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Estudo Dirigido Microeconomia

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Estudo Dirigido – Microeonomia 
Simoni D. Quirino | (32) 98851-3294 | simonniq@yahoo.com.br 
1. Conceitue: 
 
a. Economia: 
 
 R= Estudo do comportamento da sociedade diante dos fatores 
econômicos. 
Também podemos conceitua-la como a ciência social que estuda a 
produção, distribuição, e consumo de bens e serviços. O termo economia vem do grego 
para oikos (casa) e nomos (costume ou lei), daí “regras da casa (lar).” 
Assim também, podemos dizer que Economia estuda a maneira de como 
administrar os recursos escassos, com o objetivo de produzir bens e serviços e distribuí-
los para seu consumo entre os membros da sociedade. 
 
b. Podemos subdividir a Microeconomia em: 
 Microeconomia – estuda o comportamento de consumidores e produtores e o 
mercado no qual interagem. 
 Macroeconomia – estuda a determinação e o comportamento dos grandes 
agregados como PIB, consumo global, investimento global, exportação, inflação, 
desemprego, com o objetivo de delinear uma Política Econômica. 
 
2. Fale sobre os pensadores e suas teorias. 
 Adam Smith – pai da economia moderna, e considerado o mais importante teórico 
do liberalismo econômico. Adam Smith ilustrou bem seu pensamento ao afirmar "não 
é da benevolência do padeiro, do açougueiro ou do cervejeiro que eu espero que 
saia o meu jantar, mas sim do empenho deles em promover seu "auto interesse". 
 Karl Marx – a obra de Marx em economia estabeleceu a base para muito do 
entendimento atual sobre o trabalho e sua relação com o capital, além do 
pensamento econômico posterior. As teorias de Marx sobre a sociedade, 
a economia e a política — a compreensão coletiva do que é conhecido como 
o marxismo — sustentam que as sociedades humanas progridem através da luta de 
classes (um conflito entre uma classe social que controla os meios de produção e a 
Página 2 
classe trabalhadora, que fornece a mão de obra para a produção) e que o Estado foi 
criado para proteger os interesses da classe dominante, embora seja apresentado 
como um instrumento que representa o interesse comum de todos. 
 
3. Defina Mercado: 
R= Designa-se por mercado o local no qual agentes econômicos procedem 
à troca de bens por uma unidade monetária ou por outros bens. Os mercados tendem a 
equilibrar-se pela lei da oferta e da procura. 
 
4. Qual a relação da Economia com outras áreas como: 
 Administração – planeja a produção, o controle, delega, vê a produção e os 
Recursos Escassos (RE) e depois, administra as pessoas à trabalhar para obter 
seus objetivos. Escolhe opções; 
 Política – é o jogo de pressões da sociedade, ou seja, os agentes sociais (também 
chamados atores sociais ou agentes de pressão1), que são o governo, ao emitir 
suas medidas provisórias. Os empresários eram contra a medida provisória n° 232, 
também chamada de política econômica, que tinha mais o sentido de ações do que 
de pressões; 
 História – analisa fatos, datas e causas para se ter uma visão melhor das suas 
consequências. Por exemplo, estuda a Revolução Industrial de 1750 na Inglaterra 
para entender o desenvolvimento do Capitalismo e das teorias econômicas. 
 Geografia – analisa o espaço físico e os Recursos Escassos utilizados pelas 
pessoas. Por exemplo, o estudo do clima, do solo e dos relevos ajuda no 
planejamento ao saber que o calor faz a soja secar, o que faz o preço cair e com 
isso, o seu valor ficar menor. Conforme Vasconcellos e Garcia (2002), “algumas 
áreas de estudo econômico estão relacionadas diretamente com a geografia, como 
a Economia Regional, a Economia urbana, as Teorias de Localização Industrial e a 
Demografia Econômica”; 
 Direito – formação do arcabouço (esqueleto) jurídico institucional (leis). O 
arcabouço é a estrutura de onde e como os contratos sã feitos e registrados. Por 
exemplo, uma empresa de Nova York que vende carros e estes chegam amassados 
ao Brasil. 
 
 
 
Página 3 
5. O que significa Cadeia Produtiva: 
R= é um conjunto de etapas consecutivas, ao longo das quais os 
diversos insumos sofrem algum tipo de transformação, até a constituição de 
um produto final (bem ou serviço). Trata-se, portanto, de uma sucessão de operações (ou 
de estágios técnicos de produção e de distribuição) integradas, realizadas por diversas 
unidades interligadas como uma corrente, desde a extração e manuseio da matéria-
prima até a distribuição do produto. 
 
6. E o que são Recursos Produtivos: 
R= ou fatores de produção, correspondem aos elementos utilizados nos 
processos produtivos de todos os tipos de bens necessários à vida material. 
Dessa forma, referem-se aos chamados insumos (como o trabalho, a matéria-prima 
e o capital). 
 
7. Qual o conceito de Escassez: 
R= em economia, escassez é um termo que descreve uma disparidade 
entre a quantidade demandada de um produto ou serviço e o montante fornecido no 
mercado. Especificamente, a escassez ocorre quando há excesso de demanda e, 
portanto, é o oposto de um excedente. 
 
8. Qual o conceito de Tradeoffs: 
R= – é uma expressão em inglês que significa o ato de escolher uma 
coisa em detrimento de outra e muitas vezes é traduzida como "perde-e-ganha". 
O trade-off implica um conflito de escolha e uma consequente relação de 
compromisso, porque a escolha de uma coisa em relação à outra, implica não usufruir dos 
benefícios da coisa que não é escolhida. Isso implica que para que aconteça o trade-off, 
elemento que faz a escolha deve conhecer os lados positivos e negativos das suas 
oportunidades. 
 
9. Qual o significado da expressão “mais valia do trabalho”: 
R= tradução livre do original alemão Mehrwert) é o termo famosamente 
empregado por Karl Marx à diferença entre o valor final da mercadoria produzida e a soma 
do valor dos meios de produção e do valor do trabalho, que seria a base do lucro no sistema 
capitalista. 
 
Página 4 
10. Disserte sobre: 
a. Teoria Neoclássica – surgiu da necessidade de se utilizarem os 
conceitos válidos e relevantes da Teoria Clássica, expurgando-os 
dos exageros e distorções típicos de qualquer teoria pioneira e 
condensando-os com outros conceitos igualmente válidos e 
relevantes oferecidos por outras teorias administrativas ao longo 
das três últimas décadas. 
b. Alfred Marshal – estudou o comportamento do consumidor que 
busca maximizar a sua satisfação no consumo, enquanto, do outro 
lado, o produtor deseja maximizar o seu lucro. Assim, ele 
desenvolve o conceito das curvas de utilidades, as quais objetivam 
medir o grau de satisfação do consumidor. 
c. Joseph Alois Schumpeter – apresenta a teoria do ciclo 
econômico, que diz que a economia vai vivenciar momentos de 
crescimento, quando ocorrerem o surgimento de alguma inovação 
(ao qual Schumpeter chamou de EMPREENDEDORISMO). 
d. John Maynard Keynes – prova a chamada Revolução 
Keynesiana, tamanho fora do impacto da sua proposta. Teoria 
fundamenta no desemprego, cuja situação da baixa intenção de 
compra de bens e serviços, pois as pessoas, as empresas e o 
governo reduzem suas compras, as empresas produzirão menos. 
Desta forma, elas contratarão menos funcionários, o que levará ao 
desemprego. Resumidamente, a teoria Keynesiana defende que o 
governo deve aumentar seus gastos públicos, a fim de elevar a 
demanda por bens e serviços e, consequentemente, gerar mais 
empregos – Lembre-se que a A TEORIA KEYNISIANA 
APARECE COMO CRÍTICA À TEORIA CLÁSSICA. PARA 
KEYNES, OS GASTOS PÚBLICOS SÃO MUITO IMPORTANTES 
PARA A CRIAÇÃO DE EMPREGO. NESSA TEORIA, A 
INTERVENÇÃO GOVERNAMENTAL NA ECONOMIA É VISTA 
COMO MUITO IMPORTANTE PARA O CRESCIMENTO 
PRODUTIVO (E, CONSEQUENTEMENTE, DO EMPREGO).Página 5 
11. Qual a concepção de Economia de Mercado e Estado: 
R= Economia de mercado é um sistema econômico em que os agentes 
econômicos (empresas, bancos, prestadoras de serviços, etc.) podem atuar com pouca 
interferência governamental. É um sistema típico da economia capitalista. 
A economia de mercado é um dos pilares apoiados por economistas que defendem 
o liberalismo econômico e o neoliberalismo. 
 
12. Quais as principais características da Economia de Mercado: 
 Liberdade para definição de preços de serviços e mercadorias. A livre concorrência 
é que regula o mercado com relação aos preços; 
 Produção e consumo de bens e serviços estabelecidos pela interação entre oferta e 
demanda; 
 Quase a totalidade dos produtos e serviços de uma economia de mercado é 
produzida pela iniciativa privada (indústrias, comércios, bancos e empresas 
prestadoras de serviços). Num país que segue este sistema econômico, há poucas 
empresas estatais, sendo elas, geralmente, de setores estratégicos (geração de 
energia, por exemplo); 
 Liberdade para abertura e funcionando de empresas, com pouca ou nenhuma 
interferência do governo; 
 Comércio exterior com poucos obstáculos e entraves (burocracia, impostos, 
taxas alfandegárias); 
 Inserção das empresas no mundo globalizado; 
 Pouca ou nenhuma atuação do Banco Central no controle de taxas de câmbio. Em 
grande parte dos países que seguem a economia de mercado o câmbio é flutuante; 
 Mercado mediado pela interação entre produtores e consumidores; 
 Proteção, através de leis, da propriedade privada; 
 Cabem ao Estado a fiscalização e regulação da economia, visando coibir práticas 
irregulares ou ações que possam provocar problemas ao funcionamento mercado. 
O Estado também atua em áreas essenciais (serviços públicos) como, por exemplo, 
educação, saúde e segurança pública. 
 
13. Qual o significado de Falha de mercado: 
R= é a situação em que o custo marginal social não é igual ao benefício 
marginal. Essas falhas de mercado são em sua maioria situações opostas à da teoria da 
mão invisível, na qual a busca pelo desejo individual pode acabar prejudicando a sociedade 
Página 6 
caso não haja um intervencionismo. 
 
14. O que se define como Bens públicos: 
R= (das entidades públicas) são todos os bens móveis ou imóveis 
pertencentes à União, Estados, Distrito Federal, Municípios e suas respectivas autarquias 
e associações públicas. Um bem público não é mais do que um exemplo de uma 
externalidade positiva. 
 
15. Equilíbrio de mercado: 
R= O mercado de um bem encontra-se em equilíbrio quando há 
equivalência entre oferta e a demanda (ou procura) desse bem, ou seja, quando as 
quantidades oferecidas são iguais às quantidade procuradas desse bem. 
 
16. O que significa Demanda: 
R= significa a quantidade de um bem ou serviço que os consumidores 
desejam adquirir por um preço definido em um mercado. A demanda pode ser 
interpretada como procura, mas não necessariamente como consumo, uma vez que é 
possível querer e não consumir um bem ou serviço, por diversos motivos. 
Demanda é o desejo ou necessidade apoiados pela capacidade e intenção 
de compra, e ela somente ocorre se um consumidor tiver um desejo ou necessidade e se 
possuir condições financeiras para suprir sua necessidade ou desejo. 
 
17. Qual o significado de Lei da Demanda: 
R= A lei da demanda indica que em condições normais em um mercado, 
a quantidade demandada é inversamente proporcional ao preço do bem em questão. Ou 
seja, se um produto tem um preço baixo, provavelmente vai ter uma grande demanda. 
 
18. Cite e comente os tipos de Demanda: 
 Negativa: quando o bem em questão não agrada os possíveis consumidores, que 
podem mesmo rejeitar o bem ou produto. Isto muitas vezes acontece quando uma 
marca ou produto é envolvido em algum escândalo; 
 Inexistente: acontece quando o bem é desconhecido para o consumidor ou então 
não vê a utilidade em adquirir o bem; 
 Latente: ocorre no caso de se verificar uma determinada necessidade, mas apesar 
de existir uma demanda, não existe um bem capaz de satisfazê-la; 
Página 7 
 Declinante: é o caso de um produto que já teve uma alta demanda, mas que por 
algum motivo, ela está decrescendo; 
 Irregular: verifica-se quando um produto é sazonal, ou seja, é direcionado para uma 
ocasião específica do ano, e por isso a procura aumenta nessa altura; 
 Plena: é a demanda considerada ideal pela organização que vende um bem, 
significando que os objetivos de venda previstos foram alcançados; 
 Excessiva: quando a procura por um determinado bem ou produto excede a 
capacidade de resposta da empresa, não conseguindo satisfazer a todos. 
 
19. Entenda e Assimile: 
Num mercado a formação de preços depende diretamente das condições de 
oferta e demanda. A Lei Geral da Demanda é uma relação inversa e proporcional 
entre a quantidade procurada e o preço deste bem. A curva da demanda é 
inclinada negativamente devido ao efeito de substituição e de renda. 
 
 
 
Quando a Oferta é Maior do que a Demanda > Existem mais pessoas 
vendendo do que comprando. O resultado disso é um excedente de produtos no mercado, 
sem compradores. Temos deflação. Os preços caem pois todos querem vender e estão 
competindo entre si pelo cliente. 
Quando a Demanda é Maior do que a Oferta > Existem mais pessoas 
comprando do que vendedores. O resultado disso é a falta de produtos no mercado. Temos 
inflação. Os preços sobem pois os consumidores estão disputando entre si a aquisição de 
bens e produtos que estão ‘em falta’ no mercado. 
 
Página 8 
20. Quais fatores afetam a demanda: 
 Curvas de demanda podem se deslocar onde houver mudanças em fatores como 
renda média e preferências podem fazer com que uma curva de demanda inteira se 
desloque para a direita ou esquerda. Isso faz com que uma quantidade maior ou 
menor seja demandada, dado um determinado preço. 
 Condição ceteris paribus: Curvas de demanda relacionam preços e quantidades 
demandadas supondo que nenhum outro fator mude. Isso é chamado de 
condição ceteris paribus. Este artigo é sobre o que acontece quando outros fatores 
não são mantidos constantes. 
 
21. Quais fatores que deslocam as curvas de demanda: 
R= A renda não é o único fator que causa uma mudança na demanda. 
Outras coisas que mudam a demanda incluem gostos e preferências, a composição ou 
tamanho da população, o preço de bens relacionados, e até mesmo as expectativas. Uma 
mudança em qualquer um dos fatores subjacentes que determina qual quantidade as 
pessoas estão dispostas a comprar a um determinado preço irá causar uma mudança na 
demanda. Graficamente, a nova curva de demanda encontra-se ou à direita (um aumento) 
ou à esquerda (uma queda) da curva de demanda original. 
 
22. Assimile a situação abaixo 
Resumindo fatores que alteram a demanda: Seis fatores que podem 
deslocar a curva da demanda estão resumidos no gráfico abaixo. Note que a mudança no 
preço de um bem ou serviço em si não está listada entre os fatores que podem deslocar 
uma curva de demanda. Uma mudança no preço de um bem ou serviço provoca um 
movimento ao longo de uma curva de demanda específica, e normalmente leva a uma 
mudança na quantidade demandada, mas não desloca a curva de demanda. 
Página 9 
 
 
23. Entenda o vocabulário abaixo: 
a. DESLOCAMENTO DA CURVA DE DEMANDA: indica que, devido à 
elevação ou retração da demanda de um bem, a curva de demanda moveu-
se, sem que o preço da mercadoria tenha sido alterado; 
b. DESLOCAMENTO AO LONGO DA MESMA CURVA DE DEMANDA: indica 
que o bem sofreu uma elevação em seu preço, o que fez com que a 
demanda delesofresse uma redução/elevação conforme variação do preço; 
c. BENS SUBSTITUTOS: mercadorias diferentes que servem para a mesma 
finalidade. Ex: Trufa e chocolate; etanol e gasolina... 
 
 
24. Defina Monopólio natural: 
R= É uma situação de mercado em que os investimentos necessários são 
muitos elevados e os custos marginais são muito baixos. Caracterizados também por 
serem bens exclusivos e com muito pouca ou nenhuma rivalidade. 
 
25. Defina Assimetria informacional: 
R= é uma anomalia que distorce a eficiência de mercado, refletindo efeitos 
indesejáveis sobre as escolhas dos agentes que dele participam. No âmbito das finanças 
corporativas, a informação assimétrica produz ruídos nas áreas de investimento, 
financiamento, dividendo, risco e liquidez. 
 
Página 10 
26. Qual conceito de Externalidades: 
R= Em economia, externalidades são os efeitos colaterais de uma decisão 
sobre aqueles que não participaram dela. Existe uma externalidade quando há 
consequências para terceiros que não são tomadas em conta por quem toma a decisão. 
 
27. Qual a diferença entre demanda e quantidade demandada: 
R= Na terminologia econômica, demanda não é o mesmo que quantidade 
demandada. Quando os economistas falam sobre demanda, eles querem dizer a relação 
entre uma gama de preços e as quantidades demandadas a esses preços, como ilustrado 
por uma curva de demanda ou uma tabela de demanda. Quando os economistas falam 
sobre quantidade demandada, eles querem dizer apenas um certo ponto na curva de 
demanda ou uma quantidade na tabela de demanda. Em suma, demanda refere-se à curva 
e quantidade demandada refere-se a um ponto especifico da curva. 
 
28. Quais fatores afetam a demanda? 
 R= Curvas de demanda podem se deslocar onde houver mudanças em 
fatores como renda média e preferências podem fazer com que 
uma curva de demanda inteira se desloque para a direita ou esquerda. 
Isso faz com que uma quantidade maior ou menor seja demandada, 
dado um determinado preço. 
 Condição ceteris paribus: Curvas de demanda relacionam preços e 
quantidades demandadas supondo que nenhum outro fator mude. Isso 
é chamado de condição ceteris paribus. Este artigo é sobre o que 
acontece quando outros fatores não são mantidos constantes. 
 
29. Como a renda afeta a demanda? 
R= Digamos que temos uma curva de demanda inicial por um certo tipo de 
carro. Agora imagine que a economia se expandiu de tal forma que aumentou a renda de 
diversas pessoas, tornando os carros mais acessíveis. Isso fará com que a curva de 
demanda se desloque. 
 
30. Disserte sobre bens normais e inferiores: 
R= Um produto cuja demanda aumenta quando a renda aumenta, e vice-
versa, é chamado de bem normal. No entanto, existem algumas exceções a esse padrão. 
À medida que a renda aumenta, muitas pessoas passam a comprar menos mercadorias 
Página 11 
de marcas genéricas e mais mercadorias de marcas conhecidas. Elas estão menos 
propensas a comprar carros usados e mais propensas a comprar carros novos. Elas estão 
menos propensas a alugar um apartamento e mais propensas a comprar uma casa, e assim 
por diante. Um produto cuja demanda cai quando a renda aumenta, e vice-versa, é 
chamado de um bem inferior. Em outras palavras, quando a renda aumenta, a curva da 
demanda desloca-se para esquerda. 
 
31. Quais fatores afetam a demanda: 
R= 
 
32. Disserte Oferta e Lei da oferta: 
R= Oferta é definida como a quantidade total de um produto ou serviço que 
o mercado pode oferecer. A quantidade fornecida é a quantidade de um produto/serviço 
que os fornecedores estão dispostos a oferecer por um determinado preço. 
A lei da oferta afirma que um preço maior leva a uma quantidade ofertada 
maior e que um preço menor leva a uma quantidade ofertada menor. 
 
33. Disserte sobre Oferta de bens e serviços: 
R= Quando economistas falam em oferta, eles querem dizer a quantidade 
de um certo bem ou serviço que um produtor está disposto a ofertar a um determinado 
preço. Preço é o que o produtor recebe por vender uma unidade de um produto ou serviço. 
Um aumento no preço quase sempre leva a um aumento na quantidade ofertada do bem 
Página 12 
ou serviço, enquanto uma queda no preço diminuirá a quantidade ofertada. 
 
34. Fale sobre a diferença entre oferta e quantidade ofertada: 
R= Na terminologia econômica, oferta não é o mesmo que quantidade 
ofertada. Quando economistas se referem a oferta, querem dizer a relação entre uma série 
de preços e as quantidades ofertadas a cada um destes preços. Em suma, oferta se refere 
a curva e quantidade ofertada se refere a um ponto específico na curva. 
 
35. Como os custos de produção afetam a oferta: 
R= Uma curva de oferta mostra como uma quantidade ofertada mudará de 
acordo com um aumento ou diminuição do preço, assumindo a condição ceteris paribus — 
nenhum outro fator econômico relevante está mudando. Se outros fatores relevantes à 
oferta de fato mudarem, então a curva de oferta inteira irá mudar. Um deslocamento da 
oferta significa uma mudança de quantidade ofertada a cada determinado preço. 
 
36. Quais fatores afetam a oferta: 
R= Condições naturais; Novas Tecnologias, Políticas Governamentais, 
Baixa produção; Baixo preço. 
Atenção – A curva de oferta só é deslocada quando, a um mesmo 
preço de venda, o empresário tem um interesse maior (ou menor) de produzir. 
Com a redução dos custos de produção, a empresa poderá ofertar 
o seu produto com uma melhor “margem de lucro”, caso seu preço de venda não 
seja alterado. 
 
 
37. Disserte Equilíbrio de Mercado: 
R= É uma condição hipotética em que as forças do mercado são iguais e, 
na ausência de fatores exógenos, as variáveis micro e macroeconômicas permanecem 
estáveis. Em equilíbrio, num regime de concorrência perfeita, o preço de mercado é 
determinado pela oferta e demanda. 
 
38. Onde oferta e demanda se cruzam: 
R= Como ambos os gráficos para as curvas de demanda e de oferta têm o 
preço no eixo vertical e a quantidade no eixo horizontal, a curva da demanda e a da oferta 
Página 13 
para um determinado bem ou serviço podem aparecer no mesmo gráfico. Juntas, demanda 
e oferta determinam o preço e a quantidade que será comprada e vendida em um mercado. 
 
Figura 1. A curva da demanda, D, e a curva da oferta, S, se cruzam no ponto de equilíbrio – O preço 
de equilíbrio é o único preço onde os planos dos consumidores e os planos dos produtores 
concordam—ou seja, onde a quantidade que os consumidores desejam comprar do produto, 
quantidade demandada, é equivalente à quantidade que os produtores desejam vender, 
quantidade ofertada. Esta quantidade em comum é chamada a quantidade de equilíbrio. 
 
39. Assimile a explicação abaixo: 
a. Quando há um aumento da Demanda (curva da demanda para a direita), 
a Demanda fica maior que a Oferta, fazendo com que os demandantes 
disputem as “poucas” mercadorias disponíveis no mercado, aceitando pagar 
um preço maior por elas (novo preço de equilíbrio maior); 
b. Quando há diminuição da Demanda (curva da Demanda para a 
esquerda), a Demanda fica menor do que da Oferta, fazendo com que os 
ofertantes disputem os “poucos” compradores disponíveis no mercado, 
aceitando vender por um preço menor (novo preço de equilíbrio menor); 
c. Quando há um aumento da Oferta (curva da Oferta para a direita), a 
Oferta fica maior que a Demanda, fazendo com que os ofertantes disputem 
os “poucos “compradores disponíveis no mercado, aceitando vender por um 
preço menor (novo preço de equilíbrio menor); 
d. Quando há uma diminuição da Oferta (curva da Oferta para esquerda), a 
Oferta fica menor do que a da Demanda, fazendo com queos demandantes 
disputem as “poucas” mercadorias no mercado, aceitando pagar um preço 
maior por elas (novo preço de equilíbrio menor). 
Página 14 
40. Comente sobre Elasticidade: 
R= É o tamanho do impacto que a alteração em uma variável (ex.: preço) 
exerce sobre outra variável (ex.: demanda), ou seja medir a “resposta” dada pelos 
demandantes e ofertantes às mudanças das condições de mercado. 
Em outras palavras o conceito de Elasticidade, pode ser definido com base 
da medição da “resposta” dada pelos demandantes e ofertantes às mudanças das 
condições de mercado. 
 
41. O que significa elasticidade do preço na procura: 
R= Ou elasticidade do preço na demanda (português brasileiro), por vezes 
grafada apenas como elasticidade-preço, é um conceito econômico que apresenta 
a elasticidade da quantidade demandada de um bem ou serviço, em relação às mudanças 
nos preços destes. Em termos matemáticos, visa medir a variação percentual na 
quantidade demandada de um bem ou serviço, dada uma variação percentual no preço 
destes. 
As siglas mais usadas para o conceito são EPP ou EPD, sendo a notação 
económica somente defina por ε. As elasticidades do preço são quase sempre negativas, 
ou seja, quanto maior o preço do bem ou serviço, menor a procura; no entanto os analistas 
tendem à considerar o valor modularmente, para que sejam evitadas ambiguidades. 
Apenas os bens que não se ajustam à lei geral da demanda, como os bens de Veblen e 
de Giffen, têm a elasticidade-preço da demanda positiva. 
 
42. Quais os principais determinantes da elasticidade da procura: 
a. Disponibilidade de bens substitutos: a existência de bens que satisfaçam as 
mesmas necessidades permite aos consumidores, perante aumentos de 
preços, substituir o consumo do bem pelo do seu substituto. 
b. Essencialidade: o volume de consumo de bens essenciais é pouco 
influenciado pelo preço. Por exemplo, o sal de cozinha é um bem cuja procura 
é pouco sensível ao preço. 
c. Porcentagem do rendimento gasto no bem: quanto maior for o peso do bem 
no orçamento familiar, maior será o incentivo ao consumidor procurar 
substitutos e, portanto, maior sensibilidade terá perante variações de preços. 
d. Restrição do mercado: mercados muito restritos, de um modo geral, 
apresentam maior concorrência com bens similares. Logo, essas 
mercadorias são mais sensíveis ao preço. Bens de mercados mais amplos, 
Página 15 
por outro lado, têm menos substitutos, e são insensíveis ao preço. 
e. Horizonte de tempo: um intervalo de tempo maior permite que os 
consumidores de determinada mercadoria encontrem mais formas de 
substituí-la, quando seu preço aumenta. 
 
43. Classificando bens com a elasticidade-preço da demanda: 
a. Elásticas: ocorre quando a quantidade demandada de um bem 
responde de forma significativa à mudança no seu preço. 
b. Inelástica: ocorre quando a quantidade demandada de uma mercadoria 
responde timidamente (pouco) à mudança no seu preço. 
c. Os conceitos de elasticidade e inelasticidade podem ser representados 
matematicamente. O cálculo da elasticidade-preço da demanda ocorre 
pela seguinte fórmula: 
 
 
44. Como se dá a Demanda Elástica e Receita Total: 
R= Quando a demanda é elástica, um aumento de preço leva a uma 
diminuição proporcionalmente maior da quantidade demandada, portanto a Receita Total 
diminui. 
Quando a Elasticidade-preço da demanda é maior que 1, um aumento de 
preços diminui a receita total e uma queda nos preços aumenta a receita total. 
 
45. Como se dá a Demanda Inelástica e Receita Total: 
R= Quando a demanda é inelástica, um aumento de preço leva a uma 
diminuição proporcionalmente menor da quantidade demandada, portanto a Receita Total 
aumenta. 
Quando a Elasticidade-preço da demanda é menor que 1, um aumento de 
preços aumenta a receita total e uma queda nos preços reduz a receita total. 
 
46. Assimile: 
AS ELASTICIDADES SEMPRE SÃO CALCULADAS A PARTIR DE 
SITUAÇÕES DE ALTERAÇÕES DE UMA VARIÁVEL ECONÔMICA, QUE GERMA 
IMPACTOS SOBRE OUTRAS VARIÁVEIS ECONÔMICAS. 
Página 16 
QUANDO ESTAMOS ANALISANDO OS PREÇOS E QUANTIDADES DE 
BENS DIFERENTES OS QUAIS UM PODE SER SUBSTITUIDO (OU COMPLEMENTO) 
DO OUTRO, PRECISAMOS FAZER O CRUZAMENTO DOS DADOS PARA OBTERMOS 
O REFLEXO DA TOMADA DE DECISÃO. 
 
47. Vocabulário – Entenda e assimile: 
 Firma ou empresa: a unidade básica de produção de bens ou prestação de serviços; 
 Processo produtivo: consiste na combinação de fatores de produção (terra, 
trabalho, capital) e demais insumos, para resultar num bem ou serviço (chamado de 
produto); 
 Função de produção: é a relação matemática que expressa as quantidades dos 
diversos insumos necessárias à produção de uma unidade do bem final. De forma 
alternativa, também pode ser entendida como a quantidade máxima do bem final, 
que se obtém com o uso de quantidades definidas dos fatores de produção. Seu 
formato geral é: Q= f(n;k), onde: 
Q= quantidade total produzida 
n= mão de obra (número de funcionários) 
k= capital (número de máquinas) 
 Função Cobb-Douglas: esta pode representar diversas produções, acomodando 
mudanças nos rendimentos de escala. Sua representação se dá pela equação: 
 onde: 
Q= quantidade total produzida; 
A= grau de desenvolvimento tecnológico; 
K= número de máquinas; 
L= número de funcionários; 
 
 
 
 
 
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48. Qual a função da produção: 
R= A função produção é composta de fatores fixos, que correspondem às 
máquinas e aos equipamentos de uma empresa, os quais se caracterizam por não serem 
de fácil alteração, em sua quantidade, no curto prazo, bem como de fatores variáveis, que 
se caracterizam por serem insumos produtivos que podem ser alterados a curto prazo, bem 
como de fatores variáveis, que se caracterizam por serem insumos produtivos que podem 
ser alterados a curto prazo, por exemplo, a contratação de mais funcionários (mão de obra) 
para atividade produtiva. Já o longo prazo é caracterizado por haver tempo suficiente para 
a firma aumentar o número de máquinas e funcionários, caso queira aumentar sua 
produção. Assim, no longo prazo, todos os fatores de produção são variáveis. 
 
49. Como faríamos para saber qual foi a quantidade que cada profissional 
produziu? 
R= Simples: com o Trabalho (PMen), que é o quanto, em média, cada 
profissional produziu, através da divisão do Produto Total pela quantidade de 
funcionários (mão de obra) que participaram da produção. 
 
50. Como se dá o indicador de produtividade (PMgn) e para que serve: 
R= Indicador de Produtividade Marginal do Trabalho (PMgn), que avalia 
qual o acréscimo na Produção Total, quando um funcionário a mais é contratado pela firma, 
conforme a fórmula: 
 
51. Assimile: 
As PMg e PMe do trabalho tornam-se decrescentes devido à lei dos 
Rendimentos Marginais Decrescentes (válida apenas para a análise de Curto Prazo). 
Como o número de máquinas não é alterado no curto prazo, há um limite (físico, ou seja, 
de espaço) para a colocação de novos funcionários nesses equipamentos. Desta forma, 
no curto prazo, há um limite de aumento da Produção Total. 
 
52. Qual o significado da Taxa Marginal de Substituição Técnica (TMST): 
R= A taxa marginal de substituição técnica é um conceito 
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da microeconomia, mais especificamente da teoria da firma, que diz quantas unidades de 
um tipo de insumo se pode reduzir/aumentar com o aumento/redução de uma única 
unidade de outro tipo de insumo de modo que a produção da firma permaneça constante. 
 
53. Qual o significado de: 
a. ISOQUANTA – é a linha que representa todas as combinações dos 
fatoresque trazem uma mesma quantidade produzida. Por este motivo 
é considerada uma curva de indiferença de produção, pois desde que 
esteja sobre a linha, o ponto indica as combinações que chegará a 
mesma quantidade produzida. 
b. CURVA DE POSSIBILLIDADE DE PRODUÇÃO (CPP) – expressa as 
possíveis combinações dos fatores de produção existentes que gerarão 
quantidades produzidas diferentes de suas mercadorias. A curva de 
CPP só existe porque todos os fatores de produção estão sendo 
utilizados. 
 
54. Como se dá a Medição de Custos e quais custos considerar: 
a. Custo de Oportunidade Custos: são associados às oportunidades deixadas de 
lado, caso a firma não empregue seus recursos da maneira mais rentável. 
Exemplo: Uma firma é proprietária do edifício onde opera e, portanto, não paga 
aluguel = Uma firma é proprietária do edifício onde opera e, portanto, não paga 
aluguel; 
b. Custos Irreversíveis: São despesas que já ocorreram e não podem ser 
recuperadas – Esses custos não deveriam afetar as decisões da firma; 
c. Custos Totais: 
 Onde: CF = custo fixo; custo que independe da 
quantidade produzida; CV = custo variável; custo que depende da 
quantidade produzida; CT = custo total. 
d. Custos Explícitos: Também podemos tratar os custos usando os fatores de 
produção e suas respectivas remunerações. Usando a mão-de-obra como único 
fator variável, temos: 
 Onde: w = remuneração da mão-de-obra (salário) 
r = remuneração do capital (taxa de juros). 
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Desta forma, wL é o custo variável e o rK o custo fixo. 
e. Custo Fixo (CF): compreende o custo que, independentemente do nível de 
atividade produtiva da empresa (ou seja, da quantidade produzida), terá o 
mesmo valor pago. Exemplo: IPTU, aluguéis... 
f. Custo Variável: é aquele alterado conforme a quantidade produzida pela 
empresa. Exemplo: matéria-prima, mão de obra, embalagens; 
g. Custo médio (CMe): dividindo o CT pela produção total, obtém-se o CMe. O 
cálculo do CMe é muito importante para uma empresa, pois ele mostra o custo 
por peça produzida (chamado custo unitário ou CMe), o que será fundamental 
para o gestor, já que ele precisará estipular o preço de venda de cada peça 
produzida. 
 
h. Custo fixo médio (CFMe): consiste na divisão do CF pela produção total. O 
custo fixo mostra o gasto com o custo fixo por peça produzida na empresa. À 
medida que a produção aumenta, o CFMe diminui (já que o custo fixo não foi 
alterado com alterações na quantidade produzida). 
 
i. Custo Variável Médio (CVMe): resulta da divisão do CV pela produção total. O 
custo variável médio mostra o gasto com custo variável por peça produzida na 
empresa. 
 
 
j. Custo Marginal (CMg): corresponde ao custo adicional para se produzir mais 
unidade do bem. Por exemplo: Se o custo total da produção de um bem foi de $ 
11.000,00, e ao confeccionarmos mais uma unidade desse bem seu custo total 
subir para $11.500,00, veremos que o custo para se produzir essa nova unidade 
foi de $500,00 (que é o custo marginal). 
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55. Qual o entendimento de Lucro em Microeconomia: 
R= O objetivo último da empresa é a maximização do lucro, a diferença 
entre as receitas provenientes da venda dos seus produtos e os custos derivados da 
remuneração dos fatores produtivos e bens intermédios utilizados na produção. 
O lucro económico (ou supranormal) distingue-se do lucro contabilístico por 
avaliar os fatores de produção pelos seus custos de oportunidade. LT= RT – CT 
Onde: LT= lucro total 
RT= receita total 
CT= custo total 
A receita total calcula-se multiplicando o preço de venda pela quantidade 
vendida. 
RT = p· q 
Em geral, o preço de venda e a quantidade vendida estão relacionados. 
Quanto mais elevado for o preço fixado pela empresa, menor é a quantidade que consegue 
vender. 
 
56. Assimile 
 A MAXIMIZAÇÃO DO LUCRO ACONTECE QUANDO O CMg É IGUAL À RMg. 
O que fundamenta o raciocínio da maximização é que, no momento em 
que uma empresa atinge um nível de produção no qual a receita marginal seja maior que 
o custo marginal (RMg > CMg), o ofertante continua incentivado em aumentar a produção, 
pois, a cada unidade adicional vendida, o seu lucro será elevado, até que haja uma 
igualdade entre RMg e CMg. A partir dessa igualdade entre RMg e CMg, acréscimos de 
produção trarão a mesma RMg, mas um CMg maior (o que vai diminuir o lucro do 
empresário). Nesta situação (RMg < CMg), o ofertante preferirá reduzir o seu nível de 
produção, uma vez que, a cada unidade que deixa de ser produzida, ela pode aumentar o 
lucro, pois seu custo marginal é menor. 
 
57. Conceito de Mercado Atomizado: 
R= Diz-se que é um mercado atomizado, pois é composto de um número 
expressivo de agentes, como se fossem átomos. Nessas condições, os preços do mercado 
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formam-se perfeitamente segundo a correlação entre oferta e procura, sem interferência 
predominante de compradores ou vendedores isolados. 
 
58. O quer dizer com Concorrência Perfeita: 
R= Mercado onde existem muitos compradores e muitos vendedores, de 
maneira que nenhum comprador ou vendedor exerça influência sobre o preço. 
 
59. Quais as condições de um mercado em Concorrência perfeita: 
 Homogeneidade do produto. - Supõe que não existe diferença entre os produtos. 
 Transparência do mercado. - Todos os participantes têm pleno conhecimento das 
condições gerais em que opera o mercado. 
 Liberdade de entrada e saída de empresas. - Facilidade da empresa em entrada e 
saída da atividade. 
 
60. Qual o significado de Commodities: 
R= São os produtos in natura que são comercializados mundialmente, 
tais como o café, a carne bovina, o milho, a soja, o feijão, entre outros, logo são produtos 
de baixo valor agregado, pois não são beneficiados, sendo vendidos conforme são 
colhidos; 
 
61. Qual o significado de Price-takers: 
R= termo em inglês para a definição de tomadores de preços. 
 
62. Cite as formas de mercados e fale sobre cada uma delas: 
a. Concorrência monopolística, também chamado mercado competitivo, onde 
há um grande número de empresas, cada uma com uma pequena proporção 
da participação de mercado e produtos ligeiramente diferenciados. 
b. Oligopólio, em que um mercado é dominado por um pequeno número de 
empresas que, juntas, controlam a maioria da quota de mercado. 
c. Duopólio, um caso especial de um oligopólio com duas empresas. 
d. Oligopsônio, um mercado, onde muitos vendedores podem estar presentes, 
mas encontram poucos compradores. 
e. Monopólio, onde existe apenas um fornecedor de um produto ou serviço. 
f. Monopólio natural, um monopólio em que economias de escala para 
aumentar a eficiência causar continuamente com o tamanho da empresa. 
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Uma empresa é um monopólio natural se ele é capaz de servir toda a 
demanda do mercado a um custo menor do que qualquer combinação de 
duas ou mais empresas menores e mais especializadas. 
g. Monopsônio, quando há apenas um comprador no mercado. 
 
 
63. Assimile: 
Empresa líder é aquela que obtém vantagens significativas e detêm uma 
parcela significativa do mercado, que no mundo dos negócios é conhecido 
como maket share, tendo muita influência nesse mercado devido ao seu poder 
econômico, político e social. 
64. Qual o significado do Dilema do Prisioneiro: 
R= O dilema do prisioneiro destaca como uma empresa objetiva atuar no 
mercado oligopolistico, com base na reação de seus concorrentes oligopolistas. 
 O oligopólio é caracterizado por uma concentração de poder de 
mercado nas mãos de poucas empresas. 
 
65. Fale sobre Monopólio e Monopsônio: 
R= Em economia, Monopsônioou Monopsônio é uma forma 
de mercado com apenas um comprador, chamado de monopolista. É um tipo 
de competição imperfeita, inverso ao caso do monopólio, onde existe apenas um vendedor 
e vários compradores. O termo foi introduzido por Joan Robinson. 
 
66. Assimile: 
Em microeconomia, monopolistas e oligopolistas são assumidos como 
empresas maximizadoras de lucros e levam a falhas de mercado, devido a restrição de 
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quantidade adquirida, que é uma situação pior do que o ótimo de Pareto que existiria 
em competição perfeita. 
 
 
 
 
 
 
Bons Estudos Sempre!!! 
Cordialmente, 
Simoni D. Quirino

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