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RELATORIO MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO - ENSAIOS DE PENEIRAMENTO, MASSA ESPECÍFICA REAL E APARENTE

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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES
FÉLIX LIMA
LORRAINE SCOPEL
MAIKON KUSTER
MICHELLE BRAVIN
WALLACE MONTEIRO
RELATÓRIO: ENSAIOS DE PENEIRAMENTO, MASSA ESPECÍFICA REAL E APARENTE
Colatina
2017
FÉLIX LIMA
LORRAINE SCOPEL
MAIKON KUSTER
MICHELLE BRAVIN
WALLACE MONTEIRO
RELATÓRIO: ENSAIOS DE PENEIRAMENTO, MASSA ESPECÍFICA REAL E APARENTE
Trabalho apresentado à Disciplina de Material de Construção do Curso Técnico em Edificações do Instituto Federal do Espírito Santo, como requisito parcial para avaliação.
Colatina
2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	03
MATERIAIS	05
METODOLOGIA	06
RESULTADOS	08
CONCLUSÃO	12
REFERÊNCIAS	13
1	INTRODUÇÃO
Conhecer as propriedades e características de um agregado é de grande importância para definir os usos mais adequados que se pode fazer dele. Grande parte das características de um agregado é determinada por meio de análises, ensaios e experimentos descritos em normas técnicas.
A granulometria é uma propriedade que reflete a distribuição dos tamanhos dos grãos de um agregado, ou seja, determinam-se as porcentagens de uma amostra que pertence a uma determinada faixa granulométrica, de acordo com o tamanho dos grãos. A distribuição granulométrica é determinada por meio de um ensaio que consiste no peneiramento de uma amostra de material.
O peneiramento da amostra é realizado com o uso de peneiras padronizadas pela ABNT, sendo que o conjunto de peneiras é composto por duas séries: a série normal e a série intermediária.
O módulo de finura de um agregado é calculado pela soma das porcentagens retidas acumuladas em massa, nas peneiras da série normal, dividida por 100. O valor do módulo de finura decresce à medida que o agregado vai se tornando mais fino.
Relação entre a massa (M) e o volume aparente (Vap) do agregado (volume aparente = volume dos grãos + volume dos vazios). A massa unitária é utilizada como medida indireta da quantidade de vazios presentes entre os grãos de agregados e para trasformar quantidades de material de peso para volume e de volume para peso.
No agregado miúdo, a massa específica real é determinada pelo Método do Frasco de Chapman, descrito na NBR 9776. Essa determinação é feita por meio de um frasco calibrado e graduado, que contém inicialmente 200 cm³ de água. Coloca-se nesse frasco uma amostra de 500 g de areia seca. O volume de areia se mistura ao de água, fazendo o nível da mesma subir no frasco. A diferença entre o nível final e inicial da água dentro do frasco corresponde ao volume real da areia. Dividindo-se a massa de 500 g pelo volume determinado, temos a massa específica real da areia.
A massa específica é uma medida indireta da compacidade do grão do material, pois quanto menor a massa específica mais leve é o material ou mais vazios ele possui. No caso de agregados, esses vazios não devem ser confundidos com os vazios entre os grãos (volume aparente), mas sim os vazios do próprio grão do agregado, que também interferem na porosidade do mesmo.
Quando o agregado entra em misturas de concreto e argamassas, a massa específica também é utilizada no cálculo da quantidade de materiais para cada metro cúbico de mistura. Quanto maior for a massa específica dos agregados maior será o peso do concreto. A massa específica pode ser expressa em g/cm³, kg/dm³ ou t/m³.
2	MATERIAIS
Para ensaio de Granulometria, os principais equipamentos e utensílios utilizados são:
Balança;
Jogo de peneiras padronizadas (4.75; 2.36; 1.18; 0.6; 0.33; 0.15; Fundo);
Agitador de peneiras eletromagnético (nosso caso foi a mão);
Recipiente;
Bandeja;
Pincel para limpar peneira.
Ensaio para determinação de massa específica de agregados miúdos:
Balança com sensibilidade de 0,1 g;
Frasco Chapman;
Espátula;
Funil;
Pipeta;
Pá;
Estufa;
Cápsula de porcelana.
3	METODOLOGIA
Iniciamos nossa aula pratica com o ensaio através do método de determinação de massa especifica do agregado, em nosso caso a areia, utilizando o frasco de Chapman, onde deve ser colocado 200 ml de água (o mesmo possui está marcação com está medida), após a adição da agua deve-se pesar 500 gramas do agregado que será utilizado e colocá-lo no frasco, de modo que não se perca partes do material afim de se ter uma maior precisão. Ao fazer essa parte do processo se ver a necessidade de deixar o material para que o agregado possa absorve a água, podendo deixar descansar por um dia, porém pelo nosso curto tempo foi estabelecido 	que ficaria até o fim da aula para somente depois fazer a leitura de seu volume, afim de calcular a massa especifica, (relação entre a massa de material seco e seu volume, descontados os vazios).
	Após realizar o primeiro ensaio foi feito o processo de para descobrir a massa unitária do material onde e utilizado um recipiente com o volume pré-estabelecido para medir a massa do agregado em questão com o auxílio de uma balança. Ao adicionar o material no recipiente deve-se cumprir algumas regras para obter uma maior precisão, um passo essencial é colocar o agregado de forma uniforme, ou seja, espalhando por todo o recipiente, e devagar para não compactar o material presente no mesmo, e de forma alguma bater no recipiente afim de colocar mais agregados. Feito esse processo deve com o auxílio da balança, mencionada anteriormente, medir sua massa que posteriormente será utilizada para calcular a massa unitária que é a relação entre a massa dos grãos e o volume ocupado pelo agregado.
Nosso último experimento foi o granulométrica que é peneiramento do agregado, que para em nosso caso foi estabelecido que seria usado 300 gramas de areia. Sendo passados nas peneiras de números #4, #8, #16, #30, #50 e #100, após passa-lo por estas peneiras foi feito a coleta da massa que ficou retido em cada peneira a fim de determinar o módulo de finura. Esse processo tem como sua finalidade determinar as dimensões do agregado, para que o mesmo possa ser classificado de acordo com sua espessura, podendo ser no caso da areia classificada em: 
Areia grossa: Aquela que apresenta módulo de finura maior que 3,3 mm, sendo mais utilizada para chapisco e concreto.
Areia média: Aquela que possui o módulo de finura compreendido entre 2,4 e 3,3 mm, destinada principalmente para esboço e concreto.
Areia fina: Aquela que possui o módulo de finura menor que 2,4 mm, sendo mais indicada para reboco.
Para definir o modulo de finura de um material e necessário fazer o somatório dos valores acumulados nas peneiras divididos por 100.
4	RESULTADOS
Massa específica real: 
500g de areia
200 ml de água
Fonte: Laboratório de Materiais de Construção Ifes Campus Colatina
Massa específica aparente:
Fonte: Laboratório de Materiais de Construção Ifes Campus Colatina
Peneiramento granulometria:
	PENEIRA
	Massa retida(g)
	% Retida
	#4 (4,75mm)
	2,32g
	0,773%
	#8 (2,36mm)
	14,16g
	4,72%
	#16 (1,18mm)
	53,89g
	17,96%
	#30 (0,60mm)
	77,24g
	25,746%
	#50 (0,30mm)
	81,22g
	27,073%
	#100 (0,15mm)
	64,09g
	21,3%
	#200 (0,75mm)
	6,21g
	2,07%
	Fundo
	0,87g
	0,29%
Massa do recipiente= 471,43g
Massa da areia= 300g
Fonte: Laboratório de Materiais de Construção Ifes Campus Colatina
 
5	CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ENGENHEIRO, Caicara. Laboratório ensaio. Disponível em:< http://engenheirocaicara.com/no-laboratorio-ensaio-nbr9776/>Acesso em 15 dez. 2017.
ENSAIO. Ensaio de granulometria. Disponível em:< http://www.academia.edu/8505407/Ensaio_de_Granulometria>Acesso em 15 dez. 2017.
HAGEMANN, S.E. Apostila de materiais de construção básicos. 2011/2. 145p. 
Peneiramento. Disponível em:< http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfkNkAC/peneiramento>Acesso em 16 dez. 2017.

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