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� Ú l c e r a P é p t i c a 1.Gastrite. •Inflamação da mucosa gástrica ➡Dispepsia funcional: não há presença de inflamação, mas há os sintomas (dor epi- gástrica e desconforto abdominal) 2.Gastropatia •Afecções gástricas de ➡Evolução aguda: predomina lesões dege- nerativas ➡Crônica: alterações regenerativas e asso- ciadas a agressão química •As lesões caracterizam-se por fenômenos degenerativas ou regenerativas do epitéli- o. Geralmente secundárias à ação de a- gentes químicos agressores para a mucosa •Os agentes têm 2 origens: ‣Exógena: bebidas alcoólicas e medicamen- tos (AINE: anti-inflamatórios não esteroides) ‣Endógena: refluxo de sais biliares para o estômago —Gastrite de refluxo— 3.Visão geral •Lesão escavada, geralmente única e crô- nica •Se forma na mucosa esofagogastrointesti- nal •É a consequência da digestão acidopéptica dos tecidos •Geralmente inicia-se no bulbo duodenal ou na mucosa gástrica •UP gástrica é - prevalente que a duodenal 4.Etiopatogênese •Lesão resulta da digestão da mucosa pela secreção acidopéptica, quando há desequi- líbrio entre as defesas da mucosa e a a- ção defensiva do suco gástrico. •O Desequilíbrio ocorre em: ‣Queda das defesas locais; ‣Aumento da agressão; ‣Associação desses 2 fatores. •UD está relacionada com aumento da agressão à mucosa •UG: decorre da queda na defesa da mucosa Infecção por H Pylori é fator de risco comum aos 2 tipos de UP, + na UD que UG Úlcera Duodenal •Apresentam níveis mais elevados de se- creção gástrica de ácido e pepsinogênio •Os indivíduos produzem mais ácidos, espe- cialmente após estímulo com secretago- gos* *Estimula produção de hormônios •Há maior quantidade de ácido secretado durante todo o dia, o que faz com que a mucosa duodenal tenha maior contato com esse ácido. •Esses pacientes costumam ter esvazia- mento gástrico + rápido, permitindo con-tato mais intenso da mucosa duodenal com a secreção ácida •Pode haver metaplasia gástrica na mucosa duodenal, pelo maior contato do epitélio duodenal com a secreção ácida. •A maior secreção ácida tá relacionada com: ‣Maior população de células parietais ‣Maior sensibilidade das células parie- tais à gastrina ‣Hipergastrinemia: aumento de secreção de gastrina pelas células G; podem ser resultados de: •Hiperplasia de células G •Transtornos nos mecanismos inibido- res de sua síntese (cél G) Em condições normais, redução do pH intragástrico estimula as células D a produzir somastostanina, que inibe a secreção ácida por meio da inibição das células G •Apudoma* secretor de gastrina (síndro- me de Zollinger-Ellison) *Tumor carcinoides •Infecção pelo H Pylori H pylori •Provoca clivagem da ureia •Elevação do pH no macroambiente da mucosa antral •Estimulando as células G a produzirem gastrina •Gera hipergastrinemia •Há diminuição das células D Alessandra Vital-Módulo VI � Ú l c e r a P é p t i c a Antibióticos reduz a produção de gastrina, aumenta as células D e favorece a cicatrização da úlcera •Nos locais com metaplasia gástrica geral- mente há colonização pela bactéria, cau- sando duodenite •No duodeno o H pylori pode agredir diretamente a mucosa e causar ulceração inicial •Ele + à ação contínua da secreção acido- péptica no estômago, contribui para a origem e perpetuação da úlcera duodenal Outros fatores ‣Anti-inflamatórios não esteroides: associam-se a maior risco de úlcera péptica por reduzirem a síntese de prostaglandinas (protetoras da mucosa) ‣Corticoides: em altas doses, também redu- zem a síntese de prostaglandinas, além de dificultarem a cicatrização ‣Fumo: favorece ulceração por provocar vasoconstrição Úlcera Gástrica •Ligada à redução das defesas da mucosa •Tem variações de localização, é mais comum na curvatura menor, na região da incisura angular •Associa-se a GC do antro e do corpo, com ou s/ atrofia, associada a diminuição na re- sistência da mucosa. •A maioria dos pacientes estão infectados por cepas CagA-positivas, associada a maior produção de citocinas, resposta inflamatória mais vigorosa e, portanto, maior grau de lesão epitelial. H pylori •Papel da H Pylori é menor que na duode- nal •Alterações no muco gástrico e lesões epiteliais provocadas por ela parecem contribuir para quebra da barreira da mucosa, facilitando a retrodifusão de H+ e, portante, a digestão acidopéptica Outros fatores ‣Agentes exógenos: principalmente AINE, ácido acetilsalicílico e álcool ‣Fumo: redução local do fluxo sanguíneo na mucosa ‣Refluxo do conteúdo duodenal; o tônus piló- rico parece ser menor, facilitando a passagem de sais biliares e lisolecitina para a luz xgástrica —agressores da mucosa— Tanto a UD como a UG têm etiopatogênese multifatorial; deles há o desequilíbrio, hipersecreção ácida (UD) ou por diminuição da resistência da mucosa (UG) Alessandra Vital-Módulo VI
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