GASTOS
CUSTOS DESPESAS
PRODUTOS ESTOQUES
PRODUTO A
CUSTO DOS 
PRODUTOS 
VENDIDOS
FIXOSVARIÁVEIS
PRODUTO B
PRODUTO C
RESULTADO (DRE)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. CONCEITOS 
 
A relação Custo/Volume/Lucro é a relação que o volume de vendas tem com os custos e lucros.O 
planejamento do lucro exige uma compreensão das características dos custos e de seu 
comportamento em diferentes níveis operacionais. 
 
Para alcançar o equilíbrio nas linhas de produção deverá ser calculado o volume de vendas 
necessário para cobrir os custos, saber como usar corretamente esta informação e entender como 
os custos reagem com as mudanças de volume. 
 
2. PONTO DE EQUILÍBRIO (PE) 
 
2.1. Conceito 
 
É o nível de operação no qual os gastos e receitas se equivalem, resultando no lucro zero. A receita 
que corresponder a um nível de vendas inferior ao Ponto de Equilíbrio (PE) representará perdas ou 
prejuízos para a empresa. 
A determinação do volume mínimo de vendas requer do empresário administrar com eficiência e 
eficácia os recursos econômicos e financeiros e dentro dessa ótica a RECEITA terá que gerar 
remuneração além, do CUSTO E DESPESA, decorrentes da produção e venda, ou seja, capaz de 
cobrir além desses gastos, cobrir também a rentabilidade do capital investido, chamado de Custo 
de Oportunidade. 
 
2.2. Cálculo algébrico do Ponto de Equilíbrio 
 
PE (q) = CF 
 MCu MCu = PV – CV – DV 
 
A análise do Ponto de Equilíbrio é fundamental nas obrigações referentes a investimentos, nos 
planejamentos de controle do lucro, no lançamento ou corte de produtos e para análise das 
alterações do preço de venda, conforme o planejamento do mercado. 
 
 
3. PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL, ECONÔMICO E FINANCEIRO 
 
A diferença fundamental entre os três pontos de equilíbrio são os custos e despesas fixas a serem 
consideradas. 
 
3.1. Ponto de Equilíbrio Contábil 
 
O Ponto de equilíbrio Contábil é obtido quando há volume (monetário ou físico) suficiente para 
cobrir todos os custos e despesas fixas. É o ponto de igualdade entre a Receita Total e o Custo 
Total. 
 
Ex: 
CV = $ 2,5/unidade 
CF = $ 2.000/mês 
PV = $ 5,00/unidade 
 
 
 
 
 
UNIDADE 07 – RELAÇÕES DE CUSTO/VOLUME/LUCRO 
3.2. Ponto de Equilíbrio Econômico 
 
Ocorre quando existe lucro na empresa e esta busca comparar e demonstrar o lucro da empresa 
em relação à taxa de atratividade que o mercado financeiro oferece ao capital investido. 
Mostra a rentabilidade real que a atividade escolhida traz, confrontando-a com outras opções de 
investimento. 
 
Ex: 
CV = $ 2,5/unidade 
CF = $ 2.000/mês 
PV = $ 5,00/unidade 
PL = $ 25.000,00 
Taxa de atratividade = 2% a.m. 
 
Interpretação: a empresa, para cobrir o retorno que o mercado daria ao capital investido, 
necessita vender 800 unidades/mês para estar no PEC mais 200 unidades para chegar ao 
PEE, ou seja, 1.000 unidades/mês. 
 
3.3. Ponto de Equilíbrio Financeiro 
 
É representado pelo volume de vendas necessárias para que a empresa possa cumprir com seus 
compromissos financeiros. Nem todos os custos de produção representam desembolsos.Desta 
forma, os resultados contábeis e econômicos não são iguais aos financeiros. Informa o quanto a 
empresa terá de vender para não ficar sem dinheiro e, conseqüentemente, ter de fazer 
empréstimos, prejudicando ainda mais os lucros. 
 
Ex: 
CV = $ 2,5/unidade 
CF = $ 2.000/mês 
PV = $ 5,00/unidade 
Depreciação = 20% dos CF 
 
Interpretação: mesmo operando com prejuízo, ou seja, abaixo do PEC, a empresa pode 
apresentar condições de liquidar suas obrigações financeiras. 
 
Exemplo: 
 
Uma empresa produz um produto com preço de venda de $ 8,00, por unidade. Os CV são de $ 6,00 
por unidade, e os custos fixos totalizam $ 4.000,00 por ano dos quais $ 800,00 são relativos à 
depreciação. O PL é de $ 10.000,00 e sua taxa mínima de atratividade é de 10% a.a. 
 
 
DIFERENÇAS ENTRE OS MÉTODOS DE CÁLCULO DE PONTO DE EQUILÍBRIO 
CONTÁBIL São levados em conta todos os custos e despesas relacionados com o 
funcionamento da empresa. 
ECONÔMICO São também incluídos nos custos e despesas fixos todos os custos de 
Oportunidade referentes ao capital próprio. 
FINANCEIRO Os custos considerados são apenas os custos desembolsados que real- 
Mente oneram financeiramente a empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. MARGEM DE SEGURANÇA 
 
A margem de segurança é um indicador de risco que aponta a quantidade a que as vendas podem 
cair antes de se ter prejuízo. 
 
MS = Quantidade vendida – PEq OU MS = Margem de lucro 
 Quantidade vendida Margem de contribuição 
 
Quanto menor a razão, maior o risco de se atingir o ponto de equilíbrio. 
 
Exemplo 1: 
 
Se a quantidade vendida corresponde a 40.000 unidades e o ponto de equilíbrio das vendas é de 
34.000 unidades, qual é a sua margem de segurança? 
 
 
 
 
 
Exemplo 2: 
 
Se a empresa X possui uma margem de lucro de 35% e sua margem de contribuição corresponde a 
50%.Qual a sua margem de segurança? 
 
 
 
 
 
5. GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL 
 
É o índice que relaciona o aumento percentual nos lucros com o aumento percentual na quantidade 
vendida em determinado nível de atividade. 
 
GAO = Porcentagem de acréscimo no Lucro 
 Porcentagem de acréscimo no volume 
 
Exemplo: 
 
Uma determinada empresa apresenta os seguintes dados: 
 
1º momento 
Quantidade 
vendida 100.000 
Preço de venda $ 6,00 
Lucro $ 210.000 
 
 
2º momento 
Quantidade 
vendida 110.000 
Preço de venda $ 6,00 
Lucro $ 240.000 
 
Calcule o grau de alavancagem operacional.

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