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Geografia do Brasil 4
Agropecuária e Recursos Minerais
Capítulo 1
01. UFSCar-SP
Em 1994, a FAO e o INCRA diferenciaram os dois 
principais modelos de produção agropecuária do Bra-
sil: patronal e familiar. Assinale a alternativa em que 
aparecem as características que melhor representam 
o modelo familiar.
a) Trabalho e gestão intimamente relacionados / 
trabalho assalariado predominante / agricultura 
de capital intensivo.
b) Ênfase em práticas agrícolas padronizáveis / ten-
dência à especialização produtiva / a propriedade 
é o local de residência.
c) Separação entre gestão e trabalho / lucro é o 
fator determinante de todas as ações / ênfase na 
diversificação produtiva.
d) Agricultura de capital intensivo / trabalho assalaria-
do predominante/ prevalência de práticas agrícolas 
padronizáveis.
e) Trabalho e gestão intimamente relacionados / 
ênfase na diversificação produtiva / trabalho as-
salariado complementar.
02. UEM-PR
Em 1850, o governo do Império editou a Lei de Terras 
(Lei 601/1850), que mudou os rumos da legislação 
agrária brasileira. Com referência à Lei 601/1850, 
assinale a alternativa correta.
a) Determinou mudanças nas relações de trabalho 
no campo, o que provocou a abolição do trabalho 
escravo em 1888.
b) Estabeleceu novas normas para a colonização 
brasileira, privilegiando o acesso à terra por meio 
do regime de sesmarias.
c) Proibiu a aquisição de terras devolutas por outro 
meio que não o da compra, excetuando-se as 
áreas de fronteira.
d) Estabeleceu normas para o uso da terra como 
forma de acabar com a propriedade improdutiva.
e) Estimulou a associação do uso da terra com as 
necessidades de matérias-primas agrícolas do 
mercado europeu.
03. UFMS
O Brasil é destaque no mundo como grande exportador 
de produtos agrícolas. Apesar disso, o setor enfrenta 
graves problemas, sendo um dos principais a forte 
concentração de propriedade da terra.
Sobre a agricultura no Brasil, é correto afirmar que:
01. a política agrícola brasileira visa ao abastecimento 
do mercado interno, ao fornecimento de matéria-
prima para a indústria e à atração de capitais 
através da exportação.
02. o Brasil é grande produtor mundial de café, soja, 
açúcar e laranja, mas é dependente do mercado 
externo de alguns produtos básicos, como o trigo. 
A área plantada do trigo diminuiu a partir de 1990; 
a importação desse produto é mais barata que sua 
produção interna.
04. o Brasil é o segundo país do mundo com maior 
índice de concentração de terras, em 1995, pou-
co mais de 1% das propriedades rurais no Brasil 
ocupavam 44% da área agrícola.
08. o Brasil é grande produtor mundial de alimentos, 
sendo sua produção baseada no baixo uso de 
agrotóxicos e na produção orgânica, o que pos-
sibilita a inserção de seus produtos no mercado 
internacional.
16. a produção agrícola brasileira está distribuída 
por todo o território nacional, com destaque para 
a produção da soja, que ocupa grandes áreas 
no país todo, mas com destaque para a região 
Sudeste.
Some os números dos itens corretos.
04. UEM-PR
Missionária americana é assassinada 
a tiros no Pará
 A missionária americana católica Dorothy 
Stang, 73, foi assassinada com nove tiros neste sába-
do, no município de Anapu (PA). Ela trabalhava havia 
mais de 20 anos no estado (...). Na última semana, 
a missionária teve uma reunião com o secretário de 
Direito Humanos, Nilmário Miranda, e denunciou 
que quatro pessoas da região estavam recebendo 
ameaças de morte. A americana também informou 
que fazendeiros e madeireiros invadiram uma área 
de Anapu.
Adaptado de Folha Online, 12/02/2005. 
Disponível em www.folha.uol.com.br
A notícia, amplamente divulgada pelos meios de comu-
nicação do país, está diretamente relacionada:
a) aos conflitos étnicos e religiosos existentes no 
interior do Brasil.
b) aos conflitos fundiários na região Norte do Bra-
sil.
c) à violência crescente na periferia das grandes 
cidades brasileiras.
d) à ação do crime organizado e do narcotráfico na 
região Norte do Brasil.
e) ao machismo e à violência contra a mulher na 
sociedade brasileira.
42
05. UEL-PR
Entre as tendências predominantes na agricultura 
brasileira, nos últimos trinta anos, destacam-se:
a) o fornecimento de matérias-primas para as indús-
trias, em detrimento da produção de alimentos; a 
intensa liberação dos trabalhadores expulsos da 
agropecuária.
b) o processo de modernização que igualou os 
produtores rurais empresariais e familiares 
na produção para o mercado interno; o maior 
fornecimento de matérias-primas para as indús-
trias.
c) o desenvolvimento significativo das culturas 
voltadas para a produção de insumos indus-
triais e para a produção de alimentos; a intensa 
liberação dos trabalhadores expulsos da agro-
pecuária.
d) o processo de modernização que igualou os 
produtores rurais empresariais e familiares na 
produção para o mercado interno; a intensa 
liberação dos trabalhadores expulsos da agro-
pecuária.
e) a maior produção de grãos destinada ao mercado 
interno; o crescimento progressivo da oferta de 
empregos relacionados ao agribusiness.
06. F. M. Jundiaí-SP
IBGE, 1995
A leitura da tabela e seus conhecimentos sobre as 
atividades agrícolas brasileiras permitem afirmar 
que:
a) os latifúndios acima de 1.000 ha são mecanizados, 
por isso utilizam pequeno número de trabalhadores 
rurais.
b) as pequenas e médias propriedades, principais 
produtoras de bens para o mercado interno, 
concentram a maior parte dos trabalhadores 
rurais.
c) as pequenas propriedades empregam, princi-
palmente, trabalhadores temporários como os 
volantes e os bóias-frias.
d) o avanço da modernização no campo brasileiro fez 
crescer o número de trabalhadores nas pequenas 
e médias propriedades.
e) a policultura desenvolvida nas propriedades com 
mais de 1.000 ha diminui a necessidade de traba-
lhadores rurais.
Leia a charge para responder às questões de nú-
meros 07 a 09.
07. Fatec-SP
Nos últimos anos, o Brasil vem destancando-se como 
um grande exportador de produtos agrícolas, resultado 
do excepcional desenvolvimento do agronegócio em 
nosso país. Contudo, as imagens reproduzidas na 
charge tornam-se cada dia mais presentes em nossa 
realidade socioeconômica, pois:
a) os grandes lucros obtidos pela maior parte da 
população camponesa com as exportações de gê-
neros agrícolas vêm produzindo o enriquecimento 
dessa população e, conseqüentemente, uma fuga 
do meio rural.
b) o inchaço demográfico e a falta de emprego nas 
grandes cidades, associados às extraordinárias 
rendas obtidas através da agricultura familiar, es-
tão produzindo um crescente processo de êxodo 
urbano em nosso país.
c) tanto no campo quanto nas cidades, a crise econô-
mica das últimas duas décadas vem provocando a 
paralisação das atividades produtivas industriais e 
agrícolas e, conseqüentemente, o desemprego.
d) embora o agronegócio gere grande produção e 
rentabilidade, é caracterizado pelo latifúndio e 
pela mecanização da agricultura, o que resulta 
em desemprego no campo e êxodo rural.
e) ao contrário das grandes cidades, as áreas rurais 
vêm tornando-se cada vez mais dinâmicas e atrativas 
aos investimentos externos, principalmente àqueles 
direcionados às atividades industriais e financeiras.
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08. Fatec-SP
O Brasil possui uma estrutura fundiária caracterizada 
pela concentração da terra e pela existência de lati-
fúndios, dos quais muitos improdutivos. Tal modelo é 
secular e foi implantado desde o início da colonização. 
Como forma de combate a essa estrutura fundiária 
excludente, vem destacando-se nas últimas décadas 
a atuação:
a) do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais 
Sem Terra), que, através de ocupações de terrasdevolutas e latifúndios, principalmente os improdu-
tivos, busca efetivar a reforma agrária e denunciar 
os crimes cometidos no campo.
b) da UDR (União Democrática Ruralista), que, como 
o próprio nome diz, visa a democratizar o acesso 
dos camponeses à propriedade da terra, a fim de 
frear o processo de êxodo rural que vem caracte-
rizando o Brasil.
c) do PT (Partido dos Trabalhadores), que, nos três 
primeiros anos do governo Lula, realizou um 
investimento maciço em programas de reforma 
agrária, erradicando a desigualdade e a violência 
no campo.
d) da CUT (Central Única dos Trabalhadores), que 
vem realizando uma série de greves com o obje-
tivo não só de reivindicar melhores salários, mas 
também de sensibilizar a sociedade em relação à 
questão da reforma agrária.
e) da UNE (União Nacional dos Estudantes), que 
vem organizando uma série de movimentos de 
invasão de prédios públicos e de terras produtivas 
como forma de pressionar o governo a acelerar o 
processo de reforma agrária.
09. Fatec-SP
I. A estrutura fundiária que privilegia a concentração 
de terras é um fator importante para a expulsão do 
homem do campo.
II. Um fenômeno que tem ocorrido no Brasil nestas 
últimas décadas é o da concentração de terras nas 
áreas de intensa modernização agrícola.
III. Para atender ao forte crescimento demográfico, 
as cidades têm ampliado os equipamentos urba-
nos, sobretudo nas áreas periféricas densamente 
ocupadas.
IV. O processo de urbanização brasileiro ocorreu de 
forma rápida e foi acompanhado pelo aumento do 
trabalho informal.
V. Uma das características da urbanização brasileira 
é que ela alterou as históricas relações de poder, 
pois nas cidades não há espaço para a exclusão 
social.
Está correto somente o que se afirma em:
a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) I, III e V.
d) II, III e V.
e) III, IV e V.
10. 
Folha de S. Paulo
A irmã Dorothy Stang foi assassinada a 47 km de Ana-
pu, no Pará. Defendia a causa dos trabalhadores rurais, 
procurando assegurar a implantação de projetos de 
desenvolvimento sustentável (PDS) na região. A área 
do Xingu continua sendo marcada pela violência.
Dom Luciano Mendes Caldeira. Folha de S. Paulo, 19/2/2005.
A charge e o texto:
a) não se relacionam, porque o exército foi mobiliza-
do para coibir o narcotráfico e o contrabando do 
ouro.
b) estão relacionados, porque o exército coíbe com 
freqüência a grilagem de terras e o desmatamento 
na Amazônia Legal.
c) estão relacionados, em função da violência pratica-
da pelos povos da floresta contra os missionários 
estrangeiros.
d) não se relacionam, porque a irmã assassinada era 
protegida permanentemente pela polícia federal do 
Pará.
e) estão relacionados, porque a morte da irmã causou 
grande repercussão em nível mundial, levando o 
exército a intervir no Pará.
11. UFRGS-RS
Sobre a agricultura brasileira são feitas as seguintes 
afirmações.
I. A mecanização da agricultura é uma das manifes-
tações da modernização agrícola e trouxe consigo 
o êxodo rural.
II. A estrutura fundiária brasileira mantém-se exclu-
dente, na medida em que privilegia o grande capital 
e as culturas de exportação, em detrimento da 
agricultura familiar.
III. A reforma agrária é atualmente uma das grandes 
questões sociais e políticas do Brasil, congregando 
vários setores da sociedade e partidos políticos.
Quais estão corretas?
a) Apenas I. d) Apenas I e II.
b) Apenas II. e) I, II e III.
c) Apenas III.
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12. UFG-GO
Os movimentos de luta pela terra no Brasil, oriundos 
da concentração da propriedade da terra, intensifi-
caram-se na década de 1980 na porção sul do país, 
por causa:
a) do grande número de minifúndios.
b) do intenso processo de modernização da agricul-
tura.
c) da expansão da fronteira agrícola.
d) da tradição camponesa dos imigrantes euro-
peus.
e) das ações organizadas pelas Ligas Campone-
sas.
13. Fuvest-SP
Abaixo estão relacionadas algumas características 
da produção agrícola familiar e da grande empresa 
agrícola no Brasil:
1. trabalho e gestão intimamente relacionados;
2. trabalho assalariado predominante;
3. predomínio da especialização da produção;
4. trabalho assalariado complementar;
5. trabalho e gestão completamente separados;
São características da produção agrícola:
14. PUC-SP
Pesquisa recente, coordenada por José Graziano 
da Silva, especialista na questão agrária, constatou 
mudanças na estrutura agrária brasileira. Desperta a 
atenção o fato de o estado de São Paulo ter sofrido 
aumento de população no campo. Todavia, trata-se 
de um aumento de população dedicada a atividades 
não-agrícolas, pois o contingente ocupado em funções 
agrícolas continua diminuindo. Outra verificação é que 
também está havendo alterações nas formas clássicas 
de divisão do trabalho.
Modernização da agricultura. In: AGB-informa, 2º trim. 1997
Leia as considerações abaixo e assinale a alternativa 
que possui as afirmações que reforçam as conclusões 
da pesquisa.
I. Certas culturas agrícolas que demandam grande 
quantidade de trabalhadores, em especial na 
fase de colheita, estão cada vez mais inseridas 
no processo de mecanização da agricultura, 
liberando contingentes importantes para outras 
funções.
II. Nos últimos anos, tem ocorrido, no campo, a 
expansão de atividades não-agrícolas, gerando 
empregos ligados ao turismo, lazer e em residên-
cias (especialmente em condomínios de alta renda 
e hotéis-fazenda).
III. Em muitas propriedades rurais familiares, apenas 
alguns membros trabalham na agricultura. Mulhe-
res e crianças, por exemplo, realizam, na unidade 
produtiva, atividades não-agrícolas, como a mon-
tagem de peças por encomenda e a fabricação 
caseira de alimentos.
a) Somente a I reforça.
b) Somente a III reforça.
c) Todas reforçam.
d) I e III reforçam.
e) II e III reforçam.
15. UEL-PR
O Brasil, apesar de apresentar dimensões con-
tinentais e possuir um dos maiores potenciais 
agrícolas do mundo, é marcado ainda pela fome 
e pela miséria, que atingem em maior proporção 
a população rural. A situação de miséria em meio 
rural se deve a:
a) substituição das áreas de culturas voltadas à pro-
dução de alimentos por culturas para produção de 
energias alternativas.
b) uma nova política que modificou a estrutura 
fundiária brasileira, dividindo cada vez mais as 
propriedades, o que impede o desenvolvimento 
da agricultura comercial, voltada ao consumo 
interno.
c) falta de políticas agrícolas, desestimulando a 
produção de alimentos por parte dos grandes 
produtores, que estão devolvendo as terras para 
o governo.
d) políticas agrárias que preservam antigas formas 
de exploração e apropriação da terra, marcadas 
por intensa concentração fundiária.
e) limitação de áreas agricultáveis em conseqüência 
da criação de unidade de conservação.
16. Unirio-RJ
Na segunda metade do século XX, processou-se a 
modernização do espaço agrário brasileiro.
Dentre as conseqüências dessa modernização, não 
se inclui:
a) a realização de uma ampla reforma agrária sob 
pressão dos movimentos sociais dos trabalhadores 
sem terra.
b) o deslocamento de grandes massas de trabalha-
dores rurais para os centros urbanos, com perda 
absoluta da população do campo.
c) o uso de tecnologias avançadas de produção 
que permitem a expansão da área cultivada e a 
elevação dos índices de produtividade.
d) a multiplicação dos investimentos de capitais, da 
mecanização agrícola e da aplicação de novos 
conhecimentos na área de biotecnologia.
e) o beneficiamento dos produtos ligados ao sistema 
agroindustrial e de exportação, como a cana, a soja 
e a laranja.
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17. UERJ
A maior notícia que neste momento o governo pode dar 
ao país (...): trata-se dos 50 milhões de hectares que, 
até o começo de dezembro, serãotomados de grileiros 
no Amazonas. É quase um terço do estado, que tem 
153 milhões de hectares. Mas só um quarto maior do 
que os 39,6 milhões de hectares cancelados até a 
semana passada, sem qualquer anúncio oficial. (...)
A desembargadora Marinildes Costeira de Mendonça 
Lima encontrou municípios em que havia mais grilagem 
do que terras.
CORRÊA, Marcos Sá. Jornal do Brasil, 28/10/2001
Em contraponto à grande disponibilidade de terras, o 
processo de grilagem na Amazônia avança associado 
à seguinte situação:
a) especulação fundiária, buscando maior lucrativi-
dade.
b) demanda acentuada por terra, determinando novas 
invasões.
c) procura de terras devolutas, ampliando a produção 
agrícola extensiva.
d) ausência da fiscalização do Estado, propiciando o 
aumento de latifúndios.
18. UERJ
Povoando dramaticamente esta paisagem e esta 
realidade social e econômica, vagando entre o sonho 
e o desespero existem 4.800.000 famílias de rurais 
sem terras. A terra está ali, diante dos olhos e dos 
braços, uma imensa metade de um país imenso, 
mas aquela gente (quantas pessoas ao todo? 15 
milhões? mais ainda?) não pode lá entrar para 
trabalhar, para viver com a dignidade simples que 
só o trabalho pode conferir, porque os voracíssimos 
descendentes daqueles homens que haviam dito: 
“Esta terra é minha” (...) rodearam a terra de leis 
que os protegem (...).
SARAMAGO, José. In: MORISSAWA, Mitsue. A História da luta pela 
terra e o MST. São Paulo: Expressão Popular, 2001
Os sertões 
Foi no século passado
No interior da Bahia
Um homem revoltado com a sorte
Do mundo em que vivia
Ocultou-se no sertão
Espalhando a rebeldia
(...)
Defendendo Canudos
Naquela guerra fatal.
Edeor de Paulo
Samba-enredo da escola de samba Em Cima da Hora, 1976
Os dois textos acima têm como principais elementos 
geradores das problemáticas apontadas os processos 
de:
a) assentamento agrícola e êxodo rural.
b) proletarização rural e reforma agrária.
c) modernização agrícola e revolta social.
d) concentração fundiária e conflitos no campo.
19. 
A charge anterior retrata:
a) o trabalho escravo nas regiões fronteiriças onde 
o governo federal implantou vários programas de 
colonização.
b) a peonagem da região do Pontal do Paranapane-
ma onde a influência do MST é incipiente.
c) o trabalho escravo nas áreas periféricas da Ama-
zônia Legal onde ocorreu a expansão da fronteira 
agrícola nas últimas décadas.
d) a peonagem que é muito significativa nas áreas 
onde o governo federal criou as reservas extrati-
vistas.
e) a escravidão por dívida que é uma prática muito 
difundida nas regiões coloniais de povoamento na 
região nordeste do Rio Grande do Sul.
20. Unicentro-PR
Analise o gráfico e leia o texto a seguir.
Folha de S. Paulo, São Paulo, 18 jul. 2004, p. A 6.
(...) Um peão empregado para trabalhar na derrubada 
da mata na região amazônica, recrutado mediante 
engodo e convertido em trabalhador forçado, sub-
metido à escravidão por dívida, cativo porque deve 
ao patrão, é um escravo. No essencial para nós, é 
escravo quem foi privado de sua liberdade de ir e 
vir e, não raro, foi transformado em equivalente de 
mercadoria, pois tem um preço.
Martins, José de Souza. Revista Ciência hoje. Fev/2001, pp. 6-11.
Com base no gráfico, no texto e nos conhecimentos 
sobre o tema, considere as afirmativas a seguir.
46
I. As maiores ocorrências de casos de trabalho 
escravo no Brasil se dão nas áreas de expansão 
da fronteira agrícola, em regiões de difícil acesso, 
pois se torna mais fácil restringir a liberdade de ir 
e vir dos trabalhadores. 
II. O boicote do mercado internacional aos produtos 
agrícolas obtidos mediante trabalho escravo tem 
comprometido severamente a pauta brasileira de 
exportações. 
III. O trabalho escravo é um problema causado 
pela legislação trabalhista e pela complexidade 
e quantidade de encargos e impostos que inci-
dem sobre a relação contratual de trabalho no 
Brasil. 
IV. A recorrência de casos de trabalho escravo no 
Brasil está relacionada com a precariedade das 
condições de vida de muitos trabalhadores em 
regiões como o Norte e o Nordeste brasileiro. 
Estão corretas apenas as afirmativas: 
a) I e III. d) I, II e IV. 
b) II e III. e) II, III e IV. 
c) I e IV.
21.
Observe o mapa.
 Eustáquio de Sene & J. Carlos Moreira. Geografia. 
São Paulo: Scipione, 1999. p. 287
Esse mapa apresenta fluxos de deslocamento de 
trabalhadores rurais. O processo que causou esses 
movimentos foi:
a) a peonagem de trabalhadores aliciados, prin-
cipalmente, para regiões de fronteiras agríco-
las.
b) a migração sazonal de posseiros, para as áreas 
de culturas temporárias.
c) a colonização de trabalhadores sem-terra e os 
assentamentos do Incra.
d) a invasão de terra pelos bóias-frias em virtude da 
concentração fundiária.
e) o assentamento de colonos em terras devolutas 
do Estado.
22. F. M. Jundiaí-SP
Analise o gráfico a seguir.
A leitura do gráfico e os conhecimentos sobre a questão 
agrária brasileira permitem afirmar que as tensões 
no campo:
a) são mais evidentes nas áreas com maior moder-
nização agrícola do país.
b) ocorrem em todo o país, embora exista forte con-
centração na Amazônia.
c) ocorrem principalmente nas áreas onde há maior 
número de minifúndios.
d) estão, atualmente, desvinculadas das figuras do 
posseiro e do grileiro.
e) permanecem mais concentradas nas áreas de forte 
urbanização.
23. UFRGS-RS
Leia o texto abaixo.
Constitui um regime de trabalho que se baseia na 
escravidão por dívida. Jovens, geralmente filhos de 
agricultores pobres, não têm condições de alimentar 
a família na entressafra, são recrutados por agen-
ciadores (gatos), que os transportam para fazendas 
distantes. Dão um adiantamento em dinheiro para a 
família do jovem, iniciando aí sua dívida.
Adaptado de: ADAS, Melhem, 1998.
Este texto caracteriza:
a) a peonagem.
b) a parceria.
c) a grilagem.
d) o morador de sujeição.
e) o bóia-fria.
24. UFRGS-RS
A área em destaque no mapa a seguir é uma região 
do estado de São Paulo que tem como principais 
atividades econômicas a pecuária de corte, as 
culturas de soja e cana-de-açúcar, além de uma 
agricultura de produtos alimentares pouco desen-
volvida. Esta região ganhou projeção nacional no 
ano de 1990, quando o Movimento dos Trabalha-
dores Sem-Terra (MST) realizou uma ocupação 
em terras devolutas existentes na área. Mesmo 
passados quase dez anos da ação do MST, esta 
região é altamente conflitante, assim como outras 
no Brasil (Nonoai-RS, Eldorado dos Carajás-PA e 
áreas do sertão da Bahia).
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A área em destaque no mapa é conhecida por:
a) Alto Paraná.
b) Bico do Papagaio.
c) Baixo Pantanal.
d) Conceição do Araguaia.
e) Pontal do Paranapanema.
25. FGV-SP
Ações voltadas exclusivamente para o desenvolvimen-
to agrícola lograram invejável modernização da base 
tecnoprodutiva no Centro-Sul do país, mas sem um 
desenvolvimento rural correspondente. Dimensões 
tecnológicas e econômicas do processo foram privi-
legiadas. A organização sindical dos trabalhadores 
sem-terra e a dos pequenos produtores – para citar 
apenas dois casos – foi relegada. O resultado sinali-
za um antagonismo entre o econômico, o social e o 
ambiental.
Revista Globo Rural, junho de 2001. 
Tendências: O poder local na globalização
O texto trata das transformações no campo brasileiro, 
principalmente a partir da década de 1970. As afirma-
ções do texto exemplificam: 
a) a formação de uma “indústria da seca” no sertão 
nordestino, baseada na incorporação de tecnolo-
gias modernas pelos agricultores sertanejos, que 
viabilizam a produção agrícola em áreas de clima 
semi-árido.
b) a expansão da mecanização da produção agrí-
cola, paralela ao crescimento e pauperização da 
categoria dostrabalhadores rurais temporários, 
como os bóias-frias na cultura da cana-de-açú-
car.
c) a criação de reservas ecológicas nos estados do 
Acre e Amazonas, destinadas à preservação de 
árvores nativas, com a conseqüente proibição das 
atividades tradicionais de extração por populações 
de seringueiros e castanheiros.
d) o aumento da mão-de-obra na atividade agrícola, 
como conseqüência da expansão de modernas 
empresas rurais de caráter familiar, como no caso 
da produção integrada de porcos e aves no interior 
paulista.
e) o baixo nível de tecnologia ainda presente nas 
culturas de exportação, como a soja, e o modelo 
de expansão das áreas de pecuária intensiva para 
o interior do país, baseado em pequenas unidades 
de criação familiar.
26. UEL-PR
Vivendo há mais de um século subordinados a re-
lações quase servis de trabalho, criando seus filhos 
durante gerações num mesmo espaço de floresta 
Amazônica, extraindo o látex e a castanha-do-Pará 
– sem ter precisado para isso mais do que pequenas 
clareiras na mata – os habitantes da floresta lutam 
pela concretização das reservas extrativistas, que 
representam:
a) experiências de colonização com a introdução de 
programas tecnológicos, econômicos e sociais 
para promoverem a elevação do nível de vida da 
população local.
b) a transformação das áreas ocupadas em espa-
ços agrícolas e pecuários rentáveis e moder-
nos.
c) uma subdivisão da área florestal em lotes 
individuais de acordo com os módulos rurais 
regionais.
d) uma proposta de exploração racional para a pre-
servação da floresta e que garanta a elevação do 
nível de vida da população local.
e) a volta do sistema de “aviamento” em que o 
empresário capitalista responsabiliza-se pelo 
escoamento da produção.
27. UFR-RJ
Leia o texto abaixo e responda ao que se pede.
Dez anos depois do conflito no Pará, há 
duas condenações e 144 absolvições
 Eldorado dos Carajás (PA) – Duas condenações, 
144 absolvições e nenhuma prisão. Dez anos depois, 
representantes de movimentos sociais reclamam da 
impunidade dos responsáveis pelas mortes no conflito 
que ficou conhecido como o “Massacre de Eldorado 
dos Carajás”. 
 No dia 17 de abril de 1996, durante um con-
fronto com a Polícia Militar do Pará, 19 militantes do 
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) 
foram mortos e outros 69 ficaram feridos.
 O conflito começou quando a polícia tentou reti-
rar da rodovia PA-150, que liga a capital Belém ao sul 
do Pará, os 1,5 mil sem-terra que estavam obstruindo 
a estrada em protesto contra a demora na demarcação 
de terras.
Radiobrás, 16/04/2006.
A luta por direito à terra no Brasil tem feito parte dos 
noticiários policiais da imprensa nacional. Porém, 
trata-se de um grave problema social, originado 
historicamente pela forma de ocupação do espaço 
rural brasileiro.
Nesse contexto de violência e exclusão social, a pro-
posta de reforma agrária tem sido considerada um dos 
caminhos para se diminuir ou resolver os problemas 
no campo brasileiro.
Analise a proposta da reforma agrária ressaltando um 
fator social e um fator econômico.
48
28. Vunesp
O mapa destaca a área brasileira conhecida como 
Araguaia-Tocantins ou Bico de Papagaio.
Nessa região são comuns os:
a) assentamentos rurais.
b) pequenos produtores de fumo.
c) pecuaristas leiteiros.
d) conflitos pela posse de terra.
e) latifundiários produtores de feijão.
29. Unicamp-SP
 Ser “persa” é ser o estranho, é ser o diferente, 
é, numa palavra, ser outro. A simples existência 
do ‘persa’ tem bastado para incomodar, confundir, 
desorganizar, perturbar a mecânica das instituições. 
(...) Foram e são ‘persas’ os índios do Brasil (onde os 
sem-terra representam agora uma outra modalidade 
de ‘persas’), foram mas já quase deixaram de ser 
‘persas’ os índios dos Estados Unidos, foram ‘persas’, 
no seu tempo, os incas, os maias, os astecas, foram 
e são ‘persas’ os seus descendentes, lá onde tenham 
vivido e ainda vivam. 
José Saramago, Folha de S. Paulo, 07/07/98.
Analise o texto apresentado e responda ao que se 
pede.
a) Por que o autor chama os “sem-terra” brasileiros 
de “persas”?
b) Explique o que é o Movimento de Trabalhadores 
Rurais Sem Terra.
c) Considerando a sociedade brasileira, cite outros 
dois exemplos de “persas” nos dias atuais.
30. Vunesp
Observe os gráficos para responder à questão.
A leitura dos gráficos e os conhecimentos sobre agricultura brasileira permitem afirmar que:
a) o esgotamento da fronteira agrícola, na Amazônia, reduziu a área das pequenas propriedades.
b) embora numericamente pequenas, as propriedades com mais de 1.000 ha são as responsáveis pelo abas-
tecimento interno.
c) o processo de construção do espaço econômico brasileiro é um dos fatores que explicam a concentração 
da terra no Brasil.
d) o fato de o Brasil possuir um dos maiores rebanhos de bovinos do mundo explica o grande número de 
propriedades com menos de 100 ha.
e) a introdução do agronegócio, nas regiões Centro-Oeste e Norte, tem facilitado a redistribuição das terras 
agrícolas no Brasil.
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4
31. UERJ
Observe os gráficos abaixo.
 
Com base em sua observação:
a) identifique as duas regiões onde a violência no campo e a improdutividade agrícola estão mais correlacio-
nadas, explicando uma causa para essa correlação;
b) explique por que nas regiões brasileiras, Sudeste e Sul, ainda persistem expressivos índices de terras 
improdutivas.
Capítulo 2
32. FGV-SP
Considere os textos apresentados abaixo. 
Região I – A década de 70 marca uma profunda trans-
formação nas estruturas de pequenas propriedades 
familiares, em função tanto do esgotamento dos 
espaços rurais pioneiros, já inteiramente ocupados, 
quanto da forte concentração da propriedade da terra 
ocorrida com o avanço das áreas sojicultoras altamente 
mecanizadas. 
Região II – O predomínio de latifúndios pecuaristas, 
do tipo extensivo, e a progressiva ocupação das áreas 
de cerrado pela moderna agricultura mecanizada de 
grãos tendem a reforçar a tradicional estrutura de 
grandes propriedades poupadoras da mão-de-obra 
existente na região. 
Os textos referem-se a processos que, no Brasil, 
provocaram o êxodo rural e conseqüente aumento 
de população urbana nas regiões I e II, que são, 
respectivamente: 
a) Sul e Centro-Oeste. 
b) Sul e Sudeste. 
c) Centro-Oeste e Norte.
d) Sudeste e Norte.
e) Norte e Nordeste.
33. UFBA
Indique duas transformações básicas ocorridas na 
agropecuária brasileira, resultantes da introdução do 
capitalismo no campo.
50
34. Vunesp
No Brasil, no período 1990-91 a 2003-04, a produção de grãos apresentou crescimento de 125%, enquanto a 
área plantada aumentou apenas 24%, conforme mostra o gráfico.
Brasil – área plantada e produção de grãos
Agroconsult, Ministério da Agricultura e Conab, 2004.
Compare as duas linhas do gráfico e assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a explicação para 
esta realidade.
a) Ampliação dos subsídios internos. 
b) Crescimento da demanda interna. .
c) Aumento da produtividade.
d) Exploração de solos férteis.
e) Diminuição da capacidade ociosa dos silos
35. UFG-GO
Leia o trecho a seguir:
O desenvolvimento capitalista no Brasil tem imposto uma reordenação territorial no campo brasileiro. A for-
mação dos grandes mercados urbanos nas regiões metropolitanas permitiu que novos produtos agrícolas 
fossem cultivados, formando assim novas áreas produtoras ou mesmo revigorando outras já decadentes.
OLIVEIRA, A. U. In: CARLOS, A. F. (Org.) Novos caminhos 
da geografia. São Paulo: Contexto, 1999, p. 93. 
Considerando o texto, a reordenação territorial das novas áreas agrícolas é determinada a partir do:
a) estado de Pernambuco, com a produção de cana-de-açúcar e seus derivados.
b) Distrito Federal, com o planejamentodo governo federal para aumentar a produção de alimentos no 
país.
c) estado de São Paulo, onde se situa o comando da produção agrícola capitalista no Brasil.
d) estado de Goiás, com a exploração de áreas do Cerrado para atender aos mercados interno e externo.
e) estado do Rio Grande do Sul, pela tradição nesse segmento da economia e pela proximidade com os países 
do Mercosul.
36. UFF-RJ
A atividade agrícola brasileira pode ser compreendida, na atualidade, por meio de duas formas específicas de 
organização da produção: a intensiva e a extensiva. Explique essas duas formas de uso agrícola do espaço 
rural.
a) Intensiva
b) Extensiva
51
PV
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7-
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B
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4
37. 
Analise o mapa e o gráfico a seguir.
Globo Rural, julho de 2006.
O mapa e o gráfico apresentados indicam os principais 
estados produtores de:
a) soja. d) café.
b) algodão. e) milho.
c) cana-de-açúcar.
38. UFTM-MG
Observe o quadro:
Movimenta 458 bilhões de reais por ano.
Um terço do PIB do Brasil
Gera 17,7 milhões de empregos, 37% do total 
nacional.
Rende 30 bilhões de dólares em exportações, 42% 
do que o Brasil exporta.
Os dados contidos no quadro referem-se à importância, 
no Brasil, do setor:
a) da indústria petrolífera.
b) de agronegócio.
c) de carne bovina e derivados.
d) da indústria automobilística.
e) da indústria aeronáutica.
39. Mackenzie-SP
As lavouras fundamentais à alimentação diária do 
brasileiro, como a do arroz, a do feijão e a da mandioca, 
sempre ocuparam uma posição secundária no decorrer 
de nossa história e na política agrícola governamental. 
Considere as afirmações abaixo, a respeito dos fatores 
que deram origem a essa situação. 
I. Aplicação da tradicional divisão internacional do 
trabalho, priorizando o mercado externo. 
II. As instituições de pesquisas agronômicas têm dirigido 
suas atenções mais para os produtos de exportação 
do que para os produtos de consumo interno. 
III. O nosso meio natural dificulta a produção das 
culturas citadas. 
Assinale: 
a) se apenas I estiver correta.
b) se apenas II estiver correta.
c) se todas estiverem corretas.
d) se apenas I e II estiverem corretas.
e) se apenas II e III estiverem corretas.
40. UEL-PR
Leia o texto:
 A partir de meados dos anos de 1980, assistimos 
ao surgimento de uma nova conformação do meio rural 
brasileiro, a exemplo do que já ocorreu há tempos nos 
países desenvolvidos. Esse “Novo Rural”, como vem 
sendo denominado, compõe-se basicamente de três 
grandes grupos de atividades.
SILVA, J. G; GROSSI, M. Del e CAMPANHOLA, C. O que há de real-
mente novo no rural brasileiro. Cadernos de Ciência & Tecnologia. 
Brasília, vol. 19, n. 1, p. 37-67, jan/abr., 2002. Disponível em: http://
atlas.sct.embrapa.br/cct/v19/cc19n102.pdf. Acessado em 10/10/2006.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o 
tema, considere as alternativas que se relacionam 
aos três grupos de atividades que compõem o 
Novo Rural Brasileiro.
I. O espaço rural em países como o Brasil, caracte-
riza-se pelo fato de que os habitantes do campo 
estão desvinculados da produção de atividades 
agrícolas. O censo 2000 constatou que, em nosso 
país, mais de 50% desse contingente populacional 
(cerca de pouco mais de 30 milhões de pessoas) 
vive em zonas consideradas rurais.
II. Do ponto de vista espacial, o rural continua estabele-
cido fortemente de maneira independente do urbano 
e vice-versa. Do ponto de vista das formas de organi-
zação econômica, as cidades são identificadas como 
os locais onde se desenvolvem atividades industriais, 
e os campos, como as áreas onde se praticam ativi-
dades ligadas à agricultura e à pecuária.
III. O traço comum entre o novo e o velho rural é a sua 
heterogeneidade, o que impede a generalização de 
situações locais específicas. Há novas formas de 
poluição e destruição da natureza associadas tanto às 
novas atividades agrícolas como às não agrícolas.
IV. Há aproximadamente 15 milhões de pessoas econo-
micamente ativas no meio rural do país, mas cerca 
de 1/3 delas trabalha em ocupações não-agrícolas, 
como é o caso de pedreiros, motoristas, caseiros, 
empregadas domésticas etc. Se essa tendência se 
mantiver, por volta da metade da próxima década, a 
maioria da população rural brasileira estará ocupada 
em atividades não-agrícolas.
A alternativa que contém todas as afirmativas cor-
retas é:
a) I e III. d) I, II e III.
b) II e IV. e) I, III e IV.
c) III e IV.
52
41. UFG-GO
A modernização da agricultura no planalto Central se 
dá por meio da relação entre mecanização e apropria-
ção do relevo em áreas de cerrado. É característica 
dessa relação:
a) a destruição das veredas destinadas às atividades 
de policultura.
b) o desenvolvimento da monocultura em vastas 
áreas de topografia plana.
c) a drenagem dos solos hidromorfizados para ativi-
dades de pecuária.
d) a compactação dos solos nas áreas de fundos de 
vale para edificações de armazéns.
e) o uso de solos em áreas de declividade acentuada 
para rotação de culturas.
42. UEL-PR
No Brasil, apesar da pequena área de que dispõe, a 
agricultura familiar é fundamental para a produção de 
grande parte dos alimentos que compõe a dieta da po-
pulação. Sobre a produção de alimentos realizada pela 
agricultura familiar, considere as afirmativas a seguir. 
I. Em função dos baixos rendimentos gerados pela 
agricultura familiar de pequena escala, parte das 
pessoas que a desenvolve necessita buscar fontes 
alternativas de renda. 
II. Os chamados cinturões verdes, em função de sua 
localização, possibilitam aos agricultores familiares 
condições mais favoráveis de comercialização da 
produção. 
III. A dificuldade de acesso a técnicas agrícolas 
adequadas diminui a produtividade da agricultura 
familiar, o que interfere na sustentabilidade eco-
nômica e social dessa atividade. 
IV. A diversidade de produtos que caracteriza a 
agricultura familiar tradicional no Brasil atrelou 
o destino dessa produção ao mercado exter-
no. 
Estão corretas apenas as afirmativas: 
a) I e IV. d) I, II e III.
b) II e III. e) I, II, e IV.
c) III e IV.
43. UFMG
Analise este mapa:
Atlas geográfico escolar. Rio de Janeiro: IBGE. 2002, p. 160 (adaptado).
A partir da análise desse mapa e com base em outros conhecimentos sobre o assunto, é incorreto afirmar que, 
nos espaços agrícolas brasileiros:
53
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7-
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4
a) a modernização mais intensa está presente nas 
regiões que sofrem maior influência da metrópole 
global mais dinâmica do país.
b) as características do meio físico condicionam 
o processo de modernização nas diversas re-
giões.
c) o avanço da fronteira agrícola tem sido acompa-
nhado, de perto, pelo incremento da moderniza-
ção.
d) o grau de modernização comprova a existência de 
estreita correlação entre as atividades industriais 
e as agrícolas. 
44. Vunesp
A importância do agronegócio na economia paulista e 
brasileira é uma realidade, pois, ...ainda que tenha se 
industrializado, o Brasil tem sua presença comercial 
internacional associada à multiplicação de produtos 
com origem no rural, que respondem por 41,2% das 
vendas externas. E há ainda uma imensa possibilidade 
de agregação de valor ao produto. A ruptura histórica 
da presença brasileira no mercado mundial não está 
em deixar de ser exportador de café para ser um 
exportador industrial. O desafio é transformar-se de 
primário exportador de café em grão em agroexporta-
dor de café processado, agregando valor ao vender 
bens finais.
Apta 2000-2003, Secretaria de Agricultura e Abastecimento, SP.
A melhor definição para agronegócio é: 
a) combinação de cadeias produtivas de um produto 
rural, desde a germinação até a colheita.
b) agregação de valor ao produto rural, por sua in-
dustrialização.
c) denominação moderna para o termo agropecuá-
ria.
d)agregação de valor ao produto rural, pela moder-
nização dos meios de produção.
e) exportação do produto rural, com negociação por 
meio de bolsas de mercadorias.
45. Mackenzie-SP
Recentemente, a modernização agrícola e a sua in-
serção na economia globalizada levou os especialistas 
a cunharem a expressão agribusiness, conjunto de 
atividades que se caracteriza, exceto:
a) por atender à lógica do mercado, porém, prevendo 
meios de intervenção estatais, como financiamen-
tos, políticas reguladoras de estoques e incentivos 
às exportações.
b) por resgatar antigas relações de trabalho no cam-
po, como o arrendamento de terras e a parceria, 
além de ocupar elevada parcela de mão-de-obra 
devido à intensidade dos cultivos.
c) pela produção em larga escala, procura constan-
te do aumento da produtividade e adaptação da 
produção às exigências do mercado.
d) por se apoderar de grandes extensões de terras 
e investir pesadamente em tecnologia avançada, 
sistemas de irrigação, fertilização e controle de 
pragas.
e) por ser praticado nos moldes de um empreendi-
mento de grande porte, voltado para os mercados 
nacional e internacional.
46. UERJ
A política agrícola brasileira dá atualmente especial 
atenção ao debate acerca dos alimentos transgênicos, 
estabelecendo regras que limitam sua produção e seu 
consumo.
As bases dos argumentos contra os transgênicos 
resultam das preocupações de determinados setores 
da sociedade com:
a) preservação da biodiversidade e política preventiva 
de saúde coletiva.
b) ampliação da produção e apoio à formação de 
mercados competitivos.
c) manutenção da rentabilidade da terra e estímulo 
ao consumo artesanal.
d) sustentação da lavoura de subsistência e incentivo 
financeiro à produção.
47. ESPM-SP
Observe a matéria que aborda a produção de borracha 
no Brasil.
“Tem melhor investimento que esse?
Cotação de borracha chegou a 
R$ 3,7 mil toneladas e sua produção
já emprega 20 mil pessoas...
O economista Daniel Bampa Netto, caminha lentamen-
te entre as fileiras de árvores aspirando com gosto o ar 
fresco e viscoso que, de gota em gota, vai enchendo 
pequenos baldes atados ao caule.
As novas cotações deixam o setor cada vez mais longe 
do seu pior momento, há 4 anos, quando a tonelada 
de borracha valia US$ 500,00.
O Estado de S. Paulo – Outubro/2006.
A matéria faz referência ao novo ciclo da borracha 
brasileiro, que está com produção e preço em alta. Atu-
almente, o maior produtor brasileiro de borracha é:
a) São Paulo.
b) Amazonas.
c) Pará.
d) Acre.
e) Rondônia.
48. UFTM-MG
Na Zona da Mata nordestina, dois produtos agrícolas se 
destacam como os mais importantes no cenário agrícola 
das grandes propriedades, ocupando a maior parte das 
terras e da mão-de-obra rural. Tais produtos são: 
a) cana-de-açúcar e fibras vegetais.
b) cacau e algodão.
c) cana-de-açúcar e melão.
d) cana-de-açúcar e cacau.
e) cacau e arroz.
54
49. Unifesp
O Brasil, de importador de algodão na década de 
noventa do século XX, passou a ter exportações signi-
ficativas na atualidade. No mapa, estão destacados os 
estados produtores de algodão para exportação.
Abrapa, 2002
Utilizando seus conhecimentos geográficos, assinale a 
alternativa que indica corretamente a vegetação nativa 
da área, o sistema de cultivo e as técnicas principais 
empregadas.
a) Campos de altitude, rotação de terras, baixa me-
canização
b) Coníferas, rotação de cultura algodão/cana-de-
açúcar, baixa mecanização
c) Gramíneas, rotação de terras, tração animal
d) Floresta caducifólica, rotação de culturas com 
pastagens artificiais, alta mecanização
e) Cerrado, rotação de cultura algodão/soja, alta 
mecanização
50. UFSC
Apenas em dois momentos específicos da história, no 
ciclo do açúcar e no do café, o Brasil controlou ampla-
mente o comércio global de um produto agrícola como 
acontece agora com o mercado mundial de laranja. De 
acordo com os números mais recentes, 70% do suco 
consumido no mundo é plantado ou industrializado 
por brasileiros. 
Veja, n. 19, ano 36, p. 39, 14 maio 2003. 
Considere o texto acima e os conhecimentos acerca 
da produção agrícola brasileira, assinalando a(s) 
proposição(ões) correta(s).
01. A produção mundial de laranjas está geografica-
mente concentrada nos estados de São Paulo, no 
Brasil, e da Flórida, nos Estados Unidos.
02. O texto exagera porque o suco de laranja nem 
sequer aparece no ranking dos principais produtos 
da balança de exportações brasileiras.
04. A laranja brasileira é competitiva no mercado 
internacional porque seu cultivo é beneficiado por 
condições naturais e por uma política agrária que 
privilegia o pequeno produtor rural.
08. Os ciclos do açúcar e do café, citados no texto, 
correspondem aos períodos históricos em que 
esses produtos sobressaíam como a maior riqueza 
agrícola do país.
16. O suco de laranja brasileiro é destaque mundial 
porque possui um preço competitivo devido à pro-
dutividade elevada e ao protecionismo dos países 
compradores.
Some os números dos itens corretos.
51. UniCOC-SP
Globo Rural, 11/2002
Analise o mapa ao lado e assinale a alternativa corre-
ta. 
a) A produção de soja já é viável na Zona da Mata 
nordestina devido ao solo de massapê e à mão-
de-obra abundante e barata.
b) A região Sul é a maior produtora de soja do país 
graças ao solo de terra roxa e às grandes empre-
sas produtoras de óleo e farelo.
c) Na região Nordeste, a produção de soja é inviável 
devido ao clima semi-árido no vale médio do rio 
São Francisco (Petrolina).
d) A expansão do cultivo da soja em diferentes 
ecossistemas só foi possível graças ao desenvol-
vimento de novos cultivares (Embrapa).
e) O estado do Paraná continua sendo o maior 
produtor de soja do país, porque possui o porto 
de Paranaguá, que é grande exportador dessa 
oleaginosa.
52. UFSCar-SP
Cada número, no mapa, situa-se sobre a área de 
maior produção de um determinado produto agrícola, 
segundo a safra colhida em 2004.
1 2
3
4
5
55
PV
2D
-0
7-
G
B
-4
4
Assinale a alternativa que apresenta a correlação 
correta.
1 2 3 4 5
a) soja cacau cana trigo arroz
b) arroz manga laranja café soja
c) milho algodão tomate soja trigo
d) algodão cana café milho maçã
e) sorgo tabaco amendoim arroz milho
53. Vunesp
Pelo rio São Francisco viam-se, até pouco tempo 
atrás, apenas pastos e criação extensiva de gado de 
corte. Nestas duas últimas décadas, a paisagem do 
médio São Francisco, entre a Bahia e o estado de 
Pernambuco, tem se transformado, pois as pastagens 
cederam lugar:
a) aos extensos canaviais que migraram da zona 
da mata cujos solos encontram-se muito degra-
dados.
b) às plantações de cacau que encontraram na região 
condições climáticas mais propícias que as do sul 
da Bahia.
c) aos cultivos irrigados de frutas, indicando a expan-
são do capital na agricultura sertaneja.
d) às fazendas de café que se expandiram pelo Nor-
deste em busca de terras férteis e mais baratas 
que as do Sul.
e) à policultura comercial com cultivos para a cesta 
básica, com o objetivo de atender ao mercado 
interno em expansão.
54. UFMG
Considerando-se a posição geopolítica e econômica 
do estado de Minas Gerais no Brasil, é incorreto 
afirmar que:
a) a grande extensão territorial, a população numero-
sa e a economia dinâmica são fatores tradicionais 
que favorecem a relevância política do estado no 
cenário nacional.
b) a posição de zona de transição, pelo contato 
com vários ecossistemas brasileiros, confere ao 
território mineiro uma aptidão agropastoril diver-
sificada.
c) a produção de café e de leite tem revelado, nas 
últimas décadas, uma expressiva queda, o que 
coloca o Estado em desvantagem no cenário 
nacional.
d) a produção e a exportação de matérias-primas 
minerais e de bens da indústriade base – como o 
ferro-gusa e o aço – constituem, ainda, pilares da 
economia estadual.
55. UFJF-MG
Leia, com atenção, o texto a seguir.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário 
(MDA, 2005), este tipo de agricultura produz hoje 40% 
da riqueza gerada no campo no Brasil, correspondente 
a aproximadamente R$ 57 bilhões. São cerca de quatro 
milhões de agricultores (84% dos estabelecimentos 
rurais brasileiros) que vivem em pequenas proprieda-
des e produzem a maior parte da comida que chega 
à mesa dos brasileiros. Quase 70% do feijão vem 
desta atividade, assim como 84% da mandioca, 58% 
da produção de suínos, 54% do leite bovino, 49% do 
milho e 40% das aves e ovos. Além disso, é importante 
instrumento para manter os trabalhadores no campo.
Em 2003, o PIB do setor cresceu 14,31% em relação 
ao ano anterior. Além de ser a base de importantes 
cadeias de produtos protéicos de origem animal, 
sendo majoritária no caso do PIB da cadeia produtiva 
dos suínos (58,8% do PIB total desta cadeia), do leite 
(56%) e das aves (51%).
www.mda.gov.br
Marque o conceito que se adequa corretamente às 
informações.
a) Latifúndio de exploração
b) Monocultura de subsistência
c) Agricultura familiar
d) Agricultura de plantation
e) Agricultura de terraceamento
56. UFMT
Em 2003, o Brasil consolidou-se como campeão de ex-
portações em vários ramos da agricultura e da pecuária, 
com crescimento de 5%. Essa tendência também se 
confirmou em Mato Grosso uma vez que o setor agrope-
cuário foi responsável por cerca de 30% do PIB estadual. 
Sobre o assunto, assinale a afirmativa correta. 
a) O programa de transformação das indústrias 
madeireiras em moveleiras tem contribuído para 
aumentar o valor agregado na exportação de mó-
veis, tornando o produto mato-grossense campeão 
de vendas no mercado internacional.
b) Mato Grosso vem aprimorando suas técnicas na 
produção do boi confinado, com o uso de capim 
selecionado, anabolizantes, vacinas e modificação 
genética. Esses elementos são o grande atrativo 
para os exigentes mercados alemães e italianos, 
principais compradores da carne mato-grossense.
c) O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricul-
tura Familiar (Pronaf) tem contribuído para eliminar 
o êxodo rural e aumentar a geração de renda e de 
emprego junto aos pequenos agricultores, espe-
cialmente àqueles que se dedicam à produção de 
farinha de mandioca e rapadura, produtos mato-
grossenses vendidos aos parceiros do Mercosul.
d) As usinas de cana-de-açúcar mato-grossenses 
lideram a produção brasileira no setor, gerando 
superávit primário para Mato Grosso. Conquis-
taram também o selo ISO/2000 do agronegócio 
e dos direitos trabalhistas, uma vez que, nessa 
modalidade agrícola, não foi detectada a existência 
de trabalho escravo.
e) O crescimento econômico do agronegócio em 
Mato Grosso ocorre devido a vários fatores: incor-
poração de novas áreas à produção, aumento da 
produtividade, investimento em pesquisa e adoção 
de novas tecnologias, como é o caso da melhoria 
genética na pecuária, na soja e no algodão.
56
57. Fuvest-SP
As rochas mesozóicas da bacia sedimentar do Paraná 
ocupam extensas áreas na região Sudeste. Em espe-
cial, sobre os ..................., a pedogênese deu origem 
a solos com boa fertilidade natural. Com o avanço da 
cultura ......................., acelerou-se a devastação das 
florestas primárias. Atualmente, os maiores produto-
res dessa cultura são os estados de ...................... e 
........................ .
Que alternativa completa, na seqüência correta, as 
lacunas do texto?
a) derrames basálticos /cafeeira / Minas Gerais e 
Espírito Santo
b) derrames basálticos /cafeeira / Minas Gerais e Rio 
de Janeiro
c) depósitos eólicos / canavieira / Rio de Janeiro e 
São Paulo
d) depósitos eólicos / canavieira / Minas Gerais e 
Espírito Santo
e) depósitos aluviais / cafeeira / Rio de Janeiro e São 
Paulo
58. UFTM-MG
A questão está relacionada ao mapa do Nordeste 
apresentado a seguir.
Assinale a alternativa que indica o título mais adequado 
para o mapa.
a) Nordeste: principais áreas de extrativismo vegetal
b) Nordeste: áreas com maior índice de moderniza-
ção da agricultura
c) Nordeste: principais áreas de cultivo de algodão
d) Nordeste: áreas com menor índice de população 
economicamente ativa
e) Nordeste: principais áreas de pecuária extensiva 
de corte
59. Mackenzie-SP
Num futuro muito próximo, qualquer sistema econômi-
co terá que se submeter, mais e mais, a exigências 
dinâmicas da natureza, esta entendida com o mico-
leão, o tatu-bola ou a orquídea selvagem em extinção, 
mas com a utilização dos recursos naturais para fins 
produtivos e com métodos não predatórios. Falar hoje 
em ecologia, portanto, é pensar em atuações econô-
micas e empresariais.
H. Johr. O verde é negócio.
Uma tradicional atividade agrícola no Brasil preserva 
a vegetação nativa como aliada no processo produtivo. 
Trata-se da: 
a) cultura da cana, que preservou a vegetação nati-
va usada principalmente como anteparo para os 
ventos.
b) cultura do cacau no sul da Bahia, que preservou a 
vegetação nativa, utilizada como sombreamento 
das plantações.
c) cultura da laranja, principalmente no estado de 
São Paulo, onde trechos da mata Atlântica foram 
preservados para diminuir o ataque de pragas.
d) atividade madeireira no Sul do Brasil, que se abas-
tece de espécies da mata de Araucária, extraídas 
de forma seletiva.
e) cafeicultura, que conservou largos trechos da 
mata tropical no planalto Paulista, como forma de 
diminuir o risco de geadas.
60. Fuvest-SP
A soja ocupou os espaços remanescentes da eco-
nomia e do território regional e avançou sobre áreas 
de pecuária extensiva com base no arrendamento 
de terras e sobre a agricultura colonial, deslocando 
produtos destinados ao auto-abastecimento regional e 
pressionando a saída de trabalhadores, de produtores 
sem-terra e de pequenos proprietários.
A ocupação de áreas que haviam ficado à margem do 
complexo agroindustrial da soja permitiu reter, na região, 
a pequena produção desarticulada com a expansão 
de cultivos modernos ou desalojada com a construção 
de barragens para a produção de energia hidrelétrica. 
Por outro lado, a expansão do sistema de integração 
de pequenos produtores à indústria viabilizou, através 
do desenvolvimento de atividades compatíveis com 
reduzidas extensões de terra – avicultura e suinocultu-
ra confinadas e cultivo do tabaco para a produção de 
fumo –, a permanência de pequenos produtores cujos 
estabelecimentos não apresentavam escala adequada 
à implantação da lavoura mecanizada de grãos.
Este texto refere-se à agricultura:
a) da região Sul.
b) da região Centro-Oeste.
c) do estado de São Paulo.
d) da região Nordeste.
e) do estado do Mato Grosso.
61. Fuvest-SP
Nos últimos 20 anos, houve mudanças na participação 
relativa dos estados brasileiros de maior produção de 
café. Devido: 
a) à opção pelo plantio de cafés finos, à existência 
de solos favoráveis e clima com menor risco de 
geadas, Minas Gerais foi o que mais cresceu.
b) à erradicação dos velhos cafezais em 1980 e sua 
substituição por cafés finos, o Rio de Janeiro está 
hoje entre os três maiores produtores.
c) ao encarecimento da mão-de-obra e à erosão dos 
solos das lavouras do vale do Paraíba, São Paulo 
acusou a maior queda.
d) à introdução de modernas técnicas de cultivo, o 
Paraná superou a produção de todos os estados 
do Sudeste.
e) ao aproveitamento da sua topografia favorável e 
à chegada de mão-de-obra abundante e barata, 
o Espírito Santo registrou o maior crescimento.
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62. Fuvest-SP
Relacione as condições naturais com as atividades 
agrícolas desenvolvidas na área hachurada no 
mapa.
 
 
 
63. UEM-PR
Assinale o que for correto sobre as atividadesagrícola, 
pecuária e extrativa vegetal na região Centro-Oeste do 
Brasil. 
01. No Pantanal mato-grossense, o gado bovino é 
criado de modo extensivo. Durante as cheias, o 
gado é conduzido a lugares mais altos.
02. O principal mercado consumidor do gado criado no 
Centro-Oeste abrange os estados da região Norte, 
que fazem divisa com o Mato Grosso. Isso ocorre 
devido à impossibilidade de desenvolvimento da 
pecuária de corte no ecossistema amazônico.
04. Tradicionalmente, o Centro-Oeste destacou-se na 
produção de arroz. Porém foi a partir da década de 
90 do século XX que a região se consolidou como 
importante produtora de grãos, com destaque para 
a soja e o milho, entre outros cultivos.
08. Assim como ocorreu no Paraná, a modernização 
da agricultura esteve associada aos cultivos 
comerciais, a exemplo da soja, introduzindo um 
maquinário moderno, com utilização de tratores, 
semeadeiras e colheitadeiras.
16. No Mato Grosso do Sul, a região de Dourados 
foi uma das primeiras a passar pelo processo de 
modernização da agricultura. Contou com as van-
tagens do solo fértil e da proximidade dos grandes 
centros consumidores do Sudeste.
32. As áreas de cerrado da região de Campo Grande 
foram ocupadas, principalmente, por migrantes 
nordestinos, acostumados com as condições semi-
áridas. Já no Pantanal, os paulistas e os gaúchos 
foram os principais colonizadores.
64. A erva-mate ainda é um produto extrativo explora-
do no Mato Grosso do Sul. O quebracho, do qual 
se extrai o tanino, é extraído na região pantaneira, 
drenada pelo rio Paraguai.
Some os números dos itens corretos.
64. UFTM-MG
Leia a matéria a seguir.
O consultor Baltazar dos Reis Fiomari avalia que, 
devido à grande quantidade de indústrias e empresas 
que dependem de grãos instaladas em Uberlândia, se 
houver a migração da cultura, em pouco tempo haverá 
a necessidade de importar _________ de outras regi-
ões do país. “Nos próximos cinco anos, por exemplo, 
podemos nos transformar em uma cidade como Ri-
beirão Preto que foi tomada pela _________. Houve 
desenvolvimento, mas também houve a necessidade 
de importar grãos”, advertiu.
www.suinoculturaindustrial.com.br/site, acessada em 07.10.2006.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respec-
tivamente, as lacunas do texto.
a) soja – cana-de-açúcar
b) milho – cultura de algodão
c) feijão – pecuária de corte
d) soja – cultura do eucalipto
e) milho – pecuária leiteira
65. Mackenzie-SP
As regiões retratadas nos fragmentos de mapas do 
Brasil apresentam um produto agrícola comum. No 
mapa 1 – RS – seu cultivo é histórico e no mapa 2 
– no vale médio do rio São Francisco –, surge como 
novo produto. Trata-se:
a) do algodão. d) do trigo.
b) da vinha. e) de frutas tropicais.
c) do arroz.
66. UERJ
GONÇALVES, Maria Flora et alii (org.). Regiões e cidades, cidades 
nas regiões. São Paulo: Unesp/Anpur, 2003.
58
Observando o mapa anterior, aponte: 
a) o principal produto cultivado nas áreas com maior 
concentração fundiária e um impacto ambiental 
decorrente desse cultivo, além do desmatamento 
necessário ao plantio;
b) duas características da organização da produção 
agrícola nessas mesmas áreas, além da concen-
tração fundiária.
67. Fuvest-SP
Trata-se de um conjunto de atividades econômicas que 
inclui a produção do campo em que a biotecnologia 
tem um papel fundamental. Também estão compreen-
didas atividades nas quais matérias-primas animais 
e vegetais são transformadas em produtos de maior 
valor agregado. 
a) Identifique o assunto central do texto e cite duas 
localidades e dois produtos brasileiros em que a 
situação descrita se aplica.
b) Faça uma análise crítica do uso da biotecnologia 
nesse processo quanto a conseqüências ambien-
tais e sociais.
68. UFRJ
No Brasil, uma parte importante do agronegócio conta 
com pequenos produtores para o fornecimento de bens 
de origem vegetal e animal (fumo, uva, tomate, aves, 
suínos, entre outros).Essa articulação entre pequeno 
produtor e grande empresa contradiz a antiga crença 
no desaparecimento da agricultura familiar pouco 
capitalizada diante do avanço das grandes empresas 
agroindustriais.
a) Dê uma razão para o pequeno produtor familiar 
integrar-se à grande empresa agroindustrial.
b) Dê uma razão para a grande empresa agroindus-
trial vincular os pequenos agricultores a sua cadeia 
produtiva.
69. Vunesp
Observe o quadro sobre os maiores produtores de 
determinados produtos agrícolas em 2003.
Produto 1º 2º 3º
Soja EUA – Indonésia
Laranja – EUA México
Café – Vietnã Colômbia
FAO. Database, 2004.
Os espaços deixados sem informação são represen-
tados:
a) pelo Brasil.
b) pela Índia.
c) pela Austrália.
d) pela África do Sul.
e) pelo Canadá.
70. UFG-GO
A formação do território goiano constitui-se pela 
conjugação de diversos fatores de ordem natural, 
histórico-social e político-econômica. Essa formação 
se manifesta:
a) na posição geográfica privilegiada pela centra-
lidade no território brasileiro, o que promoveu o 
povoamento desde o período colonial.
b) nos litígios de terras com os estados do Pará, 
Maranhão, Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais e 
Tocantins, o que determinou a extensão atual de 
sua área.
c) no relevo de planalto e pelas bacias com grande 
potencial hidrográfico, o que facilitou a construção 
de usinas hidrelétricas.
d) na política de colonização oficial que incentivou 
a imigração de europeus, o que transformou as 
relações tradicionais de produção no campo.
e) na distribuição mineral, no avanço da agropecuária 
e na implantação de ferrovias e rodovias, o que 
possibilitou a sua integração ao território nacio-
nal.
71. UEL-PR
A agricultura dos países desenvolvidos é subsidiada 
em cerca de 1 bilhão de dólares por dia, o que corres-
ponde a um auxílio líquido anual de cerca de 11.000 
dólares por produtor, ou 40% de sua renda agrícola 
total. Na União Européia, para a qual se destinan 
55% das exportações brasileiras de carne bovina, o 
subsídio é de 26%.
Somem-se a isso as barreiras tarifárias que incidem 
sobre a carne brasileira, o que diminui a sua competi-
tividade nesse mercado.
Adaptado. Disponível em: <http://www.boidecorte.com.br/artigos/agro-
negócios/brasil>. Acesso em: 03 jun. 2003
Com base no texto e nos conhecimentos sobre comér-
cio internacional, é correto afirmar: 
a) A atual política de subsídios, na União Européia, é 
um mecanismo que visa a propiciar a exportação 
de alimentos para os países periféricos.
b) A atual política agrícola interna praticada pe-
los países desenvolvidos é decisiva para o 
equilíbrio da balança comercial dos países 
periféricos.
c) O recrudescimento das atuais barreiras tarifárias e 
sanitárias da União Européia resulta no aumento 
da demanda por carne bovina brasileira nesse 
mercado.
d) A política de subsídios agrícolas praticada pelos 
países ricos é um dos mecanismos de trocas de-
siguais que os favorece em detrimento dos países 
pobres.
e) A diminuição da demanda interna por carne bovina 
nos países em desenvolvimento é resultado da 
atual política de subsídios praticada pelos países 
desenvolvidos.
72. UFJF-MG
O senador Aloízio Mercadante publicou na Folha de S. 
Paulo, de 21 de setembro de 2003, o seguinte texto: As 
vacas européias e norte-americanas, esses simpáticos 
e abnegados quadrúpedes, recebem dos governos da 
União Européia e dos Estados Unidos cerca de US$ 
2 por dia para sua subsistência. Por outro lado, há ao 
redor de 1,2 bilhão de ‘bípedes implumes’, como Platão 
definia o ser humano, que sobrevivem nos países em 
desenvolvimento com US$ 1 ou menos por dia.
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Com relação às afirmações feitas pelo senador, mar-
que a alternativa correta.
a) Os altos custos de produção do setor secundário 
das economias européia e norte-americanareque-
rem complementação financeira do Estado.
b) A situação dos que sobrevivem com US$ 1 ou 
menos por dia é resultado da baixa produtividade 
da agricultura dos países em desenvolvimento.
c) Os US$ 2 que cada animal recebe diariamente 
são uma forma de compensar os criadores pelas 
perdas advindas do chamado mal da vaca louca.
d) Os bípedes implumes que sobrevivem com US$ 
1 ou menos por dia estão nessa situação porque 
mantêm altas taxas de densidade demográfica.
e) Os subsídios fornecidos pelos governos da União 
Européia e dos Estados Unidos aos seus rebanhos 
prejudicam as exportações dos países subdesen-
volvidos.
73. UFTM-MG
A utilização, no setor agrário, de informações de sa-
télites e computação para aumentar a eficiência e a 
produtividade da colheita é conhecida como:
a) agricultura familiar.
b) agropecuária alternativa.
c) agricultura de precisão.
d) agribusiness produtiva.
e) rotação cereal-gado.
74. Fuvest-SP
Nas regiões A, B e C do estado de São Paulo predo-
mina, respectivamente, a produção de:
a) laranja, gado de corte e algodão.
b) cana-de-açúcar, gado de corte e laranja.
c) cana-de-açúcar, laranja e gado de corte.
d) gado de corte, laranja e café.
e) café, algodão e gado de corte.
75. UEL-PR
Em relação às atividades pecuárias no Brasil, é correto 
afirmar:
a) O rebanho suíno é mais numeroso no centro-sul 
do país, com destaque para a criação em escala 
comercial nos estados do Rio Grande do Sul, Santa 
Catarina e Paraná.
b) Pelo fato de o consumo per capita de carne de 
frango ter aumentado de 6 para 10 kg anuais, no 
período de 1977 a 1990, a criação de aves no país 
superou em importância econômica a do gado 
bovino.
c) A criação de ovinos é muito grande no país, 
especialmente no Nordeste, pois esses animais 
adaptaram-se muito bem às condições naturais 
da região e são importante fonte de carne para a 
população.
d) O maior rebanho de búfalos do Brasil se encontra 
no litoral sul, especialmente em Santa Catarina, 
devido às condições de clima e solo.
e) Os caprinos são criados principalmente no Rio 
Grande do Sul, devido à sua adaptação ao relevo 
acidentado da região.
76. Mackenzie-SP
Observe o croqui e as afirmações apresentadas a 
seguir.
Adaptado de Atlas geográfico escolar, IBGE. Rio de Janeiro, 2002, 
I. Na região Norte, as áreas que apresentam baixo 
grau de modernização podem ser explicadas pelas 
restrições impostas pela legislação de proteção 
ambiental do país.
II. A deficiência hídrica é um dos fatores limitantes 
à modernização agrícola no interior do Nordes-
te.
III. O grau de modernização agrícola na região Cen-
tro-Oeste pode ser explicado, entre outros fatores, 
pela expansão das lavouras de soja.
IV. O predomínio de pequenas propriedades fami-
liares associadas à agroindústria explica o grau 
de modernização verificado no centro-sul do 
Brasil.
Interpretam corretamente as informações do croqui 
somente: 
a) I e II. d) II e III.
b) I e III. e) II e IV.
c) III e IV.
60
77. Vunesp
Analise a tabela e assinale a alternativa correta.
IBGE – Pesquisa da produção agrícola municipal
Nota: Foram selecionados os produtos com valor de produção superior a 10 bilhões de reais.
(t) Quantidade produzida em milhões de frutos. 
a) As lavouras temporárias estão concentradas exclusivamente no Sul.
b) Há maior concentração de lavouras temporárias no Sudeste.
c) As lavouras temporárias estão altamente concentradas no Sul e Sudeste.
d) Há maior concentração de lavouras temporárias no Norte.
e) As lavouras temporárias estão altamente concentradas no Norte e Nordeste.
78. FGV-SP
Nas áreas assinaladas por 1 e 2 no mapa do estado 
de São Paulo, predominam, respectivamente, as se-
guintes atividades econômicas:
a) pecuária de corte modernizada, verificando-se 
em alguns municípios o uso de zootecnia para o 
aprimoramento das espécies, e pecuária voltada 
para o abastecimento de leite.
b) agroindústria da laranja e pecuária de corte moder-
nizada, verificando-se em alguns municípios o uso 
de zootecnia para o aprimoramento das espécies.
c) pecuária voltada para o abastecimento de leite/ 
complexo agropecuário especializado na produção 
de leite e em atividades agroindustriais.
d) pecuária tradicional do tipo extensivo, utilizada 
para corte e produção de leite/ agroindústria da 
laranja e demais frutos tropicais.
e) agroindústria canavieira/ complexo agropecuário 
especializado na produção de leite e em atividades 
agroindustriais.
79. UEA-AM
Embora haja um esforço em promover o desenvolvi-
mento sustentável, a Amazônia como um todo, neste 
início do século XXI, permanece com sua economia 
baseada:
a) nos setores madeireiro e pecuário.
b) na nomenclatura de produtos biogenéticos.
c) na comercialização de produtos industrializados.
d) no desenvolvimento dos setores agropecuário e 
agroflorestal.
e) na exportação de matéria-prima e de produtos semi-
elaborados.
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80. UFTM-MG
Minas Gerais destaca-se pelo grande rebanho bovino. 
Tem grande potencial para a industrialização da carne 
e lidera a produção brasileira de laticínios.
O maior rebanho mineiro destinado à produção de 
carne e a maior concentração de gado leiteiro são 
encontrados nas áreas identificadas no mapa a seguir, 
respectivamente, como:
Norte de Minas
Jequitinhonha
Vale do
Mucuri
Vale do
Rio Doce
Noroeste
de Minas
Triângulo Mineiro/
Alto Paranaíba
Central
Mineira
Zona
da Mata
Sul/Sudoeste
de Minas
Oeste de
Minas
Metropolitana
de Belo Horizonte
Campos das
VertentesIBGE/1990
Anuário Estatístico do Brasil-IBGE
a) zona metalúrgica e Vale do Jequitinhonha.
b) Triângulo Mineiro e sul-sudoeste de Minas.
c) Vale do Rio Doce e noroeste de Minas.
d) norte de Minas e Zona da Mata.
e) central mineira e vale do Mucuri.
81. Fuvest-SP
Explique o povoamento e o modelo agrícola das regi-
ões I e II do Rio Grande do Sul.
82. UFSCar-SP
A partir da Conferência Ministerial de Doha (Qatar) em 
2001, a Organização Mundial do Comércio tem discutido 
questões relativas ao comércio de produtos agrícolas. 
Este tema é de profundo interesse para o Brasil, con-
siderando-se que a exportação de produtos brasileiros 
sofre restrições em função da imposição de práticas 
protecionistas por parte de países importadores.
a) Cite um parceiro comercial do mundo desenvolvido 
e um produto da agropecuária brasileira envolvido 
em questões protecionistas com esse parceiro 
comercial, que prejudicam as exportações brasi-
leiras.
b) Cite e explique duas práticas de protecionismo 
adotadas por países ditos desenvolvidos contra 
países ditos subdesenvolvidos, no âmbito do 
comércio internacional de produtos agrícolas.
83. UFG-GO
O espaço agrário em Goiás destaca-se no território brasileiro pela produção agricola, com o cultivo da soja, e 
pela pecuária, com a criação de gado. Apresente duas características da pecuária quanto:
a) ao uso e à apropriação do solo;
b) aos impactos ambientais negativos que provocam.
Capítulo 3
84. Vunesp
Assinale a alternativa que indica, corretamente, a 
opção feita para o transporte do minério explorado em 
Carajás até o porto de Itaqui, no Maranhão.
a) Ferroviário, devido aos obstáculos do relevo regio-
nal.
b) Rodoviário, por ser mais rápido e barato.
c) Ferroviário, por ser mais apropriado para cargas 
pesadas.
d) Hidroviário, pela abundância da rede hidrográfica.
e) Rodoviário, pela facilidade de implantação e ma-
nutenção.
85. Fuvest-SP
No Brasil, as concentrações minerais localizadas no 
Quadrilátero Ferrífero e em Carajás formaram-se na 
era geológica: 
a) Pré-cambriana. 
b) Paleozóica. 
c) Mesozóica.
d) Cenozóica.
e) Quaternária.
62
86. UEL-PR
Analise a imagem a seguir.
SIMIELLI, Maria Elena. Geoatlas. São Paulo: Ática, 2000, p. 83.
Os símbolosapresentados na imagem indicam as áreas de concentração de três diferentes recursos minerais. 
Com base na imagem e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir.
I. Os recursos minerais identificados na legenda pelos números 1 e 3 representam, respectivamente, maté-
rias-primas para a produção de energia e de metais não-ferrosos.
II. A localização do mineral número 3, indicado na legenda, é explicada pela associação entre condições 
geológicas favoráveis e climas tropicais, uma vez que sua formação está relacionada a processos como o 
intemperismo e a lixiviação.
III. A produção do mineral número 2, indicado na legenda, é suficiente para abastecer a demanda nacional 
e, dada a proximidade das jazidas com os principais centros industriais, supera em qualidade o mineral 
oriundo de outros países.
IV. Dentre o três minerais representados na imagem, o indicado na legenda pelo número 1, difere dos outros 
dois, pois sua origem geológica não depende da presença de rochas sedimentares, fato que caracteriza 
os demais recursos minerais representados.
Estão corretas apenas as afirmativas:
a) I e II. d) I, II e IV.
b) II e III. e) I, III e IV.
c) III e IV.
87. UEL-PR
Em relação aos recursos minerais brasileiros, é incorreto afirmar que:
a) no Brasil, como em grande parte dos países subdesenvolvidos, há uma enorme participação de capital 
estrangeiro no setor de exploração dos minerais.
b) a exploração de minerais metálicos na serra dos Carajás, localizada no estado do Pará, pouco contribui 
para o desenvolvimento regional.
c) O Quadrilátero Ferrífero, no estado de Minas Gerais, é responsável pela maior parte da produção de ferro 
e manganês do país.
d) A exportação de minerais metálicos como ferro, manganês e alumínio equilibram a balança comercial devido 
aos altos preços alcançados no mercado internacional.
e) O carvão mineral, cujas jazidas estão localizadas na região Sul, é considerado de qualidade inferior devido 
ao seu baixo teor calórico.
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88. FGV-SP
A trágica herança do garimpo se reflete nos números 
levantados pelo projeto da CVRD. A taxa de analfa-
betismo entre os moradores adultos da vila é de 25% 
– numa população cuja maioria tem entre 40 e 70 
anos. Além disso, 48% dos homens vivem sozinhos. 
O ouro da Amazônia, em vez de servir para pagar a 
dívida externa brasileira, acabou gerando um débito 
interno muito maior.
Adaptado de Problemas brasileiros, setembro/outubro de 2003.
As conseqüências mencionadas no texto resultaram, 
principalmente: 
a) da mecanização da exploração do ouro e do ferro 
em Carajás e na vila de Parauapebas, a partir 
da década de 1980, com a entrada de grandes 
empresas mineradoras que deixaram milhares de 
garimpeiros autônomos, chamados “faiscadores”, 
sem trabalho.
b) das frentes de ocupação na Amazônia baseadas 
na superexploração dos recursos naturais, como 
o garimpo de ouro em serra Pelada, levando mi-
lhares de garimpeiros para o sul do Pará, no início 
da década de 1980.
c) do abandono, pelo governo federal, dos projetos 
de colonização da Amazônia em função da crise 
da dívida na década de 1980, inviabilizando os 
projetos de ocupação baseados no garimpo de 
ouro, nos arredores de Carajás.
d) das restrições ambientais para a ocupação da 
Amazônia, a partir da década de 1990, que obri-
garam o fechamento da maioria dos garimpos 
de ouro nos moldes de serra Pelada, isto é, com 
garimpeiros autônomos.
e) do pouco conhecimento sobre a riqueza mineral na 
Amazônia, que se esgotou rapidamente em serra 
Pelada e Parauapebas, expulsando milhares de 
homens e mulheres que buscaram um eldorado 
na região, na década de 1970.
89. UFG-GO
Com relação às grandes unidades geológicas, o Brasil 
está inteiramente inserido na plataforma sul-americana, 
que exibe dois vastos conjuntos de escudos ou maciços 
cristalinos, de origem pré-cambriana, envolvidos por 
extensas bacias sedimentares fanerozóicas. As 
riquezas minerais do território brasileiro são imensas, 
porém pouco conhecidas.
Quanto à localização e à exploração econômica dessas 
riquezas, é possível afirmar que:
( ) as jazidas de minerais metálicos, como ferro e 
manganês, localizam-se no embasamento crista-
lino, e sua exploração exige grandes intervenções 
no ambiente natural.
( ) a ocorrência de pedras preciosas está relaciona-
da às formações sedimentares mesozóicas. Na 
exploração dessas pedras, utiliza-se tecnologia 
avançada, além de pessoal altamente qualificado.
( ) as principais reservas petrolíferas do Brasil encon-
tram-se nas bacias sedimentares mesocenozóicas 
submersas no oceano, o que exige o desenvolvi-
mento de uma tecnologia adequada à exploração 
em grandes profundidades.
( ) a existência dos minerais mais nobres está 
associada às áreas dos dobramentos antigos 
– cinturões orogênicos pré-cambrianos – e sua 
exploração é feita por garimpagem mecânica.
90. Vunesp
Considere as afirmações abaixo sobre a exploração 
de recursos naturais na serra dos Carajás.
I. A exploração mineral é o centro de um grande 
complexo articulado pelo Programa Grande Cara-
jás (PGC), elaborado no início da década de 1970 
e controlado pela Companhia Vale do Rio Doce 
(CVRD).
II. O Projeto Ferro Carajás é o centro das atividades 
de exploração mineral, com a produção do minério 
de ferro destinada ao abastecimento das grandes 
siderúrgicas nacionais.
III. Para viabilizar a produção mineral na serra dos 
Carajás, grandes obras de infra-estrutura foram 
construídas, como a EF Carajás, o porto de Itaqui, 
no Maranhão e a hidrelétrica de Tucuruí, no rio 
Tocantins.
IV. A ocupação agrícola da região da serra dos Carajás 
foi propiciada pelo Projeto Jari, desenvolvendo a 
silvicultura, destinada à indústria de papel e celu-
lose, à pecuária extensiva e ao plantio do arroz 
nas áreas de várzea.
São corretas apenas as afirmações:
a) I e II. d) II e III.
b) I e III. e) II e IV.
c) I e IV.
91. Fuvest-SP
A área destacada pelo traço no mapa a seguir refe-
re-se:
a) ao projeto Jari para a produção de celulose em 
várias fábricas para, através do porto de São Luís, 
alcançar os mercados externos.
b) ao projeto hidrelétrico de Tucuruí–Balbina como 
apoio para a criação de um pólo industrial em 
Marabá.
c) ao Programa Grande Carajás (exploração de 
minérios, agropecuária e madeiras) com corredor 
de exportação para o porto de São Luís.
d) ao programa agropecuário do Bico do Papagaio, 
que visa à colonização regional em pequenas 
propriedades.
e) ao programa Araguaia–Tocantins para as áreas 
indígenas na Amazônia.
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92. FGV-SP
A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) chega a 2005 como uma das maiores empresas privadas da 
América Latina. Em termos mundiais, passou a ocupar o terceiro lugar entre os gigantes do setor. Saben-
do que cerca de 85% da produção da CVRD é comercializada no mercado externo, assinale a alternativa 
que mostre corretamente a(s) principal(is) área(s) de produção, o produto gerado e o principal mercado 
de exportação.
a) Rio de Janeiro – Aço – Japão
b) São Paulo e Alagoas – Açúcar – EUA
c) Minas Gerais – Celulose – União Européia
d) Pará e Minas Gerais – Minério de ferro – China
e) Amazonas – Minério de ferro – Nafta
93. UFTM-MG
Observe o mapa sobre a organização do espaço pela Companhia Vale do Rio Doce (CVRD).
B. Becker, M. Miranda e L. Machado, Fronteira amazônica.
Percebe-se um moderno sistema que integra mina-ferrovia-porto como uma estratégia e forma de escoamento 
de minério. Trata-se, respectivamente, do: 
a) pólo de exploração da MRN, no vale do rio Trombetas, e do escoamento da bauxita.
b) do Sistema Carajás e do escoamento do cobre.
c) do Maciço do Urucum e do escoamento do manganês.
d) do Projeto Grande Carajás e do escoamento do ferro.
e) do pólo de exploração da MRN e do escoamento

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