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Distúrbio prejudica o desenvolvimento da linguagem escrita.docx

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Distúrbio prejudica o desenvolvimento da linguagem escrita. 
 Disortografia 
Equipe: 
Daniel Ataide , Antônio Clayton , Deborah Souza , Jaymesson Ferreira 
Vagner Silva , Jairo Torres , Guilherme Almeida , Mario Jorge 
 
 
 
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM 
 
Professor (a) 
MARIA DE FATIMA BRITO FONTENELE 
 
Fortaleza – Ceará- 24/05/2018 
O que é Disortografia ? 
Distúrbio prejudica o desenvolvimento da linguagem escrita 
Disortografia deriva dos conceitos “dis” (desvio) + orto (correto) + “grafia” (escrita). 
O transtorno específico da grafia que, geralmente, acompanha a ​dislexia ​é conhecido 
como disortorgrafia. É a dificuldade de aprender e desenvolver as habilidades da 
linguagem escrita. Segundo a fonoaudióloga Fernanda Marques, “é a alteração na 
planificação da linguagem escrita, causando transtorno na ​aprendizagem ​da ortografia, 
gramática e redação”. Os órgãos sensoriais estão intactos e devem passar por uma 
instrução adequada. Traçado incorreto da letra, lentidão, alteração no espaço, sujeira e 
falta de clareza na escrita, inteligibilidade são alguns sinais da ​disortografia​. Muitas 
pessoas também se queixam de dores nas mãos ou nos braços, pois fazem força para 
escrever. A pessoa que sofre de ​disortografia ​tende a escrever textos curtos, a ter 
dificuldade no uso de coordenação e subordinação das orações, dificuldade em perceber 
os sinais de pontuação, falta de vontade para escrever. 
Características das disortografias 
1. Troca de ​grafemas​: Geralmente as trocas de grafemas que representam 
fonemas homorgânicos acontecem por problemas de discriminação auditiva. 
Quando a criança troca fonemas na fala, a tendência é que ela escreva 
apresentando as mesmas trocas, mesmo que os fonemas não sejam 
auditivamente semelhantes; 
2. Falta de vontade de escrever; 
3. Dificuldade em perceber as sinalizações gráficas 
(​parágrafos​, ​travessão​, ​pontuação​ e ​acentuação​); 
4. Dificuldade no uso de coordenação/subordinação das orações; 
5. Textos​ muito reduzidos; 
6. Aglutinação​ ou separação indevida das ​palavras 
Tipos de Disortografia: 
 
 A disortografia caracteriza-se em sete tipos: 
 
a) ​Disortografia temporal​: o indivíduo não consegue ter percepção esclarecedora 
dos aspetos fonéticos da fala, com a tradução fonêmica e a consequente ordenação e 
separação dos elementos que a constituem; 
b ​) Disortografia percetivo-cinestésica​: o défice corresponde à incapacidade de 
analisar corretamente as sensações cenestésicas que intervêm na articulação. Esta 
inaptidão não possibilita que o indivíduo consiga repetir com exatidão os sons que ouve, 
que se traduz na substituição no ponto e no modo de articulação dos fonemas; 
c) ​Disortografia cinética ​: existe uma alteração na sequência fonêmica do 
discurso. Esta dificuldade de ordenação e sequenciação dos elementos gráficos leva a 
erros de união e de separação. 
d) ​Disortografia viso espacial​: traduz-se numa alteração perceptiva da 
visualização dos grafemas ou conjunto de grafemas. É desta forma visível a ocorrência 
de inversões ou rotações estáticas (p/d, d/q), alteração em grafemas com formatos 
parecidos (m/n, a/o) e confusão de letras de grafia dupla (ch/x, s/z); 
 e) ​Disortografia dinâmica ​: existem alterações na forma de expressão escrita das 
ideias e na sequenciação sintática das orações que constituem as frases. Esta dificuldade 
é frequentemente, denominada discromatismo; 
 f) ​Disortografia semântica​: neste caso, existe uma alteração na análise conceptual, 
que é necessária para estabelecer os limites das palavras. Existe também alteração no 
uso de sinais ortográficos; 
 g) ​Disortografia cultural ​: verifica-se uma dificuldade na aprendizagem de 
 
Problemas associados: 
Perceptivos: 
•Deficiência na percepção e na memória visual auditiva na dificuldade para memorizar 
os esquemas gráficos ou para discriminar qualitativamente os fonemas. 
•Deficiência a nível espaciotemporal (correta orientação das letras), discriminação de 
grafemas com traços semelhantes e adequado acompanhamento da sequência e ritmo da 
cadeia falada. 
•Falhas de atenção: se esta é instável ou frágil, não permite a fixação dos grafemas ou 
dos fonemas corretamente. 
Linguístico: 
•Problemas de linguagem – dificuldades na articulação 
•Deficiente conhecimento e utilização do vocabulário 
Afetivo-emocional: 
•Baixo nível de motivação 
Pedagógicas: 
•Método de ensino não adequado, (utiliza frequentemente o ditado, não se ajusta às 
necessidades diferenciais e individuais dos alunos, não respeitando o ritmo de 
aprendizagem do sujeito). 
Regras e da ortografia convencional. 
 
 
 
 
 
Intervenção e reeducação da disortografia 
O que se pode fazer: 
•Encorajar as tentativas de escrita da criança, mostrar interesse pelos trabalhos escritos e 
elogiá-la; 
•Incitar a criança a elaborar os seus próprios postais e convites, a escrever o seu diário 
no final do dia como rotina; 
•Chamar a atenção da criança para as situações diárias em que é necessária a utilização 
da escrita; 
•Incite a criança a ajudá-la na elaboração de uma carta; 
•Não valorize demasiado os erros ortográficos da criança uma vez que estes já são 
motivo de repreensão e frustração demasiadas vezes; 
•Não corrija simplesmente os seus erros mas tente antes procurar a solução com a 
criança (ex.: "qual a outra letra que podemos usar para fazer esse som?"); 
•Recorra a livros de atividades que existem no mercado que permitem à criança 
trabalhar os vários casos de ortografia; 
•Não sobrecarregue, contudo, a criança com trabalhos e fichas que a cansem demasiado 
e a levem a ver as atividades acadêmicas como desagradáveis 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
http://www.centropsicopedagogicoapoio.com.br 
https://www.escavador.com/sobre/6327839/fernanda-marques-da-costa 
http://oficinadefluencia.com.br/profissionais/ 
http://www.psicopedagogavaleria.com.br

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