O Monge e o Executivo

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Maria Iêda Frateles Feitoza
Resenha Critica
O Monge e o Executivo
Gama
2013
Maria Iêda Frateles Feitoza
Resenha Critica
O Monge e o Executivo
Trabalho apresentado a disciplina de TGA do 1º semestre do curso de Administração orientado pelo professor Elmir Castro Faculdade JK Unidade II Gama.
Gama
2013
Apresentação 
James C. Hunter, nascido dia 26 de junho de 1955 em Detroit – Michigan. Consultor e chefe de uma empresa de consultoria de relações de trabalho e treinamento, a partir de seus ensinamentos sobre a liderança com a importância da espiritualidade e da humanização, desenvolveu uma carreira como instrutor e palestrante e tornou-se muito solicitado nas organizações de grupos comunitários e nas áreas de liderança funcional.
Autor de vários livros, em destaque, “O Monge e o Executivo uma História Sobre a Essência da Liderança”, lançado nos Estados Unidos em 1998 com 187 páginas, traduzido no Brasil pela Prof.ª Maria da Conceição Fornos de Magalhães em 2004 pela editora Sextante. 
O Monge o Executivo foi considerado um dos melhores fenômenos da literatura de negócios, dos últimos anos.
Resenha Crítica 
O Monge e o Executivo, narrativa que conta a história de John Daily, administrador que possuía uma bela família e uma vida bem sucedida, aparentemente tudo estava muito bem, porém, de fato as coisas nem sempre percorre o caminho que traçamos, as aparências infelizmente não perduram, com o tempo surgem mudanças e tanto a vida profissional quanto a vida familiar de John passa a se desestruturar. 
Numa tentativa desesperada de retomar o controle da situação, na busca para entender o que estava acontecendo, por sugestão do Pastor de sua Igreja, incentivo de sua esposa Raquel e na curiosidade de conhecer Leonard Hofman, um ex-executivo de sucesso de uma das maiores empresas dos Estados Unidos da America, Daily resolve participar de um retiro no Mosteiro São João da Cruz. 
Para John o nome “Simeão” o intrigava pelas coincidências, pois acompanhara desde o seu batismo até seus sonhos. Ao chegar no mosteiro ele tem uma grande surpresa, Leonard Hoffman que ele tanto desejava conhecer, era chamado no mosteiro de Frade Simeão. Coincidência ou destino? No momento que mais precisara surge à oportunidade de John encontrar-se com Simeão.
	A capacidade de liderar e motivar as pessoas, tornou Hofman destaque nos ambientes empresariais, ministrado por ele o tema do retiro era voltado a “Essência da Liderança.” 	Simeão tinha uma sabedoria inestimável ele dizia: “É importante tratar os outros exatamente da maneira que como você gostaria que eles o tratassem.” É necessário aprender a colocar-se no lugar do outro, todos nós possuímos o direito de ser tratado de forma justa, mas também temos a responsabilidade de assegurar a justiça para os outros. Ainda dizia Hoffman, é importante, “servir aquele que precisa ser servido... e ouvir os que precisam ser ouvidos. Ouvir é uma das habilidades mais importantes que um líder pode escolher para desenvolver.” Tão importante quanto “saber falar”, é “saber ouvir”.
Dentre as primeiras aulas Simeão e os demais participantes definiram “Liderança como habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente desejando atingir os objetivos identificados, sendo como para o bem comum.” E deixou claro que gerencia e liderança são coisas diferentes, “gerenciamos coisas e lideramos pessoas.” E destacou a importância de compreender a diferença entre poder e autoridade, onde o poder é a capacidade de forçar as pessoas a fazer a vontade do outro mesmo elas preferindo não a fazer, e autoridade como uma habilidade de levar as pessoas a fazer espontaneamente a vontade do outro por conta de sua influencia pessoal.
Segundo James Hunter um líder deve servir e dá o exemplo de Jesus Cristo que mesmo sem ter poder influenciou e influencia pessoas do mundo inteiro que nunca coagiu ninguém para que o seguisse, sendo assim o resultado do sacrifício.
O livro fala também sobre os conflitos existentes entre os novos e velhos paradigmas, ele descreve um antigo modelo de administração, representado por uma hierarquia, comparado com as graduações existentes no exercito, assim é possível notar que infelizmente o nosso modelo administrativo ainda segue padrões monárquicos e épocas de guerra, onde o cliente fica logo abaixo da base da pirâmide. Muitos administradores ainda consideram o cliente como inimigo das organizações e tendem a direcionar suas atenções para seus presidentes e chefes. James Hunter mostra e explica que a pirâmide deve ser modificada para a melhora do sistema de liderança, destacando que o cliente é o foco e deve ser o mais satisfeito, pois é através dele que a empresa terá sucesso. 
Segundo o autor é importante dentro de uma empresa, o bom relacionamento entre a equipe de trabalho, clientes, fornecedores e proprietários que deve buscar atender todas as necessidades da clientela da melhor maneira possível, ele diz: “Se não correspondermos às necessidades dos clientes, alguém o fará.” e assim perderemos para a concorrência. 
Vivemos uma época na qual se vangloria a importância dos líderes e pouco se fala do papel do gerente e suas responsabilidades, liderar e gerenciar são estilos diferentes, mas que complementam, muitos gestores esquecem que as duas coisas são igualmente importantes ou nem mesmo percebem que o desenvolvimento conjunto destas competências hoje inexistentes, garantiria um êxito na sua área empresarial. 
Gerentes normalmente são pessoas objetivas, criteriosas, focadas em resultados e que acompanham de perto o desempenho de seus comandados. Por isto, também colhem antipatias e nem sempre são bem compreendidos. Enquanto isto os líderes têm grandes facilidades para lidar com gente, estão preocupados com a forma com que os resultados são alcançados e a sustentabilidade da companhia, mas nem sempre dão atenção às rotinas administrativas e à gestão do dia-a-dia. São vistos, na maioria das vezes, como os sonhadores que pouco realizam. 
Se as organizações contarem apenas com líderes, não progredirão rumo a um futuro melhor. É indispensável que tenhamos pessoas programáticas, voltadas ao processo, atentas aos detalhes das atividades e capazes de indicar as prioridades entre tantas tarefas a serem feitas. E é claro, como pensar em colaboradores satisfeitos e comprometidos se não houver líderes que estejam preocupados com o desenvolvimento destas pessoas e sua realização profissional, por exemplo? Aliás, a sociedade como um todo está à procura de dirigentes carismáticos que possam estar à frente das instituições públicas e das transformações sociais que o mundo requer.
James Hunter afirma que para ser líder é necessário servir e para liderar com autoridade você deve servir com paciência, bondade, humildade, respeito, abnegação, perdão, honestidade e compromisso. E por que não aderir algumas habilidades dos gerentes? O incremento contíguo destas aptidões contribuirá para que você desenvolva as duas importantes dinâmicas a tarefa, o bom relacionamento, e será um bom gestor. 
Conclusão 
Segundo o autor o papel do líder é servir, identificar e satisfazer seus liderados e remover todas as barreiras para que possam, juntos, servir ao cliente, diz ainda que respeito e responsabilidade e cuidado com as pessoas são virtudes indispensáveis a um grande líder, ou seja, para liderar é preciso está disposto a servir. 
Portanto seria interessante unir em uma só figura o papel de bom gerente e bom líder, valorizando desta forma a equipe de profissionais, reconhecendo a importância do papel de cada um dentro da empresa, pois quanto mais reconhecida e valorizada a capacidade dos profissionais, com certeza aumentará o nível de satisfação e reconhecimento, e os trabalhadores produzirão cada vez mais, a empresa ganhará em termos de produtividade e lucro, pois um profissional que se sente reconhecido e valorizado em todos os sentidos buscará oferecer cadavez mais o seu potencial em prol do avanço da empresa.
Referências Bibliográficas:
 - HUNTER, JAMES C. o monge e o executivo: uma historia sobre e essência da liderança. editora sextante, rio de janeiro. 2004.