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Colecistectomia: Procedimento e Cuidados

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COLECISTECTOMIA
ROSA KETHLLYN CHAVES GRANGEIRO
DEFINIÇÃO: A colecistectomia é o procedimento de remoção cirúrgica da vesícula biliar, órgão próximo ao fígado que tem funções de auxiliar na digestão de gorduras e que concentra a bile, produzida pelo fígado.
INDICAÇÕES: É indicada para pacientes com cólica biliar, colecistite (a popular “pedra na vesícula”) aguda ou crônica, ou ainda colecistite sem cálculos. Existe ainda a chamada colecistectomia profilática (preventiva), que é feita para evitar complicações adicionais no paciente sem sintomas. Ela é recomendada em pessoas com cálculos grandes (maiores do que 3 cm de diâmetro) e pacientes com cálculo em uma vesícula biliar com alguma alteração anatômica congênita.
COLECISTECTOMIA LAPAROSCOPICA: Essa colecistectomia (também chamada de colecistectomia videolaparoscópica ou colecistectomia por vídeo) é a mais usada atualmente, por ser minimamente invasiva. Além disso, suas vantagens são a recuperação no pós-operatório em menor tempo (o paciente sai do hospital no mesmo dia ou no próximo após a cirurgia) e o menor custo.
Exemplo de Colecistectomia Videolaparoscópica
COLECISTECTOMIA ABERTA: Esse método de colecistectomia é feito quando, no início do procedimento para remoção da vesícula biliar, o cirurgião tem dificuldade para localizar estruturas anatômicas críticas e importantes para o procedimento (como o ducto cístico e o ducto biliar comum). Isso pode acontecer por conta de variações anatômicas de alguns pacientes. Nesses momentos, a equipe cirúrgica que estava pronta para fazer uma colecistectomia laparoscópica acaba realizando o procedimento aberto, até mesmo para a própria segurança do paciente.
Exemplo de Colecistectomia Aberta
COLECISTECTOMIA COM COLANGIOGRAFIA: Em alguns casos, o médico pode optar por realizar um procedimento de Colangiografia ao mesmo tempo da colecistectomia laparoscópica. Na Colangiografia, são acrescentados fluidos fluorescentes nos ductos (canais) biliares e são feitas imagens por Raio-X. Com isso, o médico consegue visualizar como está a passagem do líquido biliar até o intestino e identificar possíveis cálculos, assim como outros tipos de problemas.
COMPLICAÇÕES: A complicação mais séria da colecistectomia é a injúria ao ducto biliar, que hoje ocorre raramente, em apenas 0,25% dos casos. É mais comum de acontecer quando o paciente indicado para o procedimento apresenta colecistite aguda. Cirurgiões que fizeram mais de 25 cirurgias laparoscópicas também têm menos chance de causar alguma injúria ao ducto. Os problemas mais comuns envolvem vazamento do conteúdo do ducto cístico, laceração do ducto, transecção (corte) completo do ducto e injúrias térmicas.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM: Utilizar a SAE, realizar orientação pré-operatória, realizar orientação em relação aos cuidados, auxiliar no preparo psicológico, ter assistência mais humanizada, fazer visita pré-operatória.

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