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Enzimologia Alunas: Katiane Soares, Soymara Ribas Enziminologia Enziminologia esta ligado diretamente ao inicio da bioquímica que se desenvolveram a partir de pesquisas sobre fermentação e digestão no século XIX. Introdução a Enzimas Enzimas são catalizadores biológicos de alta especificidade. Catalisar uma reação química é alterar a sua velocidade. A presença de enzimas nas reações celulares aumenta a velocidade da reação por serem altamente específicicas. Historico 1700 estudo da digestão de carnes por secreção do estomago. 1833 Payen e Prsoz: descobriram a conversão da amido em açúcar pela saliva. Histórico Com a impossibilidade de reproduzir as reações bioquímicas em laboratório pesquisadores a adotarem o conceito de “força vital” que lhes permitia evitar as leis da natureza inanimada. 1878 Louis Pasteur, concluiu que leveduras catalisavam a conversão de açúcares em álcool. Saccharomyces cerevisiae Histórico 1878 Friedrich Wilhelm Kühen cunhou o nome “enzima” do grego, en, em + zyme , levedura. Histórico Justus von Liebig, argumentava que que os processo biológicos eram causados pela ação de substâncias químicas que, na época, eram conhecidas como “Fermentos” . Histórico 1997 Eduard Buchner mostrou que em um extrato de leveduras livres de células podia, de fato fazer a sínteses de etanol a parti da glicose Esta transformação química, ocorre em 12 etapas catalisadas por enzimas. Histórico 1926 James Summer cristalizou a primeira proteína, uréase, e demostrou que a atividade enzimática é uma caraterística de moléculas definidas. Propriedades gerais da enzimas Velocidades de reação mais rápidas: as velocidades das reações catalisadas por enzimas são geralmente 106 a 1012 vezes maiores do que as reações correspondentes não catalisadas; Condições reacionais mais leves: as reações catalisadas enzimaticamente ocorrem em temperatura inferiores a 1000 C, pressão atm e pH neutro Propriedades gerais da enzimas Maior especificidade da reação: é a capacidade de discriminar entre um substrato e uma molécula competidora. Capacidade de regulação: A atividades catalíticas de muitas enzimas variam em resposta ás concentrações de outras substância que não a dos seus substratos. Nomenclatura As enzimas são denominadas adicionando-se o sufixo- ase ao nome do substrato da enzima ou uma expressão que descreva sua ação catalítica. Exemplos: A uréase catalisa a hidrólise da Ureia. Alcool-desihidrogenação catalisa a oxidação de álcoois primários e secundários em aldeídos e cetonas pelo remoção do Hidrogenio. Classificação As enzimas são classificadas de acordo com a natureza da reação química que catalisam, assim como subclasse e subsubclasse. Para cada enzima, atribuídos dois nomes em um numero de classificação de quatro subdivisões; O nome aceito ou recomendado é conveniente para o uso rotineiro. Classificação O nome sistemático é utilizado para minimizar ambiguidades; é o nome do(s) seu(s) substrato(s) seguido por uma palavra terminada em – ase que, de acordo um seu grupo de classificação principal, a enzima catalisada Exemplo: a enzima cujo o nome alternativo é aconitase tem o nome sistemático aconitato-hidratase. Os nomes sistemáticos e o número de classificação da EC podem ser obtidos pela internet (http://expasy.org/enzyme/) As enzimas atuam em substratos específicos. As forças não covalentes por meio das quais os substratos e outras moléculas ligam-se às enzimas são similares ás forças que reagem a conformação das próprias proteínas. Ambas envolvem interações de van der Waals, interações eletroestáticas, ligações de hidrogênio e interações hidrofóbicas. Teoria da Chave-Fechadura- Emil Fischer 1894 Uma enzima uma proteína que catalisa ou acelera um reação biológica As enzimas são específicas “ amilases – amido” Estas especificidades é divido ao sítio ativo -> Parte da enzima que a difere da proteína, é capaz de se ligar a moléculas denominadas substrato formando o complexo enzima-substrato. Modelo chave e fechadura- Emil Fischer 1894 A chave é o substrato, ajusta-se à fechadura, no caso a enzima, de modo que cada enzima aja sobre um número muito limitado de compostos. As enzimas são estereoespecíficas. As enzimas são altamente especificas tanto para ligações de substratos quirais quanto a catálise de suas reações. Essas estereoespecifidade surge porque as enzimas, devido à sua quiralidade inerente ( as proteínas são formadas apenas de L-aminoácidos), formando sítios ativos assimétricos. Algumas enzimas requerem cofatores Alguns processos Bioquímicos, apenas a cadeia protéica não suficiente, por isso a proteína requer uma molécula denominada cofator a qual pode ser pequena molécula orgânica, denominada coenzima ou íon metálico. Os cofatores são geralmente estáveis em temperatura alta. A catálise ativa enzima-cofator é denominada Holoenzima. Se mantém a proteína, a qual é catabolicamente inativa e é denominada apoenzima; isto é, apoenzima (inativa) + cofator holoenzima (ativa) Mecanismos catalíticos As enzimas aceleram fortemente a velocidade das reações pelos mesmos mecanismos utilizados pelos catalizadores químicos. As enzimas simplesmente foram mais bem desenhadas pela evolução , assim como os outros catalizadores, elas reduzem a energia livre do estado de transição (Δ G) isto é, as enzimas estabilizam o estado de da reação catalisada. Os tipos de mecanismos catalíticos que as enzimas empregam são classificados: Catálise ácido-base – sitio catalítico acido e substrato básico. Catálise covalente- quebra de ligação e confequição de uma nova ligação Catálise por íons metálicos – media por íon metálico Efeito de proximidade e orientação Ligações preferencial do complexo do estado de transição Mecanismo de funcionamento Descrição da reação ensimática Coordenação de uma catálise ensimática Determinação da velocidade e equilíbrio enzimático Mecanismo de catálise Influencia do pH e temperatura Descrição da reação enzimática Acontece quando a enzima é regenerada na transformação do substrato produto, tempo de meia vida é bem rápido. Intermediários da reação Coordenada de uma catálise enzimática Para qualquer reação de transformação de substrato em produto ou vice-versa, deve-se fornecer energia livre ao sistema. ∆G Determinação da velocidade e equilíbrio enzimático As enzimas apenas são capazes de alterar a velocidade de reação (∆G). Porém, o equilíbrio obedece a variação de energia livre padrão. Mecanismo de catálise As enzimas catalizam os substratos em produtos através de interações covalentes e não covalentes do sítio com o substrato específico. Mecanismo de catalise Tipo de catalises enzimaticas: Ácido-base; covalete; mediada por íon metálico. Influência do pH e temperatura Todas as enzimas necessitam de um pH e uma temperatura ideal para seu funcionamento. Aplicabilidade Referencia Bibliográficas Voet, Donald.- Funadamentos de bioquímica: a vida em nível molecular/ Donalt Voet, chalotee W. Pratt; 4 ed- Porto alegre: Artmed, 2014. Nelson, David L.- Princípios de bioquímica de Lehninger/ David L. Nelson, Michael M. Cox; 5 ed. Porto alegre: Artmed, 2011
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