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ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 3 PPLLAANNOO DDEE AAUULLAA AAPPOOSSTTIILLAADDOO Escola de Teologia do Espírito Santo RRRRRRRReeeeeeeelllllllliiiiiiiiggggggggiiiiiiiiõõõõõõõõeeeeeeeessssssss,,,,,,,, SSSSSSSSeeeeeeeeiiiiiiiittttttttaaaaaaaassssssss eeeeeeee HHHHHHHHeeeeeeeerrrrrrrreeeeeeeessssssssiiiiiiiiaaaaaaaassssssss Visão panorâmica das religiões e seitas modernas ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 4 © Copyright 2004, Escola de Teologia do ES A Escola de Teologia do ES é amparada pelo disposto no parecer 241/99 da CES – Câmara de Ensino Superior O ensino à distância é regulamentado pela lei 9.394/96 – Artº 80 e é considerado um dos mais avançados sistemas de ensino da atualidade ■ Todos os direitos em língua portuguesa reservados por ESCOLA DE TEOLOGIA DO ES Rua Cabo Ailson Simões, 560 - Centro – Vila Velha- ES Edifício Antônio Saliba – Salas 802/803 CEP 29 100-325 Telefax (27) 3062-0773 www.esutes.com.br ■ PROIBIDA A REPRODUÇÃO POR QUAISQUER MEIOS, SALVO EM BREVES CITAÇÕES, COM INDICAÇÃO DA FONTE. Todas as citações bíblicas foram extraídas da Bíblia Versão Almeida Corrigida e Fiel(ACF) ©2008, publicada pela Sociedade Bíblica Trinitariana. O presente material é baseado nos principais tópicos e pontos salientes da matéria em questão. A abordagem aqui contida trata-se da “espinha dorsal” da matéria. Anexo, no final da apostila, segue a indicação de sites sérios e bem fundamentados sobre a matéria que o módulo aborda, bem como bibliografia para maior aprofundamento dos assuntos e temas estudados. TEOLOGIA DO ES, Escola de - Título original: Religiões, Seitas e Heresias, Visão panorâmica das religiões e seitas modernas – Espírito Santo: ESUTES, 2004. ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 5 ____________________________ SSSSSSSSUUUUUUUUMMMMMMMMÁÁÁÁÁÁÁÁRRRRRRRRIIIIIIIIOOOOOOOO ____________________________ UUUUUUUUNNNNNNNNIIIIIIIIDDDDDDDDAAAAAAAADDDDDDDDEEEEEEEE IIIIIIII CCCCCCCCOOOOOOOONNNNNNNNHHHHHHHHEEEEEEEECCCCCCCCEEEEEEEENNNNNNNNDDDDDDDDOOOOOOOO AAAAAAAASSSSSSSS SSSSSSSSEEEEEEEEIIIIIIIITTTTTTTTAAAAAAAASSSSSSSS Introdução.............................................................................................................................................................5 Como identificar uma seita...................................................................................................................................6 As seitas no decorrer da história..........................................................................................................................9 UUUUUUUUNNNNNNNNIIIIIIIIDDDDDDDDAAAAAAAADDDDDDDDEEEEEEEE IIIIIIIIIIIIIIII SSSSSSSSEEEEEEEECCCCCCCCRRRRRRRREEEEEEEETTTTTTTTAAAAAAAASSSSSSSS EEEEEEEE PPPPPPPPSSSSSSSSEEEEEEEEUUUUUUUUDDDDDDDDOOOOOOOOCCCCCCCCRRRRRRRRIIIIIIIISSSSSSSSTTTTTTTTÃÃÃÃÃÃÃÃSSSSSSSS Marçonaria.........................................................................................................................................................12 Teosofia.............................................................................................................................................................14 Rosacrucianismo...............................................................................................................................................16 Adventismo........................................................................................................................................................16 Testemunha de Jeová.......................................................................................................................................19 Mormonismo......................................................................................................................................................21 UUUUUUUUNNNNNNNNIIIIIIIIDDDDDDDDAAAAAAAADDDDDDDDEEEEEEEE IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII EEEEEEEESSSSSSSSPPPPPPPPÍÍÍÍÍÍÍÍRRRRRRRRIIIIIIIITTTTTTTTAAAAAAAASSSSSSSS EEEEEEEE AAAAAAAAFFFFFFFFRRRRRRRROOOOOOOO--------BBBBBBBBRRRRRRRRAAAAAAAASSSSSSSSIIIIIIIILLLLLLLLEEEEEEEEIIIIIIIIRRRRRRRRAAAAAAAASSSSSSSS Espíritismo.........................................................................................................................................................24 Kadercismo........................................................................................................................................................29 Legião da Boa Vontade......................................................................................................................................31 Racionalismo......................................................................................................................................................31 UUUUUUUUNNNNNNNNIIIIIIIIDDDDDDDDAAAAAAAADDDDDDDDEEEEEEEE IIIIIIIIVVVVVVVV OOOOOOOORRRRRRRRIIIIIIIIEEEEEEEENNNNNNNNTTTTTTTTAAAAAAAAIIIIIIIISSSSSSSS EEEEEEEE UUUUUUUUNNNNNNNNIIIIIIIICCCCCCCCIIIIIIIISSSSSSSSTTTTTTTTAAAAAAAASSSSSSSS O moviemnto Hare Krishna................................................................................................................................34 O movimento Nova Era......................................................................................................................................37 Seicho-No-Ie......................................................................................................................................................41 Igreja Messiânica Mundial..................................................................................................................................43 Igreja Local.........................................................................................................................................................46 AAAAAAAAPPPPPPPPÊÊÊÊÊÊÊÊNNNNNNNNDDDDDDDDIIIIIIIICCCCCCCCEEEEEEEE O Evolucionismo................................................................................................................................................50 BBBBBBBBIIIIIIIIBBBBBBBBLLLLLLLLIIIIIIIIOOOOOOOOGGGGGGGGRRRRRRRRAAAAAAAAFFFFFFFFIIIIIIIIAAAAAAAA..................................................................................................................................................55 ] ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 6 UUNNIIDDAADDEE II CCOONNHHEECCEENNDDOO AASS SSEEIITTAASS ............................................................... “Babel, fonte de inspiração das seitas falsas e heresias em todos os tempos”. ..............................................................IINNTTRROODDUUÇÇÃÃOO Heresia deriva da palavra grega háiresis e significa: "escolha", "seleção", "preferência". Daí surgiu a palavra seita, por efeito de semântica. Do ponto de vista cristão, heresia é o ato de um indivíduo ou de um grupo afastar-se do ensino da Palavra de Deus e adotar e divulgar suas próprias idéias, ou as idéias de outrem, em matéria de religião. Em resumo, é o abandono da verdade. O termo háiresis aparece no original em Atos 5.17; 15.5; 24.5; 26.5; 28.22. Por sua vez, "heresia" aparece em Atos 24.11; I Coríntios 11.9; Gálatas 5.20 e II Pedro 2.1. O estudo da heresiologia é importante, sobretudo pelo fato de os ensinos heréticos e o surgimento das seitas falsas serem parte da escatologia, isto é, um dos sinais dos tempos sobre os quais falaram Jesus e seus apóstolos. O apóstolo Paulo, por exemplo, nos dois primeiros versículos do capítulo quatro da sua primeira epístola a Timóteo, escreve: "Mas o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras, e que têm cauterizada a própria consciência". O apóstolo Pedro escreve também: "Assim como no meio do povo surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão dissimuladamente heresias destruidoras, até ao ponto de negarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade; também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme" (II Pe 2.1-3). Uma seita é identificada, em geral, por aquilo que ela prega a respeito dos seguintes assuntos: A Bíblia Sagrada; A Pessoa de Deus; A queda do homem e o pecado; A Pessoa e a obra de Cristo; A salvação; O porvir. Se o que uma seita ensina sobre estes assuntos não se coaduna com as Escrituras, podemos estar certos de que estamos diante duma seita herética. Entre as muitas razões para o surgimento de seitas falsas no mundo, hoje, destacam-se as seguintes: A ação diabólica no mundo (II Co 4.4); A ação diabólica contra a Igreja (Mt 13.25); A ação diabólica contra a Palavra de Deus (Mt 13.19); O descuido da Igreja em pregar o Evangelho completo (Mt 13.25); A falsa hermenêutica (II Pe 3.16); A falta de conhecimento da verdade bíblica (I Tm 2.4); A falta de maturidade espiritual (Ef 4.14). Esperamos, pois, que a leitura deste livro possa de alguma forma ajudar àqueles que estão à procura da verdade libertadora, Jesus Cristo (Jo 8.38). O Império Das Seitas Na Sociedade Pós-Moderna Quando aqui mencionamos a palavra império, estamos nos referindo ao domínio influenciador das seitas com suas doutrinas, em todos os setores da sociedade. Por onde andamos podemos observar que as seitas têm espaço garantido para sua proliferação. Suas maiores armas continuam sendo os meios de comunicação e a literatura. O império das seitas na sociedade pós-moderna leva-nos ao despertamento espiritual, pois passamos a entender que estamos convivendo com personalidades heréticas de todos os níveis, seja de uma forma social ou profissional. Quem sabe onde você trabalha, ao seu lado está um companheiro de profissão adepto de uma seita. Ou mesmo você vai ao ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 7 dentista ou médico e descobre que este é espírita, testemunha de Jeová, budista ou outra seita qualquer. Vivemos num mundo voltado para a religião, porém distante do Deus único e soberano. Vivemos no mundo da pluralidade religiosa. Atualmente existem milhares de seitas e religiões falsas, as quais pensam estar fazendo a vontade de Deus quando, na verdade, não estão. Há dez grandes religiões principais: Hinduísmo, Jamismo, Budismo e Siquismo (na Índia); Confucionismo e Taoísmo (na China); Xintoísmo (no Japão), Judaísmo (na Palestina), Zoroastrismo (na Pérsia, atual Irã) o Islamismo (na Arábia). Nessa lista, alguns incluem o Cristianismo. Além disso, existem mais de dez mil seitas (ou subdivisões dessas religiões), estando seis mil localizadas na África, 1200 nos Estados Unidos e o restante em outros países. Para efeitos didáticos, podemos classificar assim as seitas Secretas - Maçonaria,Teosofia, Rosacrucianismo, Esoterismo etc. Pseudocristãs - Mormonismo, Testemunhas de Jeová, Adventismo do Sétimo Dia, Ciência Cristã, A Família (Meninos de Deus), Igreja Apostólica da Santa Vó Rosa etc. Espíritas - Kardecismo, Legião da Boa Vontade, Racionalismo Cristão etc. Afro-brasileiras - Umbanda, Quimbanda, Candomblé, Voduísmo, Cultura Racional, Santo Daime etc. Orientais - Seicho-No-Ie, Igreja Messiânica Mundial, Arte Mahikari, Hare Krishna, Meditação Transcendental, Igreja da Unificação (Moonismo), Perfeita Liberdade etc. Unicistas - Voz da Verdade, Igreja Local, Adeptos do Nome Yehoshua a suas Variantes (ASNYS), Só Jesus, Tabernáculo da Fé, etc. Enquanto essas e outras seitas se multiplicam, e seus guias desencaminham milhões de pessoas, os cristãos permanecem indiferentes, desatentos à exortação de Judas 3: “Batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos”. O primeiro passo então para o verdadeiro crente contribuir com sua evangelização apologética, é conhecer os Fundamentos da Palavra, e os Pilares do Cristianismo. Assim poderá então, na revelação das Escrituras buscar identificar as seitas. CCOOMMOO IIDDEENNTTIIFFIICCAARR UUMMAA SSEEIITTAA O método mais eficiente para se identificar uma seita é conhecer os quatro caminhos seguidos por elas, ou seja, o da adição, subtração, multiplicação e divisão. As seitas conhecem as operações matemáticas, contudo, nunca atingem o resultado satisfatório. Adição - O Grupo Adiciona Algo à Bíblia. Sua fonte de autoridade não leva em consideração somente a Bíblia. Por exemplo: Adventismo do Sétimo Dia. Seus adeptos têm os escritos de Ellen White como inspirados tanto quanto os livros da Bíblia. Declaram: “Cremos que: Ellen White foi inspirada pelo Espírito Santo, e seus escritos, o produto dessa inspiração, têm aplicação e autoridade especial para os adventistas do sétimo dia. Negamos que a qualidade ou grau de inspiração dos escritos de Ellen White sejam diferentes dos encontrados nas Escrituras Sagradas”. Essa alegação é altamente comprometedora. Diversas profecias escritas por Ellen White não se cumpriram. Isso põe em dúvida a alegação de inspiração e sua fonte. As Testemunhas de Jeová, crêem que somente com a mediação do corpo governante (diretoria das Testemunhas de Jeová, formada por um número variável entre nove a 14 pessoas, nos EUA), a Bíblia será entendida. Declaram: Meramente ter a Palavra de Deus e lê-la não basta para adquirir o conhecimento exato que coloca a pessoa no caminho da vida. A menos que estejamos em contato com este canal de comunicação usado por Deus, não avançaremos na estrada da vida, não importa quanto leiamos a Bíblia. Essa afirmação iniciou-se com o seu fundador, Charles Taze Russell. Ele afirmava que seus livros explicavam a Bíblia de uma forma única. A Bíblia fica em segundo plano ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 8 nos estudos das Testemunhas de Jeová. E usada apenas como um livro de referência. A revista A Sentinela tem sido seu principal canal para propagar suas afirmações. O candidato ao batismo das Testemunhas de Jeová deve saber responder a aproximadamente 125 perguntas. A maioria nega a doutrina bíblica evangélica. Certamente, com a literatura das Testemunhas de Jeová, é impossível compreender a Bíblia. Somente a Palavra de Deus contém ensinos que conduzem à vida eterna. Adicionar-lhe algo é altamente perigoso! (Ap 22.18-19). Nessa mesma linha estão os Mórmons, que dizem crer na Bíblia, desde que sua tradução sejacorreta. Ensinam: Cremos ser a Bíblia a palavra de Deus, o quanto seja correta sua tradução; cremos também ser o “Livro de Mórmon” a palavra de Deus (Artigo 8º das Regras de Fé). Eles acham que o “Livro de Mórmon” é mais perfeito do que a Bíblia. Declarei aos irmãos que o Livro de Mórmon era o mais correto de todos os livros da terra, e a pedra angular da nossa religião (“Ensinamentos do Profeta Joseph Smith”, p. 178). Outros livros também são considerados inspirados: “Doutrina e Convênios” e “A Pérola de Grande Valor”. Usam também a Bíblia apenas como livro de referência. Se dissermos aos mórmons que temos a Bíblia e não precisamos do “Livro de Mórmon”, eles responderão com esse livro: Tu, tolo, dirás: uma Bíblia e não necessitamos mais de Bíblia! Portanto, porque tendes uma Bíblia, não deveis supor que ela contém todas as minhas palavras; nem deveis supor que eu não fiz com que se escrevesse mais (LM-2 Néfi 29.9-10). Citam as variantes textuais dos manuscritos como argumento de que a Bíblia não seja fidedigna. Ignoram, porém, que a pesquisa bíblica tem demonstrado a fidedignidade da Palavra de Deus. Os Meninos de Deus (A Família) dizem que é melhor ler os ensinamentos de David Berg, seu fundador, do que ler a Bíblia. E quero dizer-vos francamente: se há uma escolha entre lerem a Bíblia, quero dizer-vos que é melhor lerem o que Deus diz hoje, de preferência ao que disse 2000 ou 4000 anos atrás! Depois, quando acabarem de ler as últimas Cartas de MO podem voltar e ler a Bíblia e as Cartas velhas de MO! Práticas abomináveis, segundo a moral bíblica, são justificadas com a Bíblia. A Igreja da Unificação, do Rev. Moon julga ser seu “Princípio Divino de inspiração mais elevado do que a Bíblia. A Bíblia... não é a própria verdade, senão um livro de texto que ensina a verdade.... Portanto, não devemos considerar o livro de texto como absoluto em todos os detalhes. Outro exemplo da conseqüência de abandonar as Escrituras é observado nesse movimento. Além da Bíblia, rejeitam também o Messias e seguem um outro senhor. Os Kardecistas não têm a Bíblia como base, mas a doutrina dos espíritos, codificada por Allan Kardec. Usam um outro Evangelho conhecido como “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. Dizem: Nem a Bíblia prova coisa nenhuma, nem temos a Bíblia como probante. O Espiritismo não é um ramo do Cristianismo como as demais seitas chamadas cristãs. Não assenta os seus princípios nas Escrituras. Não rodopia junto à Bíblia. Mas a nossa base é o ensino dos espíritos, daí o nome-Espiritismo (“A Margem do Cristianismo”, p. 214). Procuram interpretar as parábolas e ensinos de Jesus Cristo segundo uma perspectiva espírita e reencarnacionista. A Palavra de Deus é bem clara quanto às atividades espíritas e suas origens. A Igreja de Cristo Internacional (Boston) interpreta a Bíblia segundo a visão de Kipp Mckean, o seu fundador. Um sistema intensivo de discipulado impede outras interpretações. Qualquer resistência do discípulo, referindo-se à instrução, desencadeará uma retaliação social. O que diz a Bíblia - O apóstolo Paulo diz que as Sagradas Letras tornam o homem sábio para a salvação pela fé em Jesus (II Tm 3.15); logo, se alguém ler a Bíblia, somente nela achará a formula da vida eterna: crer em Jesus. A Bíblia relata a história do homem desde a antigüidade. Mostra como ele caiu no lamaçal do pecado. Não obstante, declara que Deus não o abandonou, mas enviou seu Filho Unigênito para salvá-lo. Assim, lendo a Bíblia, o homem saberá que sem Jesus não há salvação. Ele não procurará a salvação em Buda, Maomé, Krishna ou algum outro, nem mesmo numa organização religiosa; pois a Bíblia é absoluta e verdadeira ao enfatizar que a salvação do homem vem exclusivamente por meio de Jesus. ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 9 Subtração: O Grupo Tira Algo Da Pessoa De Jesus A Maçonaria vê Jesus simplesmente como mais um fundador de religião, ao lado de personalidades mitológicas, ocultistas ou religiosas, tais como, Orfeu, Hermes, Trimegisto, Krishna, (o deus do Hinduísmo), Maomé (profeta do Islamismo), entre outros. Se negarmos o sacrifício de Jesus Cristo a sua vida, estaremos negando também a Bíblia que o menciona como Messias (Is 7.14 – Mt 1.21-23; Dn 7.13-14). Ou cremos integralmente na Palavra de Deus como revelação completa e, portanto, nas implicações salvíficas que há em Jesus Cristo, ou a rejeitamos integralmente. Não há meio termo. A Legião da Boa Vontade (LBV) subtrai a natureza humana de Jesus, dizendo que Jesus possui apenas um corpo aparente ou fluídico, além de negar sua divindade, dizendo que ele jamais afirmou que fosse Deus. Jesus não poderia nem deveria, conforme as imutáveis Leis da Natureza, revestir o corpo material do homem do nosso planeta, corpo de lama, incompatível com sua natureza espiritual, mas um corpo fluídico (“Doutrina do Céu da LBV”). Agora, o mundo inteiro pode compreender que, Jesus, o Cristo de Deus, não é Deus nem jamais afirmou que fosse Deus (“Doutrina do Céu da LBV”). Outros grupos também subtraem a divindade de Jesus: as Testemunhas de Jeová dizem que Ele é o arcanjo Miguel na sua preexistência, sendo a primeira criação de Jeová. Os adventistas ensinam que Jesus tinha uma natureza pecaminosa, caída. Dizem, Santificar o sábado ao Senhor importa em salvação eterna (“Testemunhos Seletos”). Os Kardecistas ensinam que Jesus foi apenas um médium de Deus. Dizem que Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus (“A Gênese”). O que diz a Bíblia - A Bíblia ensina que Jesus é Deus (Jo 1.1; 20.28; Tt 2.13; I Jo 5.20). Assim sendo, não pode ser equiparado meramente a seres humanos ou mitológicos, nem mesmo com os anjos, que o adoram (Hb 1.6). A Bíblia atesta a autêntica humanidade de Jesus, pois nasceu como homem (Lc 2.7), cresceu como homem (Lc 2.52), sentiu fome (Mt 4.2), sede (Jo 19.28), comeu e bebeu (Mt 11.19; Lc 7.34), dormiu (Mt 8.24), suou sangue (Lc 22.44) etc. Foi gerado pelo Espírito Santo no ventre da virgem Maria, sendo portanto, santo, inocente e imaculado (Hb 7.26). É verdadeiramente Deus (Jo 5.18; 10.39-33; I Jo 5.20) e verdadeiramente homem (Lc 19.10). Multiplicação - Pregam a auto-salvação. Crer em Jesus é importante, mas não é tudo. A salvação é pelas obras. Às vezes, repudiam publicamente o sangue de Jesus: A Seicho-No-Ie nega a eficácia da obra redentora de Jesus e o valor de seu sangue para remissão de pecados, chegando a dizer que se o pecado existisse realmente, nem os budas todos do Universo conseguiriam extingui-lo, nem mesmo a cruz de Jesus Cristo conseguiria extingui-lo. Os Mórmons afirmam crer no sacrifício expiatório de Jesus, mas sem o cumprimento das leis estipuladas pela Igreja não haverá salvação. Outro requisito foi exposto pelo profeta Brigham Young, que disse: Nenhum homem ou mulher nesta dispensação entrará no reino celestial de Deus sem o consentimento de Joseph Smith.12 O Homem tem de fazer o que pode pela própria salvação (“Doutrinas de Salvação”, p. 91, volume III, Joseph Fielding Smith). Por isso, eles têm grande admiração por Smith. Os Adventistas, por meio de sua profetisa Ellen Gould White, ensinam que a guarda do sábado implica salvação e que os benefícios da morte de Cristo nos serão aplicados desde que estejamos vivendo em harmonia com a lei, que, no caso, é guardar o sábado. Santificar o sábado ao Senhor importa em salvação eterna. Doutrinas semelhantes são ensinadas pela Igreja da Unificação do Rev. Moon, que desdenha os cristãos por acharem que foram salvos pelo sangue que Jesus verteu na cruz, chegando a dizer que os que assim ensinam estão enganados. Dizem: Como tem sido vasto o número de cristãos, durante os 2000 anos de história cristã, que tinham plena confiança de terem sido completamente salvos pelo sangue da crucifixão de Jesus! As Testemunhas de Jeová ensinam que a redenção de Cristo oferece apenasa oportunidade para alguém alcançar sua própria salvação por meio das obras. Jesus simplesmente abriu o caminho. O restante é com o homem. Uma de suas obras diz: Trabalhamos arduamente com o fim de obter nossa própria salvação.14 Outra declaração: Somos salvos por mais do que apenas crer na mensagem do Reino de todo o nosso coração; também temos de declarar ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 10 publicamente esta mensagem do reino a outros, para que estes também possam ser salvos para o novo mundo de Deus (“Do Paraíso Perdido ao Paraíso Recuperado”). O que diz a Bíblia - A Bíblia declara que todo aquele que nega a existência do pecado está mancomunado com o diabo, o pai da mentira (Jo 8.44 comparado com I Jo 1.8). A eficácia do sangue de Cristo para cancelar os pecados nos é apresentada como a mensagem central da Bíblia. E a base do perdão dos pecados (Ef 1.7; 1 Jo 1.7-9; Ap 1.5). Com respeito à salvação pelas obras, a Bíblia é clara ao ensinar que somos salvos pela graça, por meio da fé, e isso não vem de nós, é dom de Deus, não vem das obras, para que ninguém se glorie (Ef 2.8-9). Praticamos boas obras não para sermos salvos, mas porque somos salvos em Cristo Jesus, nosso Senhor. As obras são o resultado da salvação, não o seu agente. O valor das obras está em nos disciplinar para a vida cristã (Hb 12.5-11; I Co 11.31-32). Paulo declara em Cl 2.14-17 que o sábado semanal fazia parte das ordenanças da lei que foram cravadas na cruz e que não passavam de sombras, indicando assim que o verdadeiro descanso encontramos em Jesus (Mt 11.28-30). Divisão - Dividem a fidelidade entre Deus e a organização. Desobedecer à organização ou à Igreja equivale a desobedecer a Deus. Não existe salvação fora do seu sistema religioso da própria organização ou igreja. Quase todas as seitas pregam isso, sobretudo as pseudocristãs, que se apresentam como a restauração do Cristianismo primitivo, que, segundo ensinam, sucumbiu à apostasia, afastando-se dos verdadeiros ensinos de Jesus. Acreditam que, numa determinada data, o movimento apareceu por vontade divina para restaurar o que foi perdido. Daí a ênfase de exclusividade. Outras, quando não pregam que não integram o Cristianismo redivivo, ensinam que todas as religiões são boas, e que a sua somente será responsável por unir todas as demais. Dizem que segundo o plano de Deus ela foi criada para esse fim, como é o caso da fé Bahá’í e outros movimentos ecléticos. O que diz a Bíblia - O ladrão arrependido ao lado de Jesus na cruz entrou no Céu sem ser membro de nenhuma dessas seitas (Lc 23.43), pois o pecador é salvo quando se arrepende (Lc 13.3) e aceita a Jesus como Salvador único e pessoal (At 16.30-31). Desse modo, ensinar que uma organização religiosa possa salvar é pregar outro evangelho (II Co 11.4; Gl 1.8). Isso implica dividir a fidelidade a Deus com a fidelidade à organização e tira de Jesus a sua exclusividade de conduzir-nos ao Pai (Jo 14.6). Não há salvação sem Jesus (At 4.12; I Co 3.11). AASS SSEEIITTAASS DDOO DDEECCOORRRREERR DDAA HHIISSTTÓÓRRIIAA Homens como Márcion, Montano, Sabélio, Mani, Ário, Apolinário, Pelágio e outros que iremos apresentar a seguir, revelaram-se verdadeiros perseguidores dos Fundamentos Doutrinários do Cristianismo. Como podemos entender, as heresias combatidas hoje pela igreja da era pós-moderna, foram enfrentadas pela igreja primitiva, que não mediu esforços para promover uma apologia cristã que derrubasse por terra todos aqueles enganos, e muitos até tiveram suas vidas ceifadas por amor do Evangelho Único e Verdadeiro de Nosso Senhor Jesus Cristo. Estejamos então, diante do Senhor e que possamos compreender de uma forma especial as palavras do apóstolo Paulo a Timóteo: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”. II Tm 2.15 Márcion: (95-165) - Nascido em Sinope, no ponto, Ásia menor. Homem rico, dono de navios e embarcações. Márcion dedicou sua vida a fé e a religião. Como cristão, começou a desenvolver um rol doutrinário que feria o principio da teologia. Suas idéias o levaram a ser excluído da igreja em 144 d.C. A partir daí, Márcion forma uma escola gnóstica, arrebanha seus fiéis e dá inicio as congregações Marcionistas. Apologia herética: Márcion rejeitou o Antigo Testamento. Afirmava que não serviria para a presente era. Que o deus do Antigo Testamento era totalmente contrário ao Deus verdadeiro. Pregava também que Cristo não era Deus, mas sim uma emanação do filho de Deus. Em seu rol doutrinário encontramos pela primeira vez o batismo pelos mortos, doutrina defendida hoje pelos ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 11 mórmons como revelação de Joseph Smith Jr. Montano: (120-180) - Junto com Prisca e Maximilia, Montano surge na história por volta de 150 d.C. Começou suas heresias na Frígia e através de seus adeptos propagou suas doutrinas no ocidente. Montano se anunciava portador de uma revelação “Cristã”. A principio começou a combater o gnosticismo e mostrava-se um verdadeiro apologista de suas idéias. Não se cansou de pregar que o fim do mundo estava próximo, era para aquela geração. Com isso apresentava sua seita com um meio de escape dos horrores que haviam de vir. Defendia o jejum, o celibato, a exaltação ao martírio. Como um islâmico dos dias atuais, montano encorajava seus seguidores a não correr das perseguições, mas a encara-las e morrerem pela causa do “evangelho”. Apologia herética: A maior heresia de montano foi afirmar ser ele o paracleto. Era a ultima revelação de Deus para a humanidade. Para ele, alguns pecados eram imperdoáveis e assim classificava os tipos de arrependimento. O movimento de Montano sobreviveu até o 6º século, mas suas doutrinas ainda se encontram em seitas como A Igreja da Unificação. Sabélio: (180-250) - Sabélio era Africano, natural da Líbia. Morou muito tempo em Roma onde conheceu o evangelho.Ganhou respeito e admiração, Sabélio recebeu na África uma forte influência do modalismo, e hoje o modalismo mostra-se influenciado pelo Sabelismo. O objetivo de Sabélio era preservar o monoteísmo a qualquer custo e faria isto de várias maneiras. O grande erro, porém, foi rejeitar a doutrina da Trindade e tentar encontra-la com uma “teologia” que apresentava Deus em três manifestações temporárias. Apologia herética: Ensinava que havia uma única essência da Divindade, contudo, não aceitava o conceito de três pessoas em uma só essência. Achou a Trindade como Deus que se apresentava com várias fazes, ou manifestações. Mani: (216-277) Nasceu na Babilônia por volta de 216 d.C. Foi o único dos hereges que não desenvolveu sua doutrina no seio da igreja , até então, todos os citados haviam tido uma “experiência” dentro da igreja, e assim iniciavam seus “novos” ensinos. Como Montano, Mani também afirmava que era o paracleto, e buscava base no cristianismo. Pregava a purificação, celibato, a remissão pela Gnosis, e as duas classes de servos: eleitos e ouvintes. Apologia herética: Além de afirmar ser o último profeta e o paracleto, Mani pregava um Deus teísta que se revelou ao homem como Buda, Zoroastro, Jesus e agora Mani. Defendeu a doutrina da reencarnação e também foi influenciado pelas obras de Mácion. Ário: (256-336) - Presbítero de Alexandria, entre o fim do terceiro século e o inicio do quarto depois de Cristo. Ário tornou-se polêmico em 313 por suas posições partidárias na igreja, sendo excluído quando era diácono. Anos mais tarde foi aceitou novamente devido a morte do patriarca da igreja em Alexandria. Retornou a função de diácono, e depois nomeado presbítero, foi então que começou a pregar e ensinar que Jesus Cristo era um ser criado, sem nenhum dos atributos Divinos. Apologia herética: Ário pregava que Jesus como um ser criado não poderia gozar de atributosDivinos como: eternidade, onipotência, onisciência, etc. Mas uma vez foi censurado e excluído em 321. Diversos bispos do oriente aceitaram as idéias de Ário. Teve uma repercussão grande, até chegar ao Concílio de Nicéia. Ário participou do Concílio com sua defesa impressionante, influenciando até o Imperador Constantino que solicitou seu retorno a comunhão . Atanásio resistiu ao pedido do imperador, então Ário foi para Gália, falecendo logo depois. Apolinário: (310-390) - Foi bispo de Laodicéia da Síria. Cooperou na produção das Escrituras. Fez oposição ao ensino de Ário sobre a pessoa de Cristo, contudo, por outro lado contrariava as Escrituras com suas filosofias e ensinos heréticos. Apologia herética: Apolinário se opôs ao conceito da completa união entre as naturezas divinas e ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 12 humanas em Jesus. Afirmava que Jesus não tinha um espírito humano. Para ele o espírito de Cristo manipulava o corpo humano. Se Ário negava a divindade de Cristo, Apolinário negava sua humanidade buscava proteger sua impecabilidade subsistindo ao pseuma (espírito) humano pelo Logus, pois julgava aquele sede do pecado. Nestório: (375-451) - Patriarca da igreja de Constantinopla na metade do quinto século. Obteve respeito e admiração por sua teologia, mas tudo caiu por terra quando apresentou sua cristologia. Entrou também em contradição com a Bíblia quando expressou seus ensinos quanto à natureza de Cristo. Enquanto uns defendiam o Cristo totalmente humano, e outros totalmente divino, Nestório apresentou outro conflito: uma investigação quanto à pessoa de cada uma das naturezas. Apologia herética: O Nestorianismo concorda com a autêntica e própria deidade e a autêntica e própria humanidade, mas não são elas concebidas de forma a comporem uma verdadeira unidade, nem uma única pessoa. Nestório deixa claro o que pensa. As duas naturezas seriam duas pessoas, sempre concluía que Jesus seria hospedeiro de Cristo. Nestório foi condenado pelo concílio de Eféso, em 431. Sua doutrina ainda resiste. Nos séculos doze e treze formou-se a igreja Nestoriana Unida, hoje os caldeus unidos na Índia são conhecidos como cristão de São Tomé. Ainda assim possui poucos adeptos. Pelágio: (360-420) - Teólogo britânico, Pelágio teve uma vida voltada para o bom exemplo, conquistando pessoas por sua simpatia e principalmente por seu conhecimento em hamartiologia (Doutrina do pecado). Foi condenado no concílio de Eféso, justamente por sua declinação quanto a doutrina do pecado. Apologia herética: Pelágio ensinava que o homem não tinha condições de pecar devida a sua condição de imagem e semelhança de Deus. Afirmava que o homem pecando ou não havia de morrer, explicando o caso da vida e morte de Adão. Para Pelágio o pecado original é uma impossibilidade, pois o pecado depende de uma ação voluntária do pecador. Com tudo isso, como que o homem então alcançaria o céu? No pelagismo os homens conseguem chegar ao céu sem o evangelho, pois, serão julgados pelos seus atos e conhecimento na terra. Eutíquio: (400-470) - Conhecido por sua dedicação e trabalho em mosteiros, Eutíquio entra na historia na primeira metade do quinto século. Aprendeu com Cirilo de Alexandria, sendo seu discípulo por algum tempo. Eutíquio também foi contra os escritos de Nestório, mas era de opinião de que os atributos humanos em Cristo sido assimilados pelo divino, pelo que seu corpo não seria consubstancial como o nosso, que Cristo não seria humano no sentido restrito da palavra. Eutíquio foi afastado de suas atividades eclesiásticas, mas, a igreja egípcia continuou apoiando sua doutrina. Conclusão: Como podemos enxergar com os olhos espirituais, as heresias atravessaram os séculos e chegou até nós, a grande diferença está na maneira que são propagadas tais doutrinas, a ponto de haver aceitação em várias partes do mundo. Algumas possuem uma roupagem nova, mas estão recheadas de contradições, enganos, como o famoso “cavalo de tróia”. O sincretismo religioso e o ecumenismo têm contribuído muito para tais fins de propagação herética. A confusão doutrinaria que chega á mente das pessoas, as leva ao falso entendimento que Cristianismo é apenas uma opção religiosa, e não uma questão de vida ou morte. ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 13 UUNNIIDDAADDEE IIII SSEECCRREETTAASS EE PPSSEEUUDDOOCCRRIISSTTÃÃSS ............................................................... “As seitas usam a Bíblia de maneira a ferir sua interpretação e revelação divina, pregando um Cristo diferente do cristianismo, uma salvação não aprovada por Deus”. .............................................................. MMAARRÇÇOONNAARRIIAA A Maçonaria é uma sociedade secreta e ritualística, incluindo em sua filosofia a auto-salvação do homem. É paga quando analisada à luz das Escrituras Sagradas. Ainda que não seja uma igreja como conhecemos, constitui-se num movimento religioso e sincretista. Histórico da Marçonaria - Alguns historiadores afirmam provir a Maçonaria dos antigos mistérios pagãos religiosos do velho Egito e da antiga Grécia. Outros admitem que ela tenha se originado por ocasião da construção do templo de Jerusalém, no reinado de Salomão, rei dos israelitas (1082-975 a.C), e apontam como fundador, Hiram Abif, suposta arquiteto do citado templo. A maioria dos escritores maçons, porém, é de opinião que a Maçonaria deve sua origem e existência a uma confraria de pedreiros, criada por Numa, em 715 a.C, que viajava pela Europa e mais tarde construiu basílicas. Com o passar dos tempos, porém, essa sociedade perdeu o seu caráter primitivo e muitas pessoas estranhas à arquitetura nela foram admitidas. Símbolos Da Maçonaria - Apesar da aceitação de pessoas estranhas à arquitetura na Maçonaria, instrumentos da arte de construir foram conservados como símbolos, dentro da entidade. Entre os instrumentos da simbologia maçônica, destacam-se: o compasso, a régua, o esquadro, o nível, o prumo, o escopo, o malhete, a alavanca e tantos outros usados pelos mestres da arquitetura. O esquadro significa a necessidade de o maçom afastar-se de tudo aquilo cujo nível esteja em desacordo com a Sabedoria, Força e Beleza, palavras de grande significado dentro do vocabulário maçônico. Ele significa, outrossim, que o maçom deve regular a sua conduta e ações, sobretudo como tributo ao supremo Grande Arquiteto do Universo, que os maçons dizem ser Deus. O nível ensina que todos os maçons são da mesma origem, ramos de um só tronco e participantes da mesma essência. O prumo é o critério da retidão moral e da verdade, que ensina o maçom a marchar, desviando-se da inveja, da perversidade e da injustiça. Segundo a orientação maçônica, todos os maçons têm o dever de ensinar e praticar essas virtudes, e outras mais, conforme a orientação dos mestres da Maçonaria. A trilogia Marçonica - Sabedoria, Força e Beleza são três palavras de efeito cabalístico no vocabulário maçônico. Formam como que uma tríplice virtude. Segundo esta trilogia, o maçom precisa levar em consideração a Sabedoria, para conduzi-lo em seus projetos; a Força, para sustentá- lo em suas dificuldades; e a Beleza, para revelar a delicadeza dos sentimentos nobres e fraternais do verdadeiro maçom. ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 14 Objetivos da Marçonaria - A Maçonaria alega ter como objetivo a busca da Verdade, o estudo da Moral e da Solidariedade Fraternal. Diz trabalhar para o aperfeiçoamento moral, intelectual e social da humanidade, a fim de que os seus componentes sejam mais felizes ou menos sofredores, graças a uma maior compreensão mútua, pela prática constante da Fraternidade. Tem por princípio a tolerância e o respeito recíprocos, sem impor dogmas ou exigir subserviência espiritual, concedendoaos seus adeptos amplo direito de pensar e discutir livremente. Considera as concepções metafísicas como sendo de domínio exclusivo da apreciação individual dos seus membros, não admitindo afirmações dogmáticas que não possam ser debatidas racionalmente. Tem por divisa "Liberdade", "Igualdade" e "Fraternidade", e por lema "Justiça" "Verdade" e "Trabalho". Os seus componentes devem esforçar-se para se aprimorarem espiritualmente, devotando-se à prática do bem, sem ostentação; não por vaidade, e sim como imperioso dever de solidariedade humana. Auxiliar o próximo não é um favor e sim o cumprimento de um dever. O maçom trai o seu juramento quando perde uma oportunidade de praticar o bem. O que para muitos "profanos" é um ato meritório, para o maçom é um dever imperioso, sagrado. A Maçonaria considera seu principal dever estender a toda a humanidade os laços fraternais que unem os maçons dos diversos ritos dispersos pela superfície do Globo. Recomenda aos seus adeptos a propaganda pela palavra oral, pela escrita e pelo exemplo de seus ensinamentos, sem distinção de raça, nacionalidade ou religião. O essencial é que o homem creia; que acredite em um Ser Supremo. Se o indivíduo é ateu, é um descrente; cumpre ao maçom mostrar-lhe o caminho da crença, fazer-lhe ver que não podemos viver sem ter confiança, sem acreditar em um Ser Supremo, Deus, um Deus bondoso, perfeito, justiceiro, que sabe perdoar. Os maçons têm por dever, em todas as circunstâncias da vida, ajudar, esclarecer e proteger os seus irmãos, defendendo-os contra as injustiças dos homens. Embora haja vários ritos na Maçonaria, um maçom deve tratar fraternalmente outro maçom como irmãos que são, sem procurar inteirar-se do seu rito, ou da obediência a que pertence. Considera o trabalho como um dos deveres essenciais do homem honrado, tanto o manual como o intelectual. A Marçonaria é Religiosamente Sincretista - É muito comum se ler e ouvir, principalmente da parte dos crentes maçons ou simpatizantes com a Maçonaria, que a Maçonaria não é religião. Evidentemente, a afirmação de que a Maçonaria não é religião entra em choque com a asseveração da maioria esmagadora dos escritores maçons sobre o assunto. Note, por exemplo: a Maçonaria tem templos (chamados "Lojas"), tem membros, tem doutrina, tem batismo, tem um deus (ou deuses) e ofícios sacramentais, cerimônias fúnebres, e tem reuniões. O que mais lhe falta para vir a ser religião? É curioso que um outro ramo de misticismo, o espiritismo, também alegue não ser religião, mas uma ciência. Entretanto, uma simples declaração não modifica fatos. Analisar todos os elementos místicos da Maçonaria e ainda assim concluir que ela não é religião é comparável a analisar um animal com as seguintes características: tem rabo de porco, patas de porco, corpo de porco, focinho de porco, cheiro de porco, mas é uma girafa. Nada poderia ser mais absurdo. Podemos gastar toda a nossa vida proclamando que maçã é tomate, contudo maçã continuará sendo maçã e tomate continuará sendo tomate. Uma simples conclusão, por espantosa e fantástica que possa parecer, não muda em nada a realidade dos fatos e a natureza das coisas. O fato é simples: a Maçonaria, para muitos dos seus adeptos, é, em todos os sentidos, uma religião, mas não a religião centralizada em Jesus Cristo, embora incorporando alguns dos ensinos de Jesus nas suas doutrinas, como faz a maioria das religiões falsas. Jorge Buarque Lira, em sua defesa da Maçonaria, no seu livro A Maçonaria e o Cristianismo, não esconde o fato de que "o que a Maçonaria não admite é que as doutrinas de Cristo com referência à vida de além túmulo, bem como qualquer doutrina sobre esse assunto, sejam pregadas nos seus templos". Cabe, pois, perguntar: Um templo onde é proibido falar sobre a ressurreição de Jesus Cristo, a ressurreição dos santos, a vida eterna, a esperança da glória vindoura, é um templo do Deus verdadeiro? É um lugar onde o verdadeiro crente se sinta bem, "em casa"? ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 15 TTEEOOSSOOFFIIAA A palavra teosofia vem de duas outras palavras gregas: Theos, "Deus", e sofia, "sabedoria"; isto é, sabedoria de Deus. Essa falsa religião ensina que a aquisição da sabedoria divina não é dada através da revelação de Deus a Bíblia, nem por inspiração, estudo, ou revelação concedida pelo Espírito Santo. O teosofismo crê que Deus é um ser impessoal identificado com a humanidade. É um sistema panteísta a mais. Desse modo, os panteístas crêem possuir a chave do saber divino, admitindo, in- clusive, serem superiores às demais pessoas. O teosofismo é, sem dúvida, uma ramificação do espiritismo, e igualmente diabólico. Resumo Histórico: Como é conhecido hoje, o teosofismo teve sua origem histórica no ano de 1875, porém suas crenças de inspiração satânica remontam a séculos, originárias do Oriente, mais precisamente da índia e do Tibete. São crenças pagas aliadas a um sistema falsamente chamado filosófico, também oriental. Helena Petrovna Blavatsky: A origem do teosofismo é atribuída à senhora Helena Petrovna Blavatsky, nascida na Rússia, mas naturalizada norte-americana. Era médium espírita, e por dez anos esteve sob o domínio de um espírito demoníaco que se fazia passar por João King. Com o pro- pósito de disseminar a sua nova religião, Helena viajou por vários países. A princípio esteve no Cairo, capital do Egito, onde tentou fundar, sem êxito, uma sociedade espírita. Daí seguiu para Nova York e aliou-se a um grupo de médiuns. Sentindo-se chocada com o surgimento de pesquisas que denunciavam as fraudes do espiritismo, a senhora Blavatsky, coadjuvada por outras médiuns, fundou em Nova York, a 17 de novembro de 1875, a Sociedade Teosófica. Expansão do Teosofismo - Helena deixou os EUA em 1882 e partiu para a índia, aconpanhada pelo Coronel Olcott, veterano da guerra civil americana e adepto do teosofismo, a fim de penetrar no conhecimento das crenças hindus e budistas. Na índia, escolheu a cidade de Madras como sede do teosofismo. Deste modo, o teosofismo cresceu de braços dados com o paganismo oriental, hindu e budista. Os princípios falsamente chamados "filosóficos", adotados pelo teosofismo, foram tomados emprestados das obras dos filósofos alemães João Eckhart e Jacó Boheme. Com o falecimento de Helena, outra mulher, de nome Annie Besant (1847-1933), assumiu a liderança do teosofismo. Sua atitude mais ousada foi afirmar que seu filho adotivo Krishnamurti, também chamado Krishnaji, era o mais recente Messias reencarnado, ou seja, o Cristo reencarnado. Esta infeliz "descoberta" aconteceu em 1931. Mas toda esta fantasia foi desmentida pelo próprio Krishnamurti, que declarou não ser nenhum messias e, inclusive, recusou-se a receber qualquer tipo de adoração. Princípios E Ensinos Do Teosofismo: Em princípio, o teosofismo é um sistema religioso completa- mente sincretista, isto é, reúne um pouco de cada religião. Desta forma, ele pretende ser o fundamento das demais religiões. Alega ser a um só tempo uma religião, um sistema filosófico e uma ciência. Contudo, para saber o que o teosofismo realmente é, atente para os seus ensinamentos acerca dos seguintes assuntos: Deus - O teosofismo ensina que Deus é impessoal e que a Trindade é de nomes apenas. É constituída de Força, Sabedoria e Atividade. Deus tem ainda uma quarta pessoa, sendo esta feminina. Trata-se da matéria, de que Ele se utiliza para manifestar-se. Os adeptos citam Lucas 1.38 e, por meio de explicações sutis, relacionam a encarnação do Filho de Deus, por meio da virgem Maria, a esse falso ensino da quarta pessoa da Divindade. A segunda pessoa da Trindade Sabedoria, teria duas naturezas, uma espiritual: a Razão, e outra material: o Amor. Em suma, este falso ensino diz que Deus, no sentido espiritual, é composto de três pessoas: Força, Sabedoria e Atividade, e no sentido material, manifesta-sena Matéria. Homem - Segundo o teosofismo, o homem tem dois corpos, um natural e outro espiritual. O espiritual é constituído das mesmas pessoas da Trindade: Força, Sabedoria e Atividade. O corpo natural seria mais complexo; teria quatro partes, a saber: O corpo físico, duplamente constituído. Não ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 16 há detalhes a respeito desta duplicidade. Ensina-se apenas que há aqui duas partes; O corpo astral, que encerra os afetos, as emoções e os desejos; O corpo mental, que se ocupa do Pensamento. Para o teosofismo, o corpo mental é o mais importante dos três, pois pode habitar no mundo mental, que corresponde ao céu. Esse mundo é habitado pelos devas (palavra hindu e brâmane correspondente a "anjo"). Daí chamarem o mundo mental de devachan = "lugar dos devas". Desse modo, no teosofismo, os anjos são espíritos que se aperfeiçoaram no mundo astral. Para os teosofistas adiantados, um meio de apressar a perfeição é a prática do yoguismo e outros tipos de ascetismo físico-mental, como faquirismo e controle do pensamento. A Reencarnação - "Reencarnação", na linguagem teosófica, é chamada Carma. É uma palavra hindu e brâmane usada para exprimir a Lei de Causa e Efeito. A lei do "Carma" ensina o seguinte: as ações e intenções atuais do homem são efeito daquelas que o precederam e causa das que se seguirão. Firmado nessa crença, o homem pode operar sua salvação com uma precisão matemática mediante o aperfeiçoamento crescente de cada vida que viver aqui. Em busca de apoio nas Escrituras à lei do Carma, o teosofismo, erroneamente, lança mão de passagens como Gálatas 6.7 e João 9.2. A senhora Besant, por exemplo, ensinou que a morte prematura de uma criança tão-somente significa que seus pais foram maus para alguma criança, na encarnação anterior. O teosofismo ensina ainda que o homem não fica permanentemente no devachan. Mais cedo ou mais tarde ele volta à Terra, nascendo como criança para dar prosseguimento ao seu Carma. Cada existência vivida na Terra eqüivale a um dia na escola do Carma. Um elemento muito imperfeito logo volta do céu. Fica lá uns cem anos somente, enquanto alguém mais perfeito permanece até dois mil anos. A Raça Humana - O teosofismo ensina que o homem é um "fragmento divino", e seu destino final é voltar para Deus de modo permanente. Isso é chamado "Nirvane", ou seja, o fim das reencarnações. Na linguagem teosófica, são "os homens divinos feitos perfeitos". São chamados mahatmas, que significa "mestres, sábios". Os mahatmas podem viver sempre no céu, mas podem também habitar nos "montes sagrados" do Tibete. Isso fazem para auxiliar na evolução da humanidade. Um mahatma pode também encarnar-se num teosofista proeminente. Toda sabedoria oculta do teosofismo deriva desses mahatmas. Há um chefe acima de todos os mahatmas chamado "Supremo Mestre". Quando este se encarna, temos um Cristo. Assim sendo, de acordo com o ensino teosófico, todo homem é um Cristo em potencial. Firmado na lei do Carma, o teosofismo dá à humanidade uma origem remotíssima e pontilhada de detalhes portentosos para impressionar o povo crédulo e sem fé na Palavra de Deus. A humanidade está na terceira raça-tronco. Cada uma dessas raças conteve várias sub-raças. Por sua vez, cada sub-raça levou muitos milênios para dar lugar à seguinte. A primeira raça humana foi a lemúria; a segunda, a atlante, e a terceira e atual é a ariana. A humanidade atual é a quinta sub-raça, chamada "teutônica", proveniente da raça-tronco ariana. Com isso em vista, a senhora Blavatsky confere dezoito milhões de anos à história da humanidade. Publicam também um mapa do mundo, segundo dizem, recebido dos devas, de dezoito mil anos atrás. Deles provém a origem da história da raça atlante que habitou o continente de mesmo nome por oitocentos mil anos. Segundo o ensino teosófico, o continente Atlante ocupava parte do atual leito do oceano Atlântico. O continente Lemúrio situava-se entre a índia e Austrália. Por meios "ocultos", os teosofistas aprenderam que há onze mil e quinhentos anos houve uma grande catástrofe que submergiu os referidos continentes, levando para o fundo do mar sessenta e quatro milhões de pessoas. Cristo - Diz o teosofismo que cada sub-raça presta uma contribuição especial à humanidade. A contribuição da sub-raça atual (a 5a) é prover o homem intelectual. A próxima sub-raça apresentará o homem espiritual. Ao iniciar-se cada sub-raça, surge um Cristo. Em outras palavras: o Supremo Mestre do Mundo encarna em alguém. Por conseguinte, a atual raça-trono ariana já teve até agora cinco Cristos, ou seja cinco encarnações do Supremo Mestre do Mundo, que foram: Buda, na índia (Ia sub-raça); Hermes, no Egito (2a sub-raça); Zoroastro, na Pérsia (3a sub-raça); Orfeu, na Grécia (4a sub-raça); Jesus, na Palestina (5a sub-raça). Acrescenta o teosofismo que Cristo usou o corpo do discípulo chamado Jesus. Ora, se a sexta sub-raça está para surgir, significa que daqui a pouco ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 17 teremos um novo Cristo. Dizem ainda os teosofistas que esse novo Cristo será muito mais poderoso do que o Senhor Jesus Cristo, pois será o Cristo da sub-raça espiritual, muito superior à intelectual. Será esse o Cristo que unirá todas as religiões numa só, ensino transmitido pelo teosofismo desde a sua origem, segundo o qual todas as religiões têm algo certo, que, juntando-se, formam a religião perfeita. Note que essa infinidade de Mahatmas e Cristos faz do teosofismo não só uma religião panteísta, mas também eminentemente politeísta. RROOSSAACCRRUUCCIIAANNIISSMMOO Segundo a lenda, exposta no documento "Fama Fraternitatis" (1614), essa fraternidade teria suas origens em Christian Rosenkreuz, nascido em 1378 na Alemanha, junto ao rio Reno. Os seus pais teriam sido pessoas ilustres, mas sem grandes posses materiais. Sua educação começou aos quatro anos numa abadia onde aprendeu grego, latim, hebraico e magia. Em 1393, acompanhado de um monge, visitou Damasco, Egito e Marrocos, onde estudou com mestres das artes ocultas, depois do falecimento de seu mestre, em Chipre. Após seu retorno a Alemanha, em 1407, teria fundado a "Fraternidade da Rosa Cruz", de acordo com os ensinamentos obtidos pelos seus mestres árabes, que o teriam curado de uma doença e iniciado no conhecimento de práticas do ocultismo. Tradições e Influências: Os primeiros seguidores são, geralmente, identificados como médicos, alquimistas, naturalistas, boticários, adivinhos, filósofos e homens das artes acusados muitas vezes de charlatanice e heresia pelos seus opositores. Aparentemente sem um corpo dirigente central, assumem-se como um grupo de "Irmãos" (Fraternidade). Tradicionalmente, os Rosacruzes se dizem herdeiros de tradições antigas que remontam à alquimia medieval, ao gnosticismo, ao ocultismo, ao hermetismo no antigo Egito, à cabala e ao neoplatonismo. Princípios e Objetivos: De um modo geral os rosacrucianos defendem a fraternidade universal entre todos os homens. Para os rosacrucianos, os homens podem desenvolver suas potencialidades para tornarem-se melhores, mais sadios e felizes. O rosacrucianismo tem por objetivo primordial levar o homem ao autoconhecimento e à manifestação de sua real natureza espiritual, a fim de contribuir para a evolução de toda a humanidade. Estes objetivos, segundo os rosacrucianos, podem ser atingidos por meio de uma mudança pessoal, de hábitos, pensamentos e sentimentos. Segundo eles, isto só é possível ao dissipar o véu de ignorância que cobre os olhos dos homens. A recompensa daqueles que atingem este objetivo, que é de natureza espiritual, é uma paz profunda consigo próprio; estado este que se irradia do indivíduo e atinge todos em volta, produzindo em todos um reflexo positivo. Simbolismo: O Emblema Rosacruz, embora com variações, apresenta-se sempre como uma cruz envolvidapor uma coroa de rosas, ou com uma rosa ao centro. A rosa representa a espiritualidade, enquanto a cruz representa a matéria. Outra faceta da Rosa-cruz mais conhecida é o 18º Grau (representando simbolicamente a 9ª Iniciação Menor), o grau de "Cavaleiro Rosa-Cruz", do "Capítulo da Rosa-Cruz" do "Rito Escocês Antigo e Aceito" da Franco-Maçonaria, que tem como símbolos principais o Pelicano, a Rosa e a Cruz. Diversos livres pensadores defendem que o Rosacrucianismo não é mais do que uma Ordem constituída mas, uma corrente de pensamento, cuja filiação ocorre pela adoção de certas posturas de vida. Ou seja, todos somos iguais, mas precisamos descobrir isso ao invés de sermos egoístas a cada dia. AADDVVEENNTTIISSMMOO Organização Estrutural: Sediada em Washington, D.C., a capital dos Estados Unidos, e organizada como uma democracia representativa. Escalões de base elegem representantes para escalões mais altos. As determinações, administração de políticas, e o controle doutrinal são impostos pelos altos escalões. A liderança administrativa é composta da Presidência e do Comitê Executivo da Conferência Geral, sob as quais estão as outras unidades administrativas: a Associação Geral, que é formada pelas Uniões; estas são formadas pelas Associações e Missões, as quais são formadas por Igrejas e Congregações. Várias universidades, faculdades e escolas, bem como vários hospitais, são ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 18 também mantidos pela organização. Termos Característicos: “Juízo investigativo”, “Espírito de Profecia”, “Igreja Remanescente”. História: William (Guilherme) Miller (1782–1849), um pregador itinerante Batista de New England, que fundou o Movimento do Advento na América, previu que o mundo acabaria em 22 de março de 1843 com o retorno de Cristo. Seus seguidores condenaram todas as igrejas daquela época como sendo apóstatas, “Babilônia”, e incentivaram todos os cristãos a saírem delas. Muitos o fizeram, e um movimento “adventista” nasceu e cresceu rapidamente. Não ocorrendo o retorno de Cristo na data prevista, apontaram para a data de 22 de outubro de 1844. Jesus novamente não veio. Após esse “grande desapontamento”, um outro grupo, o “pequeno rebanho” insistiu que a data da sua previsão original tinha sido correta. Eles decidiram que o evento que ocorreu em 1844 foi na verdade a entrada de Cristo no Santo dos Santos do Santuário Celestial, onde ele supostamente deu inicio ao “juízo investigativo”. Este juízo revela aos seres celestiais quem dentre os mortos será digno de ter parte na primeira ressurreição, e quem, dentre os vivos, está preparado para a trasladação ao reino eterno. Essa doutrina foi endossada e ensinada por Ellen G. White. De 1844 a 1851 o grupo ensinou a doutrina da “porta fechada”, baseada na parábola das dez virgens. Qualquer pessoa que não tivesse a mensagem adventista quando Jesus entrou no santo dos santos ficaria de fora permanentemente, como ocorreu com as cinco virgens néscias. Separadas do Noivo, elas não podiam assim se tornarem membros dos Adventistas, nem terem nenhuma esperança de vida eterna. Ellen White aprovou e ensinou essa doutrina, e sua primeira visão foi responsável em grande parte pela aceitação da doutrina por parte dos Adventistas. Em 1846 o grupo tinha adotado a doutrina dos Batistas do Sétimo Dia, que ensinavam que todos os cristãos tinham de observar o sábado, o sétimo dia da semana. Uma versão elaborada dessa doutrina, combinada com a doutrina do juízo investigativo, se tornaram a marca característica dos Adventistas do Sétimo Dia. Em 1850 James White (1821–1881) e Ellen G. White (1827–1915) começaram a publicar a revista The Review & Herald, disseminando suas doutrinas adventistas e sabatistas. Isso contribuiu para que muitos “Milleritas” (seguidores de William Miller) se organizassem num corpo distinto que adotou o nome de Igreja Adventista do Sétimo Dia em 1860, incorporado formalmente em 1863 com aproximadamente 3.500 membros em 125 congregações. Ellen White nunca ostentou oficialmente o titulo de líder da igreja, mas foi uma das fundadoras e assumidamente uma líder espiritual.Ela propositadamente recusou o titulo de “profetisa”, e se auto- denominou “mensageira”. Ela, porém, alegou ter o “Espírito de Profecia”, e que suas mensagens vinham diretamente de Deus para a direção e instrução da igreja. Com seu conhecimento e consentimento, outros a chamaram de profetisa, e até mesmo de o próprio “Espírito de Profecia”. Tendo apenas uma educação de nível primário, Ellen White alegou por anos que não sabia ler, e que sua prosa literária era inspirada por Deus. Foi-se descoberto, porém, que ela não só sabia ler, como também plagiava outros autores em quase todas as suas obras. Esses fatos foram documentados e indiscutivelmente provados em vários livros. Historicamente, evangélicos têm tido dificuldade em definir e categorizar os ASD. Muitas de suas doutrinas são biblicamente ortodoxas. Muitos de seus membros são cristãos genuínos, alguns até mesmo em posições influentes na organização. Em vários pontos de sua história, e principalmente na Convenção Geral de 1888, a igreja ASD foi influenciada pelo evangelho bíblico. Isso se intensificou na década de 70. Infelizmente, isso provocou uma polarização. Os administradores da igreja de maneira geral se firmaram nas posições não-ortodoxas da igreja ASD tradicional, enquanto que alguns pastores, e até mesmos congregações inteiras, foram convidadas a se retirarem da igreja. [10] As publicações oficiais da igreja ASD continuam a defender lendas sobre Ellen White, e alega que não houve diferença entra o nível de inspiração que ela recebeu e que os autores bíblicos receberam. Na Conferência Geral de junho de 2000, foi votado que a organização afirmaria e defenderia mais energeticamente a idéia do “Espírito de Profecia através do ministério ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 19 de Ellen White”. A igreja ASD também ensina outras doutrinas que são claramente irreconciliáveis com o evangelho bíblico. Enquanto isso continuar, evangélicos devem persistir em questionar o status da igreja ASD no cristianismo, e mais ainda, sua alegação de ser a única “igreja remanescente” de Deus. Hoje existem também vários cismas do adventismo, incluindo a Igreja Adventista da Promessa (estabelecido em Moçambique em 2000) e a Igreja Adventista do 7º Dia Movimento de Reforma. Doutrinas: Os ensinamentos da igreja ASD mais claramente contrários ao evangelho bíblico são sua insistência de que o batismo é um requisito necessário à salvação, sua doutrina sobre a observância do sábado como sendo necessário para a identificação de crentes verdadeiros, e sua doutrina sobre o “juízo investigativo”. Batismo: “(...) Nesta comissão Jesus deixou claro que Ele desejava fossem batizados todos aqueles que quisessem tornar-se parte de Sua Igreja, de Seu reino espiritual. ..., elas deveriam ser batizadas.” “No batismo, o crente ingressa na paixão experimentada por nosso Salvador”. “(...) o batismo assinala também o ingresso da pessoa no reino espiritual de Cristo (...) ele une o novo crente a Cristo (...) Através do batismo, o Senhor acrescenta novos discípulos ao corpo de crentes (...) Assim eles se tornam membros da família de Deus”. O Sábado: “(...) a divina instituição do sabática deve ser restaurada (...) a difusão dessa mensagem causará um conflito que envolverá o mundo inteiro. O fator central será a obediência à lei de Deus e a observância do sábado (...) Aqueles que a rejeitarem acabarão recebendo a marca da besta”. Em uma de suas obras mais reverenciadas, Ellen White escreve que a observância do sábado seria a “linha de distinção” no “teste final” que separará o povo de Deus nos últimos dias, que recebera “o selo de Deus” e é salvo, daqueles que “recebem a marca da besta”. Descrevendo uma visão supostamentede Deus, Ellen White escreve: “Vi que o santo sábado é e será o muro de separação entre o verdadeiro Israel de Deus e os incrédulos”. Ela também escreveu sobre alguns Adventistas que não estavam compreendendo que “a observância do Sábado é de importância suficiente para constituir uma linha entre o povo de Deus e os incrédulos”. O Juízo Investigativo: “Em 1844 ...Ele “Cristo” iniciou a segunda e última etapa de Seu ministério expiatório. É uma obra de juízo investigativo, a qual faz parte da eliminação final do pecado, (...) Também torna manifesto quem, dentre os vivos, permanecem em Cristo, guardando os mandamentos de Deus e a fé em Jesus, estando, portanto, nEle preparado para a trasladação ao Seu reino eterno. Este julgamento vindica a justiça de Deus ao salvar os que crêem em Jesus. Declara que os que permanecem leais a Deus receberão o reino”. “(...) nosso Sumo Sacerdote entra no lugar santíssimo [em 1844] (...) realizar a obra do juízo investigação e fazer expiação por todos os que se verificaram com o direito aos benefícios da mesma (...) a obra de cada homem é revista perante Deus e é registrada pela sua fidelidade ou infidelidade (...) a lei de Deus é a norma pelo qual o caráter e vida dos homens serão aferidos no juízo (...) Ao abrirem-se os livros de registro no juízo, é passada em revista perante Deus a vida de todos os que creram em Jesus (...) Aceitam-se nomes, e rejeitam-se nomes (...) tornando-se eles participantes da justiça de Cristo, e verificando-se estar o seu caractere em harmonia com a lei de Deus, seus pecados serão riscados e eles próprios havidos por dignos da vida eterna (...) Jesus não lhes justifica os pecados, mas apresenta o seu arrependimento e fé, e, reclamando o perdão para eles, ergue as mãos feridas perante o Pai e os santos anjos, (...) Pecados que não houve arrependimento e que não foram abandonados, não serão perdoados nem apagados dos livros de registro, mas ali permanecerão para testificar contra o pecador (...) [Cristo] guardou os mandamentos de seu Pai, e nele não houve pecado (...) esta é a condição na qual aqueles de permanecerão na hora da tribulação devem ser encontrados”. De acordo com Ellen White, uma pessoa para ser salva deve crer nessa doutrina. “Aqueles que desejam partilhar da mediação dos benefícios do Salvador não podem permitir que nada interfira com o sua obrigação de aperfeiçoar a santidade no temor de Deus (...) a questão do santuário e do juízo investigativo deve ser claramente entendida pelo povo de Deus. Todos tem de ter o conhecimento da posição [no Santo dos Santos] e ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 20 obra [juízo investigativo] de seu Sumo Sacerdote. Do contrário, será impossível que exercitem a fé que agora é essencial para que ocupem a posição que Deus tem para eles. Todo individuo tem uma alma para ganhar ou perder. Cada um tem um caso pendente perante Deus (..) todos que hão recebido iluminação nessas questões devem dar testemunho das grandes verdades que Deus lhes tem entregue. O santuário nos céus é o centro da obra de Cristo a seu favor (...) é de urgente importância que todos examinem cuidadosamente essas questões (..) a intercessão de Cristo pelo homem no santuário celeste é essencial ao plano de salvação tanto quanto sua morte na cruz. Na sua morte ele começou a obra que ele completa depois de sua ressurreição e ascensão. “Sono Da Alma”: Segundo a doutrina adventista, os mortos vão para a sepultura, onde dormirão, inconscientes, aguardando a ressurreição. Assim sendo, nenhum justo (tanto do Antigo quanto do Novo Testamento) jamais foi para o céu. Os justos ressuscitarão quando Jesus voltar. Os injustos que morreram não estão num lugar de sofrimento eterno, sendo que “inferno” significa simplesmente a “sepultura”; eles ressuscitarão no fim do Milênio, para então serem destruídos, aniquilados. Outras doutrinas características incluem o vegetarianismo e outras questões de “saúde”; a doutrina do “sono da alma” (na verdade uma doutrina da não-existência da alma depois da morte, exceto na memória de Deus); e a doutrina da aniquilação dos ímpios (e não sua punição eterna, consciente). TTEESSTTEEMMUUNNHHAASS DDEE JJEEOOVVÁÁ Fundador: Charles Taze Russell (1852–1916) Data De Fundação: 1879 Publicações Oficiais: A Sentinela e Despertai! (revistas quinzenais), Ministério do Reino (boletim mensal). A organização também publica um ou dois livros de estudo doutrinário anualmente. Organização Estrutural: Sediada no distrito de Brooklyn, Nova York, a organização é liderada por um presidente e por um “Corpo Governante”. Esse grupo de homens supervisionam todos os aspectos da organização, incluindo tudo o que é publicado nos periódicos e nos livros de estudo. Termos Característicos: As congregações locais são chamadas “Salões do Reino”. A Sociedade Torre de Vigia se autodenomina uma Organização Teocrática, ou seja, uma organização governada diretamente por Deus. História: Charles Taze Russell e alguns amigos adventistas começaram uma classe para estudo da Bíblia em 1870, e em 1881 organizou-se a “Sociedade de Tratados da Torre de Vigia de Sião”. Em 1884 a Sociedade foi legalmente estabelecida com Russell como seu presidente. Ao rejeitar a doutrina do inferno, Russell também eventualmente rejeitou quase todas as outras doutrinas cristãs e introduziu muitas doutrinas próprias que são fisicamente e espiritualmente letais. Muitos de seus ensinamentos bizarros podem ser encontrados na sua obra de seis volumes intitulada Estudos das Escrituras. Apesar de ter tido poucos adeptos na década de 1880, Russell eventualmente espalhou sua doutrina pelo mundo. “Em 1893 realizou-se o primeiro grande congresso de Estudantes da Bíblia, em Chicago, no estado de Illinois. A assistência foi de 360 seguidores e 70 pessoas foram batizadas”. Foi dessa assembléia nacional que surgiu a idéia das assembléias locais de hoje. Russell foi sucedido pelo segundo presidente, Joseph F. Rutherford (1869–1942). Consta na obra intitulada Encyclopedia of American Religions (Enciclopédia de Religiões Americanas) de J. Gordon Melton que “o processo de substituição das obras de Russell com as obras de Rutherford começou em 1921 com a publicação de A Harpa de Deus. Entre 1921 e 1941, Rutherford escreveu vinte livros e inúmeros panfletos, e assim lentamente revisou a doutrina e estrutura que tinham sido deixadas por Russell”. Um dos livros escritos por Russell que causou grande controvérsia foi o sétimo volume dos Estudos das Escrituras. Como resultado do processo de substituição, Russell foi alvo de muitas críticas. Muitos de seus seguidores deixaram o grupo e formaram suas próprias organizações. Isso deu início a organizações como o “Movimento Missionário da Casa do Leigo”, e mais tarde à ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 21 “Associação dos Estudantes da Bíblia da Aurora”. Devido à confusão causada por esses e outros grupos, o nome da organização foi oficialmente mudado em 1931 para Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados (“Watch Tower Bible and Tract Society”); no dia 26 de junho de 1931 o nome Testemunhas de Jeová foi adotado em um congresso em Columbus, no estado americano de Ohio. Foi sob a liderança de Rutherford que a organização experimentou um crescimento fenomenal. Em 1928, a organização contabilizava 44.000 membros, e quando da sua morte em 1942, a organização tinha 115.000 membros. Parte do crescimento pode ser atribuído à insistência de Rutherford de que o fim do mundo estava próximo, e que o Armageddon ocorreria a qualquer momento. O presidente que o sucedeu, Nathan H. Knorr (1905–1977), iniciou uma estratégia de expansão mundial que dura até hoje. Em 1943, foi fundada uma escola de treinamento especial para missionários que seriam enviados para várias partes do mundo, chamada de “Faculdade Bíblica de Gileade daTorre de Vigia” o nome foi mais tarde mudado para Escola Bíblica de Gileade da Torre de Vigia. Essa deu início aos métodos de ensino que as Testemunhas de Jeová usam até hoje. Foi também sob a liderança de Knorr que a Tradução do Novo Mundo foi publicada. Essa tradução, publicada em seis volumes entre 1950 e 1960, sustenta muitas das doutrinas das Testemunhas de Jeová, enquanto que ignora regras padrões de tradução. Quando da morte de Knorr, a Torre de Vigia tinha mais de 2,2 milhões de membros. Sob a liderança de Frederick W. Franz (1893–1992), o quarto presidente, a Sociedade Torre de Vigia alcançou um total de mais de 4 milhões de membros. Com a morte de Franz, Milton G. Henschel (1920–2003), que tinha sido o vice-presidente de Franz, assumiu a presidência. Henschel resignou ao cargo em outubro de 2000, junto com todo o Corpo Governante, para que a Sociedade pudesse ser reorganizada e dividida em três corporações. Essas três novas corporações, oficialmente sem fins lucrativos, continuam a serem direcionadas pelos ex- membros do extinto Corpo Governante. Hoje a Sociedade Torre de Vigia tem mais de 6 milhões de membros ao redor do mundo. Doutrina Trindade: Joseph Rutherford deixou bem claro que as Testemunhas de Jeová não crêem na doutrina bíblica da Trindade. Ele comenta: “A origem da doutrina da ‘trindade’ remonta aos antigos babilônios e egípcios, e a outros mitologistas antigos. Não pode ser contestado por Judeus e Cristãos que essas nações antigas adoravam deuses-demônios, e que a típica nação israelita de Deus foi advertida para não se misturar com elas em virtude deste fato. Segue-se então, que Deus não foi dessa doutrina. (...) A conclusão óbvia, portanto é que Satanás deu origem à doutrina da ‘trindade’. (...) Não obstante, as pessoas tementes a Deus que desejam compreender Jeová e servi-lo acham um tanto difícil amar e adorar um Deus complicado, caprichoso, e de três cabeças. Os clérigos que injetam tais idéias contradizem-se logo ao dizer que Deus criou o homem à sua própria imagem; e certamente ninguém viu uma criatura humana com três cabeças”. Deus pai: Conhecido como Jeová, a Torre de Vigia o considera como sendo o único Deus eterno e todo-poderoso. Dizem: “Houve, portanto, um tempo em que Jeová estava absolutamente só no espaço universal”. Estando só, o primeiro ato criativo de Jeová foi a criação de seu Filho. Deus Filho: A Torre de Vigia tem repetidamente negado a divindade de Cristo. Sob a liderança de Knorr, a Torre de Vigia proclamou: “Assim, por exemplo, a Bíblia mostra que há só um Deus, o Altíssimo, o Todo-poderoso. (...) E que o Filho, como Primogênito, Unigênito, e a ‘criação de Deus’, teve princípio”. Em outra publicação, eles afirmam: “Prova que Miguel, o arcanjo, não é outro a não ser o Filho unigênito de Deus, agora Jesus Cristo. O próprio nome Miguel significa ‘Quem é semelhante a Deus?’ e indica que Jeová Deus não tem semelhante ou igual, e que Miguel, seu arcanjo, é seu grande Campeão e Vindicador”. ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 22 Deus Espírito Santo: Como muitas outras seitas, as Testemunhas de Jeová negam a divindade do Espírito Santo. Eles dizem: “Mas o espírito santo não tem nome pessoal. O motivo disto é que o espírito santo não é uma pessoa com intelecto. É a força ativa impessoal e invisível, que tem sua fonte e reservatório em Jeová Deus e que é usada por ele para realizar sua vontade mesmo a grande distância, a anos-luz de distância”. O Destino Do Homem: De acordo com a teologia das Testemunhas de Jeová, uma pessoa tem um de três destinos possíveis. Os Ungidos (144.000) estarão no céu para reinarem com Deus Jeová. O resto das Testemunhas de Jeová fiéis (que não fazem parte dos 144.000) viverão para sempre numa Terra Paradisíaca. Ambas classificações são determinadas, em grande parte, com base na participação dos indivíduos na Sociedade Torre de Vigia, bem como na pregação de porta a porta de suas doutrinas. As pessoas que não são membros da Sociedade Torre de Vigia serão destruídas por Jeová Deus e não mais existirão. Não há conceito de punição eterna, ou inferno, na teologia da Torre de Vigia. Outras Doutrinas: Desde seu início, a Torre de Vigia tem feito falsas profecias sobre o fim do mundo. Suas diversas previsões sobre o fim, para os anos de 1914, 1918, 1925, 1941 e 1975, têm mantido o ritmo de crescimento de seu quadro social constante. A Torre de Vigia tem rejeitado práticas médicas como vacinas, transplantes de órgãos e transfusões de sangue e, como resultado, tem causado a morte de muitos de seus membros através de sua história. Curiosamente, a Torre de Vigia agora reconhece transplantes de órgãos e vacinas como sendo práticas aceitáveis, contradizendo assim sua posição doutrinal prévia. A Torre de Vigia proíbe seus membros de qualquer envolvimento em causas políticas ou serviço nas Forças Armadas. À medida em que rejeita muitos costumes familiares tradicionais como sendo de natureza pagã, a Torre de Vigia proíbe a celebração de aniversários, natal, páscoa, dia das mães, dia dos pais, e quase todos os outros feriados. MMOORRMMOONNIISSMMOO Embora os Mórmons sejam um povo aparentemente simpático e tenham um programa de beneficência social igual aos melhores do mundo, o mormonismo é uma das piores seitas falsas de que se tem conhecimento. São verdadeiros lobos vestidos de cordeiros. Os missionários dos Mórmons são bem treinados em seus métodos, e quem é crente só de nome é presa fácil para seus argumentos. Entretanto, uma pessoa que realmente nasceu de novo não cairá em suas presas doutrinárias, porque sua regra de fé e prática é a Bíblia sagrada. O "profeta" dos Mórmons, Joseph Smith Júnior, nasceu em 23 de dezembro de l805 em Sharon, Estado de Vermont. Foi criado na pobreza e superstição. Em 1820, aos quinze anos, já residentes em Palmira, estado de Nova Iorque, participou de um grande movimento evangelístico na região, e ao orar num bosque (segundo ele), perguntando a Deus qual Igreja devia pertencer, apareceram-lhe dois anjos resplandecentes e lhe disseram que todas as igrejas estavam desviadas; e que ele não se unisse a nenhuma. O evangelho de Cristo em breve seria restaurado. (Gl 1.8,9) A Segunda visão de Smith: Segundo o relato do próprio Smith, apareceu-lhe o "anjo" Moroni, que, segundo fez crer, havia vivido naquela mesma região há uns 1400 anos. Ainda conforme o relato de Smith, Mórmon, o pai de Moroni, um profeta, havia gravado a história do seu povo em placas de ouro. Quando estavam a ponto de serem exterminados por seus inimigos, Moroni teria essas placas ao pé de um monte próximo do local onde hoje é Palmyra. Nessa visão, Moroni teria indicado a Joseph Smith o lugar onde as placas teriam sido escondidas, e lhe emprestou umas pedras especiais, um certo tipo de lentes, chamadas, "Urim e Tumim", com as quais Joseph Smith poderia decifrar e traduzir os dizeres dessas placas. ESUTES – Escola de Teologia do Espírito Santo 23 Fundação da Igreja Mormon: Joseph Smith encontrou quem o aceitasse como profeta e fundou uma Igreja com seis membros. Esta, no conceito dele era a única igreja verdadeira. Somente nela se conseguiria a salvação da alma. Os crentes deviam edificar uma teocracia, isto é, teriam seu próprio governo civil sob a direção. Smith, o profeta, seria o presidente. Teria a ajuda de doze apóstolos. Os que não recebiam a mensagem eram chamados de "gentios". Uma série de "revelações" de Jeseph Smith foi desenvolvendo a doutrina da Igreja e transformado-a em um politeísmo, conf. Doutrinas e Convênios.(Livro da seita). Perseguição à Igreja Mormom e seus Motivos: Devido à doutrina da poligamia, Smith e seus seguidores sofreram várias perseguições, razão pela qual eram levados a peregrinar de um a outro ponto da América, procurando onde estabelecer uma colônia e fundar
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