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ESTUDO DO CASO DESIGN THINKING 2

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO DE OPERAÇÕES, PRODUÇÃO E SERVIÇOS.
Fichamento de Estudo de Caso
Paulo Ricardo Batista dos Santos
Design Thinking,
 Tutor: Prof.ª Regina Lucia Napolitano Felicio Felix Batista
Rio de Janeiro
2018
Estudo de Caso : 
Design Thinking
Design Thinking: Pronto para o horário nobre
REFERÊNCIA:https://www.cbsnews.com/news/;https://endeavor.org.br/designthinking-inovacao/
 Para dizer sobre Design Thinking, precisamos falar sobre o fundador da IDEO, David Kelley, que explica ser uma abordagem inovadora que mescla design de produto com comportamento humano. É um princípio que sustentou toda a sua carreira e que deixou uma marca indelével no CEO da Apple, Steve Jobs, um dos amigos e colaboradores mais próximos dele. Kelley, na verdade, fazia parte de uma equipe que ajudou a projetar o primeiro mouse de computador da Apple, embora sua carreira tenha ultrapassado o campo da tecnologia, sendo pioneira em novos projetos em letreiros de banheiros e até em tubos de pasta de dente. 
 O princípio central do design thinking, de acordo com Kelley, não é de estética ou utilidade, mas de empatia e observação humana. "Seja empático", explicou Kelley ao Charlie Rose, numa entrevista a CBS. "Tente entender o que as pessoas realmente valorizam." Fazer isso, diz ele, lançará as bases para projetos mais intuitivos. Todo trabalho de design exige reflexão e a livre expressão do pensamento. Seguindo esse raciocínio, não seria certa redundância nomear uma abordagem da área de criação de Design “Thinking”? Não, não seria. E nas linhas abaixo você irá descobrir o porquê e, mais além, a razão pela qual essa expressão vem sendo utilizada, não somente na área de Desenvolvimento de Produtos, mas em diversas áreas empresariais de todos os segmentos.
 Raul Seixas dizia que a desobediência é uma virtude necessária à criatividade. E faz todo o sentido. A liberdade subversiva de apontar para o desconhecido, de trilhar um caminho nunca antes desbravado, de buscar materializar o que ninguém jamais deu vida, essa inquietude de alma e coração típica das mentes inventivas é condição para aflorar a capacidade criativa do ser humano na solução de problemas. E é aqui que o design thinking, uma perspectiva que mudará por completo sua maneira de encontrar os caminhos corretos em sua trajetória de sucesso. Um dos grandes desafios enfrentados pelos profissionais em suas carreiras, nos dias de hoje, é suportar pressão por resultados cada vez mais imediatos (e dotados de nível máximo de eficiência), exigências que têm feito com que se opte sempre pelo caminho mais seguro e de menos riscos: é a velha história de ganhar o jogo por 1 X 0, ao invés de se arriscar a jogar bonito e acabar derrotado. O conceito veio para revolucionar a maneira de encontrar soluções inovadoras para os problemas, soluções criativas focadas nas necessidades reais do mercado e não em pressuposições estatísticas. 
 A primeira informação que deve ficar clara é que não é uma metodologia, e sim uma abordagem. Isso porque, quando pensamos em método, criamos a expectativa de ter às mãos uma fórmula matemática que se aplique indistintamente em qualquer situação e não é o caso.
 É uma abordagem que busca a solução de problemas de forma coletiva e colaborativa, em uma perspectiva de empatia máxima com seus stakeholders (interessados): as pessoas são colocadas no centro de desenvolvimento do produto – não somente o consumidor final, mas todos os envolvidos na ideia (trabalhos em equipes multidisciplinares são comuns nesse conceito).
 O processo consiste em tentar mapear e mesclar a experiência cultural, a visão de mundo e os processos inseridos na vida dos indivíduos, no intuito de obter uma visão mais completa na solução de problemas e, dessa forma, melhor identificar as barreiras e gerar alternativas viáveis para transpô-las. Não parte de premissas matemáticas, parte do levantamento das reais necessidades de seu consumidor; trata-se de uma abordagem preponderantemente “humana” e que pode ser usada em qualquer área de negócio. Tem sido cada vez mais comum observar pequenas e médias empresas utilizando essa perspectiva colaborativa, prática e multidisciplinar na transposição dos desafios de seu negócio.
 Como pode ser observada, esta é uma ferramenta de inovação na solução de problemas, uma poderosa estratégia de gestão criada a partir das salas de reuniões de agências de publicidade no intuito de promover uma experiência mais completa para as pessoas, seja de ordem emocional, estética ou cognitiva. Sua perspectiva pragmática e humana tira o processo criativo da esfera puramente artística e o leva para um cenário funcional, o que torna possível aplicá-lo em diversas áreas corporativas com resultados muito mais sólidos e assertivos. Afinal, o objetivo máximo de uma empresa é alcançar o coração do cliente da forma mais profunda possível… ou como dizia um tal de Steve Jobs, “design is not just what it looks like and feels like. Design is how it works!”
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