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06/05/2018 1 Eng. Agr. Me. Viviane Castro dos Santos Orientador: Leonardo de Almeida Monteiro 1 Arado de Disco e Aiveca Aração Consiste no corte, elevação e inversão da leiva. 2 Objetivos da Aração • Expõe o subsolo à ação do sol, ajudando a aumentar a temperatura e acelerar o degelo. • Permitir a infiltração de água e aeração do solo; • Incorporação de corretivos e restos vegetais; • Controle de plantas invasoras; • Eliminação de pragas de solo e etc. 3 06/05/2018 2 Arado Um dos equipamentos agrícolas mais antigos. 4 Arado É um equipamento de preparo primário do solo, que corta e inverte parcialmente ou completamente uma camada de solo causando o esboroamento do solo e o enterrio dos materiais de superfície, ASAE (1999). 5 Classificações dos Arados • Podem ser classificados quanto ao: Tipo de órgão ativo; Movimentação do órgão ativo; Quantidade de órgãos ativos; Tipo de acoplamento; Tipo de tração. 6 06/05/2018 3 Tipo de órgão ativo 7 Arado de disco Arado de aiveca Acoplamento 8 Arrasto Semi-montado Montado 9 fixo reversível Arado de disco Movimentação do órgão ativo 06/05/2018 4 10 11 12 fixo Arado de aiveca reversível 06/05/2018 5 13 Arado de aiveca reversível 14 Arado de aiveca reversível Formas de trabalho – arado fixo 15 06/05/2018 6 Formas de trabalho – arado reversível 16 Quantidade de órgãos ativos 17 Monocorpo Bicorpo Quantidade de órgãos ativos 18 Tricorpo Corpos múltiplos 06/05/2018 7 19 Tipo de tração 20 Tração animal Tração mecânica Classificações dos Arados Tipo de órgão ativo: disco ou aiveca Movimentação do órgão ativo: fixo ou reversível Quantidade de órgãos ativos: monocorpo, bicorpo, tricorpo ou corpos múltiplos Tipo de acoplamento ao trator: montado, semi- montado e arrasto Tipo de tração: manual ou mecânica 21 06/05/2018 8 Arado de aiveca Muito difundido no país entre os agricultores que utilizam tração animal; Sua principal característica é o melhor revolvimento da camada de solo, fazendo uma inversão completa da leiva. 22 Vantagens • Quebra as camadas compactadas superficiais; • Melhora a infiltração de água no solo; • Melhora a incorporação de resíduos. 23 24 DESVANTAGENS • Desempenho ruim em solos argilosos, pois grudam na aiveca não permitido a inversão perfeita da leiva; • Uso não recomendado em solos com tocos ou pedras; . 06/05/2018 9 Mecanismos de Segurança 25 26 Constituição – Arado de aiveca 27 1. Torre. 2. Chassi. 3. Coluna. 4. Roda limitadora de profundidade. 5. Aiveca. 6. Sega circular. 7. suporte. 7 06/05/2018 10 28 1. Relha: Corta e inicia a elevação da leiva. 2. Aiveca: Eleva e inverte a leiva. 3. Rasto: Absorve os esforços laterais. 4. Suporte: Reúne todos os componentes da aiveca. 5. Coluna: Tem a função de conectar ao chassi os componentes da aiveca. Relha Tem como função cortar e iniciar o levantamento do solo; Sofre a ação abrasiva do solo sendo a peça que está mais sujeita ao desgaste. 29 30 TIPO DE RELHA RELHA DE CORTE COMPLETO RELHA DE CORTE ANGULOSO RELHA DE ALTA SUCÇÃO 06/05/2018 11 AIVECA Promove a elevação e a inversão do solo que é cortado pela relha. 32 AIVECA DE USO GERAL Apresenta uma curvatura média, proporcionando uma boa inversão do solo, se adequando a maioria das situações. 33 AIVECA DE ALTA VELOCIDADE Possui uma curvatura um pouco menor, permitindo o trabalho em maior velocidade sem arremessar o solo muito longe. 06/05/2018 12 34 AIVECA PROJETADA Utilizada para trabalhos de rompimento e em solos com alta compactação onde é difícil a penetração. 35 Polietileno Acoplamento 36 06/05/2018 13 Regulagens Permitem que as aivecas trabalhem igualmente, na mesma profundidade de trabalho para melhorar a qualidade da operação. 37 Regulagens Fixação do 3º ponto do trator na torre 38 Solos leves, com fácil penetração dos discos. Solos pesados ou compactados Solos médios Centralização Consiste em fazer com que o centro de resistência do arado coincida com o eixo de simetria do trator. Com o arado erguido, soltam-se as barras estabilizadoras e após centralizar o arado, trava-se novamente as barras. 39 06/05/2018 14 Nivelamento Longitudinal É feito através do braço do 3º ponto do trator. De forma que todas as aivecas toquem o solo ao mesmo tempo. 40 Nivelamento Transversal (arados fixos) Nivelamento dos braços inferiores com um dos pneus do trator dentro do suco. 41 Nivelamento Transversal (arados reversíveis) 42 O trator deve estar em local plano; Em seguida nivelar o arado através da manivela do braço inferior direito do engate hidráulico do trator. 06/05/2018 15 43 ALINHAMENTO HORIZONTAL Coloca-se o arado em uma superfície plana e mede-se a distância entre a ponta da relha e na ponta da aiveca. 44 ALINHAMENTO VERTICAL Posicione o arado numa superfície plana e meça as distâncias verticais entre os bicos das relhas e o chassi do arado, as distancias devem ser iguais. Arado de disco Corta e inverte a leiva por meio da rotação do disco, que é provocada pela resistência oferecida pelo solo. 45 06/05/2018 16 Constituição – Arado de disco 46 47 VANTAGENS• Pode ser empregado em solos duros e secos, no qual o aiveca não consegue trabalhar; • Opera em terrenos com restos de culturas, devido a rotação e a ação cortante dos discos; • Podem trabalhar em solos pedregosos, com raízes e tocos. • Os discos compactam menos o solo que a aiveca. 48 DESVANTAGENS • Rendimento menor comparado com outros implementos de preparo; • Elevado consumo de combustível. 06/05/2018 17 Tipos de disco 49 Liso Recortado Liso: para a maioria dos casos; Recortado: áreas com restos culturais em grande quantidade. Regulagens Centralização; Nivelamento transversal. 50 Nivelamento Longitudinal É feito através do braço do 3º ponto do trator. Observar que o primeiro órgão ativo do arado deve ficar aproximadamente 2 a 3 cm acima do nível do solo. 51 06/05/2018 18 Ângulo Horizontal Influi na largura de corte e na capacidade de revolvimento do solo. Solos argilosos – 42º; Solos médios – 45º; Solos arenosos – 60º. 52 Ângulo Vertical Influi na capacidade de penetração dos discos. Solos argilosos – 15º; Solos médios – 18º; Solos arenosos – 25º. 53 54 06/05/2018 19 Roda-guia É responsável pelo alinhamento do conjunto trator-arado estabilizando a traseira do implemento e evitando desvios laterais. Manutenção - Verificar o aperto de todas as porcas e, se necessário, reapertá-las; - Lubrificar todos os corpos segundo as indicações do fabricante; - Observar o desgaste dos órgãos ativos e de proteção procedendo, sempre que necessário, à sua substituição. Em caso de imobilização prolongada, deve-se repousar o implemento numa superfície dura e seca e lavá-la com água sob pressão, procedendo-se depois a limpeza das peças polidas e sua proteção com um produto anticorrosivo. 56 vihcs@live.com 57
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