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NOÇÕES GERAIS DE ANÁLISE SENSORIAL DOS ALIMENTOS Profª Marcela Sarmento Valencia 2014.2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO DISCIPLINA: Bromatologia QUALIDADE DO ALIMENTO Compreende 3 aspectos fundamentais: Nutricional; Microbiológico; Sensorial; QUALIDADE SENSORIAL Características: sabor, textura, cor, aparência; Qualidade sensorial é o resultado da interação entre o alimento e o homem; HISTÓRICO 1ª fase (antes de 1940): A qualidade sensorial era determinada pelo proprietário da empresa; 2ª fase (1940-1950): Expansão da indústria de alimentos. Os métodos utilizados eram químicos e instrumentais, não sensoriais; 3ª fase (1950-1970): Início da utilização do homem como instrumento de medida das características sensoriais dos alimentos; 4ª fase (após 1970): Definiu-se que a qualidade sensorial é um resultado da interação entre o alimento e o homem; DEFINIÇÃO É utilizada para medir, avaliar e interpretar reações características dos alimentos percebidas pelos órgãos do sentido: visão, olfato, sabor, tato e audição; APLICAÇÕES a) Controle das etapas de desenvolvimento de um novo produto; b) Avaliação do efeito das alterações nas matérias- primas ou no processamento tecnológico; c) Controle de qualidade; d) Estabilidade durante o armazenamento; e) Efeito da embalagem sobre o produto acabado; f) Determinar a reação do consumidor a um novo produto; RECEPTORES SENSORIAIS O olfato e o nariz O odor é proveniente das substâncias voláteis dos alimentos; Sujeito a variáveis como a fadiga e a adaptação; Nasofaringe; Flavor = aroma + sabor; A sensibilidade varia com a pessoa e com a idade; RECEPTORES SENSORIAIS RECEPTORES SENSORIAIS O gosto e a língua Apenas 5 gostos: doce, salgado ácido, amargo e “umami”; Umami: agradável, gostoso; RECEPTORES SENSORIAIS RECEPTORES SENSORIAIS RECEPTORES SENSORIAIS A visão e o olho Dá informações sobre o aspecto de um alimento; Controle de qualidade da matéria-prima; Impacto visual; Células especializadas na retina: Cones: cor; Bastonetes: forma e luz escura; RECEPTORES SENSORIAIS Tato e receptores do tato Boca (lábios, língua, palato) e mãos; Informações sobre textura, forma, peso, temperatura e consistência; Mastigação: resposta do alimento à pressão; RECEPTORES SENSORIAIS Audição e o ouvido Receptor: ouvido interno; Os sons fazem parte da satisfação de comer; Completam a percepção de textura; LABORATÓRIO DE ANÁLISE SENSORIAL Local: sem odores, barulho, fácil acesso; Cabines individuais e/ou mesa-redonda, cores neutras; Iluminação natural; Recipientes brancos, limpos e inodoros; PROCEDIMENTOS PARA OS TESTES Horário ideal: 2 h antes ou depois das refeições; Oferecer: água, biscoito água e sal; Rapidez no preparo das amostras e na degustação; Julgadores: não utilizar perfumes, não fumar, tomar café ou mascar chicletes 20’ antes da análise; Fichas e questionários: devem ser atrativas e simples de preencher; Testes de sabor e odor, sempre iniciar com o odor; PREPARO DA AMOSTRA Uniformidade e padronização; Quantidade: líquida (15ml), sólida (25g) e bebidas (50ml); Temperatura ideal; Codificar as amostras (3 dígitos ao acaso); Nº de amostras (considerar a fadiga sensorial); Ordem de apresentação: aleatória; EQUIPE Formação do painel de análise sensorial; Evitar: pessoas que estejam ligadas diretamente com a produção ou os que possuem aversão ao produto; Características: boa saúde; habilidade de concentração; sensibilidade; capacidade de reproduzir resultados; boa vontade; objetividade; TIPOS DE ANALISTAS Especialistas (“experts”): grande experiência; Treinados: boa habilidade Consumidores: selecionados aleatoriamente; MÉTODOS SENSORIAIS MÉTODOS SENSORIAIS Teste Descritivo: Descrevem qualitativa e quantitativamente as amostras; ADQ: julgadores treinados e escala não estruturada; Teste Discriminativo ou diferença: Estabelecem diferenças entre as amostras; Teste Triangular: entre 3 amostras deve-se identificar a ≠; Teste Afetivo: Descreve a opinião pessoal do julgador; Aceitabilidade: muitos provadores;
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