Buscar

recurso ordinário constitucional em mandado de segurança

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA.
HUMBERTO, nacionalidade, estado civil (existência de união estável), profissão,
portador do RG noº, devidamente inscrito no CPF sob o nº, endereço eletrônico, residente e
domiciliado na Rua, Bairro, CEP, Cidade, Estado, por seu advogado que esta subscreve
(instrumento de mandato incluso), com endereço profissional na Rua, Bairro, CEP, Cidade, Estado,
local indicado para receber as devidas informações nos termos do artigo 77, inciso V do Código de
Processo Civil, vem perante Vossa Excelência, com fulcro no artigo 102, inciso II, alínea “a”, da
Constituição Federal, interpor o presente 
RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL EM MANDADO DE SEGURANÇA 
contra o acórdão de folhas nº, proferido por esse Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do
Mandado de Segurança, impetrado contra ato do Ministro de Estado do Trabalho e Emprego.
Requer que seja recebido e processado o presente recurso, desde já encaminhado as razões de fato e 
de direito, para ser remetido ao Supremo Tribunal Federal.
Requer, ainda, a juntada de comprovação do preparo.
Termos em que pede deferimento.
Local e data.
ADVOGADO/OAB
EGRÉGIO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL
RECORRENTE: HUMBERTO
RECORRIDA: UNIÃO FEDERAL
PROCESSO Nº
RAZÕES DO RECURSO
I – DOS FATOS
O recorrente, servidor público estável, foi demitido do cargo público de administrador,
através da Portaria n. 123, de 26/3/2015, publicada no DOU de 27/3/2015, por ato do Ministro do
Trabalho e Emprego, tendo como motivação o fato de que teria, de forma ilegal, favorecido várias
prefeituras, que, embora em desacordo com as disposições da Lei de Responsabilidade Fiscal,
teriam voltado à situação de aparente legalidade para receberem verbas públicas.
Em razão disso, impetrou, no prazo legal, junto ao Superior Tribunal de Justiça, mandado
de segurança, com pedido de liminar, aduzindo, com a devida fundamentação, que o ato de
demissão seria inválido, tendo em vista irregularidade na formação da comissão processante, o que
afronta a Lei 8.112/90.
Em acórdão, o STJ denegou a segurança pleiteada, por essa razão o recorrente maneja o
presente recurso ordinário.
II – DO CABIMENTO DO RECURSO E DA COMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL
Tendo em vista tratar-se de ato de Ministro de Estado, a impetração do mandado de
segurança contra o ato de demissão do recorrente dirigiu-se ao Colendo Superior Tribunal de Justiça
por força do artigo. 105, inciso I, alínea “b”, da Constituição Federal, sendo competente para julgá-
lo esse Pretório Excelso:
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a
guarda da
Constituição, cabendo-lhe:II – julgar, em recurso ordinário:
a) o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado
de
injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se
denegatória
a decisão;
III – DO DIREITO
Como já demonstrado no mandado de segurança proposto contra ato do Ministro de
Estado, o processo administrativo disciplinar do qual resultou a Portaria de demissão n. 123, de
26/3/2015, publicada no DOU de 27/3/2015, está eivado de nulidade.
Compulsando-se os autos do processo administrativo disciplinar verifica-se que a
Comissão processante foi irregularmente constituída, apesar de todos os seus componentes serem de
nível hierárquico superior ao do indiciado, senão vejamos:
- Ana Maria, admitida por concurso público em 20/8/2003; 
- Geraldo, admitido por concurso público em 12/2/2004;
- e Cássio, não concursado, que exerce, desde 20/6/2000, cargo em comissão declarado em lei de
livre nomeação e exoneração.
Note-se que um dos componentes, notadamente Cássio, é servidor público de cargo em
comissionado, ou seja, não estável.
Com isso, tem-se afronta ao art. 149 da Lei 8.112/90: “o processo disciplinar será
conduzido por comissão composta de três servidores estáveis designados pela autoridade
competente, observado o disposto no § 3o do art. 143, que indicará, dentre eles, o seu presidente,
que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade
igual ou superior ao do indiciado”.
Macula-se também o art. 5°, inciso LV, da CRFB, pois estar-se-á a ferir, com essa
inobservância da regra, o devido processo legal assegurado por lei.
Requer-se, portanto, a anulação da Portaria de 26/3/2015, do processo administrativo
disciplinar que lhe deu origem e a imediata reintegração do recorrente ao cargo anteriormente
ocupado.
IV – DO PEDIDOS
Pelo exposto, o recorrente requer o processamento para dar provimento ao recurso, para
reformar a decisão recorrida, concedendo-se a segurança para a anulação da Portaria26/3/2009, do
processo administrativo disciplinar que lhe deu origem e que seja determinada a imediata
reintegração do recorrente ao cargo anteriormente ocupado.
Termos em que pede deferimento.
Local e data
ADVOGADO/OAB

Outros materiais