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Prévia do material em texto

IDENTIDADES 
Atividades N1 Revisar envio do teste: ATIVIDADE 4 
REVISAR ENVIO DO TESTE: ATIVIDADE 4
Usuário VANESSA BURGYAK BRAGA 
Curso IDENTIDADES E DIVERSIDADES ÉTNICO-RACIAIS (ON) - 201810.09265.01 
Teste ATIVIDADE 4 
Iniciado 03/04/18 16:59 
Enviado 03/04/18 17:54 
Status Completada 
Resultado da tentativa 2,25 em 2,5 pontos 
Tempo decorrido 55 minutos 
Resultados exibidos Respostas enviadas, Respostas corretas, Feedback 
Pergunta 1 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
Resposta 
Correta: 
b. 
Feedback da 
resposta: 
 Leia o texto abaixo:
“Na segunda metade do século XX, a tendência à superação das ideias racistas permitiu que diferentes povos e 
culturas fossem percebidos a partir de suas especificidades. Grupos de negros pressionaram pela adoção de medidas 
legais que garantissem a eles igualdade de condições e combatessem a segregação racial. Chegamos então ao ponto 
em que nos encontramos, tendo que tirar o atraso de décadas de descaso por assuntos referentes à África”.
Marina de Mello e Souza. A descoberta da África. RHBN, ano 4, n. 38, novembro de 2008, p.72-75. 
Com esse texto e o conteúdo da Unidade 4 a respeito da questão racial em nosso país, é possível afirmar que:
Autores como Gilberto Freyre, Florestan Fernandes, Fernando Henrique Cardoso, Darcy Ribeiro, 
entre outros tantos autores, são importantes por chamarem a atenção do país para o papel dos 
negros na construção do Brasil e da brasilidade, e as formas de exclusão explícitas e implícitas que 
sofreram.
A autora quer dizer que devemos hoje operar cada vez mais com categorias além da especificidade 
da raça negra, da raça branca, da raça amarela e outras mais.
O estudo da África passou a fazer sentido quando o racismo e as ideias de raça deixaram de fazer 
parte da linguagem científica, sendo considerados como mera construção ideológica. 
Pergunta 2 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
Resposta Correta: d. 
Feedback 
da 
resposta: 
Segundo Mandela (2005), a sociedade não nasce odiando uma pessoa ou grupo por conta da cor da sua pele e é no 
contexto da cultura que a sociedade aprende a odiar. Dessa feita, se nós aprendemos a odiar, também podemos 
aprender a respeitar, a acolher e a celebrar as diferenças, reconhecendo o outro como verdadeiramente outro, em sua 
diversidade (e vice-versa).
A partir desse entendimento, assinale a alternativa correta:
racismo pode ser expresso de maneira individual ou institucional, sendo que no individual é 
caracterizado por atos de uma pessoa contra outra.
racismo pode ser expresso de maneira individual ou institucional, sendo que no individual é 
caracterizado por atos de uma pessoa contra outra.
É comum observar que, no geral, as pessoas costumam negar que são preconceituosas. Mas, tem 
dificuldade em dizer que são negras, ao olharem para um indivíduo negro num carro de luxo imaginam 
que ele é motorista, numa abordagem policial, a pessoa negra é a primeira a ser revistada. Essas são 
FAQ Atendimento
0 em 0,25 pontos
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VANESSA BURGYAK BRAGA 12
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03/04/2018https://anhembi.blackboard.com/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_...
ações que resultam do preconceito que permeia o nosso imaginário. O nosso processo de socialização 
que começa na nossa família e se amplia no convívio na escola, no espaço religioso que frequentamos, 
com os amigos, através das propagandas, novelas, filmes nos acompanha também na nossa vida 
profissional. Nesse contexto, as crianças aprendem com os adultos as práticas racistas. 
Pergunta 3 
Resposta Selecionada: c. 
Resposta Correta: c. 
Feedback da resposta: 
Sobre a questão das cotas raciais enquanto política afirmativa, analise as asserções abaixo:
1- “A maneira mais efetiva de reduzir as desigualdades sociais é pela generalização da educação básica de qualidade 
e pela abertura de bons postos de trabalho. Cotas raciais, mesmo se eficazmente implementadas, promoverão 
somente a ascensão social de um reduzido número de pessoas, não alterando os fatores mais profundos que 
determinam as iniquidades sociais. [...] um país no qual as escolas eduquem as crianças pobres, independentemente 
da cor ou raça, dando-lhes oportunidade de ascensão social e econômica; no qual as universidades se preocupem em 
usar bem os recursos e formar bem os alunos.
PORQUE
2- No caso do ensino superior, o melhor caminho é aumentar o número de vagas nas instituições públicas, ampliar os 
cursos noturnos, difundir os cursos de pré-vestibular para alunos carentes, implantar campus em áreas mais pobres, 
entre outras medidas. [...]” 
Publicado em 14 de abril de 2006 no Correio Braziliense, de autoria de Marcos Chor Maio e Ricardo Ventura Santos – 
reproduzido na página 291 do livro Divisões perigosas, de Peter Fry e outros, editora Civilização brasileira, 2007. 
As asserções 1 e 2 são verdadeiras são complementares.
As asserções 1 e 2 são verdadeiras são complementares.
As asserções 1 e 2 são verdadeiras e se complementam.
Pergunta 4 
Resposta Selecionada: c. 
Resposta Correta: c. 
Feedback 
da 
resposta: 
Pensado na “diversidade étnica, leia o texto a seguir.
“[...] Na verdade, raça, no Brasil jamais foi um termo neutro; ao contrário, associou-se com frequência a uma imagem 
particular do país. Muitas vezes, na vertente mais negativa de finais do século XIX, a mestiçagem existente no país 
parecia atestar a falência da nação [...]”
SCHWARCZ, Lilia Moritz. Nem preto nem branco, muito pelo contrário: cor e raça na intimidade. In: NOVAIS, 
Fernando & SCHWARCZ, Lilia Moritz (orgs.) História da Vida Privada no Brasil. Contrastes da intimidade 
contemporânea, São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 177.
Marque V para as asserções verdadeiras e F para as falsas, assinalando, em seguida a alternativa que contenha a 
ordem correta de cima para baixo.
( ) Vigorou no Brasil, do século XIX, uma visão elitista que privilegiava a cor branca e via na mistura de raças a causa 
de seu atraso.
( ) Os termos raça e etnia se equivalem. Ambos fazem referência à composição de grupos de pessoas com 
características fisiológicas e biológicas comuns.
( ) Os estudos centrados na noção de raça classificam a humanidade por meio da seleção natural e da organização 
genética.
( ) Por ser o Brasil o país com o maior número de negros e afrodescendentes depois do continente africano, não é 
pertinente discutir no Brasil o racismo.
( ) Nas décadas seguintes à abolição da escravatura, a integração dos negros à sociedade brasileira foi marcada pela 
adoção de mecanismos de inclusão que resultaram, recentemente, na implantação das chamadas políticas de ação 
afirmativa.
V, F, V, F, F
V, F, V, F, F
V, F, V, F, F. O termo “raça” corresponde ao um conceito ideológico muito utilizado entre os séculos XIX e 
XX para diferenciar as populações por meio de critérios fenotípicos. Tal conceito caiu em desuso na 
medicina, por se demonstrar equivocado, mas continua presente no imaginário social. Sendo assim, a luta 
contra o racismo acontece colocando o termo em debate e demonstrando o quanto que ele carrega em si 
uma visão elitista e preconceituosa. Como nunca houve, no Brasil, políticas que impedissem a reprodução 
da pobreza da população de cor negra gerada pela escravidão, atualmente tem-se lutado pela 
implantação das políticas afirmativas. 
Pergunta 5 
0,25 em 0,25 pontos
0,25 em 0,25 pontos
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Resposta 
Selecionada: 
c. 
Resposta 
Correta: 
c. 
Feedback 
da 
resposta: 
Considerando o debate teórico e seus conhecimentos sobre a interculturalidade como uma maneira de intervenção,assinale a alternativa correta acerca dos cinco desafios postos no campo educacional contemporâneo:
desconstruir o caráter monocultural e etnocêntrico; articular igualdade e diferença; resgatar o 
processo de construção das nossas identidades; promover experiências de interação com os outros; 
reconstruir a dinâmica educacional.
desconstruir o caráter monocultural e etnocêntrico; articular igualdade e diferença; resgatar o 
processo de construção das nossas identidades; promover experiências de interação com os outros; 
reconstruir a dinâmica educacional.
Segundo Candau (2012) os cinco desafios no campo educacional são: desconstruir o caráter monocultural 
e etnocêntrico que está presente na escola, nas políticas educativas e nos currículos, reconhecendo o 
caráter desigual, discriminador e racista da nossa sociedade, da educação e de cada um de nós; articular 
igualdade e diferença, reconhecendo e valorizando a diversidade cultural, bem como as questões relativas 
à igualdade; resgatar o processo de construção das nossas identidades, considerando o processo de 
hibridização cultural e a formação de novas identidades culturais, operando nesse cenário com um 
conceito dinâmico e histórico de cultura; promover experiências de interação com os outros, propondo-nos 
a dialogar e construir sistematicamente ações sociais, religiosas, culturais, rompendo com toda tendência à 
guetização nas escolas; e, por último, tudo isso só se realizará se reconstruirmos a dinâmica educacional, 
repensando o currículo, a organização da escola, as linguagens, práticas didáticas, atividades 
extraclasses, relação com a comunidade e o papel e a formação do professor. 
Pergunta 6 
Resposta Selecionada: d. 
Resposta Correta: d. 
Feedback 
da resposta: 
A suposição de que havia um consenso absoluto sobre a organização social e a vida cultural de cada tribo só era 
possível através da ideia que os administradores e cientistas europeus tinham da “tradição”. As sociedades 
“tribais” (ou “primitivas”) seriam, para eles, “sociedades tradicionais” — não só as regras de conduta eram pautadas 
rigidamente pelo costume, como esse costume era transmitido, oralmente e de forma imutável, de geração a geração, 
desde o princípio dos tempos. Os europeus não admitiam que os africanos pudessem refletir criticamente sobre a sua 
própria cultura”.
FIGUEIREDO, Fábio Baqueiro. História da África. Brasília: Ministério da Educação/Secretária de Educação 
Continuada, Alfabetização e Diversidade; Salvador: Centro de Estudos Afro-Orientais, 2010. 144. Disponível em: 
Acesso em: 2 jul. 2011. 
O texto pontua a construção do olhar europeu sobre a África, no período colonial.
A partir dos debates atuais sobre as relações étnicas no Brasil, identifique com V ou F, conforme sejam verdadeiras ou 
falsas as afirmativas sobre o texto.
( ) O resultado sociopolítico dessa visão estereotipada ainda hoje pode ser observado em relação à população afro-
brasileira. 
( ) Os conflitos raciais resultam de estereótipos sociais, e não de fatos científicos. 
( ) Um indivíduo etnocêntrico não tem capacidade de observar outras culturas nas próprias condições em que elas se 
mostram.
Assinale a alternativa que contenha a sequência correta, de cima para baixo:
V - V - V
V - V - V
Todas as afirmações são corretas e estão de acordo com o texto do enunciado. O preconceito racial 
ainda tem grande influência na sociedade brasileira. Expressões como “isso é coisa de preto” e 
“neguinho” são correntemente utilizadas. Além disso, o etnocentrismo reforça as visões preconceituosas, 
que tendem a anular as especificidades culturais dos povos considerados inferiores. 
Pergunta 7 
Observe a imagem a seguir:
0,25 em 0,25 pontos
0,25 em 0,25 pontos
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Resposta Selecionada: c. 
Resposta Correta: c. 
Feedback da 
resposta: 
Sobre ela, podemos dizer que:
Trata-se de um retrato das consequências do racismo institucional que existe no Brasil.
Trata-se de um retrato das consequências do racismo institucional que existe no Brasil.
O racismo institucional pode ser traduzido como o fracasso coletivo das organizações e instituições em 
prover um serviço profissional adequado às pessoas por conta de sua cor, cultura ou origem racial. 
Logo, quando vemos o quadro apontado na questão, percebemos que estamos falando de um espaço 
de racismo institucional e não pessoal. 
Pergunta 8 
Resposta Selecionada: d. 
Resposta Correta: d. 
Feedback 
da 
resposta: 
"Em linhas gerais debater em torno da aceitação ou não-aceitação das cotas, além de empobrecer a discussão de 
conteúdo, significa perder a oportunidade de levantar e tentar responder à seguinte questão: Como podemos incluir 
minorias historicamente discriminadas, uma vez que as políticas universalistas não têm tido o sucesso almejado, e, ao 
mesmo tempo, debater em que bases é possível rever aspectos fundamentais do pacto social?" (SILVÉRIO, Valter 
Roberto. Ação afirmativa e o combate ao racismo institucional no Brasil. Cadernos de Pesquisa, n. 117, p. 219-246, 
Nov. 2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/%0D/cp/n117/15560.pdf>. Acessado em 20 Mar. 2018).
Considerando o excerto acima como motivador, analise e marque V para a proposição verdadeira e F para a falsa 
sobre debate do preconceito baseado no racismo presente na sociedade e ambientes educacionais.
( ) Na questão racial, é necessário introduzir o cunho da desigualdade nas discussões das as relações étnico-raciais 
na escola.
( ) As afirmações e piadas, baseadas no racismo e na perspectiva da colonialidade tão impregnada no nosso 
imaginário, podem ser consideradas frutos da cultura dominante que modela valores e conceitos causando profundos 
danos à compreensão sobre si e sobre os outros.
( ) Contribui para a efetivação da democracia no nosso país manter a história e a cultura da diáspora no que tange ao 
pertencimento racial branco.
As afirmativas são, respectivamente:
F, V e F. 
F, V e F. 
O racismo também chega ao espaço escolar e se legitima por meio de uma pedagogia de racialização que 
se esforça em educar os sujeitos racialmente de forma fixa, pensando-se universal. Dessa maneira, nega-
se a identidade do estudante negro, seus elementos estético-córporeo, o seu protagonismo juvenil, a sua 
cultura, a sua música e a sua dança, a sua religiosidade. Pouco ou nada se fala da história e da cultura 
africana, nem tampouco indígena. Os heróis e heroínas negros/as inexistem. Livros de literatura infantil e 
infanto-juvenil também não. Não são os personagens negros também que povoam a decoração da 
escola. 
Pergunta 9 
A imagem a seguir foi extraída de um livro italiano do século XIX. O livro, sobre craniometria (pseudociência que se dedicava 
a definir características físicas e intelectuais das supostas diferentes raças), traz o esboço do crânio de uma pessoa branca 
[1]; uma pessoa negra [2] e uma pessoa asiática [3]. Observe a imagem a tradução da legenda que a acompanhava:
[1] Caucasoide: prognatismo escasso, espinha nasal e superfície ocular alinhadas.
[2] Negroide: prognatismo destacado, espinha nasal e superfície ocular não alinhadas, ausência de espinha nasal.
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Resposta Selecionada: c. 
Resposta Correta: c. 
Feedback 
da 
resposta: 
[3] Mongoloide: Oclusão zigomática; testa achatada e recuada.
Sobre a craniometria e suas repercussões na sociedade, observe as seguintes asserções:
I. Até o século XVIII, o termo raça não estava necessariamente associado à cor da pele, ligando-sede forma mais marcada à 
ideia de ancestralidade comum.
II. A partir do século XIX, além da cor da pele, outros traços como forma do nariz, lábios, queixo e testa passaram a ser 
variáveis na compreensão da ideia de raça e em sua hierarquização. Boa parte dessas análises que se propunham científicas 
à época, estavam baseadas em estudos como os feitos pela craniometria.
III. A craniometria era utilizada não apenas para diferenciar as chamadas três grandes raças (branca, negra e amarela), mas 
também para discutir se, juridicamente, essas pessoas teriam a mesma capacidade de compreender as leis e regras e, por 
conseguinte, se deveriam ser punidas da mesma forma.
IV. Hoje em dia a craniometria não é mais considerada uma ciência, por conta de sua premissa ideológica que considera o 
crânio “branco” como o crânio padrão, aproximando ou afastando outros crânios desse modelo e, por conseguinte, da 
humanidade ou animalidade.
Está correto o que se afirma apenas em:
I, II, III e IV
I, II, III e IV
Vimos que o conceito de raça originalmente se associa à questão da ancestralidade comum. Com o tempo, 
porém, passou a ser associado à cor de pele e a outras variáveis, supostamente dela variadas, como forma de 
nariz, lábios, olhos etc. Boa parte dessas reflexões vieram da pseudociência da craniometria, que hoje em dia, foi 
abandonada pela comunidade acadêmica por seu viés ideológico e sua proposta subjacente de provar a 
superioridade biológica da suposta raça branca sobre as outras duas supostas grandes raças: negra e amarela.
Pergunta 10 
Observe a imagem a seguir:
Em 3 de julho de 2015, a jornalista Maria Julia Coutinho (Maju) sofreu ataques racistas na internet. Imediatamente 
muitos (famosos e anônimos) se mobilizaram em solidariedade, com a hasthag “Somos todos 
Maju” (#somostodosmaju).
A tirinha acima mostra como esse episódio (que se repetiu com contornos parecidos desde então), embora aponte 
para a articulação das resistências por parte da população negra, trouxe também à tona outras faces de nosso 
racismo.
As imagens que, na tirinha, retratam os dias 04 e 05 de julho nos colocam frente à maneira como lidamos com a 
alteridade no Brasil e nos levam a pensar sobre como podemos, a partir da educação mudar essa situação.
Sobre esse processo, leia as assertivas a seguir:
I. De forma geral, podemos dizer que lidamos com a alteridade (o outro) de três maneiras: como fonte de todo o mal; 
como sujeito pleno de um grupo cultural ou como alguém a ser tolerado. As imagens dos dias 04 e 05 de julho nos 
encaminham a pensar na primeira das três formas, a fonte de todo o mal.
II. A escola, descolonizada em suas propostas pedagógicas, poderia levar, aos poucos, os estudantes a se afastarem 
dessa leitura do outro como a fonte de todo o mal e passarem a enxerga-lo como sujeito pleno de um grupo cultural.
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Terça-feira, 3 de Abril de 2018 17h54min21s BRT
Resposta Selecionada: c. 
Resposta Correta: c. 
Feedback 
da 
resposta: 
III. As mobilizações virtuais em relação a casos como o de Maju não têm papel eficaz nesse processo e não estão 
articuladas, de forma alguma, à questão da escola e seu papel na descolonização da leitura de mundo de nossa 
sociedade.
Está correto apenas o que se afirma em:
I e II
I e II
Podemos pensar na questão da relação com o outro a partir de três prismas: o outro como fonte de todo o 
mal, como algo a ser tolerado ou sujeito pleno de um grupo cultural. Na tirinha, o dia 03 de julho e as 
manifestações geradas pelo ato racista, nos fazem pensar na terceira definição; já os dias 04 e 05 de 
julho, nos levam a pensar na primeira (fonte de todo o mal). A escola é um espaço em que podemos 
desconstruir esse pensamento sobre o outro como fonte de todo o mal e pode, efetivamente, ser auxiliada 
pela mídia e pelas redes sociais – que, por outro lado, podem também esconder a superficialidade do 
discurso. 
←← OK OK 
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