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Projeto: Mini Doc. Las Manas Gang IDENTIFICAÇÃO: Nome: As Mina da Minha Cidade Descrição genérica: O mini Doc. “As Mina da Minha Cidade”, fala sobre um grupo de mulheres que se reuniram para fazer da arte o seu instrumento de luta. Juntas, elas formam o coletivo Las Mnas Gang, que a um ano deixou a cultura hip hop de Juiz de Fora, mais “empoderada” com suas poesias, raps e graffits que defendem o lugar da mulher na sociedade. Autoria: Beatriz Escarati e Kinberly Sales APRESENTAÇÃO: A luta das mulheres por um espaço na sociedade tem sido algo constante. Os movimentos feministas, são o “gancho” para criar uma visibilidade para um público, que a até então era minoria dentro de uma sociedade construída pela cultura machista. O coletivo foi criado por quatro jovens que se conheceram durante um ato em comemoração ao Dia Internacional da Mulher (dia 08 de março de 2017) e sentiram a necessidade de se unir para fazer da arte uma forma de luta. Articulando aspectos teóricos da Sociologia, da Antropologia e da Comunicação, este documentário tem como objetivo mostrar a forma com que as “Las Manas” fazem do graffiti, do rap, da poesia e da música em geral (expressões culturais compreendidas como práticas de comunicação, conforme Maia (2017)), instrumentos de visibilidade e luta dentro do movimento feminista e periférico. O intuito desse projeto é mostrar como essas mulheres alcançaram o reconhecimento e respeito, incentivando e inspirando a nova geração de mulheres no Hip Hop. Justificativa: A cultura Hip Hop por muito tempo foi considerada um ambiente masculino. Não se imaginava uma mulher fazendo Rap, Graffitando e muito menos indo as ruas para levar sua arte. As “Las Manas”” vem para descontruir a ideia de um cenário masculino e machista. Quinzenalmente elas se reúnem em frente ao Teatro Central, na cidade de Juiz de Fora, para cantar e declamar suas poesias carregadas de empoderamento. Juventudes e movimentos até então ausentes da pauta pública, passam a traçar mecanismos de fala e representação via meios alternativos de comunicação. Eis, ainda, a evidência da necessidade de criar canais de fala que possibilitem a efetiva visibilidade de sujeitos socialmente periféricos. Analise da Concorrência Apesar de estarmos no século XXI, ainda são poucos os veículos que falam sobre a mulher periférica. Como concorrente direto temos o documentário “Elas por Elas”, (lançado no dia 19 de dezembro de 2012) que fala sobre a luta da mulher no Hip Hop, que mostra através de relatos, trajetórias, dificuldades e conquistas de diversas mulheres de São Paulo que fizeram história e deixaram sua marca no Hip Hop brasileiro. E o doc. “As Mina do Rap” um projeto que fala das mulheres ligadas ao Hip Hop, escrito pelo Dj Abraão 28 de agosto de 2015. Como concorrente indireto, temos o doc. “O Rap pelo Rap” que aborda as mulheres na cena Hip Hop, representadas pelas rappers Lívia Cruz e Karol Conka. O projeto surgiu em 2012, depois da apresentação de um TCC que traz a cena Hip Hop como tema. Objetivos O objetivo desse projeto é mostrar como as mulheres estão conquistando o seu espaço de fala dentro do cenário Hip Hop, se tornando assim um objeto de representatividade para a nova geração. Público Alvo Nosso público são todas as mulheres que buscam um espaço de fala na sociedade, em especial aquelas que fazem isso por meio da arte esteja ela incluída na cena Hip Hop, ou não. Demais Stakeholders A intenção do projeto é despertar nas pessoas o desejo de lutar pelo seu espaço de fala fora dos padrões impostos pela cultura da sociedade. Queremos que as pessoas se sintam representadas por um grupo onde o bonito é ser você mesmo, e ao final do documentário elas sintam o desejo de se unir a luta. Detalhamento do Projeto O documentário vai contar a história de um grupo de mulheres que sentiram a necessidade de se unir para falar sobre questões do dia a dia de um jeito diferente do que é passado pela mídia. O projeto é divido em duas partes: A primeira cena vai mostrar a cena da “roda das manas”, que reúne quinzenalmente poetas periféricos que declamam poesias “mundanas” em frente ao Teatro Central de Juiz Fora. A proposta de filmar essa roda é mostrar quem são as “Las Manas” enquanto grupo. Já a segunda cena, vai mostrar quem são as mulheres que constroem o coletivo. Nessa etapa, serão gravados vídeos individuais com as quatro mulheres que tiveram a ideia de criar o grupo, o objetivo é mostrar quem são elas fora da “roda” e de onde partiu o desejo de criar um coletivo que dá voz a mulher periférica. Como conclusão parcial, já apontamos a possibilidade de juventudes e movimentos até então ausentes da pauta pública conseguirem traçar mecanismos de fala e representação via meios alternativos de comunicação. Eis, ainda, a evidência da necessidade de criar canais de fala que possibilitem a efetiva visibilidade de sujeitos socialmente periféricos. Orçamento do Projeto Previsão de Despesas (R$) O quadro abaixo vai contabilizar as despesas que serão gastas durante a gravação do documentário Categoria da Despesa Gastos R$ Passagem de Ônibus 50 Locação de equipamento 100 Lanche 30 Local para gravação 20 Apoio 30 Material Cenográfico Empréstimo Local para gravação 2 Empréstimo Pré Roteiro: Título: As Mina da Minha Cidade Introdução: O Mini. Doc As Mina da Minha Cidade conta a história de um grupo de mulheres que fazem da arte o seu instrumento de Luta. Através do Coletivo Las Manas Gang, elas buscam transformar o cenário Hip Hop em um espaço de fala, onde são declamadas poesias periféricas, cantados raps que trazem o empoderamento feminino na letra. O documentário vai se passar em duas cenas, a primeira mostra quem são as “Las Manas” enquanto coletivo, e a segunda mostra quem são as mulheres que formam o grupo. Atividade: Tema: As Mina da Minha Cidade Pergunta Central: Por que a escolha de lutar pelo empoderamento feminino dentro do cenário Hip Hop? Pré Entrevistas: Personagem 1: Laura Conceição Poeta, MC, Publicitaria e graduanda em Jornalismo, essa é Laura Conceição integrante do Coletivo Las Manas Gang. Aos 22 anos, ela conta que poesia faz parte da sua vida desde a infância, sua mãe é professora de português e ela cresceu recortando tirinhas da Maflada “desde pequena eu tenho contato com a literatura, sempre escrevi versos de poesias”. Ela conta que aos 13 anos, um professor apresentou uma letra de rap e então ela percebeu que aquela letra era a sua poesia cantada, e então decidiu fazer disso a sua forma de luta. Laura faz das suas poesias e rappers uma forma de manifestação pela luta das minorias. Personagem 2: Tata Delon Tata Delon, ou BranCona como gosta de ser chamada artiscamente, tem 23 anos e é escritora e compositora. Também integrante do Coletivo Las Manas Gang, ela conta que o seu primeiro contato com o Rap foi através de um grupo Gospel. Tata conta que sempre admirou as mulheres do rap, em especial a Rapper Thainá Cria que foi a primeira mulher de Juiz de Fora a atuar na cana Hip Hop. Ela passou a fazer parte desse cenário a um ano, quando foi convidada pela Thainá para cantar em um ato no dia 08 de março de 2017 que aconteceu na Rua Halfeld em Juiz de Fora, no evento ela conheceu a Laura e algumas outras mulheres que sentiam a necessidade de estar mais presente nessa cultura que até então era um local intitulado Masculino. Foi nesse dia, que o Coletivo Las Manas Gang nasceu, e a um ano atua na cidade como um movimento feminista que faz da arte a sua forma de Luta. Local de Gravação: Cena 1: Roda da Manas em frente ao cine Teatro Central Cena 2: Gravação Individual, local a ser definido junto com a fonte Como será gravado: Cena 1: Durante a roda das Manas, vamos gravar todas as apresentações e depoimentos feitos. A intenção é mostrar como o Coletivo atuaenquanto grupo. Cena 2: Gravação Personagem, a intenção é gravar com as 4 meninas que “fundaram” o Coletivo, contando quem são elas e porque se juntaram, e porque decidiram falar sobre representatividade de minoria. Justificativa A cultura Hip Hop por muito tempo foi considerada um ambiente masculino. Falar das “Las Manas”, foi uma escolha para mostrar como esse cenário está mudando, e se tronando um ambiente para todos independente de raça ou sexo. Cronograma Cena 1: 06/05- Roda das Manas no Cine Teatro Central Cena 2: Personagens Laura Conceição- Gravado Karol- 12/05 Tata Delon – 13/05 Thainá Cria – 19/05 Centro Universitário Estácio Juiz de Fora Produção de Projetos Jornalísticos Curso de Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo Alunas: Beatriz Escarati Kinberly Oliveira
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