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8 ALCALÓIDES INDÓLICOS

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1 
Alcalóides indólicos 
 
Apresentam em sua estrutura um ou mais 
núcleos indólicos. 
Alcalóides indólicos 
São subdivididos em dois grupos de 
acordo com origem biossintética 
Grupo maior com alcaloides 
indólicos monoterpênicos 
derivados da triptofano e do 
monoterpeno (iridoide) 
secologanina. 
 
 
Alcaloides indólicos do tipo 
ergolina 
 
Alcaloides indólicos do tipo indol 
terpenoides. 
 
 
Grupo menor com demais 
alcaloides indólicos derivados 
apenas da triptofano. 
 
 
Alcaloides indólicos simples; 
 
Alcaloides indólicos tricíclicos 
(grupo menor); 
 
 
2 
Alcalóides indólicos 
Alcalóides indólicos 
 
 São sintetizados a partir do aminoácido triptofano 
derivado da acido chiquímico. 
 Perdem sua carboxila pela ação da enzima 
triptofano descarboxilase. 
 Originana triptamina, precursor comum na síntese 
dos alcaloides indólicos. 
 O subgrupo maior é dos alcaloides indólicos 
monoterpênicos, que apresentam como precursor 
comum a estrictosidina. 
 A estrictosidina é formada a partir da condensação 
de triptamina e secologanina. 
3 
Alcalóides indólicos 
Alcalóides indólicos 
4 
Alcalóides indólicos 
 
 Aproximadamente 30 % dos alcaloides isolados de 
plantas são indólicos. 
 
 
 Mais de 12 % desse total foram obtidos somente a 
partir de Apocynaceae, da qual destaca-se o gênero 
Aspidosperma (CORDELL et al.,2001) 
 
Alcalóides indólicos 
 Importância Farmacêutica: 
 
• Atividade no sistema cardiovascular: alcaloides 
do esporão-de-centeio, ioimbina, reserpina e 
ajmalicina. 
• Atividade antitumoral: vincristina, viblastina. 
• Diminuição do efeito de abstinência de drogas: 
Ibogaína. 
• Atividades alucinógenas: psilocibina, 
dimetiltriptamina, LSD, derivados do harmano 
(harmina e harmalina). 
• •Utilizadas em ritos religiosos: Alcaloides do tipo 
humano, harmina e harmalina das espécies de 
Banisteriopsis como Banisteriopsis caapi. 
 
 
5 
Alcalóides indólicos 
Nome Científico: Claviceps purpurea (fungo). 
Família Botânica: Clavicipitaceae. 
Classe: Ascomycetes. 
Farmacógeno: Esclerócio recolhido sobre a espiga de 
centeio. 
Esclerócito: estrutura arqueada. 
 
Esporão-de-centeio 
Alcalóides indólicos 
 
Contém altas concentrações (até 
2% da massa seca) do 
alcaloides. 
 
Ácido lisérgico (ergolina). 
 
Alcaloides do grupo da ergolina. 
 
Esporão-de-centeio 
6 
Alcalóides indólicos 
 Os alcaloides da cravagem possuem um grande 
leque de atividades biológicas, incluindo efeitos 
sobre o sistema circulatório e neurotrasmissão. 
 Ergotismo é uma intoxicação causada por 
ingestão de produtos contaminados Claviceps 
purpurea (centeio e outros cereais) 
 Epidemia em 944 e 945 d.C., na França, causou a 
morte de 20 mil pessoas. 
 Produtos purificados possuem propriedades 
terapêuticas. 
Esporão-de-centeio 
Alcalóides indólicos 
Esporão-de-centeio 
 
Ergometrina: aumento da frequência e intensidade das 
contrações muscular e vasoconstrição local. Usado na 
hemorragia, expulsão da placenta e involução do útero. 
7 
Alcalóides indólicos 
Esporão-de-centeio 
 
Ergotamina: inibidor alfa-adrenérgicos e antagonista parcial 
dos receptores de serotonina. Usado na enxaqueca. 
Alcalóides indólicos 
Caapi 
 
Origem botânica: Bannisteriopsis 
caapi. 
 
Família: Malpighiaceae. 
 
Origem geográfica: América do Sul e 
Antilhas. 
 
Nomes comuns: Ayahuasca, Yajé, 
Dapa, Miki, Natema, Kahi, Oasca e 
Caapi (caa = planta; pi = colorido). 
 
Farmacógeno: cipó e folhas. 
8 
Alcalóides indólicos 
Caapi 
 
 
N,N-dimetiltriptamina. 
 
b- carbonila: harmina, harmalina, 
tetrahidroharmina. 
. 
Harmina 
(HRM) 
Harmalina 
(HRL) 
Tetrahidroharmina 
(THH) 
Dimetiltriptamina 
(DMT) 
Alcalóides indólicos 
Caapi 
 Usada em rituais indígenas, bebida alucinógena 
"libera a alma de seu confinamento corporal“. 
 Seitas União do Vegetal (UDV) e Santo Daime 
utilizam "beberagem" (chá). 
 Dimetiltriptamina (DMT) potente alucinógeno. 
 Harmalina provoca vasoconstrição, interage sítios 
de sódio na ATPase (Na/K) e causa potencialização 
das propriedades alucinógenas. 
 Aumenta a sensação de bem-estar, felicidade, 
contentamento, bom apetite, impulso sexual, 
equilíbrio psicomotor e alucinações. 
9 
QUINAS 
 NOME VULGAR: Pó da condessa, Pó dos Jesuítas, Quina- 
quina, Cascas das Febres, Cascas da condessa, Cascas 
amargas, etc. 
 
 CONCEITO E HISTÓRICO 
 
 FAMÍLIA: Rubiaceae 
 HABITAT : Típica da América do 
expontaneamente no Peru, Bolívia 
Sul, medrando 
e Equador e 
aclimatada na Ilha da 
Java. 
NATIVAS 
Cinchona succirubra, Pavon 
Cinchona calissya, Weddel 
BOAS 
VERDADEIRAS HÍBRIDAS Cinchona ledjeriana, Moens 
Cinchona robusta, Howard 
MÁS Cinchona officinalis, L 
Cinchona micrantha, Ruiz e Pavon 
Cinchona pubescen, Vehl 
BOAS 
FALSAS 
Remijia lamberthiana, Martius 
Remijia ferruginea, D. C. 
Remijia Hjilarii, D. C. 
MÁS Solanun pseudoquinas, St. Hill 
Strychnos pseudoquinas, St, Hill 
CLASSIFICAÇÃO DAS QUINAS: 
10 
Altura : até 20 metros 
 
Folhas simples e cartáceas, 
opostas, elíptico-lanceoladas, 
nervuras salientes na face ventral, 
de até 15 cm de comprimento. 
 
Tronco pardo-claro ou escuro, com 
casca irregular, cortiçada, grossa, 
sulcada. 
 
Flores discretamente rosadas ou 
brancas, em panículas axilares 
terminais. 
HÍBRIDAS 
LEDJERIANA 
ROBUSTA 
Calissya- Micrantha 
Succirubra – officinalis 
PARTES USADAS: CASCAS 
 
COMPOSIÇÃO QUÍMICA: Alcalóides do grupo quinoleínico - 25 TIPOS -3-6,5% ( quinina 
20-70% , quinidina, cinchonina, quinotoxina, quinamina, cinchofilamina, epiquinamina, 
cinchonaínaIA, cinhonaínaIB, cinhonaínaIC, cinchonaínaID, cinchonaínaIIA, cinhonaínaIIB), 
 
ÓLEO ESSENCIAL ( terpineno, humuleno, p-cimeno, cânfora, limoneno, naftaleno, beta- 
cariofileno), 
ÁCIDOS FENÓLICOS ( ácido cafeíco, ácido quínico, ácido tânico, ácido quivônico, etc), 
FITOSTERÓIS( beta-sitosterol), saponinas, taninos, resinas, triterpenos, oxalato de cálcio, 
epicatequina; 
 
PRINCÍPIO AMARGO TRITERPÊNICO : QUINOVINA . 
11 
AÇÕES FARMACOLÓGICAS 
 ANTIARRÍTMICA –É conhecida a ação antiarrítmica dos seus alcalóides, interferindo na 
eletrofisiologiacardíaca, inibindo o influxo rápido de sódio e diminuindo a velocidade da 
condução intraventricular e atrial. 
 
 ANTIMALÁRICA -Tóxico para o protozoário da malária (inibindo enzimas) 
 
 DIGESTIVA -Os princípios amargos estimulam os sucos digestivos, melhorando a qualidade do 
processo digestivo. 
Alcalóides indólicos 
Rauwolfia 
 
Origem botânica: Rauwolfia serpentina Benth. 
Família: Apocynaceae. 
Farmacógeno: raízes. 
12 
Alcalóides indólicos 
Rauwolfia 
No gênero Rauvolfia, encontram-se basicamente 
alcaloides indólicos monoterpênicos. Alcaloides: 
•reserpina; 
•ajmalicina; 
•ajmalina; 
•yohimbina; 
•Sarpagina e suveolina. 
. 
Alcalóides indólicos 
Rauwolfia 
 
 Reserpina é um agente anti-hipertensivo. 
 Usado em associação com um diurético na retenção 
sódica e edema. 
 Inibe a captação de noradrenalina pelas vesículas 
nas terminações nervosas. 
 Diminui concentração de noradrenalina na fenda 
sináptica, a frequência cardíaca e a resistência 
vascular periférica. 
 Interfere no metabolismo de dopamina, adrenalina e 
serotonina (monoaminas). 
. 
13 
Alcalóides indólicos 
RauwolfiaNoz Vômica 
1. Família : 
Longaniaceae 
2.Espécie : 
Strychnos nux vômica L. 
amargo 
3. Nome vulgar : 
noz canina, noz amarga e 
botão de quaker 
noz vomitória 
Strychnos nux vômica L. 
4. Histórico : 
14 
Noz Vômica 
5. Origem: 
Índia oriental e meridional 
6. Espécie : 
Noz Vômica 
7. Partes utilizadas: 
Sementes dessecadas 
8. Composição Química : 
Dois grupos 
Columbrinas; 
Vomicina e 
Isoestricnina 
Estricnina e 
Brucina 
A. Materiais inertes 
 
B. Um heterósideo = 
loganósido 
 
C. Os alcalóide 
15 
Noz Vômica 
Noz Vômica 
8. Composição Química : 
Estricnina Brucina 
16 
Noz Vômica 
A estricnina é um antagonista dos receptores 
pós-sinápticos inibitórios (neurônios motores e 
medula espinhal); 
 
Promovem a sua ativação, levando ao aumento 
das sinapses excitatórias; 
 
Grande variedade de distúrbios motores: 
 Aumento do tônus muscular; 
 Elevada sensibilidade dos órgão sensoriais 
(capacidade auditiva e visual). 
Noz Vômica 
 
 Usada na astenia nervosa, ansiedade, depressão, dispepsia, 
dor de cabeça com perturbação gástrica, enxaqueca, 
insuficiência cardíaca, neurastenia, paralisias. 
 
 Usada apenas na homeopatia, uso não se justifica devido aos 
seus riscos. 
 
 Estricnina é empregada em estudos laboratoriais da 
excitabilidade muscular, ensaios de anticonvulsivantes e de 
relaxantes musculares de ação central. 
17 
Noz Vômica 
9. Ação Farmacológica : 
1. Strychnos inócuo ou inofensivo: 
 Strychnos pseudoquinas 
 11. Strychnos Tetanizantes: 
 Strychnos nux 
vomica 
 Strychnos ignatii 
 111. Strychnos Miorelaxantes: 
 Strychnos toxifera 
 Strychnos 
castelneana 
Strychnos crevauxi 
Alcalóides indólicos 
Catharanthus roseus. 
Origem botânica: Catharanthus roseus. 
 
Origem geográfica: Ilha de Madagascar 
na África. 
 
Nomes populares: boa-noite, beijo da 
mulata e maria-sem-vergonha. 
 
Farmacógeno: partes aéreas (folhas, 
flores e caule). 
18 
Alcalóides indólicos 
Catharanthus roseus. 
0,2% a 1% de alcaloides totais; 
 
Fonte de pelo menos 90 alcaloides 
indólicos; 
 
Alcaloides indólicos: ajmalicina, 
vindolina, catarantina, vincristina e 
vimblastina (bisindólicos); 
 
São alcaloides indólicos 
monoterpênicos; 
 
1g de vincristina = cerca de 500 
Kg de planta. 
Alcalóides indólicos 
Catharanthus roseus. 
Propriedades terapêuticas: 
 
Ajmalicina é usada para o tratamento de hipertensão (Hirata et al., 
1987); 
 
Vincristina e vimblastina são usados no tratamento de grande 
variedade de neoplasias; 
 
Doença de Hodgkin generalizada, linfoma linfocítico, linfoma 
histiocítico, micose fungoide, carcinoma testicular avançado, leucemia 
infantil e sarcoma de Kaposi, o coriocarcinoma e o câncer de mama 
resistentes a outras terapias. 
 
Mecanismo de ação: Inibe a divisão mitótica das células neoplásicas 
na metáfase, inibindo a multiplicação das células cancerosas. 
. 
19 
Alcalóides indólicos 
Catharanthus roseus. 
Interações medicamentosas: 
 A vimblastina causa redução dos níveis plasmáticos de fenitoína; 
 A vimblastina aumenta captação celular do metotrexato; 
 A vincristina causa diminuição do efeito da digoxina; 
 A nifedipina causa aumento da meia vida da vincristina; 
 A fenitoína causa diminuição das concentrações séricas de fenitoína. 
 
Propriedades toxicológicas: 
 Seiva é extremamente tóxica e não deve ser consumida; 
 Manter longe do alcance de crianças e animais; 
 Tem causado intoxicação em animais de pasto.

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