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Principios Processuais

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Princípios do Direito Processual
Teoria geral do processo
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Princípios do Direito Processual
Existem alguns princípios formativos e fundamentais que orientam e auxiliam o Poder Público na elaboração legislativa do direito processual 
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Princípios do Direito Processual
Estes princípios, de caráter geral, têm a função de inspirar e orientar o legislador, ao formular os textos das leis processuais e nos possibilitam compreender os contextos históricos, ético e moral, que influenciaram a elaboração da norma processual. Portanto, devem servir de bússola orientadora para o intérprete. 
Existem duas categorias distintas de princípios aplicáveis às regras de direito processual. A primeira contém os chamados princípios informativos, enquanto a outra envolve os princípios fundamentais, também chamados de princípios gerais do processo civil. 
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Princípios Informativos
Os Princípios Informativos do Direito Processual são aqueles que o INSPIRAM e devem ser UTILIZADOS PARA SUA INTERPRETAÇÃO (HERMENEUTICA)
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Princípios Informativos
contém regras de cunho geral e abstrato; aplicam-se a todas as regras processuais, tanto às de índole constitucional quanto àquelas que estão nas normas ordinárias independentemente de tempo e lugar. 
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Princípios Fundamentais
albergam um grupo de princípios menos abstrato, menos gerais, mais contextuais, e que se referem a um determinado ordenamento jurídico levando em conta, inclusive, suas especificidades e características. 
Alguns deles, em razão da relevância de que se revestem, têm assento na Constituição Federal, situando-se como bases sobre que se constrói todo o sistema normativo processual infraconstitucional. 
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Princípios Informativos
Princípio Lógico
Princípio Jurídico
Princípio Político
Princípio Econômico
Princípio Instrumental
Princípio da Efetividade
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1) Princípios Lógico
Considerando que o processo é, também, uma seqüência de atos que buscam um fim determinado, deve haver uma certa lógica na concepção normativa e na disposição não só da decisão judicial, mas também do próprio procedimento
Isto quer dizer que as leis processuais, pelo princípio lógico, devem prever e prover os meios que mais sejam capazes de permitir o descobrimento da solução mais adequada para o caso trazido para o processo. Ou seja, a seleção dos meios mais eficazes e rápidos de procurar e descobrir a solução do caso concreto.
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1) Princípios Lógico
“seleção dos meios mais eficazes e rápidos de procurar e descobrir a verdade e de evitar o erro”
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2) Princípio Jurídico
Elemento determinante da conformação das regras processuais em geral com os princípios processuais constitucionais que, com sede na CF, devem nortear toda a elaboração legislativa infra constitucional. 
Significa que tudo deve ser feito em rigorosa conformidade com a lei, garantindo-se a igualdade das partes e a justiça da decisão que venha a ser prolatada pelo juiz
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2) Princípio Jurídico
“igualdade no processo e justiça na decisão” 
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3) Princípios Político
Orientam a atividade desenvolvida no processo, mantendo-a em sintonia com à estrutura política que tenha sido adotada no país. 
Assim, a normatização processual num Estado de Direito, deve ser coerente com a concepção democrática com que se moldam as estruturas públicas. 
São exemplos da incidencia desse princípio a observação do “Juiz natural”, da “ampla defesa”... 
Significa, ainda, que o processo deve ter o máximo rendimento possível, como garantia da sociedade, com o mínimo de sacrifício da liberdade (individuais) das partes. 
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3) Princípios Político
“máximo de garantia social, com o mínimo de sacrifício individual da liberdade”
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4) Princípio Econômico
Deve inspirar tanto o legislador processual quanto o operador do Direito (Juiz, Advogado, Promotor) a obter o máximo rendimento com o mínimo de dispêndio, ou seja, o processo deve ser acessível a todos quantos dele necessitem, inclusive no que diz respeito ao seu custo. 
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4) Princípio Econômico
“processo acessível a todos, com vista ao seu custo e à sua duração”
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5) Princípio da Instrumentalidade
6) Princípio da Efetividade
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Princípios Fundamentais ou Gerais
Princ. do Juiz Natural
Princ. do Acesso à Justiça
Princ. do Devido Processo Legal
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1) Princípio do Juiz Natural
Inércia da jurisdição
Independência
Imparcialidade
Inafastabilidade 
Gratuidade judiciária
Investidura
Aderência ao território
Indelegabilidade
Indeclinabilidade
Independência da jurisdição cível e criminal
Recursividade
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2) Princípio do Acesso à Justiça
Demanda
Autonomia da ação
Dispositivo
Ampla defesa
Eventualidade
(In)disponibilidade
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3) Princ. do devido processo legal
Publicidade
Lealdade
Motivação
Livre investigação das provas
Persuasão racional
Impulso oficial
Oralidade
Contraditório
Duplo grau de jurisdição
Representação por advogado
Fungibilidade 
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Princípio do Juiz Natural
Jurisdição e Juiz
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PRINC. DO JUIZ NATURAL
Impede a criação dos tribunais de exceção (tribunais extraordinários criados após a ocorrência de fato objeto de julgamento), somente o juiz investido de jurisdição, nos termos da Constituição, é que poderá exercer a atividade jurisdicional (juiz pré-constituído)
Sinônimos: Princ. do Juiz legal ou do Juiz constitucional ou da naturalidade do juiz
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PRINC. DO JUIZ NATURAL
Art. 5º XXXVII, CF – não haverá juízo ou tribunal de exceção
Art. 5º LIII, CF – ninguém será processado ou sentenciado senão pela autoridade competente
Art. 10, Declaração dos Direitos Humanos (1948) - todo homem tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir de seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele
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PRINC. DO JUIZ NATURAL
A legislação brasileira, tradicionalmente, vem instituindo justiças especializadas como Federal, do Trabalho, Eleitoral e Militar 
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Dúvidas!!!
As justiças especializadas não lesam o princípio do juiz natural?
Juizados especiais
Justiça militar
Justiça do trabalho
etc...
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“Assim como o poder do Estado é um só (as atividades legislativa, executiva e judiciária são formas e parcelas do exercício desse poder), a jurisdição também o é. E para a facilitação do exercício dessa parcela de poder é que existem as denominadas justiças especializadas. Portanto, a proibição da existência de tribunais de exceção, ad hoc, não abrange as justiças especializadas, que são atribuição e divisão da atividade jurisdicional do Estado entre vários órgãos do Poder Judiciário.” 
(NERY JÚNIOR, Nelson. Princípios do processo civil na Constituição Federal. São Paulo: RT, 2002, p. 68) 
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“Juízo especial, permitido pela Constituição e não violador do princípio do juiz natural, é aquele previsto antecedentemente, abstrato e geral, para julgar matéria específica prevista na Lei.” (ibidem)
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“Não há confundir juízos e tribunais ‘de exceção’ com juízos e tribunais ‘especiais’ ou ‘especializados’ no processo e julgamento de determinados litígios, segundo sua natureza. É da tradição do direito brasileiro a permissão ao poder de atribuição, ou seja, no Brasil não afronta o princípio do juiz natural a criação constitucional de juízos especiais desde que preconstituídos. Costuma-se justificar juízo e foro privilegiados como imposição estrutural e organizacional que viabiliza a distribuição, divisão e especialização de tarefas com vista a um melhor atendimento ao Poder Judiciário deste ou daquele tipo de processo(Andrade Filho, 1983, p. 14). Contudo, tem-se proibido o foro especializado em razão de privilégios pessoais.” (PORTANOVA, Rui. Princípios do processo civil. 4 ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2001, p. 65)
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No direito brasileiro, exceto no período do Estado Novo, sempre houve previsão legal a respeito do princípio do juiz natural.
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Jurisprudências...
EMENTA: OFICIAL DA POLÍCIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, CONDENADO PELO CRIME DO ART. 303 DO CÓDIGO PENAL MILITAR. CONSTRANGIMENTO ILEGAL QUE CONSISTIRIA EM AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO NA DOSAGEM DA PENA E EM OFENSA AO PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL, POR NÃO HAVER PARTICIPADO DO SEU JULGAMENTO JUIZ-AUDITOR. A existência de Auditoria Militar sem que houvesse sido criado o cargo de Juiz-Auditor constitui situação de fato institucional equivalente à vacância que, conquanto suprível por meio de Juiz de Direito Substituto, urge seja regularizada, mediante iniciativa legislativa do Tribunal de Justiça. Nulidade inexistente. Fundamentação suficiente para fixação da pena no dobro do mínimo legal. Habeas corpus indeferido. (HC 75861/RJ. Relator Min. ILMAR GALVÃO. DJU, 12.12.97)
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Princípio do juiz natural e os “mutirões” de julgamentos nos Tribunais
Preocupados com a efetividade da prestação jurisdicional, muitos Tribunais têm criado mutirões para proferir julgamento em processos pendentes de solução e armazenados nos escaninhos de gabinetes de seus magistrados.
Apesar do mérito, essa iniciativa deve respeitar o princípio do juiz natural, mediante autorização legislativa específica. Assim como os Tribunais somente podem ser criados por lei, a convocação de magistrados de primeiro grau para prestar-lhes auxílio, nos chamados mutirões, também deverá observar o mesmo procedimento, isto é, por meio de lei. (Art. 96, II, da CF)
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Princípio do juiz natural e os “mutirões” de julgamentos nos Tribunais
A propósito dessa matéria, a Lei nº 9.788, de 19.02. 99, autorizou aos Tribunais Regionais Federais a convocação de juízes federais para prestar-lhes auxílio, verbis: 
“Art. 4º. Os Tribunais Regionais Federais poderão, em caráter excepcional e quando o acúmulo de serviço o exigir, convocar Juízes Federais ou Juízes Federais Substitutos, em número equivalente ao de juízes de cada Tribunal, para auxiliar em Segundo Grau, nos termos de resolução a ser editada pelo Conselho da Justiça Federal” 
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PRINCÍPIO DA INÉRCIA DA JURISDIÇÃO
Ou princípio da necessidade da demanda
A jurisdição é inerte, só age mediante provocação (função provocada)
Não proceda o juiz de ofício – ne procedat judex ex officio
Ninguém é juiz sem autor – nemo iudex sine actore
Sinônimo: princ. da necessidade de demanda
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PRINCÍPIO DA INÉRCIA DA JURISDIÇÃO
Art. 2º, CPC. Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e na forma legal.
Art. 262, CPC. O processo civil começa por iniciativa da parte, mas se desenvolve por impulso oficial
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PRINCÍPIO DA INÉRCIA DA JURISDIÇÃO
Exceções:
Art. 989, CPC – inventário ex officio
Art. 162, CL 7661/45 – decretação de falências ex officio
Art. 654, §2º, CPP – habeas corpus ex officio
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PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA
“a jurisdição não pode sofrer a interferência de fatores externos a ela, nem mesmo de outros órgãos superiores do próprio poder judiciário” (Rui Portanova, p. 72)
Sinônimos: princ. da interioridade, ou da autonomia, ou da isenção da pressão externa
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PRINCÍPIO DA IMPARCIALIDADE
O Juiz não pode ter interesse pessoal em relação às partes litigantes, tampouco algum interesse econômico.
Não significa neutralidade
Não há interesse pessoal, mas interesse social, por parte do juiz.
Sinônimo: princ. da alheabilidade
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PRINCÍPIO DA IMPARCIALIDADE
Art. 134, CPC – hipóteses de impedimento
Art. 135, CPC – hipóteses de suspeição
Art. 485, II e V, CPC – rescisão da sentença proferida por juiz parcial ou comprometido pessoalmente com o feito
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PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE
‘Não se pode criar obstáculos ao cidadão de buscar o seu direito no poder judiciário’
Art. 5º, XXXV, CF. A lei não excluirá da apreciação do poder judiciário lesão ou ameaça à direito
Sinônimo: princ. do controle jurisdicional ou da utilidade da jurisdição
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PRINCÍPIO DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA
O acesso ao judiciário é gratuito aos necessitados
Assistência jurídica integral
Assistência judiciária
Benefício da justiça gratuita (Assistência Judiciária Gratuita – AJG)
Sinônimo: princ. da justiça gratuita
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PRINCÍPIO DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA
Art. 5º, LXXIV, CF - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos" 
Art. 134, CF - a Defensoria Pública é instituição essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientação jurídica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados, na forma do art.5º, LXXIV, CF 
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PRINCÍPIO DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA
A CF concede ao cidadão não apenas o aconselhamento extrajurisdicional mas também o jurisdicional em todas as instâncias pois refere-se a assistência judiciária integral não apenas a assistência judiciária. O indivíduo vê-se amparado tanto na fase pré-processual como nas demais fases de tutela de seus interesses, sejam eles individuais ou coletivos. 
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PRINCÍPIO DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA
Art. 5º, LXXVI, CF - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei:
a) o registro civil de nascimento;
b) a certidão de óbito;
Art. 5º, LXXVII, CF - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania. 
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PRINCÍPIO DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA
Art. 5º, XXXIV, CF - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direito ou contra ilegalidade ou abuso de poder; 
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal; 
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PRINCÍPIO DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA
Art. 54, LJECC – o acesso ao Juizado Especial independerá, em primeiro grau de jurisdição, do pagamento de custas, taxas ou despesas
Parágrafo único. O preparo do recurso, na forma do § 1º do art. 42 desta Lei, compreenderá todas as despesas processuais, inclusive aquelas dispensadas em primeiro grau de jurisdição, ressalvada a hipótese de assistência judiciária gratuita 
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PRINCÍPIO DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA
Art. 55, LJECC. A sentença de primeiro grau não condenará o vencido em custas e honorários de advogado, ressalvados os casos de litigância de má-fé. Em segundo grau, o recorrente, vencido, pagará as custas e honorários de advogado, que serão fixados entre dez por cento e vinte por cento do valor de condenação ou, não havendo condenação, do valor corrigido da causa. 
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PRINCÍPIO DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA
Lei 1060/50 – lei da AJG
Lei Compl. 80/94 – Lei da DEP
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PRINCÍPIO DA INVESTIDURA
“Só pode julgar processo judicial a pessoa que for regularmente investida no cargo de juiz”. 
Não exercem atividade jurisdicional:
Juiz de paz
Juiz leigo
Juiz conciliador 
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PRINCÍPIO DA ADERÊNCIA AO TERRITÓRIO
estabelece que o exercício da jurisdição deve estar sempre vinculado a certa delimitação territorial. Pois é a jurisdição uma manifestação da soberania, manifestando-se e limitando-se, primeiramente, pela soberania nacional do país, depois de seus Estados, Municípios e Territórios 
Juiz não pode realizar atos fora do seu território
Sinônimo: Princ da Improrrogabilidade da jurisdição
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PRINCÍPIO DA ADERÊNCIA AO TERRITÓRIO
Juiz não pode realizar atos fora do seu território – então, viabilizam-se formas de delegação, para a realização de citações ou tomada de prova, que não ferem o princípio:
Carta Precatória
Carta Rogatória
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*Observações:
Carta precatória - meio que dispõe o juiz de fazer cumprir os atos processuais (citação, penhora, etc), fora dos limites territoriais da sua comarca (quando os atos devam ser praticados em comarca diversa de onde tramita o processo). 
É dirigida ao juiz de mesma categoria jurisdicional (ver arts. 200 e segs do CPC)
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Observações:
Carta rogatória - expedida pelo juiz quando dirigida à autoridade judiciária estrangeira para cumprimento de atos processuais no território estrangeiro. 
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PRINCÍPIO DA ADERÊNCIA AO TERRITÓRIO
Exceções ao princ.:
Art. 107, CPC – prorrogação de competência pela prevenção
Art. 107, CPC. Se o imóvel se achar situado em mais de um Estado ou comarca, determinar-se-á o foro pela prevenção, estendendo-se a competência sobre a totalidade do imóvel. 
Art. 230, CPC – comarca contíguas ou região metropolitana
Art. 230 - Nas comarcas contíguas, de fácil comunicação, e nas que se situem na mesma região metropolitana, o oficial de justiça poderá efetuar citações ou intimações em qualquer delas. 
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PRINCÍPIO DA INDELEGABILIDADE
É vedado ao juiz delegar atribuições. As tarefas de decidir e presidir audiências são inerentes ao trabalho do juiz. 
Não fere esse princípio “deixar-se a cargo do escrivão a tarefa de registrar, autuar, distribuir, juntar petições, p. ex., independentemente de prévio despacho judicial, pois com isso visa-se a simplificação e racionalização dos serviços forenses
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PRINCIPIO DA INDECLINABILIDADE OU PRINC. DO ‘NON LIQUET’
O juiz não pode deixar de julgar! Está obrigado a pronunciar-se, ainda que diante de lacuna ou obscuridade da lei, pois a jurisdição é um poder/dever
Art. 4º, LICC – qdo a lei for omissa o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais do direito
Art. 126, CPC – o juiz não se exime de sentenciar ou despachar alegando lacuna ou obscuridade da lei. 
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PRINC. DA INDEPENDENCIA ENTRE A JURISDIÇÃO CIVIL E CRIMINAL OU DA DUALIDADE JURISDICIONAL
A jurisdição civil é independente da jurisdição penal. Um mesmo fato poderá ser objeto de julgamento tanto na esfera cível como na esfera penal (p. ex., acidentes de transito)
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Art. 935, CC. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal.
O dispositivo pressupõe certa influência entre ambas as jurisdições.
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O delito pode originar dois tipos de responsabilidade: a penal, ou seja, a possibilidade de que se lhe aplique a sanção prescrita no tipo (princípio de legalidade estrita) e a civil que consistirá na reparação dos danos (morais e/ou materiais) advindos da prática delitiva. Existe em nosso ordenamento a previsão da ação civil ex delicto no artigo 63 do CPP, que prevê os casos onde as jurisdições se exercem concomitantemente.
Art. 63. Transitada em julgado a sentença condenatória, poderão promover-lhe a execução, no juízo cível, para
o efeito da reparação do dano, o ofendido, seu representante legal ou seus herdeiros.
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EFEITOS DA SENTENÇA PENAL ABSOLUTÓRIA NO ÂMBITO CÍVEL
Em princípio, a sentença penal absolutória não impede a responsabilização no âmbito civil, ou seja, ainda que não tenha havido condenação criminal é possível propor a ação civil visando uma reparação.
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EFEITOS DA SENTENÇA PENAL ABSOLUTÓRIA NO ÂMBITO CÍVEL
Art. 386, CPC. O juiz absolverá o réu, mencionando a causa na parte dispositiva, desde que reconheça:
I – estar provada a inexistência do fato;
II – não haver prova da existência do fato;
III – não constituir o fato infração penal;
IV – não existir prova da existência de ter o réu concorrido para a infração penal;
V - existir circunstância que exclua o crime ou isente o réu de pena (art. 17, 18, 19, 22 e 24, § 1º, do Código Penal);
VI – não existir prova suficiente para a condenação.
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1º) “Inexistência do fato” – Se reconhecida categoricamente a inexistência material do fato, não há que se falar em efeitos, haja vista que não há ilícito, desta maneira, se não houve a consumação da infração penal não decorre os efeitos civis advindos do delito.
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2º) “Falta de prova” – A insuficiência das provas no âmbito criminal não repercute no cível, até porque o juízo penal é muito mais rigoroso na análise da prova coligida, pois, não há condenação com base apenas em indícios, isso devido ao Princípio da Verdade Real que se apóia a instância penal.
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3º) “Não constituir o fato infração penal” – Nada obsta a responsabilização civil quando verificada a atipicidade do fato, tendo em vista, que o fato pode não constituir ilícito penal, mas pode ser considerado ilícito civil, gerando o dever de indenizar, observados os parâmetros contidos no artigo 186, do Código Civil de 2002.
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4º) “Inexistência de prova de ter o réu concorrido para a prática de infração penal” – Neste caso, vislumbra-se duas hipóteses que dependem de fundamentação da sentença, pois se na sentença o juiz afirmar categoricamente a negativa de autoria, não será possível propor a ação civil, porém se o juiz não reconhecer categoricamente a autoria poderá ser proposta a ação civil, uma vez que na esfera criminal vige o princípio do in dubio pro reo.
*
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*
5º) “Existência de causa de exclusão de antijuridicidade ou da culpabilidade” – De acordo com o artigo 23 do Código Penal, constituem causas de exclusão de antijuridicidade: o estado de necessidade, a legítima defesa, o estrito cumprimento do dever legal e o exercício regular do direito.
*
*
*
... Sobre a exclusão de antijuridicidade...
E são causas de exclusão da culpabilidade: o erro de proibição (art. 21 CP), a coação moral irresistível (art. 22 CP), a obediência hierárquica (art. 22 CP), a inimputabilidade por doença mental ou desenvolvimento incompleto ou retardado (art. 26 e 27) e a inimputabilidade por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior (art. 28, § 1º CP).
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*
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... Sobre a exclusão de antijuridicidade...
Art. 65. Faz coisa julgada no cível a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular do direito.”
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... Sobre a exclusão de antijuridicidade...
Art. 188. Não constituem atos ilícitos:
I – os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;
II – a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão à pessoa, a fim de remover perigo.
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Conclusão...
em regra, diante da ocorrência de uma das hipóteses enunciadas e em decorrência a sentença penal absolutória basear-se numa delas, não será possível promover o ajuizamento da ação civil com vistas à reparação do dano, sendo que a decisão criminal por seu turno fará coisa julgada no juízo civil.
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Tem-se entendido, no entanto, que ainda que a lei reconheça que o fato é lícito, pode haver determinação quanto a obrigação de satisfazer o dano. Nesse caso, é possível se intentar com a ação civil. É o caso dos artigos 929 e 930, CC
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*
*
Art. 929, CC. Se a pessoa lesada, ou dono da coisa, no caso do inciso II do art. 188, não forem culpados do perigo, assistir-lhes-á direito à indenização do prejuízo que sofreram.
Art. 930, CC. No caso, do inciso II do art. 188, se o perigo ocorrer por culpa de terceiro, contra este terá o autor do dano ação regressiva para haver a importância que tiver ressarcido ao lesado.
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No que diz respeito à sentença penal absolutória baseada em causa de excludente de culpabilidade, não causa nenhum impedimento à ação civil ex delicto, haja vista, que o CPP trata expressamente apenas no que diz respeito ao artigo 65 (causas de exclusão da ilicitude) e artigo 66 (inexistência material do fato de forma categórica).*
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*
Ação civil e penal tramitando paralelamente!!
Tendo em vista, então, a independência de jurisdições é possível ingressar com ação civil sem que tenha terminado o julgamento criminal. Dessa forma pode acontecer das duas ações tramitarem paralelamente, sendo que apenas é facultado ao juiz suspender o processo civil até que haja o pronunciamento penal, observando-se que o prazo para o sobrestamento não pode exceder a um ano de acordo com o artigo 265, inciso VI, § 5º do CPC.
O problema ocorre quando não há a suspensão e concomitantemente tem-se o curso das duas ações!!
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1) Ação civil e penal – profere-se, primeiro, a sentença civil de improcedência e depois a sentença penal condenatória!!
Imagine que na hipótese de se ingressar com a ação civil, o juiz não suspenda o trâmite desta e julgue improcedente a ação e posteriormente sobrevenha a decisão criminal condenatória... É possível iniciar processo executivo da sentença penal condenatória (sabendo que há sentença cível improcedente já transitada em julgado)?
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Ação civil e penal – profere-se, primeiro, a sentença civil de improcedência e depois a sentença penal condenatória!!
No ordenamento inexiste previsão de que decisão criminal posterior tenha alguma prevalência, uma vez que ao surgir confronta-se com coisa julgada civil. 
Só restará neste caso se intentar com AÇÃO RESCISÓRIA da ação civil que julgou improcedente a pretensão, desde que presentes os requisitos do art. 485, CPC e atendido o prazo de dois anos.
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2) Ação civil e penal – profere-se, primeiro, a sentença civil de procedência e depois a sentença penal absolutória do 386, I, CPC!!
Imagine o caso em que a ação civil for procedente com trânsito em julgado, inclusive com a satisfação do débito decorrente da respectiva sentença, e sobrevier sentença penal absolutória cujo fundamento decorre do artigo 386, I, do CPP. Nessa situação poderia o acusado que foi executado postular pela restituição daquilo que desembolsou em razão da sentença cível que lhe foi desfavorável?
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2) Ação civil e penal – profere-se, primeiro, a sentença civil de procedência e depois a sentença penal absolutória do 386, I, CPC!!
O réu absolvido em sentença criminal que anteriormente havia indenizado a suposta vítima poderia utilizar-se da repetição de indébito (art. 876, CC12), ou até mesmo da alegação do enriquecimento sem causa (art. 884 do CC13), mas deve-se ponderar que a vítima quando do recebimento da indenização tinha justa causa para o recebimento do débito, portanto, não agiu contra a lei, então, não se poderia obrigá-la a restituir o valor que recebeu.
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2) Ação civil e penal – profere-se, primeiro, a sentença civil de procedência e depois a sentença penal absolutória do 386, I, CPC!!
Mas se não houve o transito em julgado da ação civil e se a sentença tivesse na fase de execução, o réu/executado que fora absolvido no Juízo criminal poderia requerer a extinção do processo com base no artigo 462 do CPC, que dispõe acerca de fato superveniente que o juiz deve tomar por consideração ao julgar.
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PRINCIPIO DA RECURSIVIDADE
“A parte que se sentir prejudicada tem o poder de pedir o reexame, visando a obter reforma ou modificação da decisão. Consagra todas as formas de impugnação das decisões”.
Art. 5º, LV, CF – aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com meios e recursos a ela inerentes. 
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PRINCIPIO DA RECURSIVIDADE
Consagra todas as formas de inconformismo de decisões contrárias, não só os recursos propriamente dito. Daí falar-se que ele é mais amplo que o princípio do duplo grau de jurisdição.
Ex.: veja-se o caso dos JECC’s onde o sistema prevê recurso, mas não para um outro grau de jurisdição!
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Princípios do Acesso á Justiça
Ação e Defesa
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PRINC. DO ACESSO À JUSTIÇA
A todos é garantido o pleno acesso à ordem jurídica justa. Visa-se à efetividade dos direitos sociais. 
Movimento do Acesso à justiça (M. Cappelletti)
1º onda: representação dos necessitados
2º onda: tutela dos interesses transindividuais
3º onda: risco da burocratização: simplificação e racionalização dos procedimentos
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Princ da Demanda ou da Ação ou da Disponibilidade
É do cidadão, e não do juiz, a iniciativa de movimentar ou não movimentar o poder judiciário. Afasta o princípio inquisitivo na iniciativa do processo, ou seja, é vedado ao órgão que julga, instaurar a causa. Juiz está impedido de agir, instaurando o processo.
INICIATIVA – iniciativa qualificada (advogado ou MP)
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Princ da Demanda ou da Ação ou da Disponibilidade
Uma vez movimentado o Poder Judiciário, o curso e o andamento do processo são indisponíveis para as partes.
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Princ da Demanda ou da Ação ou da Disponibilidade
Comporta exceções:
Art. 989, CPC – autoriza o juiz a instaurar de ofício inventário se os outros legitimados não o fizerem em 30 dias após aberta a sucessão
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Princípio da Autonomia da Ação
O direito de provocar o poder judiciário não está submetido a qualquer condição. O direito de ação não está submetido a qualquer tipo de limite ou condição para ser exercido. A ação é autônoma em relação ao direito material. 
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Princípio do Dispositivo
As partes têm plena liberdade de limitar a atuação do juiz aos FATOS e aos PEDIDOS que elas entendem necessários para compor a lide. 
Princ. Adstrição do juiz ao pedido da parte – 128, CPC
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Princípio da livre investigação probatória
Prova é o modo pelo qual o magistrado toma conhecimento dos fatos que embasam a pretensão das partes. A regra é a admissibilidade das provas e as exceções devem ser expressas e taxativas, como ex. das provas ilícitas. 
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Princípio da livre investigação probatória
ao juiz é conferido o poder de iniciativa probatória, para a apuração dos fatos alegados pelas partes como fundamento da demanda. 
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Princípio da livre investigação probatória
Art. 130, CPC – relativiza o Princípio do Dispositivo - consolida os poderes do juiz na direção do processo, sem os limites do ônus da prova (art. 333, CPC)
Visão publicista do processo...
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Princípio da livre investigação probatória
O art. 5º, LVI, CF refere-se às provas ilícitas onde estabelece que “são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos”. 
Considera-se como provas ilícitas as obtidas com violação da intimidade, da vida privada, da honra, da imagem, do domicílio, e das comunicações, salvo nos casos permitidos no inciso XII, do mesmo artigo, a das comunicações telefônicas 
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Princípio da Disponibilidade X Princípio da Indisponibilidade
Proc. Civil – princípio da disponibilidade – liberdade que o cidadão tem de propor ou não uma ação
Exceção: Interesse de menor (direito indisponível) = se o curador não propuser a ação, o MP poderá fazê-lo
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Princípio da Disponibilidade X Princípio da Indisponibilidade
Proc. Penal – princípio da indisponibilidade – o crime é uma lesão irreparável ao interesse coletivo. Em caso de ação penal pública incondicionada, o MP deve sempre oferecer denúncia (art. 28, CPP)
Exceção: Infrações de menor potencial ofensivo (juizados especiais) – direitos transacionáveis...
Ação privada e Ação Pública condicionada
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Princípio da Ampla Defesa ou da Defesa Plena
O cidadão tem plena liberdade de, em defesa de seus interesses, alegar fatos e propor provas. Trata-se de uma conseqüência do Princípio do Contraditório
Art. 5º, LV, CF
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Princípio do Devido Processo Legal
Processo e Procedimento
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PRINC. DEVIDO PROCESSO LEGAL
O processo deve obedecer às normas previamente estipuladas emlei. 
ARt. 5º, LIV, XXXIV, XXXV, XXXVII, LV, CF
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Princípio do Impulso Oficial
“O juiz deve impulsionar o processo até a sua extinção, independentemente da vontade das partes” (Portanova)
Este princípio não exclui o dever das partes de, também, impulsionar o processo, sob pena de extingui-lo. 
O princ. do impulso oficial abranda o princ. do dispositivo
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Princípio do Impulso Oficial
Art. 262, CPC, o processo civil começa por iniciativa das partes, mas se desenvolve por impulso oficial.
Art. 267, CPC, Extingue-se o processo, sem resolução de mérito:
III – quando ficar parado durante mais de um (um) ano por negligência das partes
III – quando, por não promover os atos e diligências que lhe competir, o autor abandonar a causa por mais de trinta dias
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Princípio do Impulso Oficial
Outros exemplos:
Indeferimento de diligências inúteis ou protelatórias requeridas – art. 130
Determinar a produção de prova necessária a instrução do processo – art. 130
Condenação por litigância de má-fé
Interrogar as partes – 342, CPC
Interrogar as testemunhas – 418, CPC
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Princípio da Lealdade Processual ou da Boa-fé
“Conduta ética adequada, de acordo com os deveres de verdade, moralidade e probidade em todas as fases do procedimento”
Este princípio quer evitar que a vitória venha através de fraudes, espertezas, dolo, improbidade, mentiras ou desonestidades... Ou seja, evitar o comportamento malicioso ao longo do processo.
Atinge partes, advogado, juízes, MP, serventuários, eventuais participantes...
Ex.: art. 131, CPC
Art. 133, 134, 135, cpc
Art. 14 a 18, cpc – litigância de má-fé
Má-fé processual # Má-fé material
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Princípio do Contraditório
= Principio da bilateralidade da audiência
É a ciência bilateral dos atos e termos processuais e “possibilidade” de contrariá-los com alterações e provas – informação e reação!
Contraditório Pleno, Diferido e Eventual
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Princípio do Contraditório
Concessão de medidas liminares’inaudita altera partes’ (ex.: tutela antecipada) – justificam-se ante razões de urgência e interesse público. No entanto, o contraditório não fica afastado, mas adiado para momento seguinte, não o inviabilizando (contraditório diferido)
Art. 5º, LV, CF
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Princípio da Representação do Advogado
A parte deverá ser representada em juízo por advogado (capacidade postulatória)
Somente o advogado detém a capacidade postulatória, capacidade de ‘falar’ nos autos do processo, sendo um dos pressupostos processuais.
Requisitos: inscrição da OAB + procuração nos autos com os devidos poderes
Art. 133, CF, art. 36 a 42, CPC, art. 331, CPC, Lei 8906/94
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Princípio da Representação do Advogado
Exceção: permite-se participação da parte desacompanhada de advogado
Postulação em causa própria (desde que com inscrição na OAB)
Habeas corpus
Juizados especiais (art. 9, Lei 9.099/95) – em causas até 20 SM
O réu, em Ação de despejo por falta de pagamento
Executado, em Execução por quantia certa (qdo for pagar)
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Princípio da Publicidade
Os atos processuas são, a princípio, públicos (fiscalização do público e função educativa)
Regra = o processo é público
Exceção =a publicidade não é absoluta, devendo respeitar a defesa da intimidade e o interesse social
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Princípio da Publicidade
Art. 5º, LX, CF – a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou do interesse social o exigirem
Art. 93, IX, CF
Art. 155, CPC
Art. 144, CPC
Art. 792, CPP
Art. 770, CLT
Art. 7º, XIII e VI, Lei 8906/94
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Princípio da Motivação 
Toda decisão judicial deverá ser fundamentada, para possibilitar que a parte insatisfeita apresente sua impugnação
Art. 93, IX, CF
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Princípio da Persuasão Racional
O juiz deverá convencer quando à justiça da decisão que ele deu à lide (Portanova), não estando desvinculado da prova dos autos ou de outros elementos nele presentes.
Deste princ. decorre o princípio do livre convencimento motivado (livre apreciação da prova)
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Princípio do Duplo Grau de Jurisdição
A decisão judicial é suscetível de ser revista por um grau de jurisdição superior
Efeitos dos recursos
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Princípio da Oralidade
O sistema brasileiro adota sistema misto (escrito e oral). 
Tem se destacado mais a partir dos Juizados Especiais
Lei 9.099/95
Lei 10.259/01
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Princípio da Oralidade
Princ. Da Concentração
Princ. Da Imediação
Princ. Da Identidade física do juiz
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Princípio da Oralidade
Princ. Da Concentração
Os atos processuais devem realizar-se o mais proximamente possível uns dos outros
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Princípio da Oralidade
Princ. Da Imediação
O juiz deve colher a prova oral direta e pessoalmente
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Princípio da Oralidade
Princ. Da Identidade física do juiz
O juiz que colheu a prova oral é quem deverá julgar o processo

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