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Trabalho Doenças Cardiovasculares

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Curso: Nutrição 7° Semestre 
Disciplina: Nutrição Social 
 Prof: Erika Da Silva Bronzi Moura 
 
 
 
Doenças Cardiovasculares 
 
 
 
 
Grupo: 
 Angélica Pérez de Oliveira RA: 166280 
 Katleen Fernandes RA: 1166351 
 
 
 
Batatais/SP 
2018 
As doenças cardiovasculares (DCV) afetam o sistema circulatório, ou seja, o 
coração e os vasos sanguíneos (artérias, veias e vasos capilares). 
As doenças cardiovasculares são de vários tipos, sendo as mais preocupantes a 
doença das artérias coronárias (artérias do coração) e a doença das artérias do cérebro. 
Quase todas são provocadas por aterosclerose, ou seja, pelo depósito de placas de 
gordura e cálcio no interior das artérias que dificultam a circulação sanguínea nos 
órgãos e podem mesmo chegar a impedi-la. 
As doenças cardiovasculares são responsáveis por 29,4% de todas as mortes 
registradas no País em um ano. Isso significa que mais de 308 mil pessoas faleceram 
principalmente de infarto e acidente vascular cerebral. Estudos do Instituto Dante 
Pazzanese de Cardiologia (São Paulo) mostram que 60% dessas vítimas são homens, 
com média de idade de 56 anos. A alta frequência do problema coloca o Brasil entre os 
10 países com maior índice de mortes por doenças cardiovasculares. 
No Brasil, 300 mil pessoas sofrem infartos 
todos os anos; em 30% dos casos o ataque cardíaco é 
fatal. De acordo com a Organização Pan-Americana 
da Saúde (Opas), as Doenças Cardiovasculares (DCV) 
são a principal causa de morte no mundo. No ano de 
2016, 17 milhões de pessoas foram vítimas de 
problemas coronarianos, como ataques cardíacos e 
derrames. Por isso, a Organização Mundial da Saúde 
(OMS) definiu o dia 29 de setembro como Dia 
Mundial do Coração, para alertar as pessoas sobre os 
cuidados com o órgão. 
As principais Doenças Cardiovasculares 
são: Ataque cardíaco, Angina, Aneurisma da aorta, 
Arritmia, Doença cardíaca congênita, Endocardite, 
Hipertensão, Insuficiência cardíaca, Infarto agudo do 
miocárdio, Miocardite, etc. 
Estas doenças afetam, geralmente, mais 
homens do que mulheres, em idades acima dos 50 
anos. O risco de desenvolver as doenças 
cardiovasculares é muito maior em pessoas com 
colesterol alto, diabetes, pressão alta e com hábitos de 
vida pouco saudáveis, como sedentarismo, obesidade, 
tabagismo ou com níveis elevados de estresse, por 
isso, na maioria das vezes, é possível prevenir estas 
doenças. 
O controle dos fatores de risco é a melhor 
forma de prevenir as doenças cardiovasculares. Um 
fator de risco é uma condição que aumenta o risco 
cardiovascular, ou seja, aumenta a probabilidade de 
sofrer uma doença cardiovascular. De acordo com 
especialistas, 80% das ocorrências poderiam ser 
evitadas com medidas simples de hábitos saudáveis. 
Os fatores de risco podem ser divididos em duas 
grandes categorias: fatores de risco modificáveis e 
fatores de risco não modificáveis. 
 
Fatores de risco modificáveis: Açúcar elevado no sangue (diabetes), Colesterol 
elevado (hipercolesterolemia), Triglicerídeos elevados (hipertrigliceridemia), Pressão 
arterial elevada (hipertensão arterial), Excesso de peso e obesidade, Hábito de fumar, 
Má Alimentação, Abuso de bebidas alcoólicas, Sedentarismo, etc. 
Fatores de risco não modificáveis: Idade, Sexo, Genética (inclui a história 
familiar de doenças cardiovasculares). 
Os sintomas das doenças cardiovasculares são variáveis, e estão normalmente 
associados ao tipo de doença que a pessoa tem e os órgãos mais afetados, podendo 
variar desde estágios silenciosos até aqueles em que a pessoa já tem graves limitações, 
como dificuldade em respirar, dor no peito, desmaio, alterações no ritmo cardíaco ou 
inchaço nas pernas, etc. Normalmente, os sintomas só começam a aparecer em fases em 
que a doença já está instalada, dificultando a sua prevenção, sendo muito importante 
realizar exames médicos complementares que permitam fazer o diagnóstico correto e 
iniciar o tratamento o mais breve possível, tanto para aliviar os sintomas como para 
evitar a piora do quadro. 
O risco cardiovascular global é muito importante e significa que se deve ter 
atenção a todos os fatores de risco ao mesmo tempo, e não só a cada um isoladamente. 
O combate aos fatores de risco deve fazer-se em conjunto, de forma a tentar controlar 
todos em simultâneo. Os fatores de risco potenciam-se uns aos outros, ou seja, ter 
excesso de peso ou obesidade irá aumentar a probabilidade de ter diabetes e colesterol 
elevado. 
Assim para uma boa prevenção das DCV você deve ter uma dieta saudável, peso 
adequado, praticar exercícios físicos, evitar o estresse, parar de fumar, evitar bebidas 
alcoólicas, realizar checkup uma vez ao ano, monitorar a pressão arterial e o colesterol, 
entre outras práticas. 
 Para esta doença, o melhor seria a prevenção dela. Mas para pessoas que já tem 
esta doença, são recomendados: diuréticos, alimentos saudáveis, medicamentos 
digitálicos, inibidores da ECA. 
Para cada tipo de doença cardiovascular, são tipos de tratamentos diferentes, o 
tratamento das doenças cardiovasculares deve ser indicado pelo cardiologista é 
fundamental fazer uma visita a um especialista que irá fazer avaliações e dará melhores 
instruções para o tratamento. 
Intervenções muito rentáveis que são viáveis para implementação mesmo em 
ambientes de baixa renda foram identificadas pela Organização Mundial da Saúde 
(OMS) para prevenção e controle de doenças cardiovasculares. Elas incluem dois tipos 
de intervenções: para a população em geral e em nível individual. Recomenda-se a 
combinação das duas opções para reduzir a maior carga das doenças cardiovasculares. 
Exemplos de intervenções para a população em geral que podem ser 
implementados para reduzir as doenças cardiovasculares incluem: 
 Políticas abrangentes para controle do tabaco 
 Impostos para reduzir a ingestão de alimentos ricos em gorduras, açúcares e sal 
 Construção de vias para caminhada e ciclismo, com o objetivo de aumentar a 
prática de atividades físicas 
 Estratégias para reduzir o uso nocivo do álcool 
 Fornecimento de refeições saudáveis para crianças no ambiente escolar. 
 
Em nível individual, intervenções de saúde para a prevenção dos primeiros ataques 
cardíacos e acidentes vasculares cerebrais devem se concentrar primordialmente nas 
pessoas com alto risco cardiovascular ou nos indivíduos com um fator de risco – como 
hipertensão e hipercolesterolemia – em níveis que excedam os limites tradicionais. A 
intervenção baseada no enfoque integral é mais rentável que aquela baseada em nível 
individual e tem o potencial de diminuir substancialmente os eventos cardiovasculares. 
Esta abordagem é viável na atenção primária em locais com poucos recursos, inclusive 
por profissionais de saúde que não são médicos. 
Para a prevenção secundária de doenças cardiovasculares em pacientes com 
doença estabelecida, incluindo a diabetes, são necessários tratamentos com os 
seguintes medicamentos: 
 Aspirina 
 Beta-bloqueadores 
 Inibidores da enzima conversora da angiotensina 
 Estatinas. 
 
Os benefícios dessas intervenções são em boa parte independentes, mas quando 
combinados à cessação do tabagismo, é possível prevenir cerca de 75% dos eventos 
vasculares recorrentes. Atualmente, a aplicação dessas intervenções apresenta grandes 
deficiências, sobretudo no nível da atenção primária. 
 
Além disso, operações cirúrgicas de alto custo às vezes são necessárias para 
tratar doenças cardiovasculares, incluindo: 
 Cirurgia de revascularização cardíaca; 
 Angioplastia com balão (na qual um pequeno dispositivo em forma de balão é 
colocado em uma artéria obstruída para reabri-la); 
 Reparação e substituição da válvula cardíaca; 
 Transplante decoração; 
 Implantação de coração artificial; 
 
Dispositivos médicos são requeridos para tratar algumas doenças cardiovasculares, 
incluindo: marca-passo, válvulas protéticas e encaixes para fechar cavidades no coração. 
 Sob a liderança da OMS, os 194 Estados-Membros concordaram em 2013 sobre 
mecanismos globais para reduzir a carga evitável de doenças não transmissíveis, 
incluindo o “Global action plan for the prevention and control of NCDs 2013-2020”. 
Esse plano visa reduzir o número de mortes prematuras por esse motivo em 25% até 
2025 por meio de nove metas globais voluntárias. Duas dessas metas se concentram 
diretamente na prevenção e controle de doenças cardiovasculares. 
A sexta meta do plano de ação pede a redução de 25% na prevalência global do 
aumento da pressão arterial, um dos principais fatores de risco para doenças 
cardiovasculares. A prevalência global de pressão arterial (definida como pressão 
arterial sistólica e/ou diastólica 140/90 mmHg) em adultos com 18 anos ou mais foi de 
cerca de 24,1% em entre homens e 20,1 entre mulheres em 2015. O número de adultos 
com pressão sanguínea elevada aumentou de 594 milhões em 1975 para 1,13 bilhão em 
2015, com maior aumento em países de baixa e média renda. 
Reduzir a incidência da hipertensão por meio da implementação de políticas para 
a população em geral para diminuir os fatores de risco comportamentais é essencial para 
atingir essa meta. Uma abordagem de risco total precisa ser adotada para a detecção 
precoce e gestão de baixo custo da doença, a fim de prevenir ataques cardíacos, 
acidentes vasculares cerebrais e outras complicações. 
A oitava meta do plano global prevê que pelo menos 50% das pessoas elegíveis 
deve receber terapia medicamentosa e aconselhamento (incluindo o controle de 
glicemia) para prevenir ataques cardíacos e AVCs. A prevenção dessas doenças por 
meio de uma abordagem total de risco cardiovascular é mais rentável que a adoção de 
tratamentos baseados em fatores de risco individuais e deveria ser parte da carta de 
serviços básicos para o alcance do sistema universal de saúde. Para alcançar essa meta, 
será necessário fortalecer componentes-chave dos sistemas de saúde, incluindo 
financiamento da atenção em saúde com vistas a garantir o acesso a tecnologias básicas 
e aos medicamentos essenciais para as doenças não transmissíveis. 
Em 2015, os países começaram a definir metas nacionais e medir os avanços 
alcançados em relação aos valores de referência para 2010, consignados no "Global 
status report on noncommunicable diseases 2014". A Assembleia Geral das Nações 
Unidas prevê convocar em 2018 uma terceira reunião de alto nível sobre doenças não 
transmissíveis, a fim de realizar um balanço sobre os avanços nacionais para a 
concretização das metas até 2025. 
 
 
 
 
 
Referências: 
 
ANÁLISE em doenças cardiovasculares. Revista Nutrição Qualidade em 
Alimentação, São Paulo: Set/Dez 2006. v. 7, n. 25, p. 26-27 
 
LEITE, Paulo Fernando. Aptidão física: esporte e saúde: prevenção e reabilitação de 
doenças cardiovasculares, metabólicas e psicossomáticas. 2 ed. São Paulo: Robe 
Editorial, 1990. 
 
BAREL, Matheus et al. Associação dos fatores de risco para doenças cardiovasculares e 
qualidade de vida entre servidores da saúde. Revista Brasileira de Educação Física e 
Esporte = Brazilian Journal Of Physical Education And Sport, São Paulo, v.24, n.2 , 
p. 293-303, abr./jun. 2010. 
 
TADDEI, José Augusto (Ed.) et al. Nutrição em saúde pública. Rio de Janeiro: Rubio, 
2011. 640 p. ISBN 9788577710744. 
 
GODOY, Moacir Fernandes de et al.Mortalidade por doenças cardiovasculares e níveis 
socioeconômicos na população de São José do Rio Preto, estado de São Paulo, 
Brasil. Arq. Bras. Cardiol. [online]. 2007, vol.88, n.2, pp.200-206. 
 
ISHITANI, Lenice Harumi; FRANCO, Glaura da Conceição; PERPETUO, Ignez 
Helena Oliva and FRANCA, Elisabeth.Desigualdade social e mortalidade precoce por 
doenças cardiovasculares no Brasil. Rev. Saúde Pública [online]. 2006, vol.40, n.4, 
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RIQUE, Ana Beatriz Ribeiro; SOARES, Eliane de Abreu and MEIRELLES, Claudia 
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cardiovasculares. Rev Bras Med Esporte[online]. 2002, vol.8, n.6, pp.244-254. ISSN 
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