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MANIFESTAÇÕES BUCAIS DOS DISTÚRBIOS PSICOSSOMÁTICOS André Lisboa Danilo Vasconcelos Vinícius Yasmin Lima O que são distúrbios psicogênicos? Manifestações psicossomáticas na cavidade oral que serão abordadas Líquen plano DTM Queimação bucal Algias linguais GUN UAR Herpes simples Língua geográfica Em negrito tá o que a gente já viu em aula Líquen Plano Oral Dor Craniofacial As neuralgias são síndromes clínicas caracterizadas por dor contínua e paroxística no trajeto dos nervos sensitivos. Essas dores podem estar associadas a anormalidades sensitivas, motoras, neurovegetativas, psíquicas e tróficas. Dor Craniofacial Diagnóstico Exame físico Exames complementares História do paciente O momento da dor e as circunstâncias; a velocidade do início, intensidade, frequência e duração do ataque individual; a localização e irradiação; a ocorrência de fenômenos neurológicos que acompanham a dor; abuso de analgésicos e cafeína. Dor Craniofacial Neuralgia Idiopática do nervo trigêmeo: Dor paroxística de curta duração em intervalos variados sem fatores desencadeantes definidos, limitada ao território de distribuição do nervo trigêmeo, sem anormalidades marcantes evidentes ao exame neurológico. Geralmente é profunda, mas pode ser superficial, é circunscrita e não se irradia para os limites periféricos do território comprometido. Ao ceder, não deixa desconforto residual. Geralmente restringem-se a um ponto localizado nas regiões mediais da face, as zonas-gatilho caracterizam a neuralgia do trigêmeo e a diferenciam de outras neuralgias. O tratamento consiste no uso de anticonvul-sivantes, miorrelaxantes de ação central, neuro-lépticos, anestésicos locais ou em intervenções visando à interrupção das vias trigeminais periféricas ou à eliminação de suas possíveis causas. Dor Craniofacial Síndrome de Eagle Dor paroxística ou contínua unilateral na faringe e/ou na região cervical lateral. Associa-se a sensação de corpo estranho na faringe, desconforto ou parestesias na cavidade oral, choques e/ou queimor na hemilíngua ipslateral e alterações da voz. A palpação do processo estilóide via fossa tonsilar reproduz a dor e pode revelar endurecimento dos tecidos regionais. O tratamento consiste do uso de analgésicos antiinflamatórios não-hormonais, anticonvulsivantes, antineurálgicos, medicina física, infiltrações com anestésicos locais e/ou remoção cirúrgica da apófise estilóide. Dor Craniofacial Dor Facial atípica São dores persistentes na face que não preenchem os critérios das neuralgias e de outras síndromes dolorosas e não são associadas a sinais neurológicos e nem a lesões orgânicas demonstráveis nos exames de imagem. A dor geralmente é confinada a uma área limitada de uma hemiface e surge como pressão, latejamento, queimor ou aperto, vaga profunda e difusa descrita com duração irregular. Geralmente é contínua e dura horas ou dias e sedia-se nos planos profundos da face, e também no crânio e região cervical. Intensifica-se com o frio, fadiga, ansiedade e depressão. O tratamento consiste do uso de antidepressivos tricíclicos, inibidores de recaptação de serotonina e noradrenalina e neurolépticos. Os anticonvulsivantes raramente são eficazes. O tratamento psiquiátrico é útil em muitos casos. DTM As DTM são reconhecidas pela American Academy of Orofacial Pain como “um grupo de condições musculoesqueléticas e neuromusculares que envolvem os componentes do aparelho estomatognático, em especial as articulações temporomandibulares (ATM), os músculos mastigatórios”. Mandíbula Arco zigomático - temporal Articulação inflamada Dorna região dos mm da mastigação Doresfaciais e na região mandibular Dor na ATM Cefaléia Ruídosarticulares Estalidos Crepitação Otite Dificuldade nos movimentos DTM Mulheres apresentam maiores prevalências de estados dolorosos do que os homens: Estrogênio e mecanismos de modulação da dor Fatores psicológicos e comportamentais Relação entre DTM e idade: No estudo de Bezerra et al. (2012), foi avaliada a prevalência de DTM em universitários e a maioria (62,5%) apresentou DTM. DTM A DTM é explicada através do modelo etiológico multifatorial, mas há pouca concordância em relação à importância dos fatores etiológicos envolvidos, e ainda não e sabe até que ponto estes fatores podem ser considerados predisponentes, desencadeantes ou perpetuantes. Os fatores psicológicos parecem desempenhar um papel significativo, podendo contribuir não somente para o aparecimento da DTM, como também para a sua perpetuação. Os conceitos psicanalíticos clássicos baseados nos trabalhos de Freud têm sido utilizados para interpretar a DTM como uma reação de conversão resultante de um conflito emocional inconsciente, em que a dor pode ser uma expressão sintomática de um conflito psicológico inconsciente. Além dos fatores psicológicos estarem associados com a etiologia da DTM, estes podem também influenciar no tratamento da disfunção, o que reafirma a necessidade de uma abordagem multidisciplinar da DTM. DTM Diagnóstico História psicossocial Tratamento Fase 1: Cessar sintomas Fase 2: Fármacos e fisioterapia Fase 3: Reabilitação definitiva Queimação Bucal Algias Linguais Gengivite Ulcerativa Necrosante ULCERAÇÃO AFTOSA RECORRENTE Herpes Simples Língua Geográfica Referências BARBOSA, G. A. S. et al. Métodos de tratamento da disfunção temporomandibular: revisão sistemática. Revista de Atendimento à Saúde, São Caetano do Sul, v. 14, n. 50, p.85-95, out./dez. 2016. FERREIRA, Cláudia Lúcia Pimenta; SILVA, Marco Ântonio Moreira Rodrigues da; FELÍCIO, Cláudia Maria. Sinais e Sintomas de desordem temporamandibular em mulheres e homens. CoDAS, v.28, n. 1, p. 17-21, 2015. MASSENA, Patrícia; FRASSETO, Silvana Soriano. Aspectos psicológicos associados à disfunção temporomandibular: revisão da literatura.Aletheia, p. 169-182, 2015. TEIXEIRA, MJ; SIQUEIRA, S. R. D. T. Neuralgias do segmento facial. Jornal Brasileiro de Oclusão, ATM e Dor Orofacial, v. 3, n. 10, p. 101-110, 2003.
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