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Bobath Tratamento Neuroevolutivo

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Bobath Tratamento Neuroevolutivo!
 
Histórico
O conceito Bobath foi criado e desenvolvido no início dos anos 1940 pelo Dr. Karel Bobath (Médico) e Berta Bobath (Fisioteapeuta) que vieram para Grã-Bretanha como refugiados judeus da Alemanha na década dos 1930. O Conceito Bobath é citado pelo casal, como uma abordagem de tratamento clinico para adultos com derrames cerebrais (AVC), e para crianças com Paralisia Cerebral. Por 5 décadas clinicaram em seu Centro de Tratamento em Londres.  Eles realizaram cursos em regime de pos-graduação nos Estados Unidos. Desta forma, o Conceito Bobath, ficou conhecido como Neuro-Developmental Therapy (NDT).  Foram convidados extensivamente para muitas palestras na Europa. Tiveram uma produção científica extensa através de muitos artigos e livros. Foram reconhecidos nacional e internacionalmente. Escreveram muitos artigos e livros e receberam muitas honras nacionais e internacionais!
O Conceito Bobath
“O Conceito Neuroevolutivo-Bobath oferece uma abordagem interdisciplinar de solução de problemas para a avaliação e tratamento. Propõe o gerenciamento do individuo com limitação para participar totalmente do cotidiano, devido a danos motores, (incluindo tônus muscular e padrões de movimento)  funções sensoriais, perceptivas e cognitivas, resultantes dos distúrbios do SNC – Sistema  Nervoso Central”. (Mayston, EBTA 2004).
O tratamento neuro-evolutivo Bobath, é baseado no trabalho do Dr. Karel e Berta Bobath, voltado a trabalhar com crianças PC e suas desordens de movimento.  Essa era uma noção inovadora nos anos 40 e 50 quando problemas de movimento eram avaliados e tratados com métodos periféricos de alongamento muscular individual, força e reeducação.
Desde sua concepção, a filosofia Bobath tem crescido e se desenvolvido quando novos entendimentos do movimento e controle de movimento têm surgido.
Os Bobaths descreveram sua forma de encarar o método como: ”Não é um método, mas sim um conceito de vida…. uma forma de lidar com esse tipo de problema”. Em um artigo mais recente, os Bobaths declararam: “Desde que começamos nosso tratamento em 1943, temos aprendido constantemente, e a experiência tem nos ensinado a mudar nosso enfoque e nossa ênfase em certos aspectos do tratamento”.  Aqueles que abraçam a filosofia Bobath hoje estão continuando no crescimento do “conceito de vida”. (Bly, L., 1991, Pediatric Physical Terapy).
O Conceito Neuroevolutivo Bobath, desenvolvido por Mrs. Berta e Dr. Karel Bobath, Londres, Inglaterra, é praticado no mundo todo desde 1950 e vem, desde então, evoluindo e se aprimorando, como os estudos desenvolvidos em crianças jovens e bebês, por Mrs. Mary Quinton, fisioterapeuta e Dra. E. Köng, Pediatra, de Berna, Suiça.
Nas décadas de 60, após terem feito o Curso com Berta Bobath, em Londres. Mary Quinton, fisioterapeuta, e Dra. E. Köng, pediatra, iniciaram treinamento com terapeutas na Suiça, com Abordagem de Tratamento Neuro-evolutivo (Bobath). A ênfase de seu trabalho foi com bebês, para observar se era possível prevenir as deformidades incapacitantes de uma paralisia cerebral que era visto mais tarde. Desde cedo, Mary Quinton, pioneira no tratamento de bebês, com suporte e liderança da Dra. E. Köng, tornou  o conceito do tratamento precoce efetivo para muitos terapeutas e médicos do mundo todo. Seu trabalho mudou substancialmente a compreensão da importância do tratamento precoce e tem demonstrado por muitas e muitas vezes sua habilidade para mudar a qualidade da vida dos bebês de risco e mesmo com bebês com padrões de movimento anormais.  Em 2000 recebeu o premio de prestigio, homenagem de Sunshine Medal, pelo Dr. Helbrugge da Alemanha.  Sua expressão única do conceito e sua capacidade intuitiva em tratar o bebê, tornou-se um do mais influente terapeuta do século vinte. (clinician’s view, 2002).
A IMPORTÂNCIA DA TÉCNICA
Esta técnica enfatiza a inibição/integração de padrões posturais primitivos, promove o desenvolvimento de reações posturais normais, e tem uma meta importante: a normalização do tônus anormal. É dirigida para a melhora da função motora.
Com os estímulos de transferência de peso, tais como exercícios em bola suíça, rolos, andadores, entre outros, o paciente aprende a obter um maior controle proprioceptivo e noção espacial.
O tratamento deve ser o mais precoce possível. Se a criança ainda for muito pequena, tendo movimentos mais primários que anormais, podemos auxiliá-la a estabelecer os esquemas mais fundamentais de um modo quase normal seguido tão de perto quanto possível às etapas do desenvolvimento motor da criança normal.
PONTOS CHAVE DE CONTROLE
São as partes do corpo através dos quais podemos controlar e modificar os padrões postura e de movimento em outras partes do corpo. Eles podem inibir, facilitar e estimular. Estes pontos chave podem ser:
Cabeça;
Proximais: ombros e quadris;
Mediais: cotovelos e joelhos;
Distais: punhos e cotovelos.
Pontos chave nos braços e na cintura escapular proporciona:
ROTAÇÃO INTERNA: leva à flexão global.
ROTAÇÃO EXTERNA: leva à extensão global.
ABDUÇÃO HORIZONTAL com rotação externa e supinação mais extensão de cotovelos: Inibe flexão global e leva a postural igual a descrita em MMII.
ELEVAÇÃO dos braços com rotação interna : inibe a flexão e pressão para baixo dos braços e cintura escapular e auxilia na extensão de tronco, quadris e MMII. Na EXTENSÃO dos braços na diagonal para trás ocorre a mesma função.
ABDUÇÃO DO POLEGAR com braço em supinação: facilita a abertura dos dedos (o punho deve estar em extensão).
Pontos chaves em pernas e pelve:
FLEXÃO DAS PERNAS: facilita a abdução, rotação externa e dorsiflexão.
ROTAÇÃO EXTERNA com extensão: facilita a abdução e dorsiflexão.TÉCNICAS DE PROPRIOCEPÇÃO E ESTIMULAÇÃO TÁTILSão técnicas usadas para modular o tônus, facilitar o controle postural e a direção do movimento em pacientes com hipotonia ou com deficiência na inervação recíproca. Tem a função de interagir ação de músculos agonistas e antagonistas.
Principais técnicas de estimulação:
1) Suporte de peso, pressão (compressão), resistência.
Em crianças espásticas (aumento do tônus muscular envolvendo hipertonia e hiperreflexia, no momento da contração muscular) as posturas estáticas devem ser evitadas. Deve-se estimular os movimentos de ajustamento através de transferência de peso constante em grandes amplitudes, para os lados, para frente, para trás, e diagonalmente, enquanto damos pressão e resistência. Isso pode ser feito em várias posições e atividades (supino, prono,sentada, em pé e andando.
Criança atáxica (flutuações entre hipotônico e normal) ou atetóide: as mesmas técnicas de forma mais estática em pequenas amplitudes.
2) Placing (Colocação) e Holding (Manutenção):
Placing é um termo usado para descrever a habilidade do paciente em interromper um movimento em qualquer etapa, automaticamente ou voluntariamente.No tratamento o corpo e membros do paciente são colocados em várias posições e ele é requisitado a manter (holding) e controla-los sem ajuda, em grande variedade de padrões funcionais e em várias etapas e em diversas amplitudes de um movimento.3) Tapping:
Tapping é usado frequentemente em combinação com placing. É usado para aumentar o tônus postural do tronco e dos membros através de estimulação proprioceptiva e tátil em atáxicos e atetóides.
Não deve ser usado na presença de espasticidade ou hipertonia. Nos espásticos pode ser usado para estimular as reações de equilíbrio.
É dividido em quatro diferentes formas:
Tapping de Inibição: Ativa grupos musculares fracos que não conseguem contrair-se como resultado da atividade excessiva dos  músculos antagonistas hipertônicos);
Tapping de Pressão: Serve para aumentar o tônus postural para a manutenção da postura contra gravidade; É feito para obter co-contração para manutenção da postura; Ativa a contração simultânea de agonistas e antagonistas; É usado em atetóides e atáxicos que tem mobilidade excessiva, falta de fixação e não sustentação do tônus postural.
Tapping Alternado: Serve para obtergraduação apropriada da inervação recíproca e para estimular as reações de equilíbrio.
Tapping por Deslizamento: Serve para ativar padrões sinérgicos da função muscular pela estimulação de grupos musculares específicos responsáveis por aquela ação, com um movimento de alisar firme na direção do movimento desejado.
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
 
UMPHRED, Darcy Ann. Fisioterapia Neurológica, segunda edição, 1994. Editora Manole.
Abradimene ( Associação Brasileira para o Desenvolvimento e Divulgação do Conceito Neuroevolutivo BOBATH. (NEUROFUNCIONAL)

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