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APOSTILAS TEOLOGIA - RELIGIÕES, SEITAS E HERESIAS

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ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 3
 
 
 
PPLLAANNOO DDEE AAUULLAA AAPPOOSSTTIILLAADDOO 
Escola de Teologia do Espírito Santo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RRRRRRRReeeeeeeelllllllliiiiiiiiggggggggiiiiiiiiõõõõõõõõeeeeeeeessssssss,,,,,,,, SSSSSSSSeeeeeeeeiiiiiiiittttttttaaaaaaaassssssss eeeeeeee HHHHHHHHeeeeeeeerrrrrrrreeeeeeeessssssssiiiiiiiiaaaaaaaassssssss 
 
Visão panorâmica das religiões e seitas modernas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 4
 
 
 
© Copyright 2004, Escola de Teologia do ES 
 
A Escola de Teologia do ES é amparada pelo disposto no parecer 
241/99 da CES – Câmara de Ensino Superior 
O ensino à distância é regulamentado pela lei 9.394/96 – Artº 80 e é 
considerado um dos mais avançados sistemas de ensino da atualidade 
 
■ 
 
Todos os direitos em língua portuguesa reservados por 
 
ESCOLA DE TEOLOGIA DO ES 
Rua Cabo Ailson Simões, 560 - Centro – Vila Velha- ES 
Edifício Antônio Saliba – Salas 802/803 
CEP 29 100-325 
Telefax (27) 3062-0773 
www.esutes.com.br 
 
■ 
 
PROIBIDA A REPRODUÇÃO POR QUAISQUER MEIOS, SALVO EM BREVES 
CITAÇÕES, COM INDICAÇÃO DA FONTE. 
 
Todas as citações bíblicas foram extraídas da Bíblia Versão Almeida 
Corrigida e Fiel(ACF) 
©2008, publicada pela Sociedade Bíblica Trinitariana. 
 
 
 
 
O presente material é baseado nos principais tópicos e pontos salientes da matéria em questão. 
A abordagem aqui contida trata-se da “espinha dorsal” da matéria. Anexo, no final da 
apostila, segue a indicação de sites sérios e bem fundamentados sobre a matéria que o módulo 
aborda, bem como bibliografia para maior aprofundamento dos assuntos e temas estudados. 
 
TEOLOGIA DO ES, Escola de - Título original: Religiões, Seitas e Heresias, Visão panorâmica 
das religiões e seitas modernas – Espírito Santo: ESUTES, 2004. 
 
 
 
 
 
ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 5
 
____________________________ 
 
SSSSSSSSUUUUUUUUMMMMMMMMÁÁÁÁÁÁÁÁRRRRRRRRIIIIIIIIOOOOOOOO 
____________________________ 
 
 
 
 
 
UUUUUUUUNNNNNNNNIIIIIIIIDDDDDDDDAAAAAAAADDDDDDDDEEEEEEEE IIIIIIII 
CCCCCCCCOOOOOOOONNNNNNNNHHHHHHHHEEEEEEEECCCCCCCCEEEEEEEENNNNNNNNDDDDDDDDOOOOOOOO AAAAAAAASSSSSSSS SSSSSSSSEEEEEEEEIIIIIIIITTTTTTTTAAAAAAAASSSSSSSS 
Introdução.............................................................................................................................................................5 
Como identificar uma seita...................................................................................................................................6 
As seitas no decorrer da história..........................................................................................................................9 
 
UUUUUUUUNNNNNNNNIIIIIIIIDDDDDDDDAAAAAAAADDDDDDDDEEEEEEEE IIIIIIIIIIIIIIII 
SSSSSSSSEEEEEEEECCCCCCCCRRRRRRRREEEEEEEETTTTTTTTAAAAAAAASSSSSSSS EEEEEEEE PPPPPPPPSSSSSSSSEEEEEEEEUUUUUUUUDDDDDDDDOOOOOOOOCCCCCCCCRRRRRRRRIIIIIIIISSSSSSSSTTTTTTTTÃÃÃÃÃÃÃÃSSSSSSSS 
Marçonaria.........................................................................................................................................................12 
Teosofia.............................................................................................................................................................14 
Rosacrucianismo...............................................................................................................................................16 
Adventismo........................................................................................................................................................16 
Testemunha de Jeová.......................................................................................................................................19 
Mormonismo......................................................................................................................................................21 
 
UUUUUUUUNNNNNNNNIIIIIIIIDDDDDDDDAAAAAAAADDDDDDDDEEEEEEEE IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII 
EEEEEEEESSSSSSSSPPPPPPPPÍÍÍÍÍÍÍÍRRRRRRRRIIIIIIIITTTTTTTTAAAAAAAASSSSSSSS EEEEEEEE AAAAAAAAFFFFFFFFRRRRRRRROOOOOOOO--------BBBBBBBBRRRRRRRRAAAAAAAASSSSSSSSIIIIIIIILLLLLLLLEEEEEEEEIIIIIIIIRRRRRRRRAAAAAAAASSSSSSSS 
Espíritismo.........................................................................................................................................................24 
Kadercismo........................................................................................................................................................29 
Legião da Boa Vontade......................................................................................................................................31 
Racionalismo......................................................................................................................................................31 
 
UUUUUUUUNNNNNNNNIIIIIIIIDDDDDDDDAAAAAAAADDDDDDDDEEEEEEEE IIIIIIIIVVVVVVVV 
OOOOOOOORRRRRRRRIIIIIIIIEEEEEEEENNNNNNNNTTTTTTTTAAAAAAAAIIIIIIIISSSSSSSS EEEEEEEE UUUUUUUUNNNNNNNNIIIIIIIICCCCCCCCIIIIIIIISSSSSSSSTTTTTTTTAAAAAAAASSSSSSSS 
O moviemnto Hare Krishna................................................................................................................................34 
O movimento Nova Era......................................................................................................................................37 
Seicho-No-Ie......................................................................................................................................................41 
Igreja Messiânica Mundial..................................................................................................................................43 
Igreja Local.........................................................................................................................................................46 
 
AAAAAAAAPPPPPPPPÊÊÊÊÊÊÊÊNNNNNNNNDDDDDDDDIIIIIIIICCCCCCCCEEEEEEEE 
O Evolucionismo................................................................................................................................................50 
 
BBBBBBBBIIIIIIIIBBBBBBBBLLLLLLLLIIIIIIIIOOOOOOOOGGGGGGGGRRRRRRRRAAAAAAAAFFFFFFFFIIIIIIIIAAAAAAAA..................................................................................................................................................55 
 
 
 
 
 
 
 
 
] 
 
 
 
 
 
ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 6
UUNNIIDDAADDEE II 
CCOONNHHEECCEENNDDOO AASS SSEEIITTAASS 
............................................................... 
 
“Babel, fonte de inspiração das seitas falsas e heresias em todos 
os tempos”. 
..............................................................IINNTTRROODDUUÇÇÃÃOO 
Heresia deriva da palavra grega háiresis e significa: "escolha", "seleção", "preferência". Daí surgiu 
a palavra seita, por efeito de semântica. Do ponto de vista cristão, heresia é o ato de um indivíduo 
ou de um grupo afastar-se do ensino da Palavra de Deus e adotar e divulgar suas próprias idéias, ou 
as idéias de outrem, em matéria de religião. Em resumo, é o abandono da verdade. O termo háiresis 
aparece no original em Atos 5.17; 15.5; 24.5; 26.5; 28.22. Por sua vez, "heresia" aparece em Atos 24.11; 
I Coríntios 11.9; Gálatas 5.20 e II Pedro 2.1. O estudo da heresiologia é importante, sobretudo pelo 
fato de os ensinos heréticos e o surgimento das seitas falsas serem parte da escatologia, isto é, um 
dos sinais dos tempos sobre os quais falaram Jesus e seus apóstolos. O apóstolo Paulo, por exemplo, 
nos dois primeiros versículos do capítulo quatro da sua primeira epístola a Timóteo, escreve: "Mas o 
Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, por obedecerem a 
espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras, e que têm 
cauterizada a própria consciência". O apóstolo Pedro escreve também: "Assim como no meio do 
povo surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão 
dissimuladamente heresias destruidoras, até ao ponto de negarem o Soberano Senhor que os 
resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as suas práticas 
libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade; também, movidos por avareza, 
farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a 
sua destruição não dorme" (II Pe 2.1-3). Uma seita é identificada, em geral, por aquilo que ela prega 
a respeito dos seguintes assuntos: A Bíblia Sagrada; A Pessoa de Deus; A queda do homem e o 
pecado; A Pessoa e a obra de Cristo; A salvação; O porvir. Se o que uma seita ensina sobre estes 
assuntos não se coaduna com as Escrituras, podemos estar certos de que estamos diante duma seita 
herética. Entre as muitas razões para o surgimento de seitas falsas no mundo, hoje, destacam-se as 
seguintes: A ação diabólica no mundo (II Co 4.4); A ação diabólica contra a Igreja (Mt 13.25); A ação 
diabólica contra a Palavra de Deus (Mt 13.19); O descuido da Igreja em pregar o Evangelho 
completo (Mt 13.25); A falsa hermenêutica (II Pe 3.16); A falta de conhecimento da verdade bíblica (I 
Tm 2.4); A falta de maturidade espiritual (Ef 4.14). Esperamos, pois, que a leitura deste livro possa 
de alguma forma ajudar àqueles que estão à procura da verdade libertadora, Jesus Cristo (Jo 8.38). 
 
O Império Das Seitas Na Sociedade Pós-Moderna 
Quando aqui mencionamos a palavra império, estamos nos referindo ao domínio influenciador das 
seitas com suas doutrinas, em todos os setores da sociedade. Por onde andamos podemos observar 
que as seitas têm espaço garantido para sua proliferação. Suas maiores armas continuam sendo os 
meios de comunicação e a literatura. O império das seitas na sociedade pós-moderna leva-nos ao 
despertamento espiritual, pois passamos a entender que estamos convivendo com personalidades 
heréticas de todos os níveis, seja de uma forma social ou profissional. Quem sabe onde você 
trabalha, ao seu lado está um companheiro de profissão adepto de uma seita. Ou mesmo você vai ao 
ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 7
dentista ou médico e descobre que este é espírita, testemunha de Jeová, budista ou outra seita 
qualquer. Vivemos num mundo voltado para a religião, porém distante do Deus único e soberano. 
Vivemos no mundo da pluralidade religiosa. Atualmente existem milhares de seitas e religiões 
falsas, as quais pensam estar fazendo a vontade de Deus quando, na verdade, não estão. Há dez 
grandes religiões principais: Hinduísmo, Jamismo, Budismo e Siquismo (na Índia); Confucionismo e 
Taoísmo (na China); Xintoísmo (no Japão), Judaísmo (na Palestina), Zoroastrismo (na Pérsia, atual 
Irã) o Islamismo (na Arábia). Nessa lista, alguns incluem o Cristianismo. Além disso, existem mais 
de dez mil seitas (ou subdivisões dessas religiões), estando seis mil localizadas na África, 1200 nos 
Estados Unidos e o restante em outros países. 
 
Para efeitos didáticos, podemos classificar assim as seitas 
Secretas - Maçonaria,Teosofia, Rosacrucianismo, Esoterismo etc. 
 
Pseudocristãs - Mormonismo, Testemunhas de Jeová, Adventismo do Sétimo Dia, Ciência Cristã, A 
Família (Meninos de Deus), Igreja Apostólica da Santa Vó Rosa etc. 
 
Espíritas - Kardecismo, Legião da Boa Vontade, Racionalismo Cristão etc. 
 
Afro-brasileiras - Umbanda, Quimbanda, Candomblé, Voduísmo, Cultura Racional, Santo Daime 
etc. 
 
Orientais - Seicho-No-Ie, Igreja Messiânica Mundial, Arte Mahikari, Hare Krishna, Meditação 
Transcendental, Igreja da Unificação (Moonismo), Perfeita Liberdade etc. 
 
Unicistas - Voz da Verdade, Igreja Local, Adeptos do Nome Yehoshua a suas Variantes (ASNYS), Só 
Jesus, Tabernáculo da Fé, etc. 
Enquanto essas e outras seitas se multiplicam, e seus guias desencaminham milhões de pessoas, os 
cristãos permanecem indiferentes, desatentos à exortação de Judas 3: “Batalhar pela fé que uma vez foi 
dada aos santos”. O primeiro passo então para o verdadeiro crente contribuir com sua evangelização 
apologética, é conhecer os Fundamentos da Palavra, e os Pilares do Cristianismo. Assim poderá 
então, na revelação das Escrituras buscar identificar as seitas. 
 
CCOOMMOO IIDDEENNTTIIFFIICCAARR UUMMAA SSEEIITTAA 
O método mais eficiente para se identificar uma seita é conhecer os quatro caminhos seguidos por 
elas, ou seja, o da adição, subtração, multiplicação e divisão. As seitas conhecem as operações 
matemáticas, contudo, nunca atingem o resultado satisfatório. 
 
Adição - O Grupo Adiciona Algo à Bíblia. Sua fonte de autoridade não leva em consideração 
somente a Bíblia. Por exemplo: Adventismo do Sétimo Dia. Seus adeptos têm os escritos de Ellen 
White como inspirados tanto quanto os livros da Bíblia. Declaram: “Cremos que: Ellen White foi 
inspirada pelo Espírito Santo, e seus escritos, o produto dessa inspiração, têm aplicação e autoridade 
especial para os adventistas do sétimo dia. Negamos que a qualidade ou grau de inspiração dos 
escritos de Ellen White sejam diferentes dos encontrados nas Escrituras Sagradas”. Essa alegação é 
altamente comprometedora. Diversas profecias escritas por Ellen White não se cumpriram. Isso põe 
em dúvida a alegação de inspiração e sua fonte. 
 
As Testemunhas de Jeová, crêem que somente com a mediação do corpo governante (diretoria das 
Testemunhas de Jeová, formada por um número variável entre nove a 14 pessoas, nos EUA), a Bíblia 
será entendida. Declaram: Meramente ter a Palavra de Deus e lê-la não basta para adquirir o 
conhecimento exato que coloca a pessoa no caminho da vida. A menos que estejamos em contato 
com este canal de comunicação usado por Deus, não avançaremos na estrada da vida, não importa 
quanto leiamos a Bíblia. Essa afirmação iniciou-se com o seu fundador, Charles Taze Russell. Ele 
afirmava que seus livros explicavam a Bíblia de uma forma única. A Bíblia fica em segundo plano 
ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 8
nos estudos das Testemunhas de Jeová. E usada apenas como um livro de referência. A revista A 
Sentinela tem sido seu principal canal para propagar suas afirmações. O candidato ao batismo das 
Testemunhas de Jeová deve saber responder a aproximadamente 125 perguntas. A maioria nega a 
doutrina bíblica evangélica. Certamente, com a literatura das Testemunhas de Jeová, é impossível 
compreender a Bíblia. Somente a Palavra de Deus contém ensinos que conduzem à vida eterna. 
Adicionar-lhe algo é altamente perigoso! (Ap 22.18-19). 
 
Nessa mesma linha estão os Mórmons, que dizem crer na Bíblia, desde que sua tradução sejacorreta. Ensinam: Cremos ser a Bíblia a palavra de Deus, o quanto seja correta sua tradução; cremos 
também ser o “Livro de Mórmon” a palavra de Deus (Artigo 8º das Regras de Fé). Eles acham que o 
“Livro de Mórmon” é mais perfeito do que a Bíblia. Declarei aos irmãos que o Livro de Mórmon era 
o mais correto de todos os livros da terra, e a pedra angular da nossa religião (“Ensinamentos do 
Profeta Joseph Smith”, p. 178). Outros livros também são considerados inspirados: “Doutrina e 
Convênios” e “A Pérola de Grande Valor”. Usam também a Bíblia apenas como livro de referência. 
Se dissermos aos mórmons que temos a Bíblia e não precisamos do “Livro de Mórmon”, eles 
responderão com esse livro: Tu, tolo, dirás: uma Bíblia e não necessitamos mais de Bíblia! Portanto, 
porque tendes uma Bíblia, não deveis supor que ela contém todas as minhas palavras; nem deveis 
supor que eu não fiz com que se escrevesse mais (LM-2 Néfi 29.9-10). Citam as variantes textuais 
dos manuscritos como argumento de que a Bíblia não seja fidedigna. Ignoram, porém, que a 
pesquisa bíblica tem demonstrado a fidedignidade da Palavra de Deus. 
 
Os Meninos de Deus (A Família) dizem que é melhor ler os ensinamentos de David Berg, seu 
fundador, do que ler a Bíblia. E quero dizer-vos francamente: se há uma escolha entre lerem a Bíblia, 
quero dizer-vos que é melhor lerem o que Deus diz hoje, de preferência ao que disse 2000 ou 4000 
anos atrás! Depois, quando acabarem de ler as últimas Cartas de MO podem voltar e ler a Bíblia e as 
Cartas velhas de MO! Práticas abomináveis, segundo a moral bíblica, são justificadas com a Bíblia. 
 
A Igreja da Unificação, do Rev. Moon julga ser seu “Princípio Divino de inspiração mais elevado do 
que a Bíblia. A Bíblia... não é a própria verdade, senão um livro de texto que ensina a verdade.... 
Portanto, não devemos considerar o livro de texto como absoluto em todos os detalhes. Outro 
exemplo da conseqüência de abandonar as Escrituras é observado nesse movimento. Além da Bíblia, 
rejeitam também o Messias e seguem um outro senhor. Os Kardecistas não têm a Bíblia como base, 
mas a doutrina dos espíritos, codificada por Allan Kardec. Usam um outro Evangelho conhecido 
como “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. Dizem: Nem a Bíblia prova coisa nenhuma, nem 
temos a Bíblia como probante. O Espiritismo não é um ramo do Cristianismo como as demais seitas 
chamadas cristãs. Não assenta os seus princípios nas Escrituras. Não rodopia junto à Bíblia. 
 
Mas a nossa base é o ensino dos espíritos, daí o nome-Espiritismo (“A Margem do Cristianismo”, p. 
214). Procuram interpretar as parábolas e ensinos de Jesus Cristo segundo uma perspectiva espírita 
e reencarnacionista. A Palavra de Deus é bem clara quanto às atividades espíritas e suas origens. A 
Igreja de Cristo Internacional (Boston) interpreta a Bíblia segundo a visão de Kipp Mckean, o seu 
fundador. Um sistema intensivo de discipulado impede outras interpretações. Qualquer resistência 
do discípulo, referindo-se à instrução, desencadeará uma retaliação social. 
 
O que diz a Bíblia - O apóstolo Paulo diz que as Sagradas Letras tornam o homem sábio para a 
salvação pela fé em Jesus (II Tm 3.15); logo, se alguém ler a Bíblia, somente nela achará a formula da 
vida eterna: crer em Jesus. A Bíblia relata a história do homem desde a antigüidade. Mostra como 
ele caiu no lamaçal do pecado. Não obstante, declara que Deus não o abandonou, mas enviou seu 
Filho Unigênito para salvá-lo. Assim, lendo a Bíblia, o homem saberá que sem Jesus não há salvação. 
Ele não procurará a salvação em Buda, Maomé, Krishna ou algum outro, nem mesmo numa 
organização religiosa; pois a Bíblia é absoluta e verdadeira ao enfatizar que a salvação do homem 
vem exclusivamente por meio de Jesus. 
 
ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 9
Subtração: O Grupo Tira Algo Da Pessoa De Jesus 
A Maçonaria vê Jesus simplesmente como mais um fundador de religião, ao lado de personalidades 
mitológicas, ocultistas ou religiosas, tais como, Orfeu, Hermes, Trimegisto, Krishna, (o deus do 
Hinduísmo), Maomé (profeta do Islamismo), entre outros. Se negarmos o sacrifício de Jesus Cristo a 
sua vida, estaremos negando também a Bíblia que o menciona como Messias (Is 7.14 – Mt 1.21-23; 
Dn 7.13-14). Ou cremos integralmente na Palavra de Deus como revelação completa e, portanto, nas 
implicações salvíficas que há em Jesus Cristo, ou a rejeitamos integralmente. Não há meio termo. 
 
A Legião da Boa Vontade (LBV) subtrai a natureza humana de Jesus, dizendo que Jesus possui 
apenas um corpo aparente ou fluídico, além de negar sua divindade, dizendo que ele jamais 
afirmou que fosse Deus. Jesus não poderia nem deveria, conforme as imutáveis Leis da Natureza, 
revestir o corpo material do homem do nosso planeta, corpo de lama, incompatível com sua 
natureza espiritual, mas um corpo fluídico (“Doutrina do Céu da LBV”). Agora, o mundo inteiro 
pode compreender que, Jesus, o Cristo de Deus, não é Deus nem jamais afirmou que fosse Deus 
(“Doutrina do Céu da LBV”). Outros grupos também subtraem a divindade de Jesus: as 
Testemunhas de Jeová dizem que Ele é o arcanjo Miguel na sua preexistência, sendo a primeira 
criação de Jeová. 
 
 Os adventistas ensinam que Jesus tinha uma natureza pecaminosa, caída. Dizem, Santificar o 
sábado ao Senhor importa em salvação eterna (“Testemunhos Seletos”). Os Kardecistas ensinam 
que Jesus foi apenas um médium de Deus. Dizem que Segundo definição dada por um Espírito, ele 
era médium de Deus (“A Gênese”). 
 
O que diz a Bíblia - A Bíblia ensina que Jesus é Deus (Jo 1.1; 20.28; Tt 2.13; I Jo 5.20). Assim sendo, 
não pode ser equiparado meramente a seres humanos ou mitológicos, nem mesmo com os anjos, 
que o adoram (Hb 1.6). A Bíblia atesta a autêntica humanidade de Jesus, pois nasceu como homem 
(Lc 2.7), cresceu como homem (Lc 2.52), sentiu fome (Mt 4.2), sede (Jo 19.28), comeu e bebeu (Mt 
11.19; Lc 7.34), dormiu (Mt 8.24), suou sangue (Lc 22.44) etc. Foi gerado pelo Espírito Santo no 
ventre da virgem Maria, sendo portanto, santo, inocente e imaculado (Hb 7.26). É verdadeiramente 
Deus (Jo 5.18; 10.39-33; I Jo 5.20) e verdadeiramente homem (Lc 19.10). 
 
Multiplicação - Pregam a auto-salvação. Crer em Jesus é importante, mas não é tudo. A salvação é 
pelas obras. Às vezes, repudiam publicamente o sangue de Jesus: A Seicho-No-Ie nega a eficácia da 
obra redentora de Jesus e o valor de seu sangue para remissão de pecados, chegando a dizer que se 
o pecado existisse realmente, nem os budas todos do Universo conseguiriam extingui-lo, nem 
mesmo a cruz de Jesus Cristo conseguiria extingui-lo. Os Mórmons afirmam crer no sacrifício 
expiatório de Jesus, mas sem o cumprimento das leis estipuladas pela Igreja não haverá salvação. 
Outro requisito foi exposto pelo profeta Brigham Young, que disse: Nenhum homem ou mulher 
nesta dispensação entrará no reino celestial de Deus sem o consentimento de Joseph Smith.12 O 
Homem tem de fazer o que pode pela própria salvação (“Doutrinas de Salvação”, p. 91, volume III, 
Joseph Fielding Smith). Por isso, eles têm grande admiração por Smith. Os Adventistas, por meio de 
sua profetisa Ellen Gould White, ensinam que a guarda do sábado implica salvação e que os 
benefícios da morte de Cristo nos serão aplicados desde que estejamos vivendo em harmonia com a 
lei, que, no caso, é guardar o sábado. Santificar o sábado ao Senhor importa em salvação eterna. 
Doutrinas semelhantes são ensinadas pela Igreja da Unificação do Rev. Moon, que desdenha os 
cristãos por acharem que foram salvos pelo sangue que Jesus verteu na cruz, chegando a dizer que 
os que assim ensinam estão enganados. Dizem: Como tem sido vasto o número de cristãos, durante 
os 2000 anos de história cristã, que tinham plena confiança de terem sido completamente salvos pelo 
sangue da crucifixão de Jesus! As Testemunhas de Jeová ensinam que a redenção de Cristo oferece 
apenasa oportunidade para alguém alcançar sua própria salvação por meio das obras. Jesus 
simplesmente abriu o caminho. O restante é com o homem. Uma de suas obras diz: Trabalhamos 
arduamente com o fim de obter nossa própria salvação.14 Outra declaração: Somos salvos por mais 
do que apenas crer na mensagem do Reino de todo o nosso coração; também temos de declarar 
ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 10 
publicamente esta mensagem do reino a outros, para que estes também possam ser salvos para o 
novo mundo de Deus (“Do Paraíso Perdido ao Paraíso Recuperado”). 
 
O que diz a Bíblia - A Bíblia declara que todo aquele que nega a existência do pecado está 
mancomunado com o diabo, o pai da mentira (Jo 8.44 comparado com I Jo 1.8). A eficácia do sangue 
de Cristo para cancelar os pecados nos é apresentada como a mensagem central da Bíblia. E a base 
do perdão dos pecados (Ef 1.7; 1 Jo 1.7-9; Ap 1.5). Com respeito à salvação pelas obras, a Bíblia é 
clara ao ensinar que somos salvos pela graça, por meio da fé, e isso não vem de nós, é dom de Deus, 
não vem das obras, para que ninguém se glorie (Ef 2.8-9). Praticamos boas obras não para sermos 
salvos, mas porque somos salvos em Cristo Jesus, nosso Senhor. As obras são o resultado da 
salvação, não o seu agente. O valor das obras está em nos disciplinar para a vida cristã (Hb 12.5-11; I 
Co 11.31-32). Paulo declara em Cl 2.14-17 que o sábado semanal fazia parte das ordenanças da lei 
que foram cravadas na cruz e que não passavam de sombras, indicando assim que o verdadeiro 
descanso encontramos em Jesus (Mt 11.28-30). 
 
Divisão - Dividem a fidelidade entre Deus e a organização. Desobedecer à organização ou à Igreja 
equivale a desobedecer a Deus. Não existe salvação fora do seu sistema religioso da própria 
organização ou igreja. Quase todas as seitas pregam isso, sobretudo as pseudocristãs, que se 
apresentam como a restauração do Cristianismo primitivo, que, segundo ensinam, sucumbiu à 
apostasia, afastando-se dos verdadeiros ensinos de Jesus. Acreditam que, numa determinada data, o 
movimento apareceu por vontade divina para restaurar o que foi perdido. Daí a ênfase de 
exclusividade. Outras, quando não pregam que não integram o Cristianismo redivivo, ensinam que 
todas as religiões são boas, e que a sua somente será responsável por unir todas as demais. Dizem 
que segundo o plano de Deus ela foi criada para esse fim, como é o caso da fé Bahá’í e outros 
movimentos ecléticos. 
 
O que diz a Bíblia - O ladrão arrependido ao lado de Jesus na cruz entrou no Céu sem ser membro 
de nenhuma dessas seitas (Lc 23.43), pois o pecador é salvo quando se arrepende (Lc 13.3) e aceita a 
Jesus como Salvador único e pessoal (At 16.30-31). Desse modo, ensinar que uma organização 
religiosa possa salvar é pregar outro evangelho (II Co 11.4; Gl 1.8). Isso implica dividir a fidelidade a 
Deus com a fidelidade à organização e tira de Jesus a sua exclusividade de conduzir-nos ao Pai (Jo 
14.6). Não há salvação sem Jesus (At 4.12; I Co 3.11). 
 
AASS SSEEIITTAASS DDOO DDEECCOORRRREERR DDAA HHIISSTTÓÓRRIIAA 
Homens como Márcion, Montano, Sabélio, Mani, Ário, Apolinário, Pelágio e outros que iremos 
apresentar a seguir, revelaram-se verdadeiros perseguidores dos Fundamentos Doutrinários do 
Cristianismo. Como podemos entender, as heresias combatidas hoje pela igreja da era pós-moderna, 
foram enfrentadas pela igreja primitiva, que não mediu esforços para promover uma apologia cristã 
que derrubasse por terra todos aqueles enganos, e muitos até tiveram suas vidas ceifadas por amor 
do Evangelho Único e Verdadeiro de Nosso Senhor Jesus Cristo. Estejamos então, diante do Senhor 
e que possamos compreender de uma forma especial as palavras do apóstolo Paulo a Timóteo: 
“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que 
maneja bem a palavra da verdade”. II Tm 2.15 
 
Márcion: (95-165) - Nascido em Sinope, no ponto, Ásia menor. Homem rico, dono de navios e 
embarcações. Márcion dedicou sua vida a fé e a religião. Como cristão, começou a desenvolver um 
rol doutrinário que feria o principio da teologia. Suas idéias o levaram a ser excluído da igreja em 
144 d.C. A partir daí, Márcion forma uma escola gnóstica, arrebanha seus fiéis e dá inicio as 
congregações Marcionistas. 
Apologia herética: Márcion rejeitou o Antigo Testamento. Afirmava que não serviria para a 
presente era. Que o deus do Antigo Testamento era totalmente contrário ao Deus verdadeiro. 
Pregava também que Cristo não era Deus, mas sim uma emanação do filho de Deus. Em seu rol 
doutrinário encontramos pela primeira vez o batismo pelos mortos, doutrina defendida hoje pelos 
ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 11 
mórmons como revelação de Joseph Smith Jr. 
 
Montano: (120-180) - Junto com Prisca e Maximilia, Montano surge na história por volta de 150 d.C. 
Começou suas heresias na Frígia e através de seus adeptos propagou suas doutrinas no ocidente. 
Montano se anunciava portador de uma revelação “Cristã”. A principio começou a combater o 
gnosticismo e mostrava-se um verdadeiro apologista de suas idéias. Não se cansou de pregar que o 
fim do mundo estava próximo, era para aquela geração. Com isso apresentava sua seita com um 
meio de escape dos horrores que haviam de vir. Defendia o jejum, o celibato, a exaltação ao martírio. 
Como um islâmico dos dias atuais, montano encorajava seus seguidores a não correr das 
perseguições, mas a encara-las e morrerem pela causa do “evangelho”. 
 
Apologia herética: A maior heresia de montano foi afirmar ser ele o paracleto. Era a ultima 
revelação de Deus para a humanidade. Para ele, alguns pecados eram imperdoáveis e assim 
classificava os tipos de arrependimento. O movimento de Montano sobreviveu até o 6º século, mas 
suas doutrinas ainda se encontram em seitas como A Igreja da Unificação. 
 
Sabélio: (180-250) - Sabélio era Africano, natural da Líbia. Morou muito tempo em Roma onde 
conheceu o evangelho.Ganhou respeito e admiração, Sabélio recebeu na África uma forte influência 
do modalismo, e hoje o modalismo mostra-se influenciado pelo Sabelismo. O objetivo de Sabélio era 
preservar o monoteísmo a qualquer custo e faria isto de várias maneiras. O grande erro, porém, foi 
rejeitar a doutrina da Trindade e tentar encontra-la com uma “teologia” que apresentava Deus em 
três manifestações temporárias. 
Apologia herética: Ensinava que havia uma única essência da Divindade, contudo, não aceitava o 
conceito de três pessoas em uma só essência. Achou a Trindade como Deus que se apresentava com 
várias fazes, ou manifestações. 
 
Mani: (216-277) 
Nasceu na Babilônia por volta de 216 d.C. Foi o único dos hereges que não desenvolveu sua 
doutrina no seio da igreja , até então, todos os citados haviam tido uma “experiência” dentro da 
igreja, e assim iniciavam seus “novos” ensinos. Como Montano, Mani também afirmava que era o 
paracleto, e buscava base no cristianismo. Pregava a purificação, celibato, a remissão pela Gnosis, e 
as duas classes de servos: eleitos e ouvintes. 
Apologia herética: Além de afirmar ser o último profeta e o paracleto, Mani pregava um Deus teísta 
que se revelou ao homem como Buda, Zoroastro, Jesus e agora Mani. Defendeu a doutrina da 
reencarnação e também foi influenciado pelas obras de Mácion. 
 
Ário: (256-336) - Presbítero de Alexandria, entre o fim do terceiro século e o inicio do quarto depois 
de Cristo. Ário tornou-se polêmico em 313 por suas posições partidárias na igreja, sendo excluído 
quando era diácono. Anos mais tarde foi aceitou novamente devido a morte do patriarca da igreja 
em Alexandria. Retornou a função de diácono, e depois nomeado presbítero, foi então que começou 
a pregar e ensinar que Jesus Cristo era um ser criado, sem nenhum dos atributos Divinos. 
 
Apologia herética: Ário pregava que Jesus como um ser criado não poderia gozar de atributosDivinos como: eternidade, onipotência, onisciência, etc. Mas uma vez foi censurado e excluído em 
321. Diversos bispos do oriente aceitaram as idéias de Ário. Teve uma repercussão grande, até 
chegar ao Concílio de Nicéia. Ário participou do Concílio com sua defesa impressionante, 
influenciando até o Imperador Constantino que solicitou seu retorno a comunhão . Atanásio resistiu 
ao pedido do imperador, então Ário foi para Gália, falecendo logo depois. 
 
Apolinário: (310-390) - Foi bispo de Laodicéia da Síria. Cooperou na produção das Escrituras. Fez 
oposição ao ensino de Ário sobre a pessoa de Cristo, contudo, por outro lado contrariava as 
Escrituras com suas filosofias e ensinos heréticos. 
Apologia herética: Apolinário se opôs ao conceito da completa união entre as naturezas divinas e 
ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 12 
humanas em Jesus. Afirmava que Jesus não tinha um espírito humano. Para ele o espírito de Cristo 
manipulava o corpo humano. Se Ário negava a divindade de Cristo, Apolinário negava sua 
humanidade buscava proteger sua impecabilidade subsistindo ao pseuma (espírito) humano pelo 
Logus, pois julgava aquele sede do pecado. 
 
Nestório: (375-451) - Patriarca da igreja de Constantinopla na metade do quinto século. Obteve 
respeito e admiração por sua teologia, mas tudo caiu por terra quando apresentou sua cristologia. 
Entrou também em contradição com a Bíblia quando expressou seus ensinos quanto à natureza de 
Cristo. Enquanto uns defendiam o Cristo totalmente humano, e outros totalmente divino, Nestório 
apresentou outro conflito: uma investigação quanto à pessoa de cada uma das naturezas. 
 
Apologia herética: O Nestorianismo concorda com a autêntica e própria deidade e a autêntica e 
própria humanidade, mas não são elas concebidas de forma a comporem uma verdadeira unidade, 
nem uma única pessoa. Nestório deixa claro o que pensa. As duas naturezas seriam duas pessoas, 
sempre concluía que Jesus seria hospedeiro de Cristo. Nestório foi condenado pelo concílio de Eféso, 
em 431. Sua doutrina ainda resiste. Nos séculos doze e treze formou-se a igreja Nestoriana Unida, 
hoje os caldeus unidos na Índia são conhecidos como cristão de São Tomé. Ainda assim possui 
poucos adeptos. 
 
Pelágio: (360-420) - Teólogo britânico, Pelágio teve uma vida voltada para o bom exemplo, 
conquistando pessoas por sua simpatia e principalmente por seu conhecimento em hamartiologia 
(Doutrina do pecado). Foi condenado no concílio de Eféso, justamente por sua declinação quanto a 
doutrina do pecado. 
 
Apologia herética: Pelágio ensinava que o homem não tinha condições de pecar devida a sua 
condição de imagem e semelhança de Deus. Afirmava que o homem pecando ou não havia de 
morrer, explicando o caso da vida e morte de Adão. Para Pelágio o pecado original é uma 
impossibilidade, pois o pecado depende de uma ação voluntária do pecador. Com tudo isso, como 
que o homem então alcançaria o céu? No pelagismo os homens conseguem chegar ao céu sem o 
evangelho, pois, serão julgados pelos seus atos e conhecimento na terra. 
 
Eutíquio: (400-470) - Conhecido por sua dedicação e trabalho em mosteiros, Eutíquio entra na 
historia na primeira metade do quinto século. Aprendeu com Cirilo de Alexandria, sendo seu 
discípulo por algum tempo. Eutíquio também foi contra os escritos de Nestório, mas era de opinião 
de que os atributos humanos em Cristo sido assimilados pelo divino, pelo que seu corpo não seria 
consubstancial como o nosso, que Cristo não seria humano no sentido restrito da palavra. Eutíquio 
foi afastado de suas atividades eclesiásticas, mas, a igreja egípcia continuou apoiando sua doutrina. 
 
Conclusão: Como podemos enxergar com os olhos espirituais, as heresias atravessaram os séculos e 
chegou até nós, a grande diferença está na maneira que são propagadas tais doutrinas, a ponto de 
haver aceitação em várias partes do mundo. Algumas possuem uma roupagem nova, mas estão 
recheadas de contradições, enganos, como o famoso “cavalo de tróia”. O sincretismo religioso e o 
ecumenismo têm contribuído muito para tais fins de propagação herética. A confusão doutrinaria 
que chega á mente das pessoas, as leva ao falso entendimento que Cristianismo é apenas uma opção 
religiosa, e não uma questão de vida ou morte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 13 
UUNNIIDDAADDEE IIII 
SSEECCRREETTAASS EE PPSSEEUUDDOOCCRRIISSTTÃÃSS 
............................................................... 
 
“As seitas usam a Bíblia de maneira a ferir sua interpretação e revelação divina, pregando um Cristo diferente 
do cristianismo, uma salvação não aprovada por Deus”. 
 
.............................................................. 
 
 
 
MMAARRÇÇOONNAARRIIAA 
A Maçonaria é uma sociedade secreta e ritualística, incluindo em sua filosofia a auto-salvação do 
homem. É paga quando analisada à luz das Escrituras Sagradas. Ainda que não seja uma igreja 
como conhecemos, constitui-se num movimento religioso e sincretista. 
 
Histórico da Marçonaria - Alguns historiadores afirmam provir a Maçonaria dos antigos mistérios 
pagãos religiosos do velho Egito e da antiga Grécia. Outros admitem que ela tenha se originado por 
ocasião da construção do templo de Jerusalém, no reinado de Salomão, rei dos israelitas (1082-975 
a.C), e apontam como fundador, Hiram Abif, suposta arquiteto do citado templo. A maioria dos 
escritores maçons, porém, é de opinião que a Maçonaria deve sua origem e existência a uma 
confraria de pedreiros, criada por Numa, em 715 a.C, que viajava pela Europa e mais tarde 
construiu basílicas. Com o passar dos tempos, porém, essa sociedade perdeu o seu caráter primitivo 
e muitas pessoas estranhas à arquitetura nela foram admitidas. 
 
Símbolos Da Maçonaria - Apesar da aceitação de pessoas estranhas à arquitetura na Maçonaria, 
instrumentos da arte de construir foram conservados como símbolos, dentro da entidade. Entre os 
instrumentos da simbologia maçônica, destacam-se: o compasso, a régua, o esquadro, o nível, o 
prumo, o escopo, o malhete, a alavanca e tantos outros usados pelos mestres da arquitetura. 
 
O esquadro significa a necessidade de o maçom afastar-se de tudo aquilo cujo nível esteja em 
desacordo com a Sabedoria, Força e Beleza, palavras de grande significado dentro do vocabulário 
maçônico. Ele significa, outrossim, que o maçom deve regular a sua conduta e ações, sobretudo 
como tributo ao supremo Grande Arquiteto do Universo, que os maçons dizem ser Deus. O nível 
ensina que todos os maçons são da mesma origem, ramos de um só tronco e participantes da mesma 
essência. 
 
 O prumo é o critério da retidão moral e da verdade, que ensina o maçom a marchar, desviando-se 
da inveja, da perversidade e da injustiça. Segundo a orientação maçônica, todos os maçons têm o 
dever de ensinar e praticar essas virtudes, e outras mais, conforme a orientação dos mestres da 
Maçonaria. 
 
A trilogia Marçonica - Sabedoria, Força e Beleza são três palavras de efeito cabalístico no 
vocabulário maçônico. Formam como que uma tríplice virtude. Segundo esta trilogia, o maçom 
precisa levar em consideração a Sabedoria, para conduzi-lo em seus projetos; a Força, para sustentá-
lo em suas dificuldades; e a Beleza, para revelar a delicadeza dos sentimentos nobres e fraternais do 
verdadeiro maçom. 
 
ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 14 
Objetivos da Marçonaria - A Maçonaria alega ter como objetivo a busca da Verdade, o estudo da 
Moral e da Solidariedade Fraternal. Diz trabalhar para o aperfeiçoamento moral, intelectual e social 
da humanidade, a fim de que os seus componentes sejam mais felizes ou menos sofredores, graças a 
uma maior compreensão mútua, pela prática constante da Fraternidade. Tem por princípio a 
tolerância e o respeito recíprocos, sem impor dogmas ou exigir subserviência espiritual, concedendoaos seus adeptos amplo direito de pensar e discutir livremente. Considera as concepções metafísicas 
como sendo de domínio exclusivo da apreciação individual dos seus membros, não admitindo 
afirmações dogmáticas que não possam ser debatidas racionalmente. Tem por divisa "Liberdade", 
"Igualdade" e "Fraternidade", e por lema "Justiça" "Verdade" e "Trabalho". Os seus componentes 
devem esforçar-se para se aprimorarem espiritualmente, devotando-se à prática do bem, sem 
ostentação; não por vaidade, e sim como imperioso dever de solidariedade humana. Auxiliar o 
próximo não é um favor e sim o cumprimento de um dever. O maçom trai o seu juramento quando 
perde uma oportunidade de praticar o bem. O que para muitos "profanos" é um ato meritório, para 
o maçom é um dever imperioso, sagrado. A Maçonaria considera seu principal dever estender a 
toda a humanidade os laços fraternais que unem os maçons dos diversos ritos dispersos pela 
superfície do Globo. Recomenda aos seus adeptos a propaganda pela palavra oral, pela escrita e 
pelo exemplo de seus ensinamentos, sem distinção de raça, nacionalidade ou religião. O essencial é 
que o homem creia; que acredite em um Ser Supremo. Se o indivíduo é ateu, é um descrente; 
cumpre ao maçom mostrar-lhe o caminho da crença, fazer-lhe ver que não podemos viver sem ter 
confiança, sem acreditar em um Ser Supremo, Deus, um Deus bondoso, perfeito, justiceiro, que sabe 
perdoar. Os maçons têm por dever, em todas as circunstâncias da vida, ajudar, esclarecer e proteger 
os seus irmãos, defendendo-os contra as injustiças dos homens. Embora haja vários ritos na 
Maçonaria, um maçom deve tratar fraternalmente outro maçom como irmãos que são, sem procurar 
inteirar-se do seu rito, ou da obediência a que pertence. Considera o trabalho como um dos deveres 
essenciais do homem honrado, tanto o manual como o intelectual. 
 
A Marçonaria é Religiosamente Sincretista - É muito comum se ler e ouvir, principalmente da 
parte dos crentes maçons ou simpatizantes com a Maçonaria, que a Maçonaria não é religião. 
Evidentemente, a afirmação de que a Maçonaria não é religião entra em choque com a asseveração 
da maioria esmagadora dos escritores maçons sobre o assunto. Note, por exemplo: a Maçonaria tem 
templos (chamados "Lojas"), tem membros, tem doutrina, tem batismo, tem um deus (ou deuses) e 
ofícios sacramentais, cerimônias fúnebres, e tem reuniões. O que mais lhe falta para vir a ser 
religião? É curioso que um outro ramo de misticismo, o espiritismo, também alegue não ser religião, 
mas uma ciência. Entretanto, uma simples declaração não modifica fatos. Analisar todos os 
elementos místicos da Maçonaria e ainda assim concluir que ela não é religião é comparável a 
analisar um animal com as seguintes características: tem rabo de porco, patas de porco, corpo de 
porco, focinho de porco, cheiro de porco, mas é uma girafa. Nada poderia ser mais absurdo. 
Podemos gastar toda a nossa vida proclamando que maçã é tomate, contudo maçã continuará sendo 
maçã e tomate continuará sendo tomate. Uma simples conclusão, por espantosa e fantástica que 
possa parecer, não muda em nada a realidade dos fatos e a natureza das coisas. O fato é simples: a 
Maçonaria, para muitos dos seus adeptos, é, em todos os sentidos, uma religião, mas não a religião 
centralizada em Jesus Cristo, embora incorporando alguns dos ensinos de Jesus nas suas doutrinas, 
como faz a maioria das religiões falsas. Jorge Buarque Lira, em sua defesa da Maçonaria, no seu 
livro A Maçonaria e o Cristianismo, não esconde o fato de que "o que a Maçonaria não admite é que as 
doutrinas de Cristo com referência à vida de além túmulo, bem como qualquer doutrina sobre esse 
assunto, sejam pregadas nos seus templos". Cabe, pois, perguntar: Um templo onde é proibido falar 
sobre a ressurreição de Jesus Cristo, a ressurreição dos santos, a vida eterna, a esperança da glória 
vindoura, é um templo do Deus verdadeiro? É um lugar onde o verdadeiro crente se sinta bem, "em 
casa"? 
 
 
 
 
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TTEEOOSSOOFFIIAA 
A palavra teosofia vem de duas outras palavras gregas: Theos, "Deus", e sofia, "sabedoria"; isto é, 
sabedoria de Deus. Essa falsa religião ensina que a aquisição da sabedoria divina não é dada através 
da revelação de Deus a Bíblia, nem por inspiração, estudo, ou revelação concedida pelo Espírito 
Santo. O teosofismo crê que Deus é um ser impessoal identificado com a humanidade. É um sistema 
panteísta a mais. Desse modo, os panteístas crêem possuir a chave do saber divino, admitindo, in-
clusive, serem superiores às demais pessoas. O teosofismo é, sem dúvida, uma ramificação do 
espiritismo, e igualmente diabólico. 
 
Resumo Histórico: Como é conhecido hoje, o teosofismo teve sua origem histórica no ano de 1875, 
porém suas crenças de inspiração satânica remontam a séculos, originárias do Oriente, mais 
precisamente da índia e do Tibete. São crenças pagas aliadas a um sistema falsamente chamado 
filosófico, também oriental. 
 
Helena Petrovna Blavatsky: A origem do teosofismo é atribuída à senhora Helena Petrovna 
Blavatsky, nascida na Rússia, mas naturalizada norte-americana. Era médium espírita, e por dez 
anos esteve sob o domínio de um espírito demoníaco que se fazia passar por João King. Com o pro-
pósito de disseminar a sua nova religião, Helena viajou por vários países. A princípio esteve no 
Cairo, capital do Egito, onde tentou fundar, sem êxito, uma sociedade espírita. Daí seguiu para 
Nova York e aliou-se a um grupo de médiuns. Sentindo-se chocada com o surgimento de pesquisas 
que denunciavam as fraudes do espiritismo, a senhora Blavatsky, coadjuvada por outras médiuns, 
fundou em Nova York, a 17 de novembro de 1875, a Sociedade Teosófica. 
 
Expansão do Teosofismo - Helena deixou os EUA em 1882 e partiu para a índia, aconpanhada pelo 
Coronel Olcott, veterano da guerra civil americana e adepto do teosofismo, a fim de penetrar no 
conhecimento das crenças hindus e budistas. Na índia, escolheu a cidade de Madras como sede do 
teosofismo. Deste modo, o teosofismo cresceu de braços dados com o paganismo oriental, hindu e 
budista. Os princípios falsamente chamados "filosóficos", adotados pelo teosofismo, foram tomados 
emprestados das obras dos filósofos alemães João Eckhart e Jacó Boheme. Com o falecimento de 
Helena, outra mulher, de nome Annie Besant (1847-1933), assumiu a liderança do teosofismo. Sua 
atitude mais ousada foi afirmar que seu filho adotivo Krishnamurti, também chamado Krishnaji, era 
o mais recente Messias reencarnado, ou seja, o Cristo reencarnado. Esta infeliz "descoberta" 
aconteceu em 1931. Mas toda esta fantasia foi desmentida pelo próprio Krishnamurti, que declarou 
não ser nenhum messias e, inclusive, recusou-se a receber qualquer tipo de adoração. 
 
Princípios E Ensinos Do Teosofismo: Em princípio, o teosofismo é um sistema religioso completa-
mente sincretista, isto é, reúne um pouco de cada religião. Desta forma, ele pretende ser o 
fundamento das demais religiões. Alega ser a um só tempo uma religião, um sistema filosófico e 
uma ciência. Contudo, para saber o que o teosofismo realmente é, atente para os seus ensinamentos 
acerca dos seguintes assuntos: 
 
Deus - O teosofismo ensina que Deus é impessoal e que a Trindade é de nomes apenas. É 
constituída de Força, Sabedoria e Atividade. Deus tem ainda uma quarta pessoa, sendo esta 
feminina. Trata-se da matéria, de que Ele se utiliza para manifestar-se. Os adeptos citam Lucas 1.38 
e, por meio de explicações sutis, relacionam a encarnação do Filho de Deus, por meio da virgem 
Maria, a esse falso ensino da quarta pessoa da Divindade. A segunda pessoa da Trindade Sabedoria, 
teria duas naturezas, uma espiritual: a Razão, e outra material: o Amor. Em suma, este falso ensino 
diz que Deus, no sentido espiritual, é composto de três pessoas: Força, Sabedoria e Atividade, e no 
sentido material, manifesta-sena Matéria. 
 
Homem - Segundo o teosofismo, o homem tem dois corpos, um natural e outro espiritual. O 
espiritual é constituído das mesmas pessoas da Trindade: Força, Sabedoria e Atividade. O corpo 
natural seria mais complexo; teria quatro partes, a saber: O corpo físico, duplamente constituído. Não 
ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 16 
há detalhes a respeito desta duplicidade. Ensina-se apenas que há aqui duas partes; O corpo astral, 
que encerra os afetos, as emoções e os desejos; O corpo mental, que se ocupa do Pensamento. Para o 
teosofismo, o corpo mental é o mais importante dos três, pois pode habitar no mundo mental, que 
corresponde ao céu. Esse mundo é habitado pelos devas (palavra hindu e brâmane correspondente a 
"anjo"). Daí chamarem o mundo mental de devachan = "lugar dos devas". Desse modo, no 
teosofismo, os anjos são espíritos que se aperfeiçoaram no mundo astral. Para os teosofistas 
adiantados, um meio de apressar a perfeição é a prática do yoguismo e outros tipos de ascetismo 
físico-mental, como faquirismo e controle do pensamento. 
 
A Reencarnação - "Reencarnação", na linguagem teosófica, é chamada Carma. É uma palavra hindu 
e brâmane usada para exprimir a Lei de Causa e Efeito. A lei do "Carma" ensina o seguinte: as ações 
e intenções atuais do homem são efeito daquelas que o precederam e causa das que se seguirão. 
Firmado nessa crença, o homem pode operar sua salvação com uma precisão matemática mediante 
o aperfeiçoamento crescente de cada vida que viver aqui. Em busca de apoio nas Escrituras à lei do 
Carma, o teosofismo, erroneamente, lança mão de passagens como Gálatas 6.7 e João 9.2. A senhora 
Besant, por exemplo, ensinou que a morte prematura de uma criança tão-somente significa que seus 
pais foram maus para alguma criança, na encarnação anterior. O teosofismo ensina ainda que o 
homem não fica permanentemente no devachan. Mais cedo ou mais tarde ele volta à Terra, nascendo 
como criança para dar prosseguimento ao seu Carma. Cada existência vivida na Terra eqüivale a um 
dia na escola do Carma. Um elemento muito imperfeito logo volta do céu. Fica lá uns cem anos 
somente, enquanto alguém mais perfeito permanece até dois mil anos. 
 
A Raça Humana - O teosofismo ensina que o homem é um "fragmento divino", e seu destino final é 
voltar para Deus de modo permanente. Isso é chamado "Nirvane", ou seja, o fim das reencarnações. 
Na linguagem teosófica, são "os homens divinos feitos perfeitos". São chamados mahatmas, que 
significa "mestres, sábios". Os mahatmas podem viver sempre no céu, mas podem também habitar 
nos "montes sagrados" do Tibete. Isso fazem para auxiliar na evolução da humanidade. Um 
mahatma pode também encarnar-se num teosofista proeminente. Toda sabedoria oculta do 
teosofismo deriva desses mahatmas. Há um chefe acima de todos os mahatmas chamado "Supremo 
Mestre". Quando este se encarna, temos um Cristo. Assim sendo, de acordo com o ensino teosófico, 
todo homem é um Cristo em potencial. Firmado na lei do Carma, o teosofismo dá à humanidade 
uma origem remotíssima e pontilhada de detalhes portentosos para impressionar o povo crédulo e 
sem fé na Palavra de Deus. A humanidade está na terceira raça-tronco. Cada uma dessas raças 
conteve várias sub-raças. Por sua vez, cada sub-raça levou muitos milênios para dar lugar à 
seguinte. A primeira raça humana foi a lemúria; a segunda, a atlante, e a terceira e atual é a ariana. A 
humanidade atual é a quinta sub-raça, chamada "teutônica", proveniente da raça-tronco ariana. Com 
isso em vista, a senhora Blavatsky confere dezoito milhões de anos à história da humanidade. 
Publicam também um mapa do mundo, segundo dizem, recebido dos devas, de dezoito mil anos 
atrás. Deles provém a origem da história da raça atlante que habitou o continente de mesmo nome 
por oitocentos mil anos. Segundo o ensino teosófico, o continente Atlante ocupava parte do atual 
leito do oceano Atlântico. O continente Lemúrio situava-se entre a índia e Austrália. Por meios 
"ocultos", os teosofistas aprenderam que há onze mil e quinhentos anos houve uma grande 
catástrofe que submergiu os referidos continentes, levando para o fundo do mar sessenta e quatro 
milhões de pessoas. 
 
Cristo - Diz o teosofismo que cada sub-raça presta uma contribuição especial à humanidade. A 
contribuição da sub-raça atual (a 5a) é prover o homem intelectual. A próxima sub-raça apresentará o 
homem espiritual. Ao iniciar-se cada sub-raça, surge um Cristo. Em outras palavras: o Supremo 
Mestre do Mundo encarna em alguém. Por conseguinte, a atual raça-trono ariana já teve até agora 
cinco Cristos, ou seja cinco encarnações do Supremo Mestre do Mundo, que foram: Buda, na índia 
(Ia sub-raça); Hermes, no Egito (2a sub-raça); Zoroastro, na Pérsia (3a sub-raça); Orfeu, na Grécia (4a 
sub-raça); Jesus, na Palestina (5a sub-raça). Acrescenta o teosofismo que Cristo usou o corpo do 
discípulo chamado Jesus. Ora, se a sexta sub-raça está para surgir, significa que daqui a pouco 
ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 17 
teremos um novo Cristo. Dizem ainda os teosofistas que esse novo Cristo será muito mais poderoso 
do que o Senhor Jesus Cristo, pois será o Cristo da sub-raça espiritual, muito superior à intelectual. 
Será esse o Cristo que unirá todas as religiões numa só, ensino transmitido pelo teosofismo desde a 
sua origem, segundo o qual todas as religiões têm algo certo, que, juntando-se, formam a religião 
perfeita. Note que essa infinidade de Mahatmas e Cristos faz do teosofismo não só uma religião 
panteísta, mas também eminentemente politeísta. 
 
RROOSSAACCRRUUCCIIAANNIISSMMOO 
Segundo a lenda, exposta no documento "Fama Fraternitatis" (1614), essa fraternidade teria suas 
origens em Christian Rosenkreuz, nascido em 1378 na Alemanha, junto ao rio Reno. Os seus pais 
teriam sido pessoas ilustres, mas sem grandes posses materiais. Sua educação começou aos quatro 
anos numa abadia onde aprendeu grego, latim, hebraico e magia. Em 1393, acompanhado de um 
monge, visitou Damasco, Egito e Marrocos, onde estudou com mestres das artes ocultas, depois do 
falecimento de seu mestre, em Chipre. Após seu retorno a Alemanha, em 1407, teria fundado a 
"Fraternidade da Rosa Cruz", de acordo com os ensinamentos obtidos pelos seus mestres árabes, que 
o teriam curado de uma doença e iniciado no conhecimento de práticas do ocultismo. 
 
Tradições e Influências: Os primeiros seguidores são, geralmente, identificados como médicos, 
alquimistas, naturalistas, boticários, adivinhos, filósofos e homens das artes acusados muitas vezes 
de charlatanice e heresia pelos seus opositores. Aparentemente sem um corpo dirigente central, 
assumem-se como um grupo de "Irmãos" (Fraternidade). Tradicionalmente, os Rosacruzes se dizem 
herdeiros de tradições antigas que remontam à alquimia medieval, ao gnosticismo, ao ocultismo, ao 
hermetismo no antigo Egito, à cabala e ao neoplatonismo. 
 
Princípios e Objetivos: De um modo geral os rosacrucianos defendem a fraternidade universal 
entre todos os homens. Para os rosacrucianos, os homens podem desenvolver suas potencialidades 
para tornarem-se melhores, mais sadios e felizes. O rosacrucianismo tem por objetivo primordial 
levar o homem ao autoconhecimento e à manifestação de sua real natureza espiritual, a fim de 
contribuir para a evolução de toda a humanidade. Estes objetivos, segundo os rosacrucianos, podem 
ser atingidos por meio de uma mudança pessoal, de hábitos, pensamentos e sentimentos. Segundo 
eles, isto só é possível ao dissipar o véu de ignorância que cobre os olhos dos homens. A 
recompensa daqueles que atingem este objetivo, que é de natureza espiritual, é uma paz profunda 
consigo próprio; estado este que se irradia do indivíduo e atinge todos em volta, produzindo em 
todos um reflexo positivo. 
 
Simbolismo: O Emblema Rosacruz, embora com variações, apresenta-se sempre como uma cruz 
envolvidapor uma coroa de rosas, ou com uma rosa ao centro. A rosa representa a espiritualidade, 
enquanto a cruz representa a matéria. Outra faceta da Rosa-cruz mais conhecida é o 18º Grau 
(representando simbolicamente a 9ª Iniciação Menor), o grau de "Cavaleiro Rosa-Cruz", do 
"Capítulo da Rosa-Cruz" do "Rito Escocês Antigo e Aceito" da Franco-Maçonaria, que tem como 
símbolos principais o Pelicano, a Rosa e a Cruz. Diversos livres pensadores defendem que o 
Rosacrucianismo não é mais do que uma Ordem constituída mas, uma corrente de pensamento, cuja 
filiação ocorre pela adoção de certas posturas de vida. Ou seja, todos somos iguais, mas precisamos 
descobrir isso ao invés de sermos egoístas a cada dia. 
 
AADDVVEENNTTIISSMMOO 
Organização Estrutural: Sediada em Washington, D.C., a capital dos Estados Unidos, e organizada 
como uma democracia representativa. Escalões de base elegem representantes para escalões mais 
altos. As determinações, administração de políticas, e o controle doutrinal são impostos pelos altos 
escalões. A liderança administrativa é composta da Presidência e do Comitê Executivo da 
Conferência Geral, sob as quais estão as outras unidades administrativas: a Associação Geral, que é 
formada pelas Uniões; estas são formadas pelas Associações e Missões, as quais são formadas por 
Igrejas e Congregações. Várias universidades, faculdades e escolas, bem como vários hospitais, são 
ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 18 
também mantidos pela organização. 
 
Termos Característicos: “Juízo investigativo”, “Espírito de Profecia”, “Igreja Remanescente”. 
 
História: William (Guilherme) Miller (1782–1849), um pregador itinerante Batista de New England, 
que fundou o Movimento do Advento na América, previu que o mundo acabaria em 22 de março de 
1843 com o retorno de Cristo. Seus seguidores condenaram todas as igrejas daquela época como 
sendo apóstatas, “Babilônia”, e incentivaram todos os cristãos a saírem delas. Muitos o fizeram, e 
um movimento “adventista” nasceu e cresceu rapidamente. Não ocorrendo o retorno de Cristo na 
data prevista, apontaram para a data de 22 de outubro de 1844. Jesus novamente não veio. Após 
esse “grande desapontamento”, um outro grupo, o “pequeno rebanho” insistiu que a data da sua 
previsão original tinha sido correta. Eles decidiram que o evento que ocorreu em 1844 foi na 
verdade a entrada de Cristo no Santo dos Santos do Santuário Celestial, onde ele supostamente deu 
inicio ao “juízo investigativo”. Este juízo revela aos seres celestiais quem dentre os mortos será 
digno de ter parte na primeira ressurreição, e quem, dentre os vivos, está preparado para a 
trasladação ao reino eterno. Essa doutrina foi endossada e ensinada por Ellen G. White. De 1844 a 
1851 o grupo ensinou a doutrina da “porta fechada”, baseada na parábola das dez virgens. 
 
Qualquer pessoa que não tivesse a mensagem adventista quando Jesus entrou no santo dos santos 
ficaria de fora permanentemente, como ocorreu com as cinco virgens néscias. Separadas do Noivo, 
elas não podiam assim se tornarem membros dos Adventistas, nem terem nenhuma esperança de 
vida eterna. Ellen White aprovou e ensinou essa doutrina, e sua primeira visão foi responsável em 
grande parte pela aceitação da doutrina por parte dos Adventistas. Em 1846 o grupo tinha adotado a 
doutrina dos Batistas do Sétimo Dia, que ensinavam que todos os cristãos tinham de observar o 
sábado, o sétimo dia da semana. Uma versão elaborada dessa doutrina, combinada com a doutrina 
do juízo investigativo, se tornaram a marca característica dos Adventistas do Sétimo Dia. Em 1850 
James White (1821–1881) e Ellen G. White (1827–1915) começaram a publicar a revista The Review & 
Herald, disseminando suas doutrinas adventistas e sabatistas. Isso contribuiu para que muitos 
“Milleritas” (seguidores de William Miller) se organizassem num corpo distinto que adotou o nome 
de Igreja Adventista do Sétimo Dia em 1860, incorporado formalmente em 1863 com 
aproximadamente 3.500 membros em 125 congregações. 
 
Ellen White nunca ostentou oficialmente o titulo de líder da igreja, mas foi uma das fundadoras e 
assumidamente uma líder espiritual.Ela propositadamente recusou o titulo de “profetisa”, e se auto-
denominou “mensageira”. Ela, porém, alegou ter o “Espírito de Profecia”, e que suas mensagens 
vinham diretamente de Deus para a direção e instrução da igreja. Com seu conhecimento e 
consentimento, outros a chamaram de profetisa, e até mesmo de o próprio “Espírito de Profecia”. 
Tendo apenas uma educação de nível primário, Ellen White alegou por anos que não sabia ler, e que 
sua prosa literária era inspirada por Deus. Foi-se descoberto, porém, que ela não só sabia ler, como 
também plagiava outros autores em quase todas as suas obras. Esses fatos foram documentados e 
indiscutivelmente provados em vários livros. Historicamente, evangélicos têm tido dificuldade em 
definir e categorizar os ASD. 
 
Muitas de suas doutrinas são biblicamente ortodoxas. Muitos de seus membros são cristãos 
genuínos, alguns até mesmo em posições influentes na organização. Em vários pontos de sua 
história, e principalmente na Convenção Geral de 1888, a igreja ASD foi influenciada pelo evangelho 
bíblico. Isso se intensificou na década de 70. Infelizmente, isso provocou uma polarização. Os 
administradores da igreja de maneira geral se firmaram nas posições não-ortodoxas da igreja ASD 
tradicional, enquanto que alguns pastores, e até mesmos congregações inteiras, foram convidadas a 
se retirarem da igreja. [10] As publicações oficiais da igreja ASD continuam a defender lendas sobre 
Ellen White, e alega que não houve diferença entra o nível de inspiração que ela recebeu e que os 
autores bíblicos receberam. Na Conferência Geral de junho de 2000, foi votado que a organização 
afirmaria e defenderia mais energeticamente a idéia do “Espírito de Profecia através do ministério 
ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 19 
de Ellen White”. A igreja ASD também ensina outras doutrinas que são claramente irreconciliáveis 
com o evangelho bíblico. Enquanto isso continuar, evangélicos devem persistir em questionar o 
status da igreja ASD no cristianismo, e mais ainda, sua alegação de ser a única “igreja 
remanescente” de Deus. Hoje existem também vários cismas do adventismo, incluindo a Igreja 
Adventista da Promessa (estabelecido em Moçambique em 2000) e a Igreja Adventista do 7º Dia 
Movimento de Reforma. 
 
Doutrinas: Os ensinamentos da igreja ASD mais claramente contrários ao evangelho bíblico são sua 
insistência de que o batismo é um requisito necessário à salvação, sua doutrina sobre a observância 
do sábado como sendo necessário para a identificação de crentes verdadeiros, e sua doutrina sobre o 
“juízo investigativo”. 
 
Batismo: “(...) Nesta comissão Jesus deixou claro que Ele desejava fossem batizados todos aqueles 
que quisessem tornar-se parte de Sua Igreja, de Seu reino espiritual. ..., elas deveriam ser batizadas.” 
“No batismo, o crente ingressa na paixão experimentada por nosso Salvador”. “(...) o batismo 
assinala também o ingresso da pessoa no reino espiritual de Cristo (...) ele une o novo crente a Cristo 
(...) Através do batismo, o Senhor acrescenta novos discípulos ao corpo de crentes (...) Assim eles se 
tornam membros da família de Deus”. 
 
O Sábado: “(...) a divina instituição do sabática deve ser restaurada (...) a difusão dessa mensagem 
causará um conflito que envolverá o mundo inteiro. O fator central será a obediência à lei de Deus e 
a observância do sábado (...) Aqueles que a rejeitarem acabarão recebendo a marca da besta”. Em 
uma de suas obras mais reverenciadas, Ellen White escreve que a observância do sábado seria a 
“linha de distinção” no “teste final” que separará o povo de Deus nos últimos dias, que recebera “o 
selo de Deus” e é salvo, daqueles que “recebem a marca da besta”. Descrevendo uma visão 
supostamentede Deus, Ellen White escreve: “Vi que o santo sábado é e será o muro de separação 
entre o verdadeiro Israel de Deus e os incrédulos”. Ela também escreveu sobre alguns Adventistas 
que não estavam compreendendo que “a observância do Sábado é de importância suficiente para 
constituir uma linha entre o povo de Deus e os incrédulos”. 
 
O Juízo Investigativo: “Em 1844 ...Ele “Cristo” iniciou a segunda e última etapa de Seu ministério 
expiatório. É uma obra de juízo investigativo, a qual faz parte da eliminação final do pecado, (...) 
Também torna manifesto quem, dentre os vivos, permanecem em Cristo, guardando os 
mandamentos de Deus e a fé em Jesus, estando, portanto, nEle preparado para a trasladação ao Seu 
reino eterno. Este julgamento vindica a justiça de Deus ao salvar os que crêem em Jesus. Declara que 
os que permanecem leais a Deus receberão o reino”. “(...) nosso Sumo Sacerdote entra no lugar 
santíssimo [em 1844] (...) realizar a obra do juízo investigação e fazer expiação por todos os que se 
verificaram com o direito aos benefícios da mesma (...) a obra de cada homem é revista perante Deus 
e é registrada pela sua fidelidade ou infidelidade (...) a lei de Deus é a norma pelo qual o caráter e 
vida dos homens serão aferidos no juízo (...) Ao abrirem-se os livros de registro no juízo, é passada 
em revista perante Deus a vida de todos os que creram em Jesus (...) Aceitam-se nomes, e rejeitam-se 
nomes (...) tornando-se eles participantes da justiça de Cristo, e verificando-se estar o seu caractere 
em harmonia com a lei de Deus, seus pecados serão riscados e eles próprios havidos por dignos da 
vida eterna (...) Jesus não lhes justifica os pecados, mas apresenta o seu arrependimento e fé, e, 
reclamando o perdão para eles, ergue as mãos feridas perante o Pai e os santos anjos, (...) Pecados 
que não houve arrependimento e que não foram abandonados, não serão perdoados nem apagados 
dos livros de registro, mas ali permanecerão para testificar contra o pecador (...) [Cristo] guardou os 
mandamentos de seu Pai, e nele não houve pecado (...) esta é a condição na qual aqueles de 
permanecerão na hora da tribulação devem ser encontrados”. De acordo com Ellen White, uma 
pessoa para ser salva deve crer nessa doutrina. “Aqueles que desejam partilhar da mediação dos 
benefícios do Salvador não podem permitir que nada interfira com o sua obrigação de aperfeiçoar a 
santidade no temor de Deus (...) a questão do santuário e do juízo investigativo deve ser claramente 
entendida pelo povo de Deus. Todos tem de ter o conhecimento da posição [no Santo dos Santos] e 
ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 20 
obra [juízo investigativo] de seu Sumo Sacerdote. Do contrário, será impossível que exercitem a fé 
que agora é essencial para que ocupem a posição que Deus tem para eles. Todo individuo tem uma 
alma para ganhar ou perder. Cada um tem um caso pendente perante Deus (..) todos que hão 
recebido iluminação nessas questões devem dar testemunho das grandes verdades que Deus lhes 
tem entregue. O santuário nos céus é o centro da obra de Cristo a seu favor (...) é de urgente 
importância que todos examinem cuidadosamente essas questões (..) a intercessão de Cristo pelo 
homem no santuário celeste é essencial ao plano de salvação tanto quanto sua morte na cruz. Na sua 
morte ele começou a obra que ele completa depois de sua ressurreição e ascensão. 
 
“Sono Da Alma”: Segundo a doutrina adventista, os mortos vão para a sepultura, onde dormirão, 
inconscientes, aguardando a ressurreição. Assim sendo, nenhum justo (tanto do Antigo quanto do 
Novo Testamento) jamais foi para o céu. Os justos ressuscitarão quando Jesus voltar. Os injustos que 
morreram não estão num lugar de sofrimento eterno, sendo que “inferno” significa simplesmente a 
“sepultura”; eles ressuscitarão no fim do Milênio, para então serem destruídos, aniquilados. Outras 
doutrinas características incluem o vegetarianismo e outras questões de “saúde”; a doutrina do 
“sono da alma” (na verdade uma doutrina da não-existência da alma depois da morte, exceto na 
memória de Deus); e a doutrina da aniquilação dos ímpios (e não sua punição eterna, consciente). 
 
TTEESSTTEEMMUUNNHHAASS DDEE JJEEOOVVÁÁ 
Fundador: Charles Taze Russell (1852–1916) 
 
Data De Fundação: 1879 
 
Publicações Oficiais: A Sentinela e Despertai! (revistas quinzenais), Ministério do Reino (boletim 
mensal). A organização também publica um ou dois livros de estudo doutrinário anualmente. 
 
Organização Estrutural: Sediada no distrito de Brooklyn, Nova York, a organização é liderada por 
um presidente e por um “Corpo Governante”. Esse grupo de homens supervisionam todos os 
aspectos da organização, incluindo tudo o que é publicado nos periódicos e nos livros de estudo. 
 
Termos Característicos: As congregações locais são chamadas “Salões do Reino”. A Sociedade Torre 
de Vigia se autodenomina uma Organização Teocrática, ou seja, uma organização governada 
diretamente por Deus. 
 
História: Charles Taze Russell e alguns amigos adventistas começaram uma classe para estudo da 
Bíblia em 1870, e em 1881 organizou-se a “Sociedade de Tratados da Torre de Vigia de Sião”. Em 
1884 a Sociedade foi legalmente estabelecida com Russell como seu presidente. Ao rejeitar a 
doutrina do inferno, Russell também eventualmente rejeitou quase todas as outras doutrinas cristãs 
e introduziu muitas doutrinas próprias que são fisicamente e espiritualmente letais. Muitos de seus 
ensinamentos bizarros podem ser encontrados na sua obra de seis volumes intitulada Estudos das 
Escrituras. Apesar de ter tido poucos adeptos na década de 1880, Russell eventualmente espalhou 
sua doutrina pelo mundo. “Em 1893 realizou-se o primeiro grande congresso de Estudantes da 
Bíblia, em Chicago, no estado de Illinois. A assistência foi de 360 seguidores e 70 pessoas foram 
batizadas”. Foi dessa assembléia nacional que surgiu a idéia das assembléias locais de hoje. Russell 
foi sucedido pelo segundo presidente, Joseph F. Rutherford (1869–1942). Consta na obra intitulada 
Encyclopedia of American Religions (Enciclopédia de Religiões Americanas) de J. Gordon Melton 
que “o processo de substituição das obras de Russell com as obras de Rutherford começou em 1921 
com a publicação de A Harpa de Deus. Entre 1921 e 1941, Rutherford escreveu vinte livros e 
inúmeros panfletos, e assim lentamente revisou a doutrina e estrutura que tinham sido deixadas por 
Russell”. Um dos livros escritos por Russell que causou grande controvérsia foi o sétimo volume 
dos Estudos das Escrituras. Como resultado do processo de substituição, Russell foi alvo de muitas 
críticas. Muitos de seus seguidores deixaram o grupo e formaram suas próprias organizações. Isso 
deu início a organizações como o “Movimento Missionário da Casa do Leigo”, e mais tarde à 
ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 21 
“Associação dos Estudantes da Bíblia da Aurora”. Devido à confusão causada por esses e outros 
grupos, o nome da organização foi oficialmente mudado em 1931 para Sociedade Torre de Vigia de 
Bíblias e Tratados (“Watch Tower Bible and Tract Society”); no dia 26 de junho de 1931 o nome 
Testemunhas de Jeová foi adotado em um congresso em Columbus, no estado americano de Ohio. 
Foi sob a liderança de Rutherford que a organização experimentou um crescimento fenomenal. Em 
1928, a organização contabilizava 44.000 membros, e quando da sua morte em 1942, a organização 
tinha 115.000 membros. Parte do crescimento pode ser atribuído à insistência de Rutherford de que 
o fim do mundo estava próximo, e que o Armageddon ocorreria a qualquer momento. 
 
 O presidente que o sucedeu, Nathan H. Knorr (1905–1977), iniciou uma estratégia de expansão 
mundial que dura até hoje. Em 1943, foi fundada uma escola de treinamento especial para 
missionários que seriam enviados para várias partes do mundo, chamada de “Faculdade Bíblica de 
Gileade daTorre de Vigia” o nome foi mais tarde mudado para Escola Bíblica de Gileade da Torre 
de Vigia. Essa deu início aos métodos de ensino que as Testemunhas de Jeová usam até hoje. Foi 
também sob a liderança de Knorr que a Tradução do Novo Mundo foi publicada. Essa tradução, 
publicada em seis volumes entre 1950 e 1960, sustenta muitas das doutrinas das Testemunhas de 
Jeová, enquanto que ignora regras padrões de tradução. Quando da morte de Knorr, a Torre de 
Vigia tinha mais de 2,2 milhões de membros. Sob a liderança de Frederick W. Franz (1893–1992), o 
quarto presidente, a Sociedade Torre de Vigia alcançou um total de mais de 4 milhões de membros. 
Com a morte de Franz, Milton G. Henschel (1920–2003), que tinha sido o vice-presidente de Franz, 
assumiu a presidência. Henschel resignou ao cargo em outubro de 2000, junto com todo o Corpo 
Governante, para que a Sociedade pudesse ser reorganizada e dividida em três corporações. Essas 
três novas corporações, oficialmente sem fins lucrativos, continuam a serem direcionadas pelos ex-
membros do extinto Corpo Governante. Hoje a Sociedade Torre de Vigia tem mais de 6 milhões de 
membros ao redor do mundo. 
 
Doutrina 
Trindade: Joseph Rutherford deixou bem claro que as Testemunhas de Jeová não crêem na doutrina 
bíblica da Trindade. Ele comenta: “A origem da doutrina da ‘trindade’ remonta aos antigos 
babilônios e egípcios, e a outros mitologistas antigos. Não pode ser contestado por Judeus e Cristãos 
que essas nações antigas adoravam deuses-demônios, e que a típica nação israelita de Deus foi 
advertida para não se misturar com elas em virtude deste fato. Segue-se então, que Deus não foi 
dessa doutrina. (...) A conclusão óbvia, portanto é que Satanás deu origem à doutrina da ‘trindade’. 
(...) Não obstante, as pessoas tementes a Deus que desejam compreender Jeová e servi-lo acham um 
tanto difícil amar e adorar um Deus complicado, caprichoso, e de três cabeças. Os clérigos que 
injetam tais idéias contradizem-se logo ao dizer que Deus criou o homem à sua própria imagem; e 
certamente ninguém viu uma criatura humana com três cabeças”. 
 
Deus pai: Conhecido como Jeová, a Torre de Vigia o considera como sendo o único Deus eterno e 
todo-poderoso. Dizem: “Houve, portanto, um tempo em que Jeová estava absolutamente só no 
espaço universal”. Estando só, o primeiro ato criativo de Jeová foi a criação de seu Filho. 
 
Deus Filho: A Torre de Vigia tem repetidamente negado a divindade de Cristo. Sob a liderança de 
Knorr, a Torre de Vigia proclamou: “Assim, por exemplo, a Bíblia mostra que há só um Deus, o 
Altíssimo, o Todo-poderoso. (...) E que o Filho, como Primogênito, Unigênito, e a ‘criação de Deus’, 
teve princípio”. Em outra publicação, eles afirmam: “Prova que Miguel, o arcanjo, não é outro a não 
ser o Filho unigênito de Deus, agora Jesus Cristo. O próprio nome Miguel significa ‘Quem é 
semelhante a Deus?’ e indica que Jeová Deus não tem semelhante ou igual, e que Miguel, seu 
arcanjo, é seu grande Campeão e Vindicador”. 
 
 
 
 
ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 22 
Deus Espírito Santo: Como muitas outras seitas, as Testemunhas de Jeová negam a divindade do 
Espírito Santo. Eles dizem: “Mas o espírito santo não tem nome pessoal. O motivo disto é que o 
espírito santo não é uma pessoa com intelecto. É a força ativa impessoal e invisível, que tem sua 
fonte e reservatório em Jeová Deus e que é usada por ele para realizar sua vontade mesmo a grande 
distância, a anos-luz de distância”. 
 
O Destino Do Homem: De acordo com a teologia das Testemunhas de Jeová, uma pessoa tem um 
de três destinos possíveis. Os Ungidos (144.000) estarão no céu para reinarem com Deus Jeová. O 
resto das Testemunhas de Jeová fiéis (que não fazem parte dos 144.000) viverão para sempre numa 
Terra Paradisíaca. Ambas classificações são determinadas, em grande parte, com base na 
participação dos indivíduos na Sociedade Torre de Vigia, bem como na pregação de porta a porta de 
suas doutrinas. As pessoas que não são membros da Sociedade Torre de Vigia serão destruídas por 
Jeová Deus e não mais existirão. Não há conceito de punição eterna, ou inferno, na teologia da Torre 
de Vigia. 
 
Outras Doutrinas: Desde seu início, a Torre de Vigia tem feito falsas profecias sobre o fim do 
mundo. Suas diversas previsões sobre o fim, para os anos de 1914, 1918, 1925, 1941 e 1975, têm 
mantido o ritmo de crescimento de seu quadro social constante. A Torre de Vigia tem rejeitado 
práticas médicas como vacinas, transplantes de órgãos e transfusões de sangue e, como resultado, 
tem causado a morte de muitos de seus membros através de sua história. Curiosamente, a Torre de 
Vigia agora reconhece transplantes de órgãos e vacinas como sendo práticas aceitáveis, 
contradizendo assim sua posição doutrinal prévia. A Torre de Vigia proíbe seus membros de 
qualquer envolvimento em causas políticas ou serviço nas Forças Armadas. À medida em que rejeita 
muitos costumes familiares tradicionais como sendo de natureza pagã, a Torre de Vigia proíbe a 
celebração de aniversários, natal, páscoa, dia das mães, dia dos pais, e quase todos os outros 
feriados. 
 
MMOORRMMOONNIISSMMOO 
Embora os Mórmons sejam um povo aparentemente simpático e tenham um programa de 
beneficência social igual aos melhores do mundo, o mormonismo é uma das piores seitas falsas de 
que se tem conhecimento. São verdadeiros lobos vestidos de cordeiros. Os missionários dos 
Mórmons são bem treinados em seus métodos, e quem é crente só de nome é presa fácil para seus 
argumentos. Entretanto, uma pessoa que realmente nasceu de novo não cairá em suas presas 
doutrinárias, porque sua regra de fé e prática é a Bíblia sagrada. O "profeta" dos Mórmons, Joseph 
Smith Júnior, nasceu em 23 de dezembro de l805 em Sharon, Estado de Vermont. Foi criado na 
pobreza e superstição. Em 1820, aos quinze anos, já residentes em Palmira, estado de Nova Iorque, 
participou de um grande movimento evangelístico na região, e ao orar num bosque (segundo ele), 
perguntando a Deus qual Igreja devia pertencer, apareceram-lhe dois anjos resplandecentes e lhe 
disseram que todas as igrejas estavam desviadas; e que ele não se unisse a nenhuma. O evangelho 
de Cristo em breve seria restaurado. (Gl 1.8,9) 
 
A Segunda visão de Smith: Segundo o relato do próprio Smith, apareceu-lhe o "anjo" Moroni, que, 
segundo fez crer, havia vivido naquela mesma região há uns 1400 anos. Ainda conforme o relato de 
Smith, Mórmon, o pai de Moroni, um profeta, havia gravado a história do seu povo em placas de 
ouro. Quando estavam a ponto de serem exterminados por seus inimigos, Moroni teria essas placas 
ao pé de um monte próximo do local onde hoje é Palmyra. Nessa visão, Moroni teria indicado a 
Joseph Smith o lugar onde as placas teriam sido escondidas, e lhe emprestou umas pedras especiais, 
um certo tipo de lentes, chamadas, "Urim e Tumim", com as quais Joseph Smith poderia decifrar e 
traduzir os dizeres dessas placas. 
 
 
 
 
ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 23 
 
 
 
Fundação da Igreja Mormon: Joseph Smith encontrou quem o aceitasse como profeta e fundou uma 
Igreja com seis membros. Esta, no conceito dele era a única igreja verdadeira. Somente nela se 
conseguiria a salvação da alma. Os crentes deviam edificar uma teocracia, isto é, teriam seu próprio 
governo civil sob a direção. Smith, o profeta, seria o presidente. Teria a ajuda de doze apóstolos. Os 
que não recebiam a mensagem eram chamados de "gentios". Uma série de "revelações" de Jeseph 
Smith foi desenvolvendo a doutrina da Igreja e transformado-a em um politeísmo, conf. Doutrinas e 
Convênios.(Livro da seita). 
 
Perseguição à Igreja Mormom e seus Motivos: Devido à doutrina da poligamia, Smith e seus 
seguidores sofreram várias perseguições, razão pela qual eram levados a peregrinar de um a outro 
ponto da América, procurando onde estabelecer uma colônia e fundar

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