Buscar

4ª aula - Giardia, Ameba e Toxoplasma

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

AmeboseAmebose
Giardose
Toxoplasmose
Classificação dos protozoários de 
Importância Médica
Biologia do Parasito
� A amebose ou amebíase é transmitida pelo
protozoário Entamoeba histolytica (Shaudinn, 1903).
� Apresenta ciclo biológico do tipo monoxênico
� Doença cosmopolita responsável por cerca de 100.000
óbitos/anuais.óbitos/anuais.
� Século XX estima-se que 12% da população
encontrava-se parasitada, mas apenas 10% apresentam
sintomatologia.
� Em 1977, a OMS assume a Entamoeba dispar (Brumpt, 
1925) como espécie infectando o homem.
� Entamoeba histolytica - parasita
� Entamoeba dispar - comensal
Morfologia:
Trofozoítos: são encontrados
no intestino, nas úlceras, nas
fezes diarréicas.
Cistos: estão presentes nas
fezes normais.
Morfologia:
Trofozoítos
Pré-cisto: fase intermediária entre trofozoíto e o cisto. É ligeiramente oval ou
ligeiramente arredondado, menor que o trofozoíto.
Metacisto: forma multinucleada que emerge do cisto no intestino delgado, onde
sofre divisões, dando origem aos trofozoítos.
Cistos: esféricos ou ovais de 8 a 20µm de diâmetro. Quando corados com lugol ou
hematoxilina férrica, apresentam núcleos visíveis que varias de 1 à 4.
Ciclo Biológico:
� Ciclo não-patogênico
� Ciclo patogênico
E. histolytica fagocitando hemácia.
Mecanismos de Transmissão
� Ingestão de cistos maduros,
com alimentos (sólidos ou
líquidos).
� Fatores disseminantes:� Fatores disseminantes:
� Água não tratada.
� Alimentos contaminados
� Veiculação e contaminação dos 
alimentos por insetos
� Falta de higiene domiciliar
Patogenia e Virulência
� Quais fatores estão ligados a ruptura do equilíbrio 
parasito-hospedeiro?
� Fatores ligados ao hospedeiro:
Localização geográfica, raça, sexo, idade� Localização geográfica, raça, sexo, idade
resposta imune, estado nutricional, dieta,
alcoolismo, clima, hábitos sexuais.
� Flora bacteriana associada
� Colesterol, passagens sucessivas em diversos 
hospedeiros ou reinfecções sucessivas.
Evolução da doença
� Pacientes assintomáticos
� Ciclo não-patogênico:
� Trofozoítos comensais (alimentam-se de 
bactérias e detritos).
� 80 à 90% dos casos
� E. dispar ???
� Pacientes sintomáticos
� Ciclo patogênico
� Trofozoítos invasivos e virulentos 
(hematófagos)
� Período de incubação: de 7 dias a 4 meses.
� Classificação segundo a OMS:
� Amebíase intestinal
� Amebíase extra-intestinal
Evolução da doença
� Amebíase intestinal:
� Colites não-disentéricas
� Forma mais freqüente
� Caracteriza-se por duas a quatro evacuações, diarréicas ou não,
por dia, com fezes moles ou pastosas, às vezes contendo muco
ou sangue.
E. dispar
ou sangue.
� Pode apresentar desconforto abdominal ou cólicas.
� Raramente há manifestação febril.
� Colites disentéricas ou amebianas
� Aparece mais freqüente de modo agudo.
� Caracteriza-se por cólicas intestinais e diarréia, com evacuações
mucossanguinolentas ou com predominância de muco ou de
sangue, acompanhadas de cólicas intensas, de tenesmo ou
tremores de frio.
� Pode haver 8, 10 ou mais evacuações/dia
� Nos casos mais graves pode haver perfurações do intestino.
Evolução da doença
� Amebíase extra-intestinal:
� Abscessos hepáticos
� Formamais comum da amebíase extra-intestinal.
� Caracteriza-se pela tríade:
� Dor, febre e hepatomegalia� Dor, febre e hepatomegalia
� Podem apresentar:
� Febre intermitente e irregular, calafrio, anorexia e
perda de peso.
� Outros:
� Abscessos pulmonares
� Abscessos cerebrais 
Diagnóstico
� Clínico:
� De difícil diagnóstico devido a
superposição de sintomas
comuns a outras doenças
intestinais.
� OBS: Devido a dificuldade do diagnóstico clínico,
este só deve ser definitivo pelo encontro de
parasitas nas fezes.
� Abscesso hepático:
� Tríade
� Diagnóstico por imagens (raio X,
cintilografia, ultrassonografia e
tomografia computadorizada).
Diagnóstico
� Laboratorial:
� Exame direto das fezes
� Técnicas de concentração:
� Método de Faust e cols.
� Centrifugação em éter: métodos de MIF e formol-éter.
� Sedimentação espontânea (método de Lutz, Hoffmam, Pons e 
Janer).
� Testes Imunológicos:
� ELISA
� Imunofluorescência indireta
� Hemaglutinação indireta
Devido a característica intermitente e irregular, aconselha-se coletar as fezes em dias alternados!
Tratamento
� Os fármacos utilizados no tratamento da amebíase podem 
ser divididos em três grupos:
� Amebicidas que atuam diretamente na luz intestinal.
� Ex: Derivados da quinoleína e antibióticos como a eritromicina 
� Amebicidas tissulares.� Amebicidas tissulares.
� Ex: Cloridrato de emetina, cloridrato de diidroemetina e cloroquina.
� Amebicidas que atuam tanto na luz intestinal como nos 
tecidos.
� Ex: Metronidazol 
Profilaxia
� Educação sanitária
� Combate aos insetos que podem atuar 
como vetores
� Saneamento básico
� Vacinação (em fase de estudos)
Giardia lambliaGiardia lamblia
Classificação dos protozoários de 
Importância Médica
Biologia do Parasito
� Doença transmitida por protozoários do gênero Giardia
� Apresenta ciclo biológico do tipo monoxênico.
� Primeiras descrições foram realizadas no século XVII.
� Principais espécies descritas (Filice, 1952):
� Giardia duodenalis (mamíferos, aves e répteis)� Giardia duodenalis (mamíferos, aves e répteis)
� Giardia muris (roedores, aves e répteis)
� Giardia agilis (anfíbios)
� As denominações Giardia lamblia, Giardia duodenalis e
Giardia intestinalis têm sido empregadas como sinonímia.
� Na América Latina, África e Ásia, cerca de 200 milhões de
indivíduos apresentam giardíase sintomática, com 500.000
novos casos relatados a cada ano.
Morfologia
Trofozoítos: medem 12 a 15µm de
comprimento e 6 a 8µm de largura, são
piriformes, com simetria bilateral.
Movimentam-se por intermédio dos 4
pares de flagelos. O disco adesivo ou
Disco adesivo
Núcleos
Corpos parabasais
pares de flagelos. O disco adesivo ou
suctorial é a principal estrutura de
fixação.
Cistos: ovalados ou elipsóides com
cerca 12µm.
Ciclo biológico
Mecanismos de Transmissão
� Ingestão de cistos maduros,
com alimentos (sólidos ou
líquidos).
� Fatores disseminantes:� Fatores disseminantes:
� Água não tratada.
� Alimentos contaminados
� Veiculação e contaminação dos 
alimentos por insetos
� Falta de higiene domiciliar
Patogenia e Virulência
� Multifatorial
� Fatores ligados ao hospedeiro:
� Resposta imune
� Estado nutricional� Estado nutricional
� pH do suco gástrico
� Associação com a microbiota intestinal
� Fatores ligados ao parasito:
� Cepa
� Número de cistos ingeridos
Patogenia
� Hipóteses sobre a patogênese da diarréia e da má 
absorção intestinal na giardíase:
� Lesão da mucosa intestinal
� Ação direta dos trofozoítos sobre a mucosa
� Ação imune do hospedeiro desencadeada pelo parasito� Ação imune do hospedeiro desencadeada pelo parasito
� Liberação de proteases
� Ação mecânica 
� Atapetamento da mucosa por trofozoítos:
� Má-absorção
Evolução da doença
� Pacientes assintomáticos
� Podem liberar cistos por até 6 meses.
� Pacientes sintomáticos:
� Diarréia aguda autolimitante.� Diarréia aguda autolimitante.
� Caracteriza-se : diarréia aquosa, explosiva, de 
odor fétido, acompanhada de gases com distensão 
e dores abdominais. Muco e sangue aparecem 
raramente.
� Diarréia persistente acompanhada de 
esteatorréia, com evidência de má-absorção e 
perda de peso.
Quadro Clínico
� Diarréia com esteatorréia
� Irritabilidade
� Insônia
� Náuseas� Náuseas
� Vômitos
� Perda de apetite (pode ou não ter 
perda de peso)
� Dor abdominal
OBS: Faz- se necessário a comprovação laboratorial.Diagnóstico
� Laboratorial:
� Fezes diarréicas
� Utilizar um conservador e realizar o exame direto.
� Fezes formadas
� Técnicas de concentração:� Técnicas de concentração:
� Hoffman
� Faust e cols.
� Willis
� Sorologia:
� ELISA
� PCR
.
Tratamento
� Esquemas terapêuticos:
� Metronidazol (Flagil): 15 a 20 mg/kg durante sete a dez dias 
consecutivos, para crianças, via oral. A dose para adultos é de 
250mg, duas vezes ao dia.
� Tinidazol (Fasigyn): dose única de 2g para adultos e 1g para 
crianças, sobre a forma líquida; este produto também é apresentado crianças, sobre a forma líquida; este produto também é apresentado 
sobre a forma de supositórios, com bons resultados; deve-se repetir 
a dose uma semana depois.
� Furazolidona (Giarlam): 8 a 10mg/kg de peso por dia (máximo de 
400mg/dia) durante sete dias, para crianças. Para adultos, a dose é 
de 400mg em 24h, em duas ou 4 vezes por dia, durante 7 dias.
� Secnidazol (Secnidazol): em dose única de 4 comprimidos, de 
preferência a noite, tomados em uma das refeições. Crianças com 
menos de 5 anos: 125mg, duas vezes em 24h, por 5 dias. 
Profilaxia
� Educação sanitária
� Combate aos insetos que podem atuar 
como vetores
� Saneamento básico
� Vacinação (em fase de estudos)
GiardíaseGiardíase
Trichomonas 
Amebíase

Outros materiais