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Super Apostila Nota11 Cap. 10 Crase

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Super Apostila Nota11 
Cap. 10 – Crase. 
 
Prof. Tairone Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Prof. Tairone Santos 
 
www.nota11.com.br 2 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
1. Introdução e objetivos dessa apostila. ............................................. 3 
2. Rápida digressão sobre Regência .................................................... 4 
3. Definições .................................................................................... 6 
4. Regra geral, quais são os requisitos para uso da crase?.......................7 
5. Casos especiais .......................................................................... 10 
6. Quando se emprega crase antes de pronomes? ............................... 13 
7. Quando não ocorre crase?............................................................ 17 
8. Crase facultativa..........................................................................23 
9. Lista de questões.........................................................................27 
10. Gabarito.....................................................................................36 
 
 
 Prof. Tairone Santos 
 
www.nota11.com.br 3 
 
 
1. Introdução e objetivos dessa apostila 
 
O sinal de crase (à), REGRA GERAL, é para indicar a fusão da 
preposição “a” com o artigo definido feminino “a” ou “as” quando a 
regência nominal ou verbal assim o pede, ou em algumas outras situações 
específicas sobre as quais discorreremos nessa apostila. 
Tenho observado como figurinha repetida em concursos públicos questões 
que exigem do candidato o conhecimento acerca do emprego ou não do 
sinal gráfico de crase. Não é exagero dizer que é CERTEZA ABSOLUTA que 
pelo menos uma questão ver-se-á em sua prova. 
Desse modo, concatenei uma apostila que traz essencialmente quando 
deve ser empregado e quando não deve ser empregado o sinal de 
crase. Não é demais lembrar que o uso da crase parte da sintaxe de 
regência nominal e verbal. Então, mãos à obra e verifiquemos conceitos 
básicos de regência, antes de iniciarmos o estudo de crase. Lembra-se do 
VTD , VTI e VB? Caso não se lembre, faremos uma rápida digressão antes 
de adentrarmos propriamente crase. 
Vamos juntos! 
 
P.S. – Sempre tenha atenção aos grifos. O que está negritado sempre será 
algo importante! 
 
 Prof. Tairone Santos 
 
www.nota11.com.br 4 
 
 
2. Rápida digressão sobre regência 
 
Para identificarmos a regência verbal, precisamos verificar a 
transitividade do verbo regente (se intransitivo, transitivo direto ou 
transitivo indireto). Para fazer essa diferenciação, basta verificarmos se o 
verbo necessita ou não de complementação de sentido. Vejamos: 
1. Castro Alves, o poeta dos escravos, morreu em Salvador, 
em 1871. Observem que o verbo morrer não necessita de 
complemento. Os termos “em Salvador, em 1871” da frase 
funcionam apenas como Termos Acessórios da Oração 
(adjuntos adverbiais), e caso fossem retirados da frase, não 
prejudicariam o sentido original (a morte de Castro Alves), 
visto que a informação nuclear do predicado verbal concentra-
se somente no verbo morrer. Temos, portanto, um VERBO 
INTRANSITIVO (VI). 
2. Machado de Assis, o bruxo do Cosme Velho, publicou Dom 
Casmurro em 1900. Diferentemente do primeiro exemplo, 
nesse, o verbo publicar pede complemento de sentido - afinal, 
quem publica, publica alguma coisa não é mesmo?! Dessa 
forma, temos um verbo com transitividade, pois exige um 
complemento verbal (Dom Casmurro); daí temos um VERBO 
TRANSITIVO (VT). Ok, só isso? Não! Adendo importante, 
temos nesse exemplo um VERBO TRANSITIVO DIRETO, 
porque o verbo publicar pede um complemento (Dom 
casmurro) sem preposição, portanto, um objeto direto. 
Temos, então, um VERBO TRANSITIVO DIRETO (VTD). 
3. O Prefeito acredita em seus secretários. Também diferente 
do primeiro exemplo, nesse terceiro, o verbo “acreditar” 
necessita de um complemento de sentido - afinal, quem 
acredita, acredita EM alguma coisa, não é isso? Sim, e com 
uma peculiaridade: nesse exemplo, o verbo acreditar é 
também VERBO TRANSITIVO, pois necessita de 
complemento (em seus secretários), mas essa transitividade 
exige uma preposição (em). Em síntese, verbo que exige 
complemento verbal com preposição (complemento objeto 
indireto) é denominado VERBO TRANSITIVO INDIRETO 
(VTI). 
 
 Prof. Tairone Santos 
 
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4. O Prefeito enviou ofício à Secretária de Saúde do Estado. 
Também diferente do primeiro exemplo, nesse terceiro, o 
verbo “enviar” necessita de um complemento de sentido 
(de dois, na verdade) - afinal, quem envia, envia algo ou 
alguma coisa a ou para alguém, não é isso? Sim, nesse 
exemplo, o verbo enviar é VERBO TRANSITIVO DIRETO 
E INDIRETO (BITRANSITIVO), pois necessita de 
complemento sem preposição (ofício), e de complemento 
que exige uma preposição (à ou para a Secretária...). 
Em síntese, verbo que exige complemento verbal sem 
preposição (complemento objeto direto) e com 
preposição (complemento objeto indireto) ao mesmo é 
denominado VERBO TRANSITIVO DIREITO E 
INDIRETO, também chamado de VERBO 
BITRANSITIVO. 
 
Já para identificarmos a forma de os nomes se relacionarem através 
de preposição, precisamos verificar a relação de dependência dos nomes 
em uma frase – isso é chamado de regência nominal. Na regência 
nominal, existe o termo regente (o nome) e o termo regido (também outro 
nome). Trocando em miúdos, alguns substantivos, adjetivos, etc. exigem 
complemento nominal (Termo Integrante da Oração) e/ou adjuntos (Termos 
Acessórios da Oração) regidos por preposição. Sou fiel à ideia do amor. 
 
OK! “Isso tem o quê a ver com o sinal indicativo de crase, professor?”, 
pergunta o bom aluno... Absolutamente tudo a ver. Vejamos, sinal 
indicativo de crase denotará existência da preposição “a” mais artigo 
feminino “a”. Desse modo, caso estejamos diante de palavra feminina cujo 
verbo ou nome regente exija preposição, temos de utilizar o sinal de crase. 
O Estudo de crase parte daqui. Vamos exercitar: 
a) Lembrei-me de ter ido à escola. Quem vai, vai A (preposição) algum 
lugar. Estamos diante de um verbo intransitivo (ter ido), mas que 
pede um adjunto adverbial de lugar, nesse caso, feminino “à escola” 
(“à (“a” prep. + “a” artigo) escola”). 
 
b) O Prefeito enviou ofício à Secretária de Saúde do Estado. Quem 
envia, envia algo ou alguma coisa A (preposição) alguém. Estamos 
diante de um verbo bitransitivo (enviou), que pede o objeto direto 
(ofício) e um objeto indireto “à secretária” (à (“a” prep. + “a” 
artigo) secretária). 
 
c) Sou fiel à ideia do amor. “fiel” é adjetivo que pede como 
complemento nominal “à ideia”. Quem é fiel, é fiel A alguma coisa. 
Desse modo, a regência do nome “fiel” pede “à ideia” (”à” (“a” 
prep. + “a” artigo) ideia). 
 Prof. Tairone Santos 
 
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SACOU?! 
3. Definição 
O sinal de crase (à), REGRA GERAL, é para indicar a fusão da 
preposição “a” com o artigo definido feminino “a” ou “as”. 
A palavra crase significa “mistura”, “junção”, “fusão” de duas vogais 
idênticas – a preposição “a” com o artigo “a”– ou ainda: da preposição 
“a” com as iniciais dos pronomes demonstrativos aquela(s), aquele(s), 
aquilo ou também com o pronome relativo a qual (as quais). 
A crase é representada graficamente por um acento grave, assinalado no 
sentido contrário ao acento agudo: à. 
Aprender a colocar tal acento consiste, portanto, em aprender a verificar a 
ocorrência simultânea dessas duas palavras num ponto da cadeia sintática. 
A inserção ou não da crase é aplicar os conhecimentos de regência verbal 
e nominal. 
Em crase, há necessidade da análise da regência dos verbos e dos nomes - 
se esses exigem ou não a preposição “a”. 
 
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4. Regra geral, quais são os requisitos para uso da crase? 
 
1- Palavra regente (verbo ou nome) exigir a preposição “a”. 
2- Palavra regida (nome) admitir o artigo definido “a”. 
3- Em regra, a palavra regida ser feminina. 
 
Existe um macete que ajuda a constatar a ocorrência da crase: 
ao substituirmos o substantivo feminino por um masculino 
correlato, e o “à” se tornar “ao”, temos a crase. 
 
Foram enviados à caserna. 
SUBSTITUINDO: 
Foram enviados ao presídio 
 Deu certo? Ok! Então o sinal de crase antes de “à caserna” no exemplo 
acima está correto. 
 
 
COMO FOI COBRADO 
Note como isso pode ser cobrado: 
1- CESGRANRIO – Banco da Amazônia – Técnico Bancário 
O emprego do sinal indicativo de crase está adequado à norma-padrão na 
seguinte frase: 
a) Os agricultores são expostos à riscos de várias naturezas. 
b) Faz-se referência à uma porcentagem de alimentos advindos da 
agricultura. 
c) A agricultura sustentável evita danos nocivos à saúde. 
d) A agricultura familiar visa à fixar o homem no campo. 
e) A agricultura familiar proporciona à famílias uma cesta de produtos. 
 
Alternativa C. 
 
Na alternativa C, “Nocivos”, regente, exige preposição do complemento 
nominal “saúde”, que é a palavra regida feminina. 
Nas demais opções, importante salientar rapidamente as regrinhas que 
dispõe sobre a não existência da crase: 
a) Antes de palavras masculinas (“riscos”); 
 
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b) Antes de artigo indefinido UMA (“uma”); 
c) OK!!! 
d) Antes de verbo (“fixar”); 
e) Antes de palavra no plural sem que a contração de artigo e 
preposição esteja também no plural (“famílias”). 
 
 
2-CESPE-DPU-Agente Administrativo 
Acerca dos aspectos linguísticos e das ideias do texto acima, julgue o item 
seguinte. 
No trecho “respostas às demandas” , o emprego do sinal indicativo de crase 
justifica-se pela regência do substantivo “respostas”, que exige 
complemento antecedido da preposição a, e pela presença de artigo 
feminino plural que determina “demandas”. 
 
Certo 
A questão está correta e é autoexplicativa. 
 
3-CESPE-DPU-Analista 
Com referência às ideias e aos aspectos linguísticos do texto apresentado, 
julgue o seguinte item. 
No trecho “Anteriormente à primeira Constituição pátria”, o emprego do 
acento indicativo de crase é facultativo. 
 
Errado 
Nessa questão, a crase é obrigatória, porquanto o regente 
(“anteriormente”) exige preposição “a” e o regido (“primeira”) exige artigo 
definido “a”, e a junção de “a” mais “a” gera, obrigatoriamente, a crase. 
 
 
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4-CESPE-DEPEN-Agente e Técnico 
No trecho “refere-se tão somente à liberdade de ir e vir”, o emprego do 
sinal indicativo de crase deve-se ao fato de a locução “tão somente” exigir 
complemento antecedido pela preposição a. 
 
Errado 
O emprego da crase decorre do verbo regente “refere-se” exigir a 
preposição ”a” e o termo regente o artigo feminino ”a”. Quem se refere, 
refere-se A algo ou A alguma coisa. 
 
5-CESPE-MJ-ANALISTA 
O emprego do sinal indicativo de crase na expressão “respeito ao 
controle e à vigilância dos comportamentos humanos” é facultativo. 
Errado 
O emprego da crase decorre do nome regente “respeito” que exige a 
preposição ”a” e o termo regido “vigilância” o artigo feminino ”a”. Dessa 
forma, a crase é obrigatória. 
 
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5. Casos especiais 
a) Com a indicação pontual do número de horas: 
Às treze horas, saímos de casa. 
 Para verificar que, nesse caso, ocorre preposição “a” + artigo “a”, 
basta substituir por uma expressão masculina correlata; caso a preposição 
persista na forma “ao”, a crase está correta: 
Ao meio-dia, chegamos. 
 
b) Com a expressão à moda de e à maneira de: 
Escreve à moda de Machado de Assis. (obrigatoriamente, mesmo que seja 
masculina a palavra a que se refere a expressão). 
 A crase também ocorrerá, obrigatoriamente, ainda que a expressão à 
moda de e à maneira de esteja implícita: 
Escreve à Machado de Assis. 
 
c) Com expressões adverbiais femininas: 
São aquelas que exprimem circunstâncias de lugar, tempo, de modo, etc.: 
Saímos às pressas por causa do ônibus. (de modo). 
Cecília caminhava à tarde pelo bosque. (de tempo). 
 EXCEÇÃO: o uso tradicional não permite o uso de crase em locuções 
adverbiais de instrumento. 
Resolve os problemas a faca. (embora discorde por conta da ambiguidade 
causada). 
 
d) Com a palavra distância quando possuir valor de “na distância” ou 
vier com determinante: 
Estavas à distância exata do salto mortal. 
Os carros ficaram à distância de 2 km da entrada da cidade. 
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SINAL DE ALERTA GALERA: CASA e TERRA, sem modificadores, 
inadmitem a crase, porque esses substantivos não admitem artigo “a” caso 
não estejam acompanhados de modificadores; e como já pontuado, crase é 
a junção de artigo “a” e preposição “a”. Um adendo com relação à palavra 
TERRA, essa, quando oposta a “mar” e “a bordo”, também não se acentua 
com crase. 
Os marinheiros chegaram a terra. (sem modificador e oposto a mar não 
admite crase). 
Cheguei a casa. (sem modificador não admite crase). 
 
Cheguei à terra de minha mãe. (com modificador admite crase). 
Cheguei à casa de Maria. (com modificador admite crase). 
 
COMO FOI COBRADO 
Note como isso pode ser cobrado: 
6- FGV – TJ-BA – Técnico Judiciário – Escrevente 
 
“A Lua Cheia entra em sua fase Crescente no signo de Gêmeos e 
vai movimentar tudo o que diz respeito à sua vida profissional e 
projetos de carreira. Os próximos dias serão ótimos para dar 
andamento a projetos que começaram há alguns dias ou 
semanas. Os resultados chegarão rapidamente”. 
 
O texto mostra exemplos de emprego correto do “a” com acento grave 
indicativo da crase – “diz respeito à sua vida profissional”. A frase 
abaixo em que o emprego do acento grave da crase é corretamente 
empregado é: 
 
a) o texto do horóscopo veio escrito à lápis; 
b) começaram à chorar assim que leram as previsões; 
c) o horóscopo dizia à cada leitora o que devia fazer; 
d) o leitor estava à procura de seu destino; 
e) o astrólogo previa o futuro passo à passo. 
 
 
Alternativa D 
 
 Prof. Tairone Santos 
 
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a) “a lápis” - não temcrase, antes de palavra masculina não se emprega 
crase. 
b) “a chorar” - não se emprega crase antes de verbo. 
c) “a cada” - não se emprega crase antes de pronome indefinido. 
d) Obrigatório o uso da crase em locuções prepositivas femininas, 
locuções adverbiais femininas, locuções conjuntivas femininas. À 
procura de = locução prepositiva feminina 
e) “passo à passo” - em expressões de palavras repetidas não se 
emprega crase. 
 
7- CESGRANRIO – PETROBRÁS – Nível Médio 
O período no qual o acento indicativo da crase está empregado de acordo 
com a norma-padrão é: 
a) Começou à chover torrencialmente. 
b) Vamos encontrar-nos às três horas. 
c) Meu carro foi comprado à prazo 
d) O avião parte daqui à duas horas. 
e) Ontem fui à uma apresentação de dança. 
 
Alternativa B. 
Em se tratando da indicação de horas exatas, sempre será usada a crase. 
Salientando que, caso façamos a substituição de “às três horas” por “meio 
dia”, encontraremos a contração da preposição “a” com artigo masculino “o” 
= “ao”, que confirmará a necessidade do emprego da crase. “Vamos 
encontrar-nos ao meio dia” 
 
8- CESPE – TJ-SE – Técnico Judiciário 
No trecho “Os próximos passos serão o lançamento de uma estação 
espacial e o envio de astronaves à Lua e a Marte”, a ausência do acento 
grave indicativo de crase em “a Marte” justifica-se pela presença do 
conectivo “e”, empregado para ligar duas expressões de mesma função. 
 
Errado. 
Usar o macete: 
 Se vou “a” e volto “da”. Nesse caso, há crase. Vou à Lua/ vim da Lua 
 Se vou “a” e volto “de”. Nesse caso, não há crase. Vou a Marte / vim 
de Marte 
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6. Quando se emprega crase antes de pronomes? 
a) Antes de pronome relativo “que” quando antecedido de pronome 
demonstrativo “a”, “as”, “aquele”, “aqueles”, “aquela” ou 
“aquelas”, “aquilo” regido por palavra que exige preposição “a”. 
 As manifestantes do Greenpeace chegaram vestidas à Praça dos 
 Poderes, anteriores às que chegaram nuas. 
b) Antes dos pronomes relativos “a qual” e “as quais” quando esses se 
referirem à palavra feminina e a regência do verbo ou do nome exigir 
preposição “a”. 
 As mudanças às quais se propõem os homens de boa fé devem 
 nortear o novo governo. 
c) Antes dos pronomes demonstrativos “a”, “as” e “aquele(s)”, 
“aquela(s)”, “aquilo” ocorre crase quando a regência do verbo ou do 
nome exigir preposição “a”: 
 - com a fusão da preposição “a” com o pronome demonstrativo “a” 
ou “as”: 
 As mulheres dissimuladas são semelhantes às que demonstram perfil 
 adúltero. 
 
 - com a fusão da preposição “a” com o pronome demonstrativo 
“aquele(s)”, “aquela(s)”, “aquilo”: 
 Resisti àquela mulher. 
 
 
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COMO FOI COBRADO 
Note como isso pode ser cobrado: 
 
9- ESAF-MPOG-Analista de Planejamento Orçamento 
Leia o texto que se segue. 
 Na área ficcional, opondo-se 1__ inconsciência, ou seja, reagindo 2__ 
má consciência, haveremos de governar, dentro do possível, a obra em 
geral e, em particular, as personagens. Negaremos 3 __ personagens, 
honestamente, qualquer parcela de vontade. Cada uma será assim porque 
nos pareceu, quase sempre ao cabo de cálculos e ensaios, acréscimos e 
cortes, que assim devia ser; e está no relato porque foi necessário, porque 
julgamos oportuno dar-lhe uma função ainda que fosse 4__ de parecer 
disponível. Nem uma palavra lhes será disponível sem licença ou aprovação. 
Ainda que alguns dos seus remotos modelos possam existir fora de nós, só 
existem 5__ partir do momento em que nossas palavras o efetivam. 
 (Adaptado de Osman Lins, Guerra sem 
testemunhas, 1974, p. 16) 
Quanto ao uso do sinal indicativo da crase, assinale a opção que preenche, 
de forma gramaticalmente correta, as lacunas do texto. 
a) a (1), a (2), as (3), a (4), a (5) 
b) a (1), a (2), às (3), a (4), a (5) 
c) a (1), a (2), as (3), à (4), a (5) 
d) a (1), a (2), às (3), à (4), a (5) 
e) à (1), à (2), às (3), a (4), a (5) 
 
Alternativa E 
 
1- “opondo-se” VTI que exige preposição “a” e “inconsciência” palavra 
feminina que exige artigo “a”. Então, emprega-se “à”. 
2- “reagindo” VTI que exige preposição “a” e “má” palavra feminina que 
exige artigo “a”. Então, emprega-se “à”. 
3- “Negaremos” VB que exige preposição “a” e “personagens” palavra 
feminina que exige artigo “as”. Então, emprega-se “às”. 
4- “partir” é verbo, não se emprega crase antes de verbo. 
 Prof. Tairone Santos 
 
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5- “dar-lhe uma função ainda que fosse a de parecer”. Veja: “a” é 
empregado como artigo definido (o vocábulo a “função” está elíptico), e 
não há exigência de preposição por parte do verbo “fosse”. 
 
 
 
10- VUNESP-PREFEITURA DE SÃO PAULO-Analista Fiscal de Serviços 
 O mundo vive hoje um turbilhão de sentimentos e reações no que diz 
respeito aos refugiados. Trata-se de uma enorme tragédia humana, à qual 
temos assistido pela TV no conforto de nossas casas. 
 Imagens dramáticas mostram famílias inteiras, jovens, crianças e idosos 
chegando à Europa em busca de um lugar supostamente mais seguro para 
viver. Embora os refugiados da Síria tenham ganhado maior destaque, 
existem ainda os refugiados africanos e os latino-americanos. 
 Dentro da América Latina, vemos grandes migrações, uma marcha de 
pessoas que buscam o refúgio, mas que terminam em uma espécie de 
exílio. 
 O Brasil, que sempre se destacou por sua capacidade de acolher 
diferentes culturas, apresenta uma das sociedades com maior diversidade. 
Podemos afirmar nossa capacidade de lidar com o multiculturalismo com 
bastante naturalidade, embora, muitas vezes, a questão seja tratada de 
maneira superficial. Por outro lado, o preconceito existente, antes 
disfarçado, deixou de ser tímido e passou a se manifestar de forma aberta e 
hostil. 
 Comparado a outros países, o Brasil não recebe um número elevado de 
refugiados, e a maioria da sociedade brasileira aceita-os, acreditando que é 
possível fazer algo para ajudá-los, mesmo diante do momento crítico da 
economia e da política. 
 Diante desse cenário, destacam-se as iniciativas de solidariedade, de 
forma objetiva e praticada por jovens estudantes de nossas universidades. 
Com a cabeça aberta e o respeito ao diferente, muitos deles manifestam 
uma visão de mundo que permite acreditar em transformações sociais de 
base. 
(Soraia Smaili, Refugiados no Brasil: entre o exílio e a solidariedade. Em: 
cartacapital.com.br. 02.02.2016. Adaptado) 
 Prof. Tairone Santos 
 
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Nas universidades, as iniciativas de solidariedade visam oferecer 
apoio_____ precisa, com respeito___ diferenças, entendendo-se que não se 
deve negar_____ um refugiado______esperança por uma vida melhor. 
De acordo com a norma-padrão, as lacunas da frase devem ser 
preenchidas, respectivamente, com: 
 
a) aquele que … à … a … à 
b) àquele que … às … a … a 
c) à quem … às … à … à 
d) a quem … as … à … a 
e) àquele que … as … a … à 
 
Alternativa B 
 
Antes do pronome demonstrativo “aquele” ocorre crase quando a regência 
do verbo ou do nome exigir preposição “a”. Nesse caso, quem oferece 
apoio,oferece apoio A alguém: “visam oferecer apoio àquele que”. 
“Respeito” - nome que exige contração de preposição e artigo feminino no 
plural “às” , porque “diferenças” é feminina e está no plural. 
“a um refugiado” – “a” é preposição pura, mas não se emprega crase, 
porque não se admite crase antes de artigo indefinido, ainda que esteja 
iniciando um objeto indireto. 
“a esperança...” – “a” é artigo definido puro que inicia o sujeito passivo “a 
esperança por um mundo melhor”. 
 
 Prof. Tairone Santos 
 
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7. Quando não ocorre crase? 
a) Antes de verbos: 
Passaram a combinar os pontos importantes. 
 
b) Antes de nomes masculinos: 
Vitor atravessou o rio a nado. 
 
c) Antes dos pronomes demonstrativos “esta” e “essa”: 
Submeto-me a essa mulher possessiva. 
 
d) Antes dos pronomes relativos “quem” e “cuja”. 
A mulher a quem dediquei amor não me quer. 
A pessoa a cuja experiência me referi na ultima reunião possui habilidade 
para ser chefe. 
 
e) Antes dos pronomes de tratamento: 
O ofício foi enviado a Vossa Excelência. 
Mas “senhora” e “senhorita” são exceções, ADMITEM: 
Fizeste menção à senhorita por conta da excelsa beleza. 
 
f) Antes de numerais cardinais: 
O evento acontecerá de 14 a 18 de janeiro. 
 
g) Antes de pronomes pessoais: 
Desculpas a mim não interessa. 
 
h) Antes de nomes femininos no plural, sem o uso do artigo definido “as”. 
Os brinquedos foram enviados a crianças da periferia paulista. 
 
i) Antes de locuções adverbiais construídas com palavras repetidas: 
Gota a gota. 
 Prof. Tairone Santos 
 
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Cara a cara. 
j) Antes do artigo indefinido “uma”. 
Fomos a uma festa de aniversário. 
 
 
COMO FOI COBRADO 
Note como isso pode ser cobrado: 
 
11- CESPE – ANATEL – Conhecimentos básicos 
É facultativo o emprego do sinal indicativo de crase em: 
 “A partir do século XVII”. 
 
 Errado 
 Antes de verbo no infinitivo não se usa crase. 
 
12- FUNRIO – IF-PA – Assistente em Administração 
“ATENÇÃO! Rodovia em obras a frente. Saída a direita a 3 km. A 
Concessionária.” 
Para essa mensagem ser escrita numa placa a ser colocada num trecho 
da estrada, só faltava verificar quantos acentos de crase tinham de ser 
adicionados, de acordo com as normas da língua-padrão. Feita a consulta 
a um especialista, foram colocados os acentos corretos, a saber: 
a) Nenhum acento 
b) Um acento 
c) Dois acentos 
d) Três acentos 
e) Quatro acentos. 
 
Alternativa C 
Ocorre a crase em: 
À frente: locução adverbial feminina. 
À direita: expressão adverbial feminina. 
Não leva crase "a 3 km", pois antes de numeral cardinal não se usa crase. 
 
 
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13-COPEVE-UFAL-PREFEITURA DE MACEIÓ-Assistente 
 
A cigarra e a formiga 
 
Dona formiga, nesta redondeza 
Rústica e solitária, 
É tida 
Como três vezes milionária, 
Possuidora de esplêndida riqueza 
Que levou a juntar durante toda a vida. 
 
Acostumou-se desde criança __ luta, 
Ao sol de fogo e __ aventura brava. 
Vivia __ trabalhar heroica e resoluta 
Armazenando tudo o que ganhava. 
[...] 
 Disponível em: 
<http://livroerrante.blogspot.com.br/>. Acesso em: 29 jun. 2016. 
 
 
De acordo com a linguagem normativa da língua portuguesa, as lacunas do 
fragmento do texto são preenchidas, correta e respectivamente, com 
a) à / à / a 
b) à / à / à 
c) a / à / a 
d) a / a / à 
e) à / a / à 
 
Alternativa A 
“Acostumou-se” exige preposição dos substantivos femininos “à luta” e “à 
aventura”. “a trabalhar” sem crase, porquanto não se emprega crase antes 
de verbo. 
 
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14- VUNESPE-CÂMARA DE MARÍLIA-Procurador Jurídico 
 Uma noite no mar Cáspio 
 Na semana passada, uma aluna da Sorbonne foi encarregada de fazer 
um estudo sobre a literatura latino-americana, mal informada de tudo, 
inclusive sobre a América Latina. Veio entrevistar algumas pessoas e, não 
sei por que, pediu-me que a recebesse para uma conversa que pudesse 
explicar o Brasil com apenas um título que serviria de roteiro para o 
trabalho que deveria apresentar. 
 Já me pediram coisas extravagantes, recusei algumas, aceitei outras. 
Aleguei minha incompetência para titular qualquer coisa. 
 Mas não quis decepcionar a moça. Pensando na atual crise política, 
sugeri “Garruchas e punhais” – era o nome da briga entre os meninos da 
rua Cabuçu contra os meninos da rua Lins de Vasconcelos. Morei nas duas e 
era considerado um espião a soldo de uma ou de outra. O que no fundo era 
verdade, considerava idiotas os dois lados. 
 A moça riu mas não gostou. Todos os países têm garruchas e punhais. 
Dei outra sugestão: “O mosteiro de tijolos de feltro”. Ela não gostou – nem 
eu. Parti então para uma terceira via, por sinal, a mais estúpida. Pensou um 
pouco, inicialmente recusou. Olhou bem para mim e aprovou: “Uma noite 
no mar Cáspio”. Para meu espanto, ela aceitou. 
 Acredito que os professores da Sorbonne também gostarão. E eu nem 
sei onde fica o mar Cáspio, embora também não saiba onde fica o Brasil. 
 (Carlos Heitor Cony. Folha de S.Paulo, 26.01.2016. Adaptado) 
Comecei ___________ conversar com a aluna e entendi que caberia a 
mim escolher o título de seu estudo. Perguntei _________ ela o que 
achava de “Garruchas e punhais”. Não gostou. Então, dei outra sugestão 
_______ moça: “O mosteiro de tijolos de feltro”. 
De acordo com a norma-padrão, as lacunas da frase devem ser 
preenchidas, respectivamente, com: 
 
a) a … a … àquela 
b) à … a … àquela 
c) a … à … aquela 
d) à … à … aquela 
e) a … à … àquela 
 
Alternativa A 
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Não emprega crase antes de verbo “a conversar”. Não se emprega crase 
antes de pronome pessoal do caso reto “a ela” (que, diga-se de passagem, 
está empregad0 de forma errada, “ela” não pode ser empregado, deveria 
ser “lhe”). “dei” VTI que exige preposição da palavra regida feminina “à 
moça”. 
 
15- FCC- TRF 3ª – Técnico Judiciário. 
O sinal indicativo de crase está empregado corretamente em: 
a) Não era uma felicidade eufórica, semelhava-se mais à uma brisa de 
contentamento. 
b) O vinho certamente me induziu àquela súbita vontade de abraçar uma 
árvore gigante. 
c) Antes do fim da manhã, dediquei-me à escrever tudo o que me 
propusera para o dia. 
d) A paineira sobreviverá a todas às 18 milhões de pessoas que hoje 
vivem em São Paulo. 
e) Acho importante esclarecer que não sou afeito à essa tradição de se 
abraçar árvore. 
 
Alternativa B 
a) Não se emprega crase antes do artigo “uma”. 
b) CERTINHO. 
c) Não se emprega crase antes de verbo “escrever”. 
d) Não se emprega crase antes de numeral cardinal. 
e) Não se emprega crase antes de pronome demonstrativo “essa”. 
 
 
16- FCC – AL-RN – Analista Legislativo- Analista de Sistemas 
O sinal da crase está corretamente empregado em: 
a) Chegando à cidade de seus avós, iriam dirigir-se a casa da família. A 
tarde fariam um passeio pelacidade e voltariam a casa à noitinha. 
b) O avião chegou a Roma às 6h00, mas os passageiros só desceram a 
terra às 6h30min. Alguns continuariam a viagem, pois iriam visitar à 
terra de seus antepassados. 
c) Deviam embarcar às 21h00, mas estavam atrasados por causa de um 
congestionamento que começara a 900 m do desembarque. Assim, 
chegados à distância de 100 m desse local, seguiram a pé para não 
perderem a viagem. 
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d) Uma carta dirigida à Sua Excelência, o juiz da comarca, foi entregue à 
secretária, pois havia vários lugares a conhecer e pessoas à visitar. 
e) Terminada a viagem, todos chegariam à casa satisfeitos, após terem ido 
às compras para presentear seus familiares que os aguardavam à 
distância, em seus países. 
 
ALTERNATIVA C 
a) Faltou a crase em “à casa da família”, porque “casa” tem 
determinante (“da família”) e “dirigir-se” exige preposição. Faltou a 
crase em “à tarde”, que é adjunto adverbial de tempo feminino. 
b) Em “visitar a terra de seus antepassados” não tem crase, porquanto 
“visitar” é VTD e não exige preposição. 
c) TUDO CERTINHO 
d) Não se emprega crase ante de verbo: “a visitar”. 
e) “chegariam a casa satisfeitos” não tem crase, porque “casa”, na 
frase, está sem determinante. 
 
 
17- FCC-AL-PE-Agente Legislativo 
Vitalino começou, aos seis anos, a modelar suas figurinhas de barro, à ...... 
. 
O segmento que completa a lacuna da frase acima, corretamente 
introduzido pelo à, com o sinal indicativo de crase, é: 
a) exemplo daquelas que sua mãe fazia. 
b) partir dos modelos criados por sua mãe. 
c) que dava verdadeiros contornos artísticos. 
d) seu estilo característico de artesão nordestino. 
e) imitação dos bichos que via no terreiro. 
 
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ALTERNATIVA E 
a) “exemplo” palavra masculina. 
b) “partir” verbo. 
c) “que” pronome relativo que está substituindo “figurinhas de barro”, 
exercendo a função de objeto indireto. O verbo “dava” (VTI) de fato 
exige preposição, mas para emprego da crase, a contração do artigo 
e preposição deveria estar no plural “às”. 
d) “seu” palavra masculina. 
e) “à imitação” expressão adverbial feminina. ESTÁ OK! 
 
 
18- FCC – TRT -19 a Região AL- Analista Judiciário – Oficial de 
Justiça Avaliador 
Sentava-se mais ou menos ...... distância de cinco me três do professor, 
sem grande interesse. Estudava de manhã, e ...... tardes passava 
perambulando de uma praça ...... outra, lendo algum livro, percebendo, vez 
ou outra, o comportamento dos outros, entregue somente ...... discrição de 
si mesmo. 
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada: 
a) a- às - à - a 
b) à - as - a – à 
c) a - as - à – a 
d) à - às - a - à 
e) a - às - a – a 
 
ALTENATIVA B 
“á distância” é adjunto adverbial feminino, emprega-se a crase. 
“as tardes” foi empregado como substantivo, não como adjunto adverbial 
de tempo, temos, portanto, artigo “as” puro e simples. 
“a outra” não se emprega de pronome indefinido. 
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“à discrição” . “entregue” é VTI e exige preposição da palavra feminina 
“discrição”. 
 
 
8. Crase facultativa 
a) Antes de nomes de mulheres, ainda que a regência exija preposição: 
Refiro-me “à” ou “a” Joana. 
Vera fez um pedido “à” ou “a” Alice. 
 
b) Antes de pronomes possessivos “minha”, “tua”, “nossa”, etc, ainda 
que a regência exija preposição: 
Apelávamos “à” ou “a” sua piedade. 
Eu devo explicações “à” ou “a” minha mãe. 
 
c) Com a locução prepositiva “até à” seguida de palavra feminina: 
Até "às" OU "as" 12 horas chegarei ao evento. 
TOME NOTA11: as duas possibilidades estão corretas. No caso de 
anteposição do vocábulo "até" ao vocábulo "às", a crase é facultativa, 
umas vez que poderíamos reconstruir da seguinte forma: "Até ao meio 
dia" OU "até o meio dia". Lembre-se, as duas construções são possíveis. 
 
Mas, CUIDADO. O "até" também pode gerar ambiguidade e poderá ser 
utilizado como partícula denotativa de inclusão: 
A larva do vulcão tomou toda a rua, até a igreja de séculos. 
(Nesse caso, se eu quiser dizer que "a larva" tomou tudo, inclusive a 
igreja, "até" foi utilizada como partícula de inclusão, análogo 
à "inclusive"; desse modo, não é correto o uso da crase para que não gere 
ambiguidade). Dessa maneira, o mais sensato seria substituir 
esse "até" por "inclusive" sem a crase em seguida. O texto ficaria mais 
claro e congruente. 
Mas caso eu queira dizer que "a larva" tomou/chegou somente até à igreja 
E PAROU, "até" foi utilizado como preposição que introduz um adjunto 
adverbial de lugar ("à igreja" = "ATÉ" "NA IGREJA"). Desse modo, deve-
se utilizar a crase para evitar a ambiguidade. 
UFAAA. KKK 
 
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COMO FOI COBRADO 
Note como isso pode ser cobrado: 
 
19- TJ-SE – Técnico Judiciário 
No trecho “deu início à sua caminhada cósmica”, o emprego do 
acento grave indicativo de crase é obrigatório. 
 
Errada 
É facultativo o uso do acento grave antes de pronomes possessivos 
(minha, sua, tua, nossa, etc.) nos casos em que a regência do verbo ou 
nome antecedente exige preposição. 
 
 
20- CESPE-IRB-DIPLOMATA 
 Celso Cunha tinha, na minha geração literária, a posição que, na 
geração anterior à nossa, coube a Souza da Silveira. Ou seja: a do 
mestre que, conhecendo profundamente a língua portuguesa, nas suas 
minúcias e no seu conjunto, associou a esse saber admirável a 
sensibilidade de quem nascera para apreciá-la na condição de obra de 
arte. 
 Antes do mestre das Lições de Português, tivéramos aqui as 
sucessivas gerações dos professores que se consideravam exímios na 
colocação dos pronomes, na guerra sistemática aos galicismos, na 
sujeição aos modelos clássicos, e, com isto, impunham mais o terror 
gramatical que o saber verdadeiro. 
 Houve quem passasse a escrever registo, em vez de registro, e 
preguntar, em vez de perguntar, porque assim se escrevia em Portugal. 
Já ao tempo de José de Alencar, um publicista ríspido, José Feliciano de 
Castilho, viera de Lisboa para o Rio de Janeiro, com a missão de ensinar-
nos a escrever como se escrevia em Portugal. Daí a reação do 
romancista cearense no prefácio de seus Sonhos d’Ouro, em 1872: 
“Censurem, piquem, ou calem-se, como lhes aprouver. Não alcançarão 
jamais que eu escreva, neste meu Brasil, coisa que pareça vinda em 
conserva lá da outra banda, como a fruta que nos mandam em lata.” 
Com relação a aspectos gramaticais do texto acima, julgue (C ou E) o 
próximo item. 
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Em razão do arranjo sintático na expressão “na geração anterior à 
nossa” (l.2), torna-se obrigatório o emprego do sinal indicativo de crase, 
apesar de esta preceder um pronome possessivo. 
 
Certo 
Questão lindaaaa... No caso, “nossa” funciona como pronome 
possessivo substantivo (ou seja, aquele que substitui um 
substantivo: “geração”). Nesse caso, a crase é obrigatória, porquanto 
“nossa” faz as vezes do substantivo “geração” que está elíptico. ENTÃO 
CUIDADOOO!!! 
 
21-CESPE-CGE-PI-AUDITOR GOVERNAMENTAL 
No trecho “Chama-lhe à minha vida uma casa”, é facultativo o emprego do 
sinal indicativo de crase. 
Certo 
Nesse caso, “minha” foi empregada como pronome possessivo adjetivo, 
e não como pronome substantivo, como na questão anterior. Dessa 
maneira, a crase é facultativa. 
 
 
 
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9. Lista de questões 
 
1- CESGRANRIO – Banco da Amazônia – Técnico Bancário 
O emprego do sinal indicativo de crase está adequado à norma-padrão na 
seguinte frase: 
a) Os agricultores são expostos à riscos de várias naturezas. 
b) Faz-se referência à uma porcentagem de alimentos advindos da 
agricultura. 
c) A agricultura sustentável evita danos nocivos à saúde. 
d) A agricultura familiar visa à fixar o homem no campo. 
e) A agricultura familiar proporciona à famílias uma cesta de produtos. 
 
2-CESPE-DPU-Agente Administrativo 
Acerca dos aspectos linguísticos e das ideias do texto acima, julgue o item 
seguinte. 
No trecho “respostas às demandas” , o emprego do sinal indicativo de crase 
justifica-se pela regência do substantivo “respostas”, que exige 
complemento antecedido da preposição a, e pela presença de artigo 
feminino plural que determina “demandas”. 
 
3-CESPE-DPU-Analista 
Com referência às ideias e aos aspectos linguísticos do texto apresentado, 
julgue o seguinte item. 
No trecho “Anteriormente à primeira Constituição pátria”, o emprego do 
acento indicativo de crase é facultativo. 
 
4-CESPE-DEPEN-Agente e Técnico 
No trecho “refere-se tão somente à liberdade de ir e vir”, o emprego do 
sinal indicativo de crase deve-se ao fato de a locução “tão somente” exigir 
complemento antecedido pela preposição a. 
 
5-CESPE-MJ-ANALISTA 
O emprego do sinal indicativo de crase na expressão “respeito ao 
controle e à vigilância dos comportamentos humanos” é facultativo. 
6- FGV – TJ-BA – Técnico Judiciário – Escrevente 
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“A Lua Cheia entra em sua fase Crescente no signo de Gêmeos e 
vai movimentar tudo o que diz respeito à sua vida profissional e 
projetos de carreira. Os próximos dias serão ótimos para dar 
andamento a projetos que começaram há alguns dias ou 
semanas. Os resultados chegarão rapidamente”. 
 
O texto mostra exemplos de emprego correto do “a” com acento grave 
indicativo da crase – “diz respeito à sua vida profissional”. A frase 
abaixo em que o emprego do acento grave da crase é corretamente 
empregado é: 
 
a) o texto do horóscopo veio escrito à lápis; 
b) começaram à chorar assim que leram as previsões; 
c) o horóscopo dizia à cada leitora o que devia fazer; 
d) o leitor estava à procura de seu destino; 
e) o astrólogo previa o futuro passo à passo. 
 
7- CESGRANRIO – PETROBRÁS – Nível Médio 
O período no qual o acento indicativo da crase está empregado de acordo 
com a norma-padrão é: 
a) Começou à chover torrencialmente. 
b) Vamos encontrar-nos às três horas. 
c) Meu carro foi comprado à prazo 
d) O avião parte daqui à duas horas. 
e) Ontem fui à uma apresentação de dança. 
 
8- CESPE – TJ-SE – Técnico Judiciário 
No trecho “Os próximos passos serão o lançamento de uma estação 
espacial e o envio de astronaves à Lua e a Marte”, a ausência do acento 
grave indicativo de crase em “a Marte” justifica-se pela presença do 
conectivo “e”, empregado para ligar duas expressões de mesma função. 
 
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9- ESAF-MPOG-Analista de Planejamento Orçamento 
Leia o texto que se segue. 
 Na área ficcional, opondo-se 1__ inconsciência, ou seja, reagindo 2__ 
má consciência, haveremos de governar, dentro do possível, a obra em 
geral e, em particular, as personagens. Negaremos 3 __ personagens, 
honestamente, qualquer parcela de vontade. Cada uma será assim porque 
nos pareceu, quase sempre ao cabo de cálculos e ensaios, acréscimos e 
cortes, que assim devia ser; e está no relato porque foi necessário, porque 
julgamos oportuno dar-lhe uma função ainda que fosse 4__ de parecer 
disponível. Nem uma palavra lhes será disponível sem licença ou aprovação. 
Ainda que alguns dos seus remotos modelos possam existir fora de nós, só 
existem 5__ partir do momento em que nossas palavras o efetivam. 
 (Adaptado de Osman Lins, Guerra sem 
testemunhas, 1974, p. 16) 
Quanto ao uso do sinal indicativo da crase, assinale a opção que preenche, 
de forma gramaticalmente correta, as lacunas do texto. 
a) a (1), a (2), as (3), a (4), a (5) 
b) a (1), a (2), às (3), a (4), a (5) 
c) a (1), a (2), as (3), à (4), a (5) 
d) a (1), a (2), às (3), à (4), a (5) 
e) à (1), à (2), às (3), a (4), a (5) 
 
 
10- VUNESP-PREFEITURA DE SÃO PAULO-Analista Fiscal de Serviços 
 O mundo vive hoje um turbilhão de sentimentos e reações no que diz 
respeito aos refugiados. Trata-se de uma enorme tragédia humana, à qual 
temos assistido pela TV no conforto de nossas casas. 
 Imagens dramáticas mostram famílias inteiras, jovens, crianças e idosos 
chegando à Europa em busca de um lugar supostamente mais seguro para 
viver. Embora os refugiados da Síria tenham ganhado maior destaque, 
existem ainda os refugiados africanos e os latino-americanos. 
 Dentro da América Latina, vemos grandes migrações, uma marcha de 
pessoas que buscam o refúgio, mas que terminam em uma espécie de 
exílio. 
 O Brasil, que sempre se destacou por sua capacidade de acolher 
diferentes culturas, apresenta uma das sociedades com maior diversidade. 
Podemos afirmar nossa capacidade de lidar com o multiculturalismo com 
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bastante naturalidade, embora, muitas vezes, a questão seja tratada de 
maneira superficial. Por outro lado, o preconceito existente, antes 
disfarçado, deixou de ser tímido e passou a se manifestar de forma aberta e 
hostil. 
 Comparado a outros países, o Brasil não recebe um número elevado de 
refugiados, e a maioria da sociedade brasileira aceita-os, acreditando que é 
possível fazer algo para ajudá-los, mesmo diante do momento crítico da 
economia e da política. 
 Diante desse cenário, destacam-se as iniciativas de solidariedade, de 
forma objetiva e praticada por jovens estudantes de nossas universidades. 
Com a cabeça aberta e o respeito ao diferente, muitos deles manifestam 
uma visão de mundo que permite acreditar em transformações sociais de 
base. 
(Soraia Smaili, Refugiados no Brasil: entre o exílio e a solidariedade. Em: 
cartacapital.com.br. 02.02.2016. Adaptado) 
Nas universidades, as iniciativas de solidariedade visam oferecer 
apoio_____ precisa, com respeito___ diferenças, entendendo-se que não se 
deve negar_____ um refugiado______esperança por uma vida melhor. 
De acordo com a norma-padrão, as lacunas da frase devem ser 
preenchidas, respectivamente, com: 
 
a) aquele que … à … a … à 
b) àquele que … às … a … a 
c) à quem … às … à … à 
d) a quem … as … à … a 
e) àquele que … as … a … à 
 
11- CESPE – ANATEL – Conhecimentos básicos 
É facultativo o emprego do sinal indicativo de crase em: 
 “A partir do século XVII”. 
 
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“ATENÇÃO! Rodovia em obras a frente. Saída a direitaa 3 km. A 
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Para essa mensagem ser escrita numa placa a ser colocada num trecho 
da estrada, só faltava verificar quantos acentos de crase tinham de ser 
adicionados, de acordo com as normas da língua-padrão. Feita a consulta 
a um especialista, foram colocados os acentos corretos, a saber: 
a) Nenhum acento 
b) Um acento 
c) Dois acentos 
d) Três acentos 
e) Quatro acentos. 
 
13-COPEVE-UFAL-PREFEITURA DE MACEIÓ-Assistente 
 
A cigarra e a formiga 
 
Dona formiga, nesta redondeza 
Rústica e solitária, 
É tida 
Como três vezes milionária, 
Possuidora de esplêndida riqueza 
Que levou a juntar durante toda a vida. 
 
Acostumou-se desde criança __ luta, 
Ao sol de fogo e __ aventura brava. 
Vivia __ trabalhar heroica e resoluta 
Armazenando tudo o que ganhava. 
[...] 
 Disponível em: 
<http://livroerrante.blogspot.com.br/>. Acesso em: 29 jun. 2016. 
 
 
De acordo com a linguagem normativa da língua portuguesa, as lacunas do 
fragmento do texto são preenchidas, correta e respectivamente, com 
a) à / à / a 
b) à / à / à 
c) a / à / a 
d) a / a / à 
e) à / a / à 
 
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14- VUNESPE-CÂMARA DE MARÍLIA-Procurador Jurídico 
 Uma noite no mar Cáspio 
 Na semana passada, uma aluna da Sorbonne foi encarregada de fazer 
um estudo sobre a literatura latino-americana, mal informada de tudo, 
inclusive sobre a América Latina. Veio entrevistar algumas pessoas e, não 
sei por que, pediu-me que a recebesse para uma conversa que pudesse 
explicar o Brasil com apenas um título que serviria de roteiro para o 
trabalho que deveria apresentar. 
 Já me pediram coisas extravagantes, recusei algumas, aceitei outras. 
Aleguei minha incompetência para titular qualquer coisa. 
 Mas não quis decepcionar a moça. Pensando na atual crise política, 
sugeri “Garruchas e punhais” – era o nome da briga entre os meninos da 
rua Cabuçu contra os meninos da rua Lins de Vasconcelos. Morei nas duas e 
era considerado um espião a soldo de uma ou de outra. O que no fundo era 
verdade, considerava idiotas os dois lados. 
 A moça riu mas não gostou. Todos os países têm garruchas e punhais. 
Dei outra sugestão: “O mosteiro de tijolos de feltro”. Ela não gostou – nem 
eu. Parti então para uma terceira via, por sinal, a mais estúpida. Pensou um 
pouco, inicialmente recusou. Olhou bem para mim e aprovou: “Uma noite 
no mar Cáspio”. Para meu espanto, ela aceitou. 
 Acredito que os professores da Sorbonne também gostarão. E eu nem 
sei onde fica o mar Cáspio, embora também não saiba onde fica o Brasil. 
 (Carlos Heitor Cony. Folha de S.Paulo, 26.01.2016. Adaptado) 
Comecei ___________ conversar com a aluna e entendi que caberia a 
mim escolher o título de seu estudo. Perguntei _________ ela o que 
achava de “Garruchas e punhais”. Não gostou. Então, dei outra sugestão 
_______ moça: “O mosteiro de tijolos de feltro”. 
De acordo com a norma-padrão, as lacunas da frase devem ser 
preenchidas, respectivamente, com: 
 
a) a … a … àquela 
b) à … a … àquela 
c) a … à … aquela 
d) à … à … aquela 
e) a … à … àquela 
 
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15- FCC- TRF 3ª – Técnico Judiciário. 
O sinal indicativo de crase está empregado corretamente em: 
a) Não era uma felicidade eufórica, semelhava-se mais à uma brisa de 
contentamento. 
b) O vinho certamente me induziu àquela súbita vontade de abraçar uma 
árvore gigante. 
c) Antes do fim da manhã, dediquei-me à escrever tudo o que me 
propusera para o dia. 
d) A paineira sobreviverá a todas às 18 milhões de pessoas que hoje 
vivem em São Paulo. 
e) Acho importante esclarecer que não sou afeito à essa tradição de se 
abraçar árvore. 
 
 
 
16- FCC – AL-RN – Analista Legislativo- Analista de Sistemas 
O sinal da crase está corretamente empregado em: 
a) Chegando à cidade de seus avós, iriam dirigir-se a casa da família. A 
tarde fariam um passeio pela cidade e voltariam a casa à noitinha. 
b) O avião chegou a Roma às 6h00, mas os passageiros só desceram a 
terra às 6h30min. Alguns continuariam a viagem, pois iriam visitar à 
terra de seus antepassados. 
c) Deviam embarcar às 21h00, mas estavam atrasados por causa de um 
congestionamento que começara a 900 m do desembarque. Assim, 
chegados à distância de 100 m desse local, seguiram a pé para não 
perderem a viagem. 
d) Uma carta dirigida à Sua Excelência, o juiz da comarca, foi entregue à 
secretária, pois havia vários lugares a conhecer e pessoas à visitar. 
e) Terminada a viagem, todos chegariam à casa satisfeitos, após terem ido 
às compras para presentear seus familiares que os aguardavam à 
distância, em seus países. 
 
 
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17- FCC-AL-PE-Agente Legislativo 
Vitalino começou, aos seis anos, a modelar suas figurinhas de barro, à ...... 
. 
O segmento que completa a lacuna da frase acima, corretamente 
introduzido pelo à, com o sinal indicativo de crase, é: 
a) exemplo daquelas que sua mãe fazia. 
b) partir dos modelos criados por sua mãe. 
c) que dava verdadeiros contornos artísticos. 
d) seu estilo característico de artesão nordestino. 
e) imitação dos bichos que via no terreiro. 
 
 
18- FCC – TRT -19 a Região AL- Analista Judiciário – Oficial de 
Justiça Avaliador 
Sentava-se mais ou menos ...... distância de cinco me três do professor, 
sem grande interesse. Estudava de manhã, e ...... tardes passava 
perambulando de uma praça ...... outra, lendo algum livro, percebendo, vez 
ou outra, o comportamento dos outros, entregue somente ...... discrição de 
si mesmo. 
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada: 
a) a- às - à - a 
b) à - as - a – à 
c) a - as - à – a 
d) à - às - a - à 
e) a - às - a – a 
 
19- TJ-SE – Técnico Judiciário 
No trecho “deu início à sua caminhada cósmica”, o emprego do 
acento grave indicativo de crase é obrigatório. 
 
 Prof. Tairone Santos 
 
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20- CESPE-IRB-DIPLOMATA 
 Celso Cunha tinha, na minha geração literária, a posição que, na 
geração anterior à nossa, coube a Souza da Silveira. Ou seja: a do 
mestre que, conhecendo profundamente a língua portuguesa, nas suas 
minúcias e no seu conjunto, associou a esse saber admirável a 
sensibilidade de quem nascera para apreciá-la na condição de obra de 
arte. 
 Antes do mestre das Lições de Português, tivéramos aqui as 
sucessivas gerações dos professores que se consideravam exímios na 
colocação dos pronomes, na guerra sistemática aos galicismos, na 
sujeição aos modelos clássicos, e, com isto, impunham mais o terror 
gramatical que o saber verdadeiro. 
 Houve quem passasse a escrever registo, em vez de registro, e 
preguntar, em vez de perguntar, porque assim se escrevia em Portugal. 
Já ao tempo de José de Alencar, um publicista ríspido, José Feliciano de 
Castilho, viera de Lisboa para o Rio de Janeiro, com a missão de ensinar-
nos a escrever como se escrevia em Portugal.Daí a reação do 
romancista cearense no prefácio de seus Sonhos d’Ouro, em 1872: 
“Censurem, piquem, ou calem-se, como lhes aprouver. Não alcançarão 
jamais que eu escreva, neste meu Brasil, coisa que pareça vinda em 
conserva lá da outra banda, como a fruta que nos mandam em lata.” 
Com relação a aspectos gramaticais do texto acima, julgue (C ou E) o 
próximo item. 
Em razão do arranjo sintático na expressão “na geração anterior à 
nossa” (l.2), torna-se obrigatório o emprego do sinal indicativo de crase, 
apesar de esta preceder um pronome possessivo. 
 
21- CESPE-CGE-PI-AUDITOR GOVERNAMENTAL 
No trecho “Chama-lhe à minha vida uma casa”, é facultativo o emprego do 
sinal indicativo de crase. 
 
 
 Prof. Tairone Santos 
 
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10.Gabarito 
1- C 
2- C 
3- E 
4- E 
5- E 
6- D 
7- B 
8- E 
9- E 
10- B 
11- E 
12- C 
13- A 
14- A 
15- B 
16- C 
17- E 
18- B 
19- E 
20- C 
21- C 
 
 
 
 Prof. Tairone Santos 
 
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