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desafio sindrome de down (Salvo Automaticamente)

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Síndrome de Down
O presente trabalho aborda pesquisa e reflexões bibliográficas com discussões sobre a inclusão de alunos com algum tipo de Necessidade Especial em âmbito escolar. Tem como objetivo mostrar uma percepção de conceitos e novas ideais. Prioriza relatar as vivências de especialistas no assunto para adaptação de professores perante a Necessidade de Alunos Especiais, em suas aulas. Vimos que nosso sistema de ensino ainda é meio obsoleto e não busca capacitação dos profissionais que trabalham com tal público. Mas espera-se que as experiências de sucesso e de empenho, apresentadas em meio científico possam ajudar para que se busquem novas visões de ensino, para disseminar a educação e a interação de todos em um ambiente escolar mais saudável e menos discriminatório na sociedade, visando sempre em primeiro lugar o ser humano e o respeito entre todos.
AS SUAS CARACTERÍSTICAS
A Síndrome de Down freqüentemente acarreta complicações clínicas que acabam por interferir no desenvolvimento global da criança portadora, sendo que as mais comumente encontradas são alterações cardíacas, hipotonia, complicações respiratórias e alterações sensoriais, principalmente relacionadas à visão e à audição. ELA é marcada por muitas alterações associadas, que são observados em muitos casos. As principais alterações orgânicas, que acompanham a síndrome são: cardiopatias,prega palmar única, baixa estatura, atresia duodenal, comprimento reduzido do fêmur e úmero, bexiga pequena e hiperecongenica, ventriculomegalia cerebral, hidronefrose e dismorfismo da face e ombros. Outras alterações como braquicefalia, fissuras palpebrais, hipoplasia da região mediana da face, diâmetro fronto-occipital reduzido, pescoço curto, língua protusa e hipotônica e distância aumentada entre o primeiro, o segundo dedo dos pés, crânio achatado, mais largo e comprido; narinas normalmente arrebitadas por falta de desenvolvimentos dos ossos nasais; quinto dedo da mão muito curto curvado para dentro e formado com apenas uma articulação; mãos curtas; ouvido simplificado; lóbulo auricular aderente e coração anormal. Quanto às alterações fisiológicas podemos observar nos primeiros dias de vida uma grande sonolência, dificuldade de despertar, dificuldades de realizar sucção e deglutição, porém estas alterações vão se atenuando ao longo do tempo, à medida que a criança fica mais velha e se torna mais alerta.
Sendo assim, buscamos aqui mostrar quais as práticas pedagógicas que a escola regular de ensino público pode estar proporcionando aos seus estudantes com necessidades educacionais especiais, para remover as barreiras à aprendizagem. O professor deve ter como objetivo principal norteador de seu trabalho na escola, localizar em cada um dos principais eixos temáticos da Educação Física (jogo, esporte, dança, ginástica e luta) seus benefícios humanos e suas possibilidades de utilização como instrumentos de comunicação, expressão, lazer e cultura, os conteúdos da Educação Física são reconhecidos como eixos da Cultura Corporal e divididos em blocos tais blocos deveriam ser considerados como eixos norteadores do trabalho pedagógico desenvolvido na disciplina da Educação Física na escola, onde outros aspectos deveriam também ser abordados como àqueles relacionados à corporeidade, a cidadania, a saúde e a qualidade de vida. É preciso enfim levar o aluno a descobrir os motivos para praticar uma atividade física, favorecer o desenvolvimento de atitudes positivas para com a atividade física, levar à aprendizagem de comportamentos adequados na prática de uma atividade física, levar ao conhecimento, compreensão e análise de seu intelecto todas as informações relacionadas às conquistas materiais e espirituais da cultura física, dirigir sua vontade e sua emoção para a prática e a apreciação do corpo em movimento. Embora exista um referencial teórico-científico, bastante significativo, que indica a necessidade de serem abordados, na escola, outros conhecimentos da Cultura Corporal além do Esporte, assim como também são apontados encaminhamentos teórico-metodológicos que devam ir além da simples execução de movimentos, o que se percebe na maioria das escolas é bem o contrário. O Esporte é conteúdo predominante das aulas de Educação Física, e a maioria dos professores prioriza na sua abordagem apenas conhecimentos técnicos referentes à realização de seus fundamentos e do jogo. Também poderíamos : Oferecer apoio de uma equipe multiprofissional, composta por terapeuta ocupacional, fonoaudióloga, pedagoga e assistente social; Avaliar a visão dos diretores, coordenadores, professores de apoio e professores de ciências/biologia quanto ao processo de inclusão; Conhecer as principais dificuldades existentes no contexto da inclusão de crianças com Síndrome de Down no ensino regular; Verificar se as escolas investiram na ampliação do conhecimento de seus profissionais a fim de capacitá-los a trabalhar com alunos com Síndrome de Down; Conhecer o perfil do professor de apoio; Verificar se os professores de biologia estão fazendo adaptação curricular para adequar a aprendizagem. E juntamente com isso vem também: Apoio técnico, formação em serviço, disponibilidade pessoal, infraestrutura e materiais, apoio da família e da comunidade, conscientização da sociedade, trabalho conjunto e experiência prévia.
Nesse sentido, emerge promover amplas discussões no âmbito educacional, visando oferecer oportunidades de mudanças nas escolas, de modo que elas promovam ações bem planejadas e estruturadas para que de fato, a inclusão da criança com necessidades educacionais especiais, ocorra no mundo do saber e que ela tenha seus direitos garantidos e respeitados. A criança com necessidades educacionais especiais possui certa dificuldade de aprendizagem que, na grande maioria dos casos são dificuldades generalizadas, que afetam suas capacidades de linguagem, autonomia, motricidade e integração social, mas que através de estímulos e práticas adequadas ela pode se desenvolver. A aprendizagem sempre inclui relações entre pessoas. Ele defende a idéia de que não há um desenvolvimento pronto e previsto dentro de nós que vai se atualizando conforme o tempo passa. Entretanto, a inclusão escolar, enquanto paradigma, diz respeito à educação de qualidade, não apenas às pessoas em situação de deficiência e tem como objetivo a construção de uma escola acolhedora, onde não existam critérios ou exigências de natureza alguma, nem mecanismos de seleção ou discriminação para o acesso e permanência de “TODOS” os estudantes com sucesso.
A criança Down apresenta muitas debilidades e limitações, assim o trabalho pedagógico deve primordialmente respeitar o ritmo da criança e propiciar-lhe estimulação adequada para desenvolvimento de suas habilidades. Programas devem ser criados e implementados de acordo com as necessidades específicas das crianças. O ensino das crianças especiais deve ocorrer de forma sistemática e organizada, seguindo passos previamente estabelecidos, o ensino não deve ser teórico e sim deve ocorrer de forma agradável e que desperte interesse na criança. Normalmente o lúdico atrai muito a criança na primeira infância, e é um recurso muito utilizado, pois permite o desenvolvimento global da criança através da estimulação das diferentes áreas. É importante que o profissional promova o desenvolvimento da aprendizagem nas situações diárias da criança, e a evolução gradativa da aprendizagem deve ser respeitada. Não é adequado pularmos etapas ou exigirmos da criança atividades que ela não possa realizar, pois estas atitudes não trazem benefícios, a criança ainda pode lhe causar estresse. Nelas é comum observarmos evolução desarmônica e movimentos estereotipados. Esta defasagem pode ser compensada através do planejamento psicomotor bem direcionado, que lhe proporcionam experiências fundamentais para sua adaptação. A atividade física na escola tem proporcionado não só as crianças portadoras de necessidade especiais, um grande desenvolvimento global que será a base para as demais aquisições. O resgateda importância do corpo e seus movimentos, o conceito de vida associado ao movimento, a retomada do indivíduo como agente ativo na construção de sua história, proposto pela educação física.
A atividade física para portadores de necessidades especiais com síndrome de Down, é muito importante no processo de inclusão social, pois auxilia na socialização, na melhora o equilíbrio emocional e também ajuda prevenir doenças congênitas que por acaso venham a atingir estes indivíduos. A promoção da prática pedagógica adaptada as diferenças individuais dentro das escolas do ensino regular deve ser constante, mas para que isso ocorra, são necessários métodos, procedimentos pedagógicos, materiais e equipamentos adaptados. Estudos mostram que pessoas com deficiências, notadamente os portadores da síndrome de Down, alguns tendem a se tornar sedentários, levando-os a desenvolverem problemas como obesidade, diabetes, colesterol e triglicérides altos, hipertensão e doenças cardíacas. O estudo lembra que os portadores desta síndrome têm tendência natural a uma compulsão alimentar, o que pode levar a uma alta do peso corporal, assim como uma pré-disposição à doenças do coração. Por isso, especialistas afirmam ser fundamental que os portadores da síndrome sejam estimulados desde criança à prática regular de alguma atividade física. Os exercícios mais indicados para quem tem esta necessidade especial são a caminhada, a corrida, a natação, andar de bicicleta, a dança e outras atividades que a própria pessoa considere como algo saudável para o bem estar fisco e principalmente cognitivo: São atividades que podem ser feitas sem grandes dificuldades por estas pessoas e vão ajudar a uma melhora da condição corpórea, prevenindo doenças provocadas por uma vida sedentária e ajudando a melhorar a autoestima e o equilíbrio emocional dos portadores da síndrome de Down. A realização de atividades motoras deste aluno, além de exercer papel preponderantemente no seu desenvolvimento somático e funcional, estimula e desenvolve as suas funções psíquica.
PLANO DE AULA 1
	Data: 29/09/2016 Horário: 15:30 Ano: 5º c
	Tema: Rítmica e dança
	Subtema: Atividade cantada
Objetivos: Aproveitar as capacidades atuais da criança, preparando-a assim para atingir atividades mais complexas. Como o momento é de um aperfeiçoamento do andar, que se torna mais seguro e rápido, e também ao mesmo tempo cantando. As atividades motoras o utilização cada vez mais; assim, alguns exercícios para facilitar esta fase são:
1. Com a criança de pé, estimule-a a andar para os lados.
2. Andar como na música “Marcha soldado”. Ou seja, levantando o joelho até o peito enquanto anda, como se subisse pequenos degraus.
3. Brincar de andar como gente com pressa, de robô (ficando duro) e boneco de pano (ficando mole). Isso fara com que acriança tenha mais controle sobre o seu corpo.
4. Podemos também facilitar chamando a atenção da criança quando esconde os objetos, e fazendo os movimentos mais lentamente, como se fosse em câmara lenta. Por exemplo: peque um urso, mostre-o à criança e vá dizendo que vai escondê-lo, até o momento que realmente o colocou sob o pano: aí incentive a criança a procurá-lo.
5. Com caixas e recipientes de vários tamanhos pode-se brincar de encaixar e guardar coisas dentro. Isto, além de ajudar a coordenação manual da criança, proporciona uma noção mais apurada da forma e tamanho dos objetos, através do contato com os materiais.
6. Com tinta atóxica deixe a criança pintar num papel, no início ela usará os dedos, depois introduza pincéis e lápis.
PLANO DE AULA 2
	Data: 25/09/2016 Horário: 14:27 Ano:6º D
Tema: Ginástica 
Subtema: Ginástica escolar
Objetivos: Oferecer exercícios extras, orientação e encorajamento – todos as habilidades motoras melhoram com a prática.
1. Oferecer atividades para o fortalecimento do pulso e dedos, como por exemplo alinhavar, seguir tracinhos com o lápis, desenhar, separar, cortar, apertar, construir, etc.
2. Usar um grande leque de atividades e materiais multi-sensoriais.
3. Procurar que as atividades sejam o mais significativas e prazerosas possível. A bola é um meio rico de brincar com a criança. Comece só com duas pessoas (criança e mais um pessoa), num jogo de dar e receber a bola, rolando-a no chão. Aos poucos, quando a criança já tiver compreendido a brincadeira, entre com crianças ou adultos. Depois você pode sofisticar o jogo, isto é, começar a introduzir algumas regras, por exemplo: passar a bola de uma pessoa para outra numa sequencia pré-determinada; jogar bola de pé e chutar para determinadas pessoas; bater a bola no chão antes de jogá-la; e uma variedade incrível de jogos que você pode criar.