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DPOC DOENÇA PULMONAR

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Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 
(DPOC), Asma e pneumonia 
ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM AO 
PACIENTE COM PROBLEMAS 
RESPIRATÓRIOS 
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
ENSINO CLÍNICO ADULTO IDOSO 
Anatomia e Fisiologia do Sistema Respiratório 
DPOC: definição, etiologia e aspectos 
epidemiológicos 
• Fatores ambientais: o tabagismo é o 
principal. Em torno de 80% a 90% dos 
casos de DPOC ocorrem em fumantes, 
que geralmente fumaram mais de 20 
anos. A inalação de gases tóxicos 
também é um importante fator; 
- Estimativa de um aumento progressivo 
da mortalidade; 
 
 
 
 
Fisiopatologia da DPOC 
Limitação do fluxo aéreo 
Resposta Inflamatória 
Inflamação 
Crônica 
Partículas e 
gases nocivos 
• Aumento na 
liberação de 
proteinases; 
• Fatores genéticos 
(alfa1-antitripsina) 
Fisiopatologia da DPOC 
DPOC 
• Limitação do fluxo de ar 
progressiva associada a lesão 
inflamatória anormal dos 
pulmões a partículas ou gases 
nocivos; 
• Inclui o enfisema e a bronquite 
crônica; 
Fisiopatologia 
• Hipersecreção de muco; 
• Disfunção ciliar; 
• Limitação do fluxo de ar; 
• Hiperinsuflação pulmonar; 
• Anormalidades nas trocas 
gasosas (hipoxemia e 
hipercapnia); 
• Hipertensão pulmonar e cor 
pulmonale. 
 
DPOC- fisiopatologia 
Bronquite crônica 
Inflamação das vias aéreas, edema, 
hiperplasia das glândulas 
submucosas, excreção de muco 
excessivo para a árvore 
brônquica, resultando em tosse 
produtiva; 
Enfisema pulmonar 
Perda da elasticidade pulmonar 
com aumento anormal e 
permanente dos espaços aéreos 
distais aos bronquíolos terminais, 
com destruição das paredes 
alveolares e leitos capilares, sem 
fibrose evidente. 
DPOC 
História 
• Exposição a fatores de risco; 
• História clínica pregressa; 
• História familiar de DPOC; 
• Padrão de desenvolvimento do sintoma; 
• Exarcebações; 
• Co-morbidades; 
• Terapêutica implementada; 
• Impacto nas atividades diárias; 
• Apoio familiar; 
• Reduzir fatores de risco 
 
Achados físicos 
• Cianose central; 
• Tórax em barril e abdome protuso; 
• Aumento da FR; 
• Respiração com lábios semicerrados; 
• Edema de membros inferiores; 
• Utilização da musculatura acessória da 
respiração; 
• Fígado palpável abaixo do rebordo costal; 
• Bulhas cardíacas abafadas; 
• Redução dos murmúrios, sibilos, 
estertores. 
Bronquite 
Crônica 
• Define-se como a 
presença de tosse e 
produção de escarro por 
um mínimo de 3 meses a 
cada um de 2 anos 
consecutivos. 
Enfisema 
Pulmonar 
• Distensão anormal dos espaços aéreos 
além dos bronquíolos terminais, com 
destruição das paredes dos alvéolos. 
Ocorre um 
aumento do 
espaço morto 
DPOC 
Enfisema Pulmonar - Fisiopatologia 
Hipoxemia 
Hipercapnia 
Acidose 
Respiratória 
Elevação da Pressão 
na Artéria Pulmonar 
Cor 
pulmonale 
Tórax hiperestendido 
Sintomatologia Clássica 
Tosse 
Produção 
de 
Escarro 
Dispneia 
aos 
esforços 
a) Tosse: apresenta-se, inicialmente pela manhã, podendo ser 
produtiva ou não. Com o passar dos anos passa a ser produtiva e 
constante, sendo que na maior parte do tempo o aspecto da 
secreção é mucoide. Nas exacerbações, a secreção pode ser 
purulenta, de pequena a moderada quantidade, com duração de 
vários dias. 
Sintomatologia Clássica 
b) Dispneia: Apresenta-se inicialmente aos grandes esforços, 
Nessa fase, em função do sedentarismo, é comum o paciente atribuir a sua 
falta a de ar “à idade”. 
A dispneia costuma ser progressiva e com o passar do tempo ela pode estar 
presente aos esforços das atividades da vida diária, o que leva o paciente a 
dar importância à doença. 
 
 
 
Sintomatologia Clássica 
c) Sibilância: É relatada em intensidade variável, podendo estar ausente em alguns pacientes. 
 
Sintomatologia Clássica 
Postura típica da DPOC 
DPOC 
Diagnóstico 
• Espirometria; 
• Gasometria arterial; 
• Raio x de tórax; 
• Tomografia do tórax. 
Tratamento 
TERAPIA FARMACOLÓGICA 
• Broncodilatadores; 
• Glicocorticóides; 
• Antibióticos; 
• mucolíticos.; 
• Oxigenoterapia; 
TERAPIA NÃO FARMACOLÓGICA 
• Suporte nutricional; 
• Preparação física; 
• Educação em saúde. 
 
Tratamento Farmacológico 
• BRONCODILATADORES 
 Constituem a base do tratamento dos pacientes sintomáticos e podem ser usados, se 
necessário, em pacientes com sintomas eventuais ou como terapêutica de manutenção 
naqueles pacientes com sintomas persistentes; 
 Dá-se preferência à terapia inalada e a escolha entre um ou outro tipo, bem como a 
terapia combinada depende da disponibilidade e da resposta individual do paciente em 
termos de alívio sintomático e efeitos colaterais. 
 Os broncodilatadores são prescritos de demanda ou continuamente para prevenir ou 
reduzir sintomas, sendo os de longa ação mais eficientes e convenientes. No entanto, 
combinar broncodilatadores pode melhorar a eficácia e diminuir o risco de efeitos 
colaterais quando comparado ao aumento da dose de um único broncodilatador. 
 
 
Tratamento Farmacológico 
 
 
• BRONCODILATADORES 
 Os broncodilatadores que podem ser empregados no tratamento da DPOC são: 
 
· Beta-2-agonistas de curta ação (fenoterol, salbutamol, terbutalino): duração da ação de 4 a 6 
horas 
· Beta-2-agonista de longa ação (formoterol, salmeterol): duração da ação de 12 horas 
· Anticolinérgico de curta ação (brometo de ipratrópio): duração da ação de 6 a 8 horas 
· Anticolinérgico de longa ação (brometo de tiotrópio): duração da ação de 24 horas 
· Xantinas (aminofilina, bamifilina, teofilina): duração de ação de 12 horas (bamifilina e teofilina) 
ou de 4 a 6 horas (aminofilina). 
 
• CORTICOESTERÓIDES 
 Contraindicado na fase estável da doença, pois seu uso crônico traz mais malefícios do que 
benefícios. Em relação ao uso de corticoide inalatório,, está indicado nos pacientes graves 
(com VEF1 <50%) e que tenham tido duas exacerbações no ano anterior 
 
 
Tratamento Não Farmacológico 
• CESSAÇÃO DO TABAGISMO 
• REABILITAÇÃO PULMONAR 
• OXIGENOTERAPIA 
 Pode ser contínua e está indicada sempre que a PaO2 arterial estiver abaixo de 55 mmHg ou a 
saturação de oxigênio estiver abaixo de 88% em repouso; 
 A outra possibilidade de indicação de oxigênio é quando a PaO2 estiver entre 55 e 60 mmHg, mas já 
há sinais clínicos de cor pulmonale. 
 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
• Monitorar e otimizar oxigenação – perfusão; 
• Monitorar parâmetros de circulação-perfusão; 
• Monitorar e tratar distúrbios de líquido-eletrólitos; 
• Manter a integridade da pele; 
• Fornecer nutrição; 
• Proporcionar conforto e controle de dor; 
• Apoio psicossocial; 
• Preparar paciente/família para alta hospitalar; 
Bronquiectasia 
Definição 
• Consiste em uma dilatação crônica e irreversível dos brônquios 
e bronquíolos. 
Fisiopatologia 
INFLAMAÇÃO INFECÇÕES + 
Danos à via aérea e alteração da resposta mucociliar 
Produção de 
muco 
espesso 
Atelectasia 
Fibrose 
pulmonar 
Sintomatologia 
• Tosse crônica; 
• Produção de escarro purulento; 
• Hemoptise; 
• Baqueteamento digital; 
• Infecções pulmonares de repetição. 
Os tratamento farmacológico e cuidados de 
enfermagem correspondem equivalentemente aos 
mesmo da DPOC. 
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA 
• Caracterizada por PO2 < 50 mmhg e PCO2> 50 mmhg e ph< 
7,35 
• Sinais e sintomas clínicos: dispnéia, taquipnéia, tosse, dor 
torácica pleurítica uso de musculatura acessória da respiração, 
cianose, alterações do nível de consciência,cefaléia, ortopnéia, 
sibilos, hemoptise. 
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA 
TRATAMENTO 
• Estabelecimento e manutenção de uma via aérea adequada; 
• Fornecer oxigenoterapia; 
• Correção do distúrbio ácido-básico; 
• Restauração do equilíbrio hidroeletrolítico; 
• Otimização da função cardíaca; 
• Tratamento de causas subjacentes; 
• Suporte nutricional; 
• Avaliação da evolução; 
• Determinação da necessidade de suporte ventilatório mecânico; 
ASMA 
• É uma doença INFLAMATÓRIA crônica das vias aéreas que 
provoca a hiperresponsividade dessas vias, edema da mucosa 
e produção de muco. 
29 
EPIDEMIOLOGIA 
 
• Doença mais comum em crianças; 
Aproximadamente 300 milhões de pessoas convivem com asma 
no mundo; 
• No Brasil, mata aproximadamente 2.500 pessoas por ano; 
• Variação sazonal e geográfica; 
 
 
30 
31 
32 
33 
34 
35 
36 
37 
38 
39 
40 
41 
42 
43 
44 
45 
46 
47 
PNEUMONIA – FATORES DE RISCO 
Hospedeiro 
• Idade avançada; 
• Alteração do nível de consciência; 
• DPOC; 
• Doença grave; 
• Desnutrição; 
• Choque; 
• Trauma; 
• Tabagismo; 
• Placa dentária 
Controle de infecção 
• Lavagem deficiente das mãos; 
• Troca do circuito do ventilador mecânico 
com intervalo superior a 48 h. 
 
 
Tratamento 
• Ventilação mecânica; 
• Reintubação ou auto-extubação; 
• Brocoscopia; 
• Sonda nasogástrica; 
• Monitor de PIC; 
• Antibioticoterapia prévia; 
• Ph gástrico elevado; 
• Terapia com antiácido; 
• Alimentação enteral; 
• Cirurgia no crânio; 
• Cirurgia torácica ou abdominal superior; 
• Posição de decúbito dorsal; 
49 
PNEUMONIA 
Achados físicos 
• Sinais de hipoxemia; 
• Dispnéia; 
• Tosse; 
• Febre e calafrio; 
• Redução do murmúrio; 
• Estertores crepitantes precoces 
ou sons brônquicos; 
• Hemoptise 
Cuidados 
• Antibioticoterapia; 
• Oxigenoterapia; 
• Suporte nutricional; 
 
 
51 
SAE APLICADA 
• L.M.D, 66 anos, tabagista , história de dispnéia progressiva há 6 
meses que piorou há uma semana. Apresenta tosse e sibilância. 
Não tem história de doenças respiratórias na família. Nega doenças 
crônicas anteriores. Ao exame: consciente, desorientado, confuso, 
pálido, sudoreico, pele seca, inelástica, turgência de jugular, toráx 
com aumento de seu diâmetro antero-posterior, taquipneico, 
dispneico, taquicárdico, abdome flácido, indolor a palpação, fígado 
palpável a 2 cm abaixo do rebordo costal, refere disfagia e 
constipação. Segundo a família apresenta perda progressiva da 
memória há mais de seis meses. Aos exames foi identificado 
limitação do fluxo de ar em espirometria, aumento do tamanho do 
pulmão e coração ao raio x de tórax. 
52 
• A partir da análise do caso: 
• Quais problemas de saúde teria LMD.. 
• Desenvolva um plano de cuidados de Enfermagem para LMD, 
utilizando NANDA, NIC, NOC. 
53

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