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346395600 Gabarito Modulo 2 Fiscalizacao Contratos

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Gabarito Modulo 2 Fiscalização Contratos
Questão 1
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Marcar questão
Texto da questão
Para a contratação do fornecimento de combustível para a frota da prefeitura, seria 
realizada uma licitação na modalidade Pregão. Na fase interna do certame, o setor de 
licitações estava elaborando a minuta do contrato, quando surgiram algumas dúvidas 
sobre a essencialidade de algumas cláusulas.
Considerando que a fiscalização do contrato é impactada pelos atos anteriores à 
contratação, principalmente a adequada consignação de direitos, obrigações e 
procedimento no edital e na minuta do contrato, qual das alternativas apresenta 
conformidade com as Leis 8.666/1993 e 10.520/2002?
 
a. Como a licitação será na modalidade Pregão, não é obrigatória a inserção de todas as 
cláusulas que constam do art. 55 da Lei 8.666/1993, pois a aplicação dessa legislação é 
apenas subsidiária, conforme previsto no art. 9º da Lei do Pregão (Lei 10.520/2002)
b. A cláusula de sanção por inadimplemento, somente consta expressamente na Lei do 
pregão (inciso I, do art. 3º da Lei 10.520/2002), sendo, portanto, exclusiva dessa 
modalidade.
c. As cláusulas obrigatórias consignadas no art. 55 da Lei 8.666/1993 são aplicáveis tanto 
para as modalidades dessa Lei, como também para a modalidade Pregão. 
Essa é a resposta correta. As normas da Lei 10.520/2002 tratam apenas da instituição da 
nova modalidade, aplicando-se subsidiariamente as disposições da Lei Geral de Licitações
e Contratos (Lei 8.666/1993), no que com ela não conflitar, inclusive, e principalmente por 
ausência de disposição específica, às normas gerais para os contratos.
d. No Pregão é livre a estipulação das cláusulas do contrato, por expressa disposição 
nesse sentido do inciso I, do art. 3º, da Lei 10.520/2002, que remete à autoridade 
competente a prerrogativa de definir as cláusulas do contrato.
e. A data-base dos preços de um contrato não deve constar de suas cláusulas, pois ela 
tanto pode ser a data da apresentação da proposta como a do orçamento a que se referir.
Feedback
As cláusulas necessárias ou essências estão contidas no art. 55 da Lei 8.666/1993, 
sugerimos que leiam a enumeração.
Além das cláusulas essenciais, todo contrato administrativo deve conter as seguintes 
informações:
 nome do órgão ou entidade da Administração e respectivo 
representante;
 nome do particular que executará o objeto do contrato e 
respectivo representante;
 finalidade ou objetivo do contrato;
 ato que autorizou a lavratura do contrato;
 número do processo da licitação, da dispensa ou da 
inexigibilidade;
 sujeição dos contratantes às normas da Lei 8.666/1993;
 submissão dos contratantes às cláusulas contratuais.
Devem as cláusulas do contrato estar em harmonia com os termos da licitação e da 
proposta a que estiver vinculado.
Outros dados considerados pela Administração, importantes em razão da peculiaridade do
objeto, devem constar do termo contratual, a fim de garantir perfeita execução do objeto e 
de resguardar os direitos e deveres das partes, evitando problemas durante a execução do
contrato.
Quando o termo de contrato for passível de substituição por outros instrumentos, deles 
deverão constar, no que couber, especialmente as cláusulas contratuais referentes à 
descrição do objeto, às obrigações e direitos das partes, às condições de pagamento, ao 
regime de execução, e outras previstas no art. 55 da Lei 8.666/1993 (Licitações e 
Contratos - Orientações e Jurisprudência do TCU).
Gabarito: As cláusulas obrigatórias consignadas no art. 55 da Lei 8.666/1993 são 
aplicáveis tanto para as modalidades dessa Lei, como também para a modalidade 
Pregão.
Essa é a resposta correta. As normas da Lei 10.520/2002 tratam apenas da 
instituição da nova modalidade, aplicando-se subsidiariamente as disposições da 
Lei Geral de Licitações e Contratos (Lei 8.666/1993), no que com ela não conflitar, 
inclusive, e principalmente por ausência de disposição específica, às normas gerais 
para os contratos.
Questão 2
Incorreto
Atingiu 0,00 de 1,00
Marcar questão
Texto da questão
Em um contrato de obras, foi apontada a necessidade de alterações quantitativas nos 
serviços contratados, de modo que haveria acréscimos e supressões de serviços, 
conforme a seguir detalhado:Valor original do contrato: R$ 800.000,00
 Serviços Contrato Aditivo Contrato com aditivo
 Fundações 300.000,00 120.000,00 420.000,00
 Alvenaria 160.000,00 - 40.000,00 120.000,00
 Cobertura 100.000,00 40.000,00 140.000,00
 Pintura 80.000,00 - 20.000,00 60.000,00
 Instalações elétricas 30.000,00 10.000,00 40.000,00
 Instalações hidráulicas 20.000,00 5.000,00 25.000,00
 Pavimentação 90.000,00 60.000,00 150.000,00
 Urbanização 20.000,00 10.000,00 30.000,00
 Valor Total 800.000,00 185.000,00 985.000,00
Verificar a pertinência e conformidade legal da alteração, que se dará por meio de aditivos,
com fundamento no art. 65, § 1º, da Lei 8.666/1993.
 
a. A alteração pode ser feita, pois está dentro do limite de 25% do valor do contrato, pois o
aditivo com as alterações importa em R$ 185.000,00 de um contrato com valor inicial de 
R$ 800.000,00, que representa cerca de 23%. 
A alternativa está errada. Para fins de verificação da conformidade legal de uma alteração 
quantitativa, deve-se apurar acréscimos e supressões de forma separada, e não o 
resultado final das alterações.
b. A alteração não pode ser feita, pois alguns serviços tiveram acréscimos ou supressões 
superiores ao limite legal de 25%, a exemplo dos serviços Fundações e Cobertura (+ 40% 
cada), Pavimentação (+ 66%) e Urbanização (+ 50%).
c. A alteração somente pode ser feita para os itens Alvenaria, Pintura e Instalações 
Hidráulicas, pois somente eles respeitaram o patamar de 25% previsto no art. 65, § 1º, da 
Lei 8.666/1993.
d. A alteração pode ser feita porque nenhum acréscimo de serviço ultrapassou, 
individualmente, o limite legal de 25% do valor total do contrato.
e. A alteração não pode ser feita, pois o conjunto de acréscimos totalizou R$ 245.000, o 
que representa cerca de 31% do valor do contrato, estando acima, portanto do limite de 
25% imposto pela Lei 8.666/1993.
Feedback
Gabarito: A alteração não pode ser feita, pois o conjunto de acréscimos totalizou R$ 
245.000, o que representa cerca de 31% do valor do contrato, estando acima, 
portanto do limite de 25% imposto pela Lei 8.666/1993.
A alternativa está correta. O motivo de a alteração pretendida estar em desacordo 
com o previsto na Lei 8.666/1993 é que a verificação deve ser feita comparando-se o 
conjunto de acréscimos e de supressões separadamente, sem nenhum tipo de 
compensação entre eles. Assim, no exemplo, as supressões importaram em R$ 
60.000,00 (- 7,5%) e os acréscimos, em R$ 245.000,00 (+ 31%).
Apesar de ser comum a existência de alterações contratuais, especialmente em contratos 
de obras, pelas peculiaridades, especificidades e complexidades de tais contratos, devem 
ser tratadas como exceções, redobrando-se os cuidados com vistas a evitar o ganho 
indevido pelo particular em detrimento da Administração.
Na esteira desse cuidado, e com o objetivo de evitar que as alterações desnaturassemcompletamente o processo seletivo prévio de escolha da proposta mais vantajosa para a 
Administração é que o TCU firmou o entendimento acerca da forma de verificação desse 
limite, pois, do contrário, estar-se-ia desnaturando a proposta que passou pelo crivo da 
licitação, alterando de tal forma o objeto que restaria frustrada a pretensão do processo 
licitatório de buscar no mercado a proposta mais vantajosa, conforme expresso no voto 
condutor do Acórdão 2819/2011-TCU-Plenário .
Quanto aos limites estabelecidos na Lei 8.666/1991 e a sua forma de apuração, o Acórdão
591/2011-TCU-Plenário assim dispôs:
" ... para efeito de observância dos limites de alterações contratuais previstos no art. 65 da 
Lei nº 8.666/1993, passe a considerar as reduções ou supressões de quantitativos de 
forma isolada, ou seja, o conjunto de reduções e o conjunto de acréscimos devem ser 
sempre calculados sobre o valor original do contrato, aplicando-se a cada um desses 
conjuntos, individualmente e sem nenhum tipo de compensação entre eles, os limites de 
alteração estabelecidos no dispositivo legal".
Questão 3
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Marcar questão
Texto da questão
Há uma diferença conceitual entre Contrato e Termo de Contrato. Os ajustes firmados 
entre duas ou mais pessoas como objetivo de regular interesses e obrigações entre as 
partes são Contratos. Já o Termo de Contrato é o documento que atende às formalidades 
legais para a o registro escrito dos termos do contrato. Para Marçal Justen Filho, "... a 
existência de um contrato administrativo não depende da forma adotada para sua 
formalização".
Os contratos administrativos adotam a forma escrita como regra, e o art. 62 da Lei 
8.666/1993 regula as hipóteses de obrigatoriedade ou não do Termo de Contrato nas 
contratações públicas.
Acerca do tema, escolha a alternativa correta.
 
a. O que determina a obrigatoriedade de um Termo de Contrato é o valor da contratação, 
independente do objeto ou do tipo de prestação do serviço contratado.
b. A modalidade de escolha do contratado é o fator determinante para a formalização do 
Termo de Contrato
c. Para verificar a obrigatoriedade ou não de um Termo de Contrato, há que se analisar 
somente os aspectos qualitativos do objeto do contrato.
d. O art. 62 da Lei 8.666/1993 determina que o Termo de Contrato é obrigatório apenas 
nos casos de contratação que tenha sido precedida de licitação nas modalidades 
Concorrência ou Tomada de Preços.
e. Para se verificar se o Termo de Contrato é obrigatório ou não, há que se verificar os 
aspectos qualitativos e quantitativos da licitação. 
Essa é a resposta correta. Os aspectos qualitativos dizem respeito ao tipo de objeto 
contratado: se é um bem de pronta entrega ou um serviço, a ser executado ao longo de 
um período. Já os aspectos quantitativos dizem respeito ao valor da contratação. Assim, é 
obrigatória a formalização por meio do respectivo instrumento para as contratações que 
não se encerram com a entrega do objeto (aspecto qualitativo) e cujo valor esteja acima do
limite da modalidade Convite.
Feedback
A definição quanto à obrigatoriedade ou não da formalização da contratação por meio do 
instrumento próprio, no caso o Termo de Contrato, tem algumas condicionantes legais, 
ditadas pelo caput do art. 62 e seu § 4º:
Início de legislação.
Art. 62. O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada
de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam
compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais
em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-
contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de
serviço.
(...)
§ 4o É dispensávelo "termo de contrato" e facultada a substituição prevista neste artigo, a
critério da Administração e independentemente de seu valor, nos casos de compra com
entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais não resultem obrigações
futuras, inclusive assistência técnica.
Fim de legislação.
Assim, as contratações de objetos que não importem em obrigações futuras estão 
dispensadas de serem formalizadas por meio do Termo de Contrato. Mas atenção: isso 
não significa que não haja contratação, apenas foi dispensado o instrumento chamado 
Termo de Contrato e substituído por um dos instrumentos que lei enumera, 
exemplificativamente, no caput do artigo acima transcrito. Nas palavras de Marçal Justen 
Filho (in Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos, 15ª Ed. p. 862):
"Não é raro imaginar-se que o art. 62 restringe as hipótese em que existirá contrato 
administrativo. Alguns pensam que as regras sobre contrato administrativo apenas se 
aplicam quando for assinado um termo de contrato, concepção incompatível com a ordem 
jurídica. Essa colocação é totalmente incorreta e pode ter efeitos muito graves. Deve ter-se 
em vista que a existência de um contrato administrativo não depende da forma adotada 
para a sua formalização."
No entanto, a permissão legal para a dispensa do instrumento próprio para regular a 
contratação deve, também, submeter-se ao princípio e aos limites da razoabilidade. Isso 
significa que, ainda que a Lei permita a não formalização em um Termo de Contrato (ou 
seja, que ele seja opcional), uma determinada situação prática pode indicar no sentido 
contrário. Assim, mesmo que a Lei considere em algumas situações o Termo opcional, o 
Administrador poderá decidir por elaborá-lo de modo a resguardar- se de forma a aumentar
a chance de que as condições da contratação sejam efetivamente atendidas.
Por fim, lembrar que as contratações precedidas da modalidade Pregão se submetem às 
disposições do art. 62 ora comentado, devendo haver o Termo de Contrato quando o 
objeto licitado importar em obrigações futuras pelo contratado.
Gabarito: Para se verificar se o Termo de Contrato é obrigatório ou não, há que se 
verificar os aspectos qualitativos e quantitativos da licitação.
Essa é a resposta correta. Os aspectos qualitativos dizem respeito ao tipo de objeto 
contratado: se é um bem de pronta entrega ou um serviço, a ser executado ao longo 
de um período. Já os aspectos quantitativos dizem respeito ao valor da contratação. 
Assim, é obrigatória a formalização por meio do respectivo instrumento para as 
contratações que não se encerram com a entrega do objeto (aspecto qualitativo) e 
cujo valor esteja acima do limite da modalidade Convite.
Questão 4
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Marcar questão
Texto da questão
Salvo a exceção prevista no parágrafo único do art. 60 da Lei 8.666/1993, todo contrato 
administrativo deve ser escrito, sendo nulo o contrato verbal firmado com a Administração. 
O artigo 60 diz o seguinte: "É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, 
salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não 
superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, 
feitas em regime de adiantamento".
Assim, os contratos administrativos, em regra, são formalizados por meio de um 
instrumento escrito, documento em que são colocadas as informações acerca da 
contratação e descritos os direitos e as obrigações das partes que o integram. No entanto, 
nem toda contratação do poder público é feita por meio de um Termo de Contrato.
Acerca do tema, escolha a alternativa correta.
 
a. Os contratos administrativos devem obedecer às formalidades prescritas na Lei de 
Licitações e Contratos, exceto aqueles decorrentes de dispensa e inexigibilidade.
b. Para compras com entrega imediata, o Termo de Contrato pode ser substituído por 
outro instrumento, desde que a licitação tenha sido na modalidade Pregão.
c. O que determina a obrigatoriedade ou não de um Termo de Contratoé a assunção de 
obrigações futuras pelo contratado, independente do valor e da modalidade de licitação 
escolhida. 
Essa é a resposta correta. Quando o objeto do contrato é a entrega imediata de um bem, 
as obrigações do contratado terminam com a própria entrega, daí o motivo de a Lei 
dispensar a formalização do ajuste por meio de um Termo de Contrato. Diversamente, 
quando haverá a assistência técnica, entrega parcelada, ou prestação de serviços que se 
prolongue por um determinado tempo, há que se ter o Termo como meio de formalizar as 
condições de execução e fiscalização do contrato.
d. A substituição do Termo de Contrato por instrumentos como Nota de Empenho, 
permitida pela Lei quando a contratação for decorrente de um Convite, por exemplo, libera 
o contratado das obrigações próprias dos Termos de Contrato.
e. Dos contratos decorrentes de licitações na modalidade Pregão não são exigidas 
formalidades específicas por falta de referência da Lei do Pregão quanto aos contratos. 
Dessa forma, aplicam-se as disposições do Código Civil para tais contratos
Feedback
A principal questão a ser enfrentada quando da verificação da obrigatoriedade ou não de 
um Termo de Contrato é a existência de obrigações futuras pelo contratado, a exemplo de 
fornecimento de bens com entrega parcelada ou quando há a prestação de assistência 
técnica em garantia, ou ainda a prestação de serviços ao longo de determinado período de
tempo. Nesses casos, o Termo é o instrumento adequado, pois as suas cláusulas irão 
determinar as condições de execução, direitos e obrigações de forma mais detalhada e 
específica, lembrando que a minuta desse Termo deve integrar o chamamento, sendo 
inserida na forma de documento anexo ao edital.
A Lei 8.666/1993 não faz referência às contratações decorrentes do Pregão (lembrando 
que o Pregão foi introduzido na nossa legislação bem depois da Lei Geral de Licitações). 
Entretanto, como a Lei de Licitações também trata de contratos, aplicam-se seus 
dispositivos para os contratos decorrentes do Pregão. Vale dizer que os contatos 
decorrentes de Pregão, independente de valor, se importarem em obrigações futuras, 
devem ser formalizados por meio de Termo de Contrato.
Em suma, devemos observar que nem todo contrato é formalizado por meio de um Termo. 
Conceitualmente, "contrato" é todo ajuste entre duas pessoas com o objetivo definido, no 
qual são fixados os direitos e obrigações. Já o "termo de contrato", é o instrumento em 
que, obedecendo a formalidades legais traz em seu conteúdo o registro do detalhamento 
desses direitos e obrigações.
Gabarito: O que determina a obrigatoriedade ou não de um Termo de Contrato é a 
assunção de obrigações futuras pelo contratado, independente do valor e da 
modalidade de licitação escolhida.
Essa é a resposta correta. Quando o objeto do contrato é a entrega imediata de um 
bem, as obrigações do contratado terminam com a própria entrega, daí o motivo de 
a Lei dispensar a formalização do ajuste por meio de um Termo de Contrato. 
Diversamente, quando haverá a assistência técnica, entrega parcelada, ou prestação
de serviços que se prolongue por um determinado tempo, há que se ter o Termo 
como meio de formalizar as condições de execução e fiscalização do contrato.
Questão 5
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Marcar questão
Texto da questão
Das opções abaixo, assinale a alternativa que não é uma característica do contrato 
administrativo.
 
a. Possibilidade de modificação unilateral de cláusulas
b. Presença de cláusulas exorbitantes
c. Garantia de equilíbrio econômico-financeiro
d. Procedimento legal e forma prescrita em lei
e. Presença de interesses convergentes das partes 
Essa é a resposta correta. A presença de interesses convergentes entre os partícipes é 
uma característica dos convênios e não dos contratos. A propósito, esse é um dos 
principais fatores que os diferencia.
Feedback
Os contratos administrativos se diferenciam dos contratos em geral pela presença da 
Administração Pública em um dos polos da relação. Essa presença os torna peculiares, 
quando comparados com os contratos de direito privado, ante o desequilíbrio da relação 
contratual, no sentido de dar à Administração prerrogativas inadmitidas se a relação fosse 
firmada entre particulares.
As chamadas cláusulas exorbitantes propiciam a aplicação do princípio da prevalência do 
interesse público sobre o interesse privado. Isso não significa, no entanto, que a 
Administração possa atuar com excesso de poderes, fora dos ditames da lei, ignorando 
direitos do particular. O maior exemplo dessa limitação, em que pese a presença das 
cláusulas exorbitantes é a impossibilidade de administração alterar unilateralmente 
cláusulas do contrato, com impacto na relação econômico-financeiro estabelecida 
inicialmente, sem recompô-la, pois essa relação deve se manter inalterada ao longo do 
contrato, ainda que se tenha ocorrido alterações na quantidade ou qualidade dos produtos 
e serviços contratados incialmente pela Administração.
Gabarito: Presença de interesses convergentes das partes
Essa é a resposta correta. A presença de interesses convergentes entre os 
partícipes é uma característica dos convênios e não dos contratos. A propósito, 
esse é um dos principais fatores que os diferencia.
Questão 6
Incorreto
Atingiu 0,00 de 1,00
Marcar questão
Texto da questão
A lei 8.666/1993 prevê duas formas de formalização das alterações contratuais: a lavratura
de termo aditivo e o apostilamento. Usa-se uma ou outra forma de acordo com a alteração 
contratual havida, de modo que se atenda aos princípios da publicidade, da 
economicidade e da eficiência.
Isto posto, assinale a alternativa em que o instrumento utilizado está de acordo com a 
alteração efetuada no contrato.
 
a. Termo aditivo, no caso de suplementação de dotação orçamentária da despesa havida 
com o contrato até o limite do valor corrigido. 
Essa resposta está errada. A ocorrência demanda simples apostilamento, conforme 
prescreve o § 8º do art.65 da Lei 8.666/1993, pois não alteram os termos do contrato em 
sua essência.
b. Apostilamento, quando da prorrogação de prazo de vigência do contrato de natureza 
continuada.
c. Termo aditivo, no caso de alteração do razão social da empresa contratada.
d. Apostilamento, no caso de alteração do valor do contrato em razão do aumento de 
quantitativo de serviços, dentro dos limites legais.
e. Termo aditivo, no caso de alteração do valor do contrato por aplicação da cláusula de 
reajuste.
Feedback
A escolha dentre as opções de formalização, além do caráter obrigatório, em face de 
disposições legais que regram a matéria, tem que ser vista também sob o ponto de vista 
do controle social em articulação com princípios administrativos como o princípio da 
economicidade, da eficiência e da formalidade moderada.
Simples alterações ou correções de erros materiais, sem impacto na execução do contrato,
se fossem feitas por meio das formalidades exigidas para os termos aditivos, além de ferir 
a eficiência administrativa, imporiam à Administração gastos com publicação de extratos 
que em nada contribuiriam para o controle social que o princípio da publicidade visa 
privilegiar. No caso de apostilamento, basta o registro em adendo ao próprio termo de 
contrato ou documento que o vincule.
De modo diverso, quando a alteração muda as condições iniciais pactuadas, que foram 
amplamente conhecidas na fase da licitação, há que se formalizar por meio de termo 
aditivo e proceder a correspondente publicação.
Segundo a Lei no 8.666/1993, a apostila pode ser utilizada nos seguintes casos:
 variação do valor contratual decorrente de reajuste previsto no 
contrato;
 atualizações, compensações ou penalizações financeiras 
decorrentes das condições de pagamento;
 empenho de dotações orçamentárias suplementaresaté o limite 
do valor corrigido.
Gabarito: Termo aditivo, no caso de alteração do razão social da empresa 
contratada.
Essa é a resposta correta. A razão social é elemento essencial do contrato, de modo 
que, se houve alteração admitida, há que se adotar as formalidade do aditamento, 
inclusive com a respectiva publicação.
Questão 7
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Marcar questão
Texto da questão
Acerca dos prazos de duração dos contratos, marque a alternativa correta.
 
a. Os prazos de duração dos contratos de natureza continuada poderão ter suas vigências
prorrogadas por iguais e sucessivos períodos, até o limite de 60 meses, findo os quais, em 
hipótese alguma, poderão ser novamente prorrogados.
b. As obras contempladas em projetos de programas constantes do Plano Plurianual 
poderão ser prorrogados além do exercício financeiro em que foram iniciadas, desde que 
essa prorrogação tenha sido prevista no instrumento convocatório. 
Essa é a resposta correta. A regra geral dos contratos administrativos impõe que a 
vigência dos ajustes coincida com os créditos orçamentários, mas as obras que integram 
os programas constantes dos Planos Plurianuais constam das exceções a essa regra, 
conforme inciso I, do art. 57, da Lei 8.666/1993.
c. Os contratos de aluguel de equipamentos de informática estão dentre as exceções do 
art. 57, da Lei 8.666/1993, razão pela qual a vigência desses contratos não está adstrita ao
respectivo crédito orçamentário, podendo ser prorrogados por até 60 meses.
d. A possibilidade de prorrogação da vigência de um contrato administrativo atende ao 
critério qualitativo, ou seja, depende do objeto do ajuste, podendo variar de um mínimo de 
12 meses até os de prazo indeterminado, sempre com vistas à obtenção das melhores 
condições de execução.
e. Os prazos de todos os contratos administrativos devem coincidir com o dos créditos 
orçamentários das despesas incorridas por esses contratos
Feedback
Os prazos de vigência dos contratos administrativos estão disciplinados no art. 57 da Lei 
8.666/1993, devendo-se atentar para as quatro exceções à regra geral quanto à vinculação
aos créditos orçamentários (incisos I a V)*:
 - projetos com produtos contemplados no Plano Plurianual (PPA)
 - serviços de natureza continuada
 - aluguel de equipamento e utilização de programas de informática
 - material de segurança e defesa nacional, inovação e complexidade 
 tecnológica
 * o inciso III foi vetado quando da sanção da Lei
Esses créditos são condições para a contratação pública, ou seja, não se pode sequer 
licitar sem que se tenha os recursos orçamentários necessários para cobrir as despesas 
decorrentes da contratação. Os créditos orçamentários são definidos e fixados na lei 
orçamentária anual (LOA) que tem vigência coincidente com o ano civil, que vai de 1º de 
janeiro a 31 de dezembro.
Assim, a regra é que os contratos devem respeitar a mesma vigência do crédito 
orçamentário que irá 'cobrir' as despesas decorrentes da contratação, daí o que a Lei 
chamou de vinculação (adstrito) aos respectivos créditos orçamentários.
Para os contratos decorrentes das situações elencadas nos incisos I, II, IV e IV a Lei abriu 
exceções, disciplinando os prazos de vigência de acordo com suas peculiaridades ou 
necessidades.
Gabarito: As obras contempladas em projetos de programas constantes do Plano 
Plurianual poderão ser prorrogados além do exercício financeiro em que foram 
iniciadas, desde que essa prorrogação tenha sido prevista no instrumento 
convocatório.
Essa é a resposta correta. A regra geral dos contratos administrativos impõe que a 
vigência dos ajustes coincida com os créditos orçamentários, mas as obras que 
integram os programas constantes dos Planos Plurianuais constam das exceções a 
essa regra, conforme inciso I, do art. 57, da Lei 8.666/1993.
Questão 8
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
Em um contrato de prestação de serviços de limpeza e conservação com vigência inicial 
de 12 meses, o órgão público contratante solicitou da empresa, no décimo mês de iniciada 
a execução, manifestação por escrito quanto ao interesse na prorrogação do contrato, 
conforme previsto no edital. A empresa concordou com a prorrogação, mas fez um pedido 
de reajuste de preço, indicando a variação do salário mínimo como o indexador de 
correção dos valores do contrato.
Com base no que foi estudado, escolha a opção correta.
 
a. O contrato pode ser prorrogado e o reajuste concedido, pois nos contratos de 
fornecimento de mão-de-obra, o salário mínimo pode ser usado como referência de valor.
b. O contrato pode ser prorrogado, mas o pedido da empresa não pode ser atendido, pois 
nos contratos de natureza continuada o instituto de ajuste dos preços é a 
repactuação. 
Essa é a alternativa correta. A prorrogação de contratos de natureza continuada é possível
e tem amparo legal, conforme art. 57, inciso II, da Lei 8.666/1993. Ela é uma das exceções
à regra de duração dos contratos vinculados à vigência dos respectivos créditos 
orçamentários. A revisão do contrato deve se dar por repactuação dos preços, com base 
nos elementos fornecidos pela empresa contratada nos quais estejam demonstradas as 
variações dos custos desde o orçamento ou da última repactuação.
c. O contrato não pode ser prorrogado, pois o art. 57 da Lei 8.666/1993 impõe que a 
vigência dos contratos administrativos deverá ser a mesma dos créditos orçamentários 
pelos quais as despesas foram realizadas, obedecendo ao princípio da anualidade 
adotado no orçamento público no Brasil.
d. O contrato pode ser prorrogado, devendo a Administração, de ofício (ou seja, por 
iniciativa própria), conceder o reajuste. Deve verificar, no entanto, a variação dos insumos 
que compõe o preço do serviço, em vez de utilizar a variação do salário mínimo, ante a 
impossibilidade de usá-lo como indexador.
e. O contrato não pode ser prorrogado, pois a prorrogação implicaria em aceitação do 
pedido de reajuste com base no salário mínimo, o que acarretaria em uma contratação a 
preços maiores do que o praticado no mercado em razão de os índices de correção do 
salário mínimo serem maiores do que a inflação do período.
Feedback
O ajuste dos preços de contratos de natureza continuada se dá, ordinariamente, por meio 
do instituto da repactuação, quando a empresa pleiteia a alteração de preços com base 
na apresentação da variação dos preços dos insumos desde a data-base da proposta até 
a data do pedido.
Lembrando que não cabe à administração verificar, de ofício (por iniciativa própria), a 
variação de custos dos insumos do serviço, sendo obrigação da empresa contratada 
demonstrar essa variação, por meio da apresentação de planilha com essa variação, 
quando do pleito de repactuação de preços do contrato.
Já para os demais contratos, quando previsto no edital, e sua execução se estender por 
mais de 12 meses, aplica-se o instituto do reajustamento de preços, que consiste na 
aplicação de um índice setorial, previamente definido, sobre o valor original da contratação.
O mecanismo objetiva, em verdade, à manutenção do valor contratado ao longo da 
vigência do ajuste, ou seja, os efeitos da inflação do setor são anulados por meio da 
correção do valor inicial do contrato.
Conforme voto condutor do Acórdão 1105/2008-TCU-Plenário, a "diferença 
entre repactuação e reajuste é que este é automático e deve ser realizado 
periodicamente, mediante a simples aplicação de um índice de preço, que deve, dentro do 
possível, refletir os custos setoriais. Naquela [repactuação], embora haja periodicidade 
anual, não há automatismo, pois é necessário demonstrar a variação dos custos do 
serviço"
Gabarito: O contrato pode ser prorrogado, mas o pedido da empresa não pode ser 
atendido,pois nos contratos de natureza continuada o instituto de ajuste dos preços
é a repactuação.
Essa é a alternativa correta. A prorrogação de contratos de natureza continuada é 
possível e tem amparo legal, conforme art. 57, inciso II, da Lei 8.666/1993. Ela é uma 
das exceções à regra de duração dos contratos vinculados à vigência dos 
respectivos créditos orçamentários. A revisão do contrato deve se dar por 
repactuação dos preços, com base nos elementos fornecidos pela empresa 
contratada nos quais estejam demonstradas as variações dos custos desde o 
orçamento ou da última repactuação.
Questão 9
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
Um cidadão após solicitar os contratos de prestação de serviço em vigor na Prefeitura, 
com base na Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527/2011), verificou que os instrumentos 
firmados não faziam menção à obrigatoriedade do contratado de manter durante a 
execução do contrato todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na 
licitação. Também não existia cláusula de exigência da comprovação de recursos 
orçamentários e do reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão 
administrativa pela inexecução total ou parcial do contrato.
Com base no descrito, o que tal cidadão poderia concluir?
 
a. Que está tudo bem, uma vez que cada Prefeitura tem liberdade de fazer os seus 
contratos como melhor lhe convier.
b. Que há ilegalidades, pois os contratos firmados pela Prefeitura não possuem as 
cláusulas necessárias previstas no artigo 55 da Lei nº 8.666/93. 
Este item está correto. O art. 55 da Lei nº 8.666/93 estabelece as cláusulas necessárias 
em todo contrato administrativo, dentre elas:
V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional-
programática e da categoria econômica;
IX - o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão administrativa 
prevista no art. 77 desta Lei; e
XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em 
compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e
qualificação exigidas na licitação.
c. Que está tudo bem, pois as cláusulas essenciais previstas na Lei nº 8.666/93 referem-
se apenas ao objeto, preço e prazo de execução.
d. Que está tudo bem, pois a única cláusula obrigatória para Prefeitura é aquela referente 
ao preço.
e. Que a Prefeitura deverá incluir nos contratos apenas as cláusulas de condições de 
execução do contrato e previsão orçamentária, mas não a de hipótese de rescisão, pois 
essa última não é obrigatória para os municípios.
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Na elaboração do contrato administrativo, a Administração deverá definir, conforme artigo 
55 da Lei n° 8.666/93, os seguintes itens, os quais são essenciais ao contrato: a) direitos, 
obrigações e responsabilidades das partes; b) condições de execução do contrato; c) 
objeto e elementos característicos do serviço; d) regime de execução; e) preço, condições 
de pagamento; f) reajuste - critérios, periodicidade, data-base; g) prazos de execução; h) 
prazo de recebimento do objeto do contrato; i) previsão orçamentária; j) garantias; k) 
penalidades; l) hipóteses de rescisão; e m) foro.
Gabarito: Que há ilegalidades, pois os contratos firmados pela Prefeitura não 
possuem as cláusulas necessárias previstas no artigo 55 da Lei nº 8.666/93.
Este item está correto. O art. 55 da Lei nº 8.666/93 estabelece as cláusulas 
necessárias em todo contrato administrativo, dentre elas:
V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação 
funcional-programática e da categoria econômica;
IX - o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão 
administrativa prevista no art. 77 desta Lei; e
XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em 
compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de 
habilitação e qualificação exigidas na licitação.
Questão 10
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
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Texto da questão
As cláusulas exorbitantes são uma designação da doutrina para qualificar algumas 
disposições dos contratos administrativos, e que são elementos de diferenciação dos 
contratos de natureza privada, pois enquanto nestes há o necessário equilíbrio contratual 
entre as partes, naqueles há disposições que colocam a Administração Pública contratante
em posição de superioridade, com fundamento no princípio da supremacia do interesse 
público.
A prerrogativa de fiscalizar os contratos se apresenta como uma dessas cláusulas, cuja 
decorrência pode ser, inclusive, a aplicação de penalidade ao contratado pela própria 
Administração contratante.
Com base no que foi estudado no curso e tomando como referência o texto acima, 
assinale a alternativa correta.
 
a. A fiscalização do contrato administrativo é considerada cláusula exorbitante apenas 
quando é exercida pelo representante da Administração. Quando exercida pelo preposto 
da empresa contratada, ele se regula pela teoria geral dos contratos, expressa no art. 54 
da Lei 8.666/1993.
b. Apesar de ser considerada cláusula exorbitante, não há disposição legal que ampare 
essa prerrogativa da Administração. Em verdade, a atividade de fiscalizar o contrato é 
fundamentada nos princípios da supremacia do interesse público e de sua 
indisponibilidade.
c. O exercício da competência fiscalizatória dos contratos administrativos é exclusivo da 
autoridade máxima do órgão, pois cabe ao representante designado conforme art. 67 da 
Lei 8.666/1993 atuar em consonância com a delegação a ele concedida.
d. A Lei 8.666/1993 instituiu o regime jurídico aplicável aos contratos administrativos, do 
qual se extrai a autorização legal para fiscalizar a execução de contratos dessa 
natureza. 
Essa é a resposta correta. A Lei 8.666/1993 é o diploma legal que regula as normas gerais
de contratos administrativos, e como tal, por meio dos arts. 58 e 67, estabelece a base 
legal para a obrigatoriedade da fiscalização dos contratos regidos pela Lei.
e. Não há fundamento legal para aplicação de penalidades apoiadas em apontamento do 
fiscal do contrato quando este for decorrente de licitação na modalidade pregão, por falta 
de disposição legal da Lei 10.520/2002 que instituiu a modalidade.
Feedback
É dever da Administração acompanhar e fiscalizar o contrato para verificar o cumprimento 
das disposições contratuais, técnicas e administrativas, em todos os seus aspectos, 
consoante o disposto no art. 67 da Lei 8.666/1993. Acompanhamento e fiscalização de 
contrato são medidas poderosas colocadas à disposição do gestor na defesa do interesse 
público (Licitações e Contratos: orientações e jurisprudência do TCU).
Além de atender a princípios caros ao Direito Administrativo como os da eficiência, da 
economicidade e da vinculação ao instrumento convocatório, a fiscalização dos contratos 
administrativos tem comandos expressos na Lei 8.666/1993 sobre os quais não se pode 
esquivar o administrador público, sob pena de, não apenas descumprir a Lei, como 
também e principalmente, colocar em risco um dos objetivos principais da licitação, que é a
obtenção da proposta mais vantajosa para a Administração.
Até mesmo em face do seu caráter necessário e obrigatório, a fiscalização deve se cercar 
de formalidades indispensáveis para que produza os efeitos pretendidos e também que 
coíba os nefastos, na execução dos contratos administrativos. Por exemplo, o ato de 
designação do fiscal deverá ser ato formal, as ocorrências deverão ser devidamente 
registradas em documento e as comunicações deverão ser por escrito e protocolares, 
garantindo a recuperação das informações ou sua utilização, no caso de imposições de 
medidas sancionatórias.
Gabarito: A Lei 8.666/1993 instituiu o regime jurídico aplicável aos contratos 
administrativos,do qual se extrai a autorização legal para fiscalizar a execução de 
contratos dessa natureza.
Essa é a resposta correta. A Lei 8.666/1993 é o diploma legal que regula as normas 
gerais de contratos administrativos, e como tal, por meio dos arts. 58 e 67, 
estabelece a base legal para a obrigatoriedade da fiscalização dos contratos regidos
pela Lei.
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