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Desafio Profissional Serviço Social 4 serie Luciana

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
	
Luciana Tesser Paludetto RA 3109352750
	
	
DISCIPLINAS NORTEADORAS: FUNDAMENTOS DAS POLÍTICAS SOCIAIS; PSICOLOGIA E SERVIÇO SOCIAL II; DIREITOS HUMANOS; ÉTICA PROFISSIONAL; FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICOMETODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL III
 BAURU/ SP
 NOVEMBRO/2017
DISCIPLINAS NORTEADORAS: FUNDAMENTOS DAS POLÍTICAS SOCIAIS; PSICOLOGIA E SERVIÇO SOCIAL II; DIREITOS HUMANOS; ÉTICA PROFISSIONAL; FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICOMETODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL III
	
 DESAFIO PROFISSIONAL 
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social do Centro de Educação a Distância - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas: Fundamentos das Políticas Sociais; Psicologia e Serviço Social II; Direitos humanos, Ética e Serviço Social III.
Tutora EaD: Marilena Jordão
sumário
RESUMO ----------------------------------------------------------------------------------------------03
INTRODUÇÃO ---------------------------------------------------------------------------------------04
DESENVOLVIMENTO –----------------------------------------------------------------------------05
CONCLUSÃO----- -----------------------------------------------------------------------------------11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS-------------------------------------------------------------12
	
RESUMO 
Conforme Di Geovanni (1999), os sistemas de proteção social são as formas mais ou menos institucionalizadas que as sociedades constituem para proteger parte ou conjunto de seus membros.
Dentre as problemáticas atendidas por esses sistemas de proteção social destacam-se aquelas provocadas por vicissitudes de caráter natural ou social, tais como: a velhice desamparada, doença, infortúnio e as privações ou carências dos membros mais pobres. Pode-se incluí neste sistema as formas seletivas de distribuição e redistribuição de bens materiais, culturais, incluindo também os apoios, cuidados especiais dentre outros. Nem sempre esses sistemas foram administrados pelo Estado, antes ao contrário, durante um longo período do capitalismo, na sua fase liberal ou concorrencial, no século XIX, predominou o formato da proteção expressa em solidariedade primária, direta, de pessoa a pessoa, no qual as famílias, historicamente, são constituídas pelos principais agentes desse tipo de proteção social, bem como a comunidade, a filantropia, a assistência religiosa e outras manifestações da sociedade civil, cabendo ao Estado uma intervenção esporádica e emergencial sobre os casos extremos de pobreza, e ações coercitivas contra a vadiagem e vagabundagem.
Os sistemas de proteção sociais públicos surgem, nos países capitalistas ocidentais, como resposta à questão social. Portanto, são resultantes das pressões das lutas sociais que agregam e adensam reivindicações, trazendo à cena pública os problemas sociais transformados em demandas políticas, introduzindo-as no campo das disputas políticas e das prioridades de políticas públicas.
O objetivo deste trabalho é resgatar as passagens principais da constituição do modelo brasileiro de proteção social e as históricas relações entre o “público” e o “privado” que sempre o perpassaram, com destaque para suas novas relações no desenho da política social contemporânea.
1.INTRODUÇÃO
O presente artigo tem como proposta apresentar algumas reflexões sobre um tema complexo, muito discutido e trabalhado pelo Serviço Social brasileiro, que são as políticas sociais.
O provimento das políticas sociais no Brasil de 1930 até os dias atuais pode ser dividido em quatro grandes períodos, de 1930 a 1964, de 1964 a 1985, de 1985 a 1994 e de 1994 até atualmente, como diz Maria Cristina Piana, Assim, o estudo visa refletir sobre as políticas sociais no Brasil, e demonstrar que apesar de aparentar que essas são poucas efetivas, evoluímos de maneira significativa.
As políticas sociais no Brasil estão relacionadas diretamente às condições vivenciadas pelo País em níveis econômico, político e social. São vistas como mecanismos de manutenção da força de trabalho, em alguns momentos, em outros como conquistas dos trabalhadores, ou como doação das elites dominantes, e ainda como instrumento de garantia do aumento da riqueza ou dos direitos do cidadão (Faleiros, 1991, p.8).
2.DESENVOLVIMENTO
Não se pode precisar um período específico do surgimento das primeiras identificações chamadas políticas sociais, visto que, como processo social, elas se originam na confluência dos movimentos de ascensão do capitalismo como a Revolução Industrial, das lutas de classe e do desenvolvimento da intervenção estatal.
Historicamente, o estudo das políticas sociais deve ser marcado pela necessidade de pensar as políticas sociais como “concessões ou conquistas”, na perspectiva marxista (Pastorini, 1997, p.85), a partir de uma ótica da totalidade.
A política social surge no capitalismo com as mobilizações operárias e a partir do século XIX com o surgimento desses movimentos populares, é que ela é compreendida como estratégia governamental. A autora destaca que, do século XIX até 1930, o período é predominantemente marcado pelo liberalismo, sustentado pela concepção do trabalho enquanto mercadoria e defendendo o livre mercado. Este estado liberal era caracterizado, principalmente, pelo predomínio da liberdade e competitividade, mantendo um Estado mínimo, onde o mínimo se refere à mínima intervenção do Estado na regulação de economia e no social, ou seja, naquela época, a pobreza e suas consequências deveriam ser minimizadas pela caridade privada, o que era feito de forma repressiva e paliativa, sem atingir as suas causas, de modo que as primeiras ações de políticas sociais ocorreriam na “relação de continuidade entre Estado liberal e Estado social”, onde surgem os primeiros reconhecimentos de direitos sociais, sem prejudicar a lógica do sistema capitalista (PIANA,2009)
Com a Revolução Industrial na Inglaterra, do século XVIII a meados do século XIX, esta trouxe consequências como a urbanização exacerbada, o crescimento da taxa de natalidade, fecunda o germe da consciência política e social, organizações proletárias, sindicatos, cooperativas na busca de conquistar o acolhimento público e as primeiras ações de política social. Ainda nesta recente sociedade industrial, inicia-se o conflito entre os interesses do capital e os do trabalho.
Pode-se apontar que os primeiros movimentos de resistência dos trabalhadores entre os séculos XVIII e XIX tinham por motivação a dificuldade de adaptação a esse novo modelo de produção – agora industrial – uma vez que os indivíduos ainda estavam ligados a outro contexto de maior liberdade e autonomia quanto às práticas de trabalho. Um dos primeiros levantes operários contra os empresários foi o chamado movimento Ludista, ocorrido no início do século XIX, no qual trabalhadores se dispunham a quebrar as máquinas, as quais (no entendimento destes) roubariam seus empregos.
As grandes inflexões estruturais na história brasileira foram provocadas por decisões tomadas em momentos de grande crise e desafio nacional e internacional, como bem destaca Fiori. As mudanças ocorridas na década de 1930, por exemplo, que propiciaram a modernização do Estado brasileiro e promoveram a industrialização e o crescimento econômico, foram uma resposta ao desafio provocado pela “era da catástrofe”, das grandes guerras, revoluções e crise econômica.
A primeira instituição de assistência social, a Legião Brasileira de Assistência Social (LBA), reconhecida como órgão de colaboração com o Estado, em 1942. Esse organismo, que assegurava estatutariamente sua presidência às primeiras-damas da República, representa a simbiose entre a iniciativa privada e a pública, a presença da classedominante como poder civil e a relação benefício/caridade, beneficiário/pedinte, conformando a relação básica entre Estado e classes subalternas (FLEURY TEIXEIRA, 1989, p. 63).
Passados 50 anos, a redemocratização do país marcou uma nova inflexão histórica indissociável da mudança geopolítica e econômica mundial, que começou com a crise e a redefinição da estratégia internacional dos Estados Unidos, passou pela reafirmação do dólar, pela desregulação das finanças internacionais e pela escalada armamentista que levou à desintegração da União Soviética e ao fim da Guerra Fria.
Da mesma forma, a política social brasileira, nas décadas de 1930 e 1980, teve seus grandes momentos de conformação e mudança. Com a ascensão de Getúlio Vargas ao poder, em 1930, teve início uma importante fase de expansão dos direitos sociais no país, ao mesmo tempo em que as classes assalariadas urbanas passaram a ter maior peso no cenário político e econômico.
Em função do ingresso tanto dos excluídos ao universo da previdência, quanto de novos assalariados, resultante do movimento de modernização conservadora que impulsionou o crescimento econômico a novos patamares, a política previdenciária ampliou a sua clientela e promoveu uma nova reestruturação do sistema, com instituições centralizadoras e unificadoras, tais como a criação do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), que efetivou a fusão dos IAPs. Em 1967, o seguro de acidentes de trabalho foi incorporado ao INPS. Em 1971, criou-se o Programa de Assistência Social ao Trabalhador Rural (PRORURAL), estendendo a previdência social aos trabalhadores rurais através do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (FUNRURAL). Em 1972, as empregadas domésticas são incorporadas. Seis meses após, em 8 de junho de 1973, a lei 5.890 contempla os trabalhadores autônomos.
Os idosos do exército industrial de reserva, do setor informal, os pobres, de uma forma geral, também foram incluídos, através da lei 6.179, de 11 de dezembro de 1974, que aprova o amparo da previdência social para os velhos carentes com mais de 70 anos e para inválidos.
Na década de 1980, a Constituição Federal de 1988 representou um ponto de inflexão no sistema de proteção social brasileiro, pelo menos no que se refere à legislação vigente, pois reconheceu um conjunto amplo de direitos sociais – e, ao mesmo tempo, instituiu o conceito de seguridade social como conjunto integrado de ações destinadas a assegurar os direitos relativos à previdência, à assistência social e à saúde, com universalidade da cobertura e do atendimento. No caso da saúde, o sistema evoluiu de uma situação de acesso restrito a determinados grupos da sociedade, vinculados ao sistema previdenciário, para um sistema de acesso universal. Enquanto a inflação minava o poder de compra dos salários, o nível de atividade econômica reduzido não era capaz de gerar os postos de trabalho necessários para absorver o contingente de novos trabalhadores em busca de oportunidades.
O regime de políticas públicas que predominou a partir dos anos 1990 pode ser caracterizado como um sistema híbrido, na medida em que combina políticas neoliberais associadas ao Consenso de Washington ou às Instituições de Bretton Woods (garantir a estabilidade macroeconômica, privatização de serviços e de empresas públicas, reformas liberalizantes, transferências de renda com condicionalidades etc.) com políticas mais intervencionistas, associadas ao pensamento neodesenvolvimentista (redução da dependência de poupança externa, pacote de estímulos em períodos de crise, Estado como proprietário e investidor nos setores industrial e bancário, aumentos no salário-mínimo, políticas industriais para os setores intensivos em mão de obra e uso de empresas estatais para expandir o emprego e o bem-estar).
No âmbito da política social, esse modelo híbrido esteve associado ora com o predomínio de políticas neoliberais, ora com uma ênfase maior nas políticas intervencionistas, configurando diferentes institucionalidades ao longo desse período, nas quais o papel atribuído ao Estado (e, por consequência, aos agentes privados) no processo de desenvolvimento nacional é distinto: uma institucionalidade neoliberal no período de 1995-2002; uma institucionalidade de transição no período de 2003-2006;
No período de institucionalidade neoliberal, a política social teve como estratégia-chave a descentralização, ao lado do incentivo às parcerias público-privadas, do estímulo ao controle social e da adoção de ações focalizadas em regiões e populações mais pobres. Já no último período (neodesenvolvimentista), as políticas com recortes territoriais (regionais, urbanas, metropolitanas) assumiram maior protagonismo, ao lado de maiores investimentos públicos em infraestrutura, saneamento, habitação e saúde (federais e estaduais), mantendo-se o estímulo às parcerias público-privadas e a seletividade de programas direcionados para o combate à pobreza.
As mudanças que emergem na sociedade brasileira durante a primeira década do século XXI podem ser sintetizadas, segundo Camarano et al. em uma palavra: “redução” (embora a redução tenha sido, em vários aspectos, relativa). Algumas dessas mudanças foram positivas, como a redução do contingente populacional em situação de pobreza, da desigualdade de renda, do desemprego e do número de vínculos informais no mercado de trabalho; entretanto, outras mudanças representam desafios para as políticas sociais nas próximas décadas, em particular a redução do crescimento econômico (nos anos mais recentes) e das taxas de fecundidade e de mortalidade nas faixas etárias mais elevadas da população.
Em outras palavras, mudanças estruturais podem trazer mais complicações para o trabalhador (que agora deve estudar mais, se preparar mais, disputar mais por vagas que são escassas).
Para Ricardo Antunes (2011), “quando o trabalho vivo [trabalhadores de fato] é eliminado, o trabalhador se precariza, vira camelô, faz bico etc.” (ANTUNES, 2011, p. 06). A precarização do trabalho significa o desmonte dos direitos trabalhistas. Daí a importância de refletir sobre essa temática, sobre a lógica perversa do capitalismo, avaliando formas de manter garantias ao trabalhador, que é o lado mais frágil desse conflito.
O padrão da economia brasileira, nos anos 2000, foi marcado por uma forte redução da vulnerabilidade externa, por um consumo privado ampliado pelo crédito, por melhor distribuição de renda e por uma recuperação do gasto autônomo do governo, incluindo modesta expansão do investimento público em infraestrutura. As três fontes de crescimento (as exportações, o consumo privado e o gasto público) impulsionaram a taxa de investimento da economia e o emprego formal para os níveis mais elevados das últimas décadas.
A redução da pobreza ocorreu em razão da expansão das transferências de renda, em particular a ampliação do Programa Bolsa Família e da previdência rural, com grande impacto nas áreas rurais do Nordeste, o núcleo histórico da pobreza no país. A elevação do salário mínimo real (principalmente entre 2006-2009) teve um papel relevante na redução da pobreza rural (política previdenciária) e da desigualdade de renda no trabalho.
O crescimento do consumo privado foi possível graças à redução da pobreza, à expansão do crédito ao consumidor e ao crescimento da renda familiar per capita e do número de famílias no estrato intermediário de renda, ampliando as dimensões de uma sociedade de consumo de massa no Brasil. Os principais blocos de consumo são os serviços e os produtos da indústria de alimentos.
Os efeitos desse aumento nos gastos sociais foram uma redução expressiva da extrema pobreza no país, fazendo com que o Brasil saísse do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU) em 2014,fato inédito e histórico em um país tão desigual e com tantos problemas a enfrentar. No entanto, a atmosfera positiva gerada pelos indicadores sociais não foi suficiente para suportar os problemas econômicos e políticos que surgiram especialmente após a reeleição da ex-presidenteDilma Rousseff, em 2014.
De fato, o baixo nível de investimentos públicos em moradia e transporte impediram maior folga da renda para outros tipos de consumo. Como resultado, persistiu um elevado comprometimento de parcela da renda com moradia, transporte, saúde e educação – itens que formam a base contemporânea das carências e da heterogeneidade dos padrões de consumo da sociedade brasileira.
Outro aspecto notável desse período foi a forte expansão dos serviços sociais privados. A alta concentração da renda nos decis distributivos mais altos e a insuficiente provisão de serviços públicos de qualidade geraram forte demanda por uma versão mercantilizada de serviços públicos (planos de saúde, previdência complementar, educação particular, transporte individual, segurança privada etc.)
Como afirma Medeiros, essas duas vertentes de provisão de renda e serviços – a social-democrata pública e a liberal privada (que defende o subsídio aos planos de saúde e ao ensino privado via renúncia fiscal) – estiveram presentes na trajetória recente das políticas públicas no Brasil, convivendo de forma complementar, mas disputando espaço fiscal e político.
Com perspectiva de crescimento negativo em 2015 e 2016, e pelo aumento das taxas de inflação associado às políticas de ajuste fiscal, com cortes substanciais de recursos na área social, as conquistas obtidas na década passada, tanto no mercado de trabalho como nas demais áreas da política social, estão sendo ameaçadas.
A perspectiva de que a política social brasileira marcha em direção a um modelo social privado sinaliza grandes dificuldades para a manutenção dos direitos sociais consagrados na Constituição Federal, na medida em que esse modelo é caracterizado por uma concepção residual do Estado, com maior participação das forças de mercado no esforço de desenvolvimento nacional.
Caso essa trajetória venha a se concretizar, podemos vislumbrar um cenário com baixa integração da política social com a política econômica, adoção de políticas passivas ou compensatórias para o mercado de trabalho, revisão da política de valorização do salário-mínimo, redução dos investimentos públicos em serviços sociais, redução da população coberta pelas políticas de garantia de renda, com estagnação/redução no valor dos benefícios, e fortalecimento das políticas sociais focalizadas.
Contudo, é fato que as condições de trabalho e os direitos trabalhistas de certo modo avançaram. Obviamente, esses avanços no sentido dos direitos e das garantias ao trabalhador não foram dádivas da classe empresarial, mas fundamentalmente resultado da luta de movimentos sindicais, operários. No Brasil de hoje, as chamadas centrais sindicais, em linhas gerias, têm os seguintes pontos como reivindicação: mudanças na política econômica para reduzir juros e distribuir renda; redução da jornada de trabalho de 44 horas semanais para 40 horas; extinção do fator previdenciário; e regulamentação da terceirização de serviços.
Ainda assim, a despeito dos avanços no tocante ao trabalho e à resolução de alguns conflitos (por meio de legislações trabalhistas) que dele resultam, não se pode esquecer a lógica da exploração inerente ao capitalismo (tão presente no cotidiano do trabalhador), nem mesmo o que Marx chamava de embrutecimento do homem pela rotinização do trabalho e, consequentemente, da vida.
3.CONCLUSÃO
Apesar dos significativos avanços na política social brasileira na última década, a conjuntura atual (com destaque para a política) nos coloca novamente em dilemas estruturais da economia brasileira que nunca foram completamente resolvidos, em especial a necessidade urgente em realizar uma reforma política, para que propostas como as que estão em votação, que retiram direitos fundamentais da população brasileira, não sejam cogitadas no futuro.
A introdução de uma política (PEC do teto e reforma da previdência) que garanta a sustentabilidade da dívida brasileira, combinada com a flexibilização da política monetária (inflação indo para a meta), deve iniciar uma recuperação cíclica de nossa economia já em 2017. Essas condições são suficientes para que a economia cresça nos próximos anos devido à elevada capacidade ociosa de nossa economia.
O crescimento do PIB próximo dos 4% a.a. no longo prazo dependerá de políticas que elevem a produtividade e ampliem a capacidade de investimento de nossa economia. O caminho é longo, mas a saída da recessão já começou.
	
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBOSA FILHO, Fernando de Holanda. A crise econômica de 2014/2017. Scielo. 2017. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142017000100051&script=sci_arttext>. Acesso em: 20 Nov. 2017. 
DMITRUK, Hilda Beatriz(Org).Cadernos metodológicos: diretrizes da metodologia científica.5. ed. Chapecó: Argos,2001.123p. 
PIANA, Maria Cristina. As politicas sociais no contexto brasileiro: natureza e desenvolvimento. Scielo. São Paulo,2012.Disponível em: <www.scielo.br>. Acesso em:13 Out. 2017. 
RIBEIRO, Paulo Silvino.Conflitos e precarização no mundo do trabalho. Brasil Escola. Disponível em:<brasilescola.uol.com.br>.Acesso em:2 Nov. 2017.

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