Buscar

A Historia do direito grego.

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

3° período/ Turma 103
TRABALHO DE DIREITO ROMANO
Da história e evolução do Direito Grego
A história da Grécia se revela importante para o Direito contemporâneo, devido às inovações e criações que contribuíram para uma constante evolução. Encontra-se na retórica grega um importante instrumento de persuasão jurídica.
A Grécia Antiga foi dividida em períodos. São eles:
Arcaico (dos séculos VIII ao VI a.C), quando se iniciam as Guerras Pérsicas;
Clássico (dos séculos V ao IV a.C);
Helenístico (dos séculos IV a.C ao I a.C) desde Alexandre Magno até a conquista romana do Mediterrâneo orienta
Dentre as polis existentes na Grécia Antiga, a que mais se destacou foi Atenas. Foi nela que a democracia melhor se desenvolveu e o Direito atingiu sua mais perfeita forma quanto à legislação e processo. Nela havia dois legisladores atenienses de grande destaque. Drácon que codificou as leis que anteriormente eram aplicadas pelos eupátridas. Basicamente, compilou os antigos costumes e tradições. Ele forneceu a Atenas o seu primeiro código de leis, que ficou conhecido pela severidade e a relativa à distinção de homicídios: voluntário, involuntário e legítima defesa.
E Sólon fez uma reforma institucional, social e econômica, que culminou com a democracia em Atenas. Ele proibiu a hipoteca da terra e a escravidão por endividamento através da chamada lei Seisactheia, dividiu a sociedade pelo critério censitário (pela renda anual) e criou o tribunal de justiça. Sólon introduziu também o testamento, que até então era desconhecido, na legislação ateniense, sendo a mulher sempre impossibilitada de testar. As leis de Sólon instauraram a igualdade civil, suprimiram a propriedade coletiva dos clãs e a servidão por dívidas, limitaram o poder paternal, estabeleceram o testamento e a adoção.
Na Grécia, o sistema de órgãos julgadores era dividido basicamente em dois importantes conselhos, a Hileia que era o tribunal supremo da Atenas antiga e o Areópago era o tribunal ateniense encarregado do julgamento 
daqueles que cometiam crimes (crimes de sangue) contra o estado.
A cidade de Atenas era governada pelos Ekklesia que era a principal assembléia da democracia ateniense na Grécia Antiga. O Bulé era uma assembléia encarregada de elaborar projetos de lei, era também chamada Conselho dos Quinhentos. Os Estrategos era um título usado para designar o cargo conhecido nos dias de hoje como general que administrava a guerra. E por ultimo os Magistrados que eram aqueles que executavam todo o tipo de funções públicas e faziam cumprir as leis.
Esparta foi uma das primeiras Cidade-estado a surgir na Grécia, fundada no século IX a.C. por invasores dórios nas margens do rio Eurotas, na Planície da Lacônia. O nome da cidade deriva de uma planta da região. Na infância, o espartíata era educado para viver para o Estado e com apenas sete anos de idade, o infante iniciava seu rígido treinamento nas forças armadas, e aos dezessete anos, o rapaz passava pela Kriptia, que consistia em esconder-se pelo campo, munido de punhas, e à noite, degolar quantos escravos conseguisse apanhar. Quem passasse por essa prova tornava-se adulto e recebia um lote de terra, ia viver então no quartel, recebendo uma refeição por dia. A cidadania era uma conquista efetuada somente aos 30 anos de idade quando o treinamento militar estava completo.
A sociedade espartana era composta pelos Espartítias, Periecos e Hilotas. E a política espartana era feita pelo sistema Gerúsia também chamada de Conselho de Anciãos.
A cultura e ideologia espartana foi do século VII ao século IV a. C., onde Esparta possuía uma característica cultural marcante: o militarismo levado às últimas consequências. Ao militarismo, somava-se um esforço contundente e eficaz como prova a sua história. Eles foram plenamente vitoriosos neste campo, gerando por séculos a sociedade mais imóvel da história. Entretanto, se mal sucedido, o garoto era surrado impiedosamente. O detalhe era que a surra não era dada por ele ter roubado, mas por ter sido pego.
A escrita para o direito é de extrema importância, pois através dela haverá o exercício de divulgação das leis pelos meios tecnológicos disponibilizados. E para melhor compreender o Direito grego é necessário analisar a história da escrita, pois estes se confundem.
Com a migração de povos de língua indo-europeia para várias regiões, os aqueus se instalaram na Grécia, onde a língua foi um importante meio de desenvolvimento para futura civilização Micênica. Desta forma, depois da destruição da civilização Micênica, os gregos ignoraram a escrita por séculos retomando com o alfabeto semítico e influenciados pelo comércio marítimo. Como destaque, os gregos que instituíram as vogais no alfabeto.
É importante citar duas características exclusivas da civilização grega. A primeira é a negação da figura do profissional do direito (advogado) que, quando existia não podia receber pagamento. E a segunda é a preferência da fala à escrita. Um exemplo foi Sócrates que possuía uma grande reputação devido à sua retórica.
Mas uns dos motivos desta primazia de falar é consequência das dificuldades de veículos para a escrita, principalmente, pelo custo do material. Portanto, quando houve disponibilidade de material para o desenvolvimento da escrita o auge da Grécia já tinha passado e, Roma dominava.
Houve uma época (queda da civilização Micênica) que os gregos ignoraram a escrita, acredita-se que o motivo da retomada seria a exigência do povo com relação às leis escritas, na qual assegura justiça por parte dos juízes. O propósito seria colocar as leis em um lugar acessível para todos, retirando-as de um grupo restrito. Mas não há evidências de ter mais justiça devido à escrita, pois o poder político continua intocável. Apenas em Atenas aumentou-se o poder do povo quando Sólon implantou leis democráticas.
Outro ponto questionado com a queda da civilização Micênica é a transição de um grande reino para um menor, formando as cidades (pólis) que independentes e com rápido desenvolvimento, ocorreram vários conflitos. Houve, então, a necessidade de intervir na vida desses habitantes utilizando da escrita como meio de controle.
Muito embora as leis de Sólon fossem mais democráticas que as anteriores, Gagarim acredita que o povo estava mais regulado, mesmo em cidades que não adotaram à escrita como Esparta, mas utilizava-se de outros meios.
Ocorre o surgimento da jurisdição, na qual o Estado esta suficiente forte para solucionar conflitos. E que as leis não serviam apenas a um determinado grupo de indivíduos, mas todos que incorporava a instituição, a cidade (polis).
Os vestígios deixados por inscrição pública mostram o poder da cidade sobre o povo, apesar da escrita tornar acessível a todos, sendo um “operador de publicidade”. Acredita-se que estas inscrições eram mais para assegurar uma presença do que para serem lidas.
A escrita desenvolveu papel primordial na sociedade grega, inclusive como forma de controle das autoridades sobre o restante da população. Tal população era basicamente dividida em quatro classes: eupátridas, gemores, metecos e escravos. Os eupátridas eram considerados os da elite, aqueles que formavam a aristocracia da polis, e aqueles proprietários de terras e escravos. Os gemores eram os pequenos proprietários rurais. Os metecos eram os estrangeiros que não possuíam direitos políticos e, por fim, os escravos, que eram o restante não incluído nas demais classes, inclusive os estrangeiros rejeitados.
- Na Grécia, o sistema de órgãos julgadores era dividido basicamente em dois importantes conselhos, a Hileia (tribunal supremo de Atenas que julgava crimes públicos e privados) e o Areópago (tribunal ateniense que julgava crimes contra o Estado). 
Contudo, além de apresentar um direito evoluído, os gregos demonstraram sua influência sobre o direito romano em muitos termos técnicos, tais como: júri popular, figura do advogado, distinção entre homicídios.

Outros materiais