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Atlas de Micologia

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 
INSTITUTO BIOMÉDICO 
DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA 
MONITORIA EM MICOLOGIA 
MIP003 
 
 
 
 
 
 
 
 
FÁBIO CÉZAR AGUIAR DE ARAÚJO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATLAS DE AUXÍLIO ÀS AULAS PRÁTICAS EM MICOLOGIA 
Cadastro PROAC n.° 487 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esp. LEONARDO SILVA BARBEDO 
Profa. Dra. DIANA BRIDON DA GRAÇA SGARBI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Niterói 
2009 
Atlas de Auxílio às Aulas Práticas em Micologia – Cadastro PROAC n.° 487 2 
 
 
Apresentação 
 
Este trabalho de monitoria foi desenvolvido por Fabio César Aguiar de Araújo, teve a co-
orientação do mestrando Leonardo Silva Barbedo em Estágio à Docência (PPGMPA / MIP / UFF), 
com orientação da Profa. Diana Bridon da Graça Sgarbi. Nosso produto didático é um Atlas, composto 
de 32 páginas, com descrições e ilustrações de fungos e cultivos, que incluem fotos originais e também 
as obtidas na internet, devidamente citadas. Esse material será disponibilizado em CD para cópias e 
poderá ser impresso para estudo pelos alunos de graduação e pós-graduação do MIP. Acreditamos que 
estamos contribuindo ao aprendizado, com estímulo ao estudo por estudantes de graduação, além do 
vínculo com interesse e participação da pós-graduação, Latu sensu e Stricto sensu dos nossos alunos 
nos cursos do departamento. 
 
Atlas de Auxílio às Aulas Práticas em Micologia – Cadastro PROAC n.° 487 3 
 
 
Sumário 
 
Apresentação..........................................................................................................................................02 
 
Sumário..................................................................................................................................................03 
 
Zygomycetes............................................................................................................................................04 
Cunninghamella......................................................................................................................................05 
Mucor......................................................................................................................................................06 
Rhizopus..................................................................................................................................................07 
Syncephalastrum.....................................................................................................................................08 
 
Demáceos................................................................................................................................................09 
Alternaria................................................................................................................................................10 
Cladosporium..........................................................................................................................................11 
Curvularia...............................................................................................................................................12 
Drechslera...............................................................................................................................................13 
 
Hialinos Filamentosos de Hifas Septadas............................................................................................14 
Aspergillus...............................................................................................................................................15 
Fusarium.................................................................................................................................................16 
Geotrichum..............................................................................................................................................17 
Penicillium..............................................................................................................................................18 
Scopulariopsis.........................................................................................................................................19 
 
Dermatófitos..........................................................................................................................................20 
Epidermophyton floccosum.....................................................................................................................21 
Microsporum...........................................................................................................................................22 
Trichophyton...........................................................................................................................................23 
 
Leveduras (Fungos Leveduriformes)..................................................................................................24 
Candida albicans.....................................................................................................................................25 
Cryptococcus neoformans.......................................................................................................................26 
 
Dimórficos..............................................................................................................................................27 
Histoplasma capsulatum.........................................................................................................................28 
Paracoccidioides brasiliensis.................................................................................................................29 
Sporothrix schenckii................................................................................................................................30 
 
Esquema Geral das Aulas Práticas......................................................................................................31 
 
Bibliografia............................................................................................................................................32 
Atlas de Auxílio às Aulas Práticas em Micologia – Cadastro PROAC n.° 487 4 
 
 
Zygomycetes 
 
 A classe Zygomycetes compreende fungos filamentosos hialinos com hifas geralmente largas e 
cenocíticas (não-septadas) e ramificações comumente em ângulos de 90°. Septos somente podem ser 
observados nos esporangióforos, em secções próximas aos esporângios ou em hifas vegetativas de 
culturas maduras. Os Zygomycetes são assim chamados porque, com a reprodução sexuada, formam 
esporos reprodutivos denominados zigósporos. Os zigósporos desenvolvem-se dentro de estruturas 
com parede espessa; chamadas zigosporângios. A reprodução assexuada ocorre através da produção de 
esporangiosporos contidos em estruturas saculiformes denominadas esporângios. Diferente do 
processo de conidiogênese, onde elementos da hifa são convertidos em conídios, a formação de 
esporangiosporos ocorre como resultado da clivagem do protoplasma contido no esporângio. 
 Os Zygomycetes possuem duas ordens de importância médica: Mucorales e Entomophthorales. 
A maioria dos casos descritos de zigomicoses é atribuída aos representantes da ordem Mucorales (aqui 
descritos), que podem ser facilmente reconhecidos pelo seu padrão de crescimento característico, com 
micélio aéreo e rápida maturação das colônias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Macromorfologia em tubos – Micoteca UFF. 
Cunninghamella, Mucor, Rhizopus e Syncephalastrum, respectivamente. 
Atlas de Auxílio às Aulas Práticas em Micologia – Cadastro PROAC n.° 487 5 
 
Cunninghamella 
 
Comumente considerado contaminante, 
mas tem sido envolvido em poucas infecçõespulmonares disseminadas em hospedeiros 
comprometidos. 
Ritmo de crescimento: Rápido, 
maturando dentro de quatro dias. Crescimento 
inibido por cicloheximida. 
Macromorfologia da colônia: De 
aspecto “fofo”, semelhante ao “algodão-doce”, 
inicialmente brancas e tornando-se cinzas com 
o tempo. Reverso branco. 
Micromorfologia: Hifas extensas e não-
septadas. Esporangióforos longos, ramificados, 
terminando em vesículas volumosas, essas em 
ramificações laterais menores. As vesículas são 
cobertas com dentículos espiculados, cada um 
apoiando um esporangíolo (esporângio 
contendo apenas um esporangiosporo). As 
paredes das esporangíolas são frequentemente 
incrustadas com estruturas semelhantes a 
cristais pontiagudoss. 
 
 
 
 
Micromorfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cunninghamella bertholletiae 
 Mycology Online
 
 
Macromorfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cunninghamella elegans 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cunninghamella sp. 
 Micoteca UFF 
 
 
 Esporangíolo com 
 1 esporangiosporo 
 Vesícula 
 
 Dentículo 
 
Esporangióforo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cunninghamella sp. 
 Diana Sgarbi 
Atlas de Auxílio às Aulas Práticas em Micologia – Cadastro PROAC n.° 487 6 
 
Mucor 
 
É agente ocasional de zigomicose. Este 
fungo é também considerado contaminante. 
Ritmo de crescimento: Rápido, 
maturando em quatro dias. O crescimento é 
inibido pela cicloheximida. A maioria das 
espécies não cresce bem a 37ºC. 
Macromorfologia da colônia: 
Desenvolve-se rapidamente na superfície do 
ágar assemelhando ao “algodão-doce”, 
inicialmente brancas e tornando-se cinzas ou 
marrom-acinzentadas com o tempo. Reverso 
branco. 
Micromorfologia: Hifas largas e não-
septadas. Esporangióforos longos e 
frequentemente ramificados que sustentam 
esporângios (estrutura saculiforme) cheios de 
esporangiosporos. Columela presente. A parede 
do esporangióforo se rompe exteriorizando os 
esporos. Ausência de rizóides. 
 
 
 
 
 
 
Micromorfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Mucor sp. 
 Mycology Online
 
 
 Macromorfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Mucor ramosissimus 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Mucor sp. 
 Micoteca UFF 
 
 
 
Esporângio 
com esporangiosporos 
 
Columela 
 
Esporangiosporos 
 
Esporangióforo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Mucor sp. 
 Mycology Online
 
 
Atlas de Auxílio às Aulas Práticas em Micologia – Cadastro PROAC n.° 487 7 
 
Rhizopus 
 
 Agente etiológico mais comum em 
zigomicoses e também considerado 
contaminante. 
 Ritmo de crescimento: Rápido, em até 
quatro dias. As espécies patogênicas se 
desenvolvem bem a 37°C, e são inibidas pela 
cicloheximida. 
 Macromorfologia da colônia: 
Assemelha-se ao “algodão-doce” e as colônias 
são brancas e tornam-se cinzas ou marrom-
amareladas com o tempo. Reverso branco. 
 Micromorfologia: Hifas asseptadas. 
Estolões estão presentes ao longo do micélio, 
conectando grupos de esporangióforos 
geralmente não-ramificados. Rizóides estão 
presentes no ponto onde os estolões e 
esporangióforos se encontram. Os 
esporangióforos são longos e em seu ápice 
forma-se um esporângio contendo 
esporangiosporos e uma columela. Este gênero 
se diferencia do Mucor pela presença de 
estolões, rizóides e esporangióforos não-
ramificados. 
 
 
Micromorfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rhizopus oryzae 
 
 
 
 
Macromorfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Rhizopus stolonifer 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Rhizopus oryzae 
 Mycology Online 
 
 
 
 
 Esporângio 
 Columela 
 Esporangióforo 
 
 Esporangiosporos 
 
 
 Estolão 
 
 Rizóides 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Rhizopus sp. 
 Diana Sgarbi
 
Atlas de Auxílio às Aulas Práticas em Micologia – Cadastro PROAC n.° 487 8 
 
Syncephalastrum 
 
Agente considerado contaminante, 
raramente envolvido em infecção. 
Ritmo de crescimento: Rápido, 
maturação em três dias. 
Macromorfologia da colônia: 
Desenvolve-se rapidamente na superfície do 
ágar assemelhando-se ao “algodão-doce”, 
inicialmente brancas e tornam-se cinza escura 
quase negra ou marrom. Reverso branco. 
Micromorfologia: Hifas extensas e não-
septadas. Esporangióforos geralmente curtos e 
ramificados, terminando em uma vesícula 
arredondada. Sobre a vesícula há diversos 
esporângios tubulares contendo 
esporangiosporos. Podem ser confundidos com 
Aspergillus niger, mas exames mais cautelosos 
revelam o esporângio tubular (“dedo de luva”) 
e a ausência de fiálides. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Micromorfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Syncephalastrum racemosum
 
 
 
 Macromorfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Syncephalastrum racemosum 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Syncephalastrum sp. 
 Wilson's 
 
 
 
 Esporângio 
 
 Vesícula 
 
 
 
 
 Esporangiosporos
 
 Esporangióforo
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Syncephalastrum sp. 
 Mycology Online
 
Atlas de Auxílio às Aulas Práticas em Micologia – Cadastro PROAC n.° 487 9 
 
 
Demáceos 
 
 São fungos que apresentam coloração escura (quando comparados aos fungos hialinos) devido 
à pigmentação (coloração castanha escura) por conta da melanina presente na parede celular, e 
apresentam características comuns como serem filamentosos, e possuírem hifas septadas. São também 
considerados contaminantes e patógenos oportunistas. 
 A cromomicose é uma infecção micótica crônica, de evolução lenta, que acomete a pele e o 
tecido celular subcutâneo do homem e dos animais. A maioria das lesões é causada por fungos da 
família Dematiaceae, que vivem no solo ou vegetais em decomposição. O aspecto clínico das lesões é 
polimorfo, caracterizando-se principalmente pela formaçãode nódulos, lesões papulosas, eritemato-
descamativas e pela forma clássica, verrucosa, que pode apresentar-se ulcerada ou não. Normalmente, 
as lesões localizam-se nos membros inferiores, principalmente nos pés e pernas. Os membros 
superiores são afetados em menor proporção, e outros locais, como tronco, pescoço, face, nádegas, são 
raramente afetados. Vale salientar o acometimento maior sobre indivíduos do sexo masculino; e o 
motivo é devido, sobretudo, ao maior contato dos homens com o solo e vegetais, especialmente através 
do seu trabalho na agricultura, que os torna mais susceptíveis a acidentes laborais no seu dia-a-dia. 
 A designação feo-hifomicose foi proposta por Ajello, em 1974, para denominar infecções 
cutâneas, subcutâneas e profundas (sistêmicas), agudas ou crônicas, causadas por uma grande 
variedade de fungos da família Dematiaceae (Hyphomycetes) e da classe Ascomycetes. Esse termo foi 
revalidado, em 1991, pelo subcomitê de nomenclatura de micoses da sociedade Internacional de 
Micoses Humanas e Animais, sendo, portanto, definido como qualquer infecção humana ou animal, 
causada por fungos demáceos, com exceção dos quadros clínicos de cromomicose. 
 A feo-hifomicose é uma infecção esporádica, cosmopolita, que acomete indivíduos sadios e 
imunossuprimidos. Essa micose não se restringe aos humanos, podendo manifestar-se, também, em 
outras espécies animais. 
 
 
 
 
 
 
 
 Macromorfologia em tubos. 
 Micoteca UFF. 
 Alternaria e Cladosporium.
Atlas de Auxílio às Aulas Práticas em Micologia – Cadastro PROAC n.° 487 10 
 
Alternaria 
 
É considerado comumente um 
contaminante saprofítico, mas ocasionalmente 
causa feo-hifomicoses, normalmente no tecido 
subcutâneo. Há também alguns casos de 
infecção em unhas, olhos, e seio nasal. 
Ritmo de crescimento: Rápido, 
maturando dentro de cinco dias. 
 Macromorfologia da colônia: Início de 
coloração branca a cinza de aspecto lanoso, 
com o tempo torna-se de verde escura a preta 
ou marrom de bordas claras. Reverso preto. 
Micromorfologia: Hifas septadas e 
escuras. Conidióforos são septados e com 
tamanhos diferentes e às vezes possuem 
aparência em “zigue-zague”. Os conídios são 
largos, marrons, e apresentam septos 
transversais e longitudinais, catenulados 
(formação em cadeia) de formação acropétala. 
Eles são usualmente mais redondos próximos 
ao conidióforo e mais finos no ápice. 
 
 
 
 
 
 Micromorfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Alternaria alternata 
 K.Nishimura
 
 
 Macromorfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Alternaria sp. 
 Mycology Online 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Alternaria alternata 
 Mycology Online 
 
 
 
 
 
 Conídios catenulados 
 
 Conídio multisseptado 
 (septos transversais e 
 longitudinais) 
 
 Conidióforo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Alternaria sp. 
 Diana Sgarbi 
 
Atlas de Auxílio às Aulas Práticas em Micologia – Cadastro PROAC n.° 487 11 
 
Cladosporium 
 
Comumente considerado contaminante 
saprofítico. Ocasionalmente está envolvido em 
infecções. 
Ritmo de crescimento: Moderadamente 
rápido, maturando dentro de sete dias a 25ºC. A 
maioria das amostras não cresce a 37ºC. 
Macromorfologia da colônia: Superfície 
com coloração marrom-esverdeada ou preta de 
aspecto aveludado, tornando-se levemente 
elevada e pregueada. Reverso preto. 
Micromorfologia: Hifas septadas e 
escuras, conidióforos ramificados, variando em 
tamanho e usualmente produzindo duas ou 
mais cadeias de conídios. Os conídios são de 
formato circular a oval gerando cadeias 
ramificadas de formação acropétala. As células 
disjuntoras são levemente largas e às vezes 
septadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 Micromorfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cladosporium cladosporioides 
 
 
 
 
 
 Macromorfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cladosporium cladosporioides 
 
s 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cladosporium herbarum 
 
 
 
 
 
 Conídios catenulados 
 de formação acropétala 
 
 Célula disjuntora
 
 
 
 Conidióforo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cladosporium sp. 
 Diana Sgarbi 
Atlas de Auxílio às Aulas Práticas em Micologia – Cadastro PROAC n.° 487 12 
 
Curvularia 
 
É agente etiológico de infecções 
oportunistas, também causando micetoma e 
feo-hifomicoses em vários sítios no hospedeiro, 
incluindo unhas, tecido subcutâneo e órgãos 
sistêmicos. A disseminação para o cérebro 
ocorre ocasionalmente. São também 
consideradas contaminantes. 
Ritmo de crescimento: Rápido, 
maturando dentro de cinco dias. 
 Macromorfologia da colônia: De 
aspecto lanoso com coloração verde-oliva ao 
marrom ou preto com bordas cinzas. Reverso 
preto. 
Micromorfologia: Hifas septadas e 
escuras. Conidióforos são simples ou 
ramificados, curvos ou nodosos em pontos de 
formação de conídios (crescimento simpodial). 
Os conídios são largos, contendo geralmente 
quatro compartimentos celulares, curvos 
devido ao segundo compartimento mais 
dilatado e comumente mais pigmentado. 
 
 
 
 
 Micromorfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Curvularia lunata 
 Mycology Online 
 
 Macromorfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Curvularia lunata 
 A.Sano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Curvularia sp. 
 Wilson's 
 
 
 
 Conídio 
 (multisseptado, de 
 formato curvo, 
 septos transversais e 
 de parede celular 
 fina), com segundo 
 compartimento 
 celular mais 
 dilatado. 
 
 ConidióforoCurvularia sp. 
 Diana Sgarbi 
Atlas de Auxílio às Aulas Práticas em Micologia – Cadastro PROAC n.° 487 13 
 
Drechslera 
 
 Drechslera (ou Bipolaris), encontrada 
na natureza associada ao solo e vegetais, é 
esporadicamente agente de feo-hifomicoses 
com relatos de abscessos cerebrais. 
 Ritmo de crescimento: Moderado, 
maturando em aproximadamente dez dias. 
 Macromorfologia da colônia: Superfície 
semelhante à camurça, de coloração marrom ao 
marrom-enegrecido. Reverso preto. 
 Micromorfologia: Conídios de 
coloração pálida ao marrom escuro, formato 
geralmente cilíndrico ao oblongo, parede 
celular e septos transversais espessos. 
Conidióforos geralmente curtos com os 
conídios distribuídos comumente no ápice. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Micromorfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Drechslera sp. 
 Diana Sgarbi 
 
 
 
Macromorfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Drechslera catenaria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Drechslera catenaria 
 
 
 
 
 
 Conídio (multisseptado, 
 de formato oblongo, com 
 septos transversais e 
 parede celular 
 espessos) 
 
 
 Conidióforo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Drechslera sp.
 Diana Sgarbi 
 
Atlas de Auxílio às Aulas Práticas em Micologia – Cadastro PROAC n.° 487 14 
 
 
Hialinos Filamentosos de Hifas Septadas 
 
 A hialo-hifomicose é uma infecção causada por fungos hialinos, de hifa septada, pertencentes 
às classes Ascomycetes, Coelomycetes, Hyphomycetes, e Basidiomycetes. Esse termo foi proposto, pela 
primeira vez, por Ajello, 1982, para agrupar as infecções ocasionais por fungos filamentosos hialinos, 
septados, não-formadores de estruturas específicas (como os grãos dos eumicetomas) e que, até então, 
não eram patógenos clássicos. Estes, por sua vez, eram raramente relatados em micologia médica, não 
como patógenos primários, mas sim como contaminantes habituais. Assim, foi criado esse grupo, que 
de certa forma é artificial, visto que não existe correlação estreita entre seus representantes, além do 
fato de exibirem hifas hialinas, septadas à microscopia óptica. 
 Assim sendo, podemos concluir que infecções fúngicas que apresentam uma freqüência mais 
elevada de isolamento, em micologia médica, e que, por conseguinte, adquiram uma denominação 
consagrada, devem ser excluídas desse grupo. 
 A maioria destes fungos são saprófitas habituais do solo, parasitas de vegetais e decompositores 
de materiais orgânicos. Em grande parte, esses fungos são oportunistas, com limitado poder 
patogênico. A infecção é dependente do estado imunológico (leucêmicos, diabéticos, aidéticos, 
transplantados, etc.), das condições de trabalho e modo de vida de cada indivíduo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Macromorfologia em tubos – Micoteca UFF. 
Aspergillus flavus, Fusarium sp., Geotrichum, Penicillium e Scopulariopsis, respectivamente. 
Atlas de Auxílio às Aulas Práticas em Micologia – Cadastro PROAC n.° 487 15 
 
Aspergillus 
 
Membros do gênero Aspergillus causam 
um grupo de doenças conhecido como 
aspergilose. A doença pode ocorrer em forma 
de infecção invasiva, colonização ou alergia. 
São invasores oportunistas para indivíduos com 
resistência baixa devido à neutropenia e/ou ao 
tratamento com altas doses de corticosteróides 
ou drogas citotóxicas. Muitas espécies são 
produtoras de exotoxinas. 
Ritmo de crescimento: Usualmente 
rápido, maturação em três dias, com algumas 
espécies apresentando crescimento mais lento. 
 Macromorfologia da colônia: No início 
a superfície é branca e em seguida diversos 
tons de verde, amarelo, laranja, marrom ou 
preto, dependendo da espécie. Textura 
aveludada a algodonosa. Reverso usualmente 
branco, amarelo-ouro ou marrom. 
Micromorfologia: Hifas septadas; 
conidióforos não ramificados e célula podal de 
base. O conidióforo é alargado no topo, 
formando uma vesícula volumosa que é coberta 
por fiálides. Das fiálides partem cadeias de 
conídios de formação basipétala. 
 
 Micromorfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Aspergillus nidulans 
 Mycology Online 
 
 Macromorfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Aspergillus flavus 
 Mycology Online 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Aspergillus versicolor 
 
 
 Conídio 
 
 Conídios catenulados de 
 formação basipétala. 
 
 Fiálide 
 Vesícula 
 
 Conidióforo 
 
 Célula podal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Aspergillus niger 
 Diana Sgarbi 
 
 
Atlas de Auxílio às Aulas Práticas em Micologia – Cadastro PROAC n.° 487 16 
 
Fusarium 
 
Agente freqüente de infecções micóticas 
ópticas, mais comumente afetando a córnea. 
Também ocasionalmente envolvido em uma 
variedade de infecções, incluindo micetoma, 
sinusite, artrite e onicomicoses. Causam 
infecções sistêmicas em hospedeiros 
neutropênicos. Também são considerados 
contaminantes e produtores de micotoxinas 
exógenas. 
Ritmo de crescimento: Rápido, 
maturando em quatro dias. 
 Macromorfologia da colônia: 
Inicialmente branca, logo desenvolvem 
coloração rosa ou violeta. F. solani é o único 
que se torna verde-azulado ou marrom azulado 
onde se aglomeram células conidiogênicas. 
Reverso geralmente claro ou colorido de 
acordo com cada espécie 
Micromorfologia: Hifas septadas. Há 
dois tipos de formação de conídios. 
Macroconídios em forma de canoa (foice, 
meia-lua) multisseptados; e microconídios, 
pequenos e ovais, podendo apresentar um 
septo. 
 
 Micromorfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 K. Nishimura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fusarium sp. 
 Mycology Online 
 
 Macromorfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fusarium solani 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fusarium oxysporum 
 
 
 
 
 Macroconídio 
 fusiforme 
 multisseptado 
 
 
 MicroconídiosFusarium sp. 
 Diana Sgarbi 
 
Atlas de Auxílio às Aulas Práticas em Micologia – Cadastro PROAC n.° 487 17 
 
Geotrichum 
 
É encontrado na microbiota humana e 
pode causar doença (primeiramente nos 
pulmões) somente em hospedeiros altamente 
imunocomprometidos. 
Ritmo de crescimento: Rápido, 
maturando em quatro dias. 
 Macromorfologia da colônia: Colônias 
jovens são brancas, úmidas, semelhantes a de 
fungos leveduriformes. Logo surge a 
filamentação na periferia e algumas espécies 
desenvolvem micélio aéreo branco algodonoso. 
Micromorfologia: Hifa septada 
verdadeira que segmenta em artroconídios 
cilíndricos que variam em comprimento. 
Alguns podem se tornar arredondados. 
Características bioquímicas e a ausência de 
blastoconídios ao longo da hifa diferenciam o 
Geotrichum do Trichosporon. A formação 
consecutiva de artroconídios (não alternando 
com células vazias) serve para diferenciá-lo do 
Coccidioides immitis. 
 
 
 
 
 Micromorfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Geotrichum candidum 
 Mycology Online 
 
 
 
 Macromorfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Geotrichum candidum 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Geotrichum sp. 
 Wilson's 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Presença de hifas que se 
 desarticulam, gerando 
 artroconídios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Geotrichum sp. 
 Diana Sgarbi 
Atlas de Auxílio às Aulas Práticas em Micologia – Cadastro PROAC n.° 487 18 
 
Penicillium 
 
Comumente considerado contaminante, 
mas eventualmente isolado de uma variedade 
de casos clínicos nas quais sua etiologia é 
incerta. Doenças disseminadas têm sido 
relatadas em pacientes imunocomprometidos. 
Muitas espécies são reconhecidas como 
produtoras de micotoxinas exógenas. 
Ritmo de crescimento: Rápido, 
maturando dentro de quatro dias. Usualmente 
pouco ou nenhum crescimento a 37ºC. 
 Macromorfologia da colônia: Superfície 
inicialmente branca, em seguida de coloração 
verde-azulada furfurácea, podendo apresentar 
bordos brancos. Diferentes espécies apresentam 
diferentes colorações e texturas. Reverso 
comumente branco, vermelho ou marrom. 
Micromorfologia: Apresentam hifas 
septadas com conidióforos ramificados (ou 
não) que possuem estruturas secundárias 
conhecidas como métulas. As métulas 
suportam fiálides que apóiam cadeias não 
ramificadas de conídios arredondados de 
formação basipétala. 
 
 
 
 Micromorfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Penicillium sp. 
 UNAM 
 
 Macromorfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Penicillium sp. 
 Mycology Online 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Penicillium marneffei 
 
 
 
 Conídios catenulados 
 de formação 
 basipétala 
 
 Fiálide 
 
 Métula 
 
 Conidióforo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Penicillium sp. 
 Diana Sgarbi 
Atlas de Auxílio às Aulas Práticas em Micologia – Cadastro PROAC n.° 487 19 
 
Scopulariopsis 
 
Conhecido por infectar unhas 
(geralmente dos pés) e raramente associado a 
infecções subcutâneas e invasivas em pacientes 
imunocomprometidos. Também são relatados 
como contaminantes. 
Ritmo de crescimento: Rápido, 
maturando em cinco dias. 
 Macromorfologia da colônia: 
Inicialmente branca glabra, depois de coloração 
marrom clara furfurácea com margens brancas. 
Outras espécies podem ser de coloração cinza 
escura, marrom ou preta. Reverso geralmente 
marrom escuro. 
Micromorfologia: Hifas septadas, 
conidióforos ramificados (ou não) que 
suportam estruturas que são as bases dos 
conídios (células anelídicas). Os conídios, em 
cadeia de formação basipétala, são 
arredondados e/ou piriformes, com parede 
espessa, e ornamentados com estruturas 
semelhantes a espinhos. 
 
 
 
 
 Micromorfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Scopulariopsis brevicaulis 
 Mycology Online 
 
 Macromorfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Scopulariopsis brevicaulis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Scopulariopsis sp. 
 Wilson's 
 
 
 Conídios piriformes 
 e/ou arredondados, 
 espiculados e 
 catenulados 
 
 
 
 Célula anelídica 
 
 Conidióforo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Scopulariopsis sp. 
 Diana Sgarbi 
Atlas de Auxílio às Aulas Práticas em Micologia – Cadastro PROAC n.° 487 20 
 
 
Dermatófitos 
 
 Pertencem ao grupo dos dermatófitos os fungos classificados em três gêneros: Epidermophyton, 
Microsporum e Trichophyton. São filamentosos, hialinos, septados, algumas vezes artroconidiados, 
queratinofílicos (capazes de digerir e obter nutrientes da queratina, uma proteína insolúvel que é o 
principal componente da pele, cabelos, unhas e penas), passíveis de colonizar e causar lesões clínicas 
em pêlos e/ou extrato córneo de homens e animais. 
 Fungos de características ímpares, os dermatófitos apresentam uma predileção ecológica no que 
diz respeito à sua adaptação ao meio ambiente. Dessa forma, os dermatófitos podem ser divididos em 
três grandes grupos, em relação ao seu habitat, sendo classificados como geofílicos, zoofílicos e 
antropofílicos. 
 Os dermatófitos pertencentes ao grupo dos fungos geofílicos apresentam como característica 
primária a habilidade de manter sua viabilidade vital em solos geralmente ricos em resíduos de 
queratina humana e/ou animal. 
 Os fungos zoofílicos, entretanto, devem ter passado por um ciclo evolutivo, tendo abandonado 
o solo e, de uma forma ou de outra, se adaptado às condições de parasitismo em espécies animais que 
apresentam um contato mais íntimo com o solo. Assim sendo, esses fungos ascenderam na escala 
filogenética rumo ao homem. 
 Quando se faz referência ao homem, tem-se logo em mente um grupo específico de 
dermatófitos, os antropofílicos; acredita-seque esses fungos, em determinado período de sua evolução, 
foram paulatinamente galgando andares superiores da escala filogenética, saindo do solo para uma 
adaptação a algumas espécies animais e, por último, uma adaptação ao homem. 
 
 
 
 
 
 
Epidermophyton floccosum Microsporum canis Microsporum gypseum 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Trichophyton Trichophyton Trichophyton Trichophyton 
 rubrum tonsurans schoenleinii mentagrophytes
Atlas de Auxílio às Aulas Práticas em Micologia – Cadastro PROAC n.° 487 21 
 
Epidermophyton floccosum 
 
Produz infecção na pele e unhas, mas 
não no cabelo. Antropofílico. 
Ritmo de crescimento: Moderado, 
maturando em dez dias. 
 Macromorfologia da colônia: Coloração 
do amarelo-marrom ao cinza-oliva ou cáqui, 
região central elevada e depois pregueada 
sulcada radialmente, semelhante ao veludo. 
Após semanas, de aspecto “fofo” e branco 
recobrindo a colônia. Reverso do marrom ao 
laranja, e por vezes bordas amareladas. 
Micromorfologia: Presença de hifa 
septada e ausência de microconídios. Os 
macroconídios são em forma de clava com 
extremidades arredondadas, contendo de dois a 
seis compartimentos celulares, sendo 
encontrados isolados ou em grupos. Com o 
tempo os macroconídios podem se transformar 
em clamidoconídios 
 
 
 
 
 
 
 
 Micromorfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Epidermophyton floccosum 
 K. Nishimura 
 
 Macromorfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Epidermophyton floccosum 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Epidermophyton floccosum 
 
 
 
 Clamidoconídio 
 
 Macroconídio
 em formato de 
 clava ou raquete
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Epidermophyton floccosum 
 Diana Sgarbi 
 
Atlas de Auxílio às Aulas Práticas em Micologia – Cadastro PROAC n.° 487 22 
 
Microsporum 
 
Causam infecções no couro cabeludo, 
pele e unhas. A maioria das infecções em 
humanos é adquirida a partir de cães e gatos 
infectados. 
Ritmo de crescimento: Moderado, 
maturando entre seis e dez dias. 
Macromorfologia da colônia: 
- M. canis (Zoofílico): Coloração amarela, 
superfície penujenta radiada. Reverso amarelo-
canário ao marrom. 
- M. gypseum (Geofílico): Coloração marrom 
clara (canelada), superfície granulosa. Reverso 
geralmente castanho. 
Micromorfologia: Hifas septadas e são 
observados poucos microconídios. 
Macroconídios são espiculados em formato de 
naveta (ou fuso), e eles que diferenciam entre 
as duas principias espécies. Macroconídio de 
parede celular espessa e contendo geralmente 
mais de seis compartimentos celulares 
caracterizam M. canis. Macroconídio de parede 
celular fina e contendo geralmente menos de 
seis compartimentos celulares caracterizam M. 
gypseum. 
 
 Micromorfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Microsporum gypseum 
 
 Macromorfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Microsporum canis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Microsporum gypseum 
 
 
 
 Macroconídio multisseptado, 
 espiculado em forma de fuso 
 ou naveta 
 
 
 
 
 Microconídio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Microsporum canis 
 Diana Sgarbi 
 
Atlas de Auxílio às Aulas Práticas em Micologia – Cadastro PROAC n.° 487 23 
 
 Trichophyton 
 
Infectam pêlos, couro cabeludo, pele e 
unhas. Antropofílicos. 
Ritmo de crescimento: Moderado a 
lento, em média de dez a doze dias. 
 Quatro são as espécies de interesse: 
- T. mentagrophytes: Colônia granulosa ou 
algodonosa, coloração do branco ao bege. 
Reverso incolor ou castanho. Micromorfologia: 
Macroconídios em forma de charuto, 
microconídios redondos em cacho e hifa em 
espiral (gavinha). 
- T. rubrum: Colônia algodonosa branca. 
Reverso vermelho. Micromorfologia: 
Macroconídios em forma de charuto e 
microconídios em lágrimas formando tirse. 
- T. schoenleinii: Colônia pregueada branca. 
Reverso incolor. Micromorfologia: Nas 
extremidades das hifas formam estruturas 
denominadas de candelabro fávico. Presença de 
clamidoconídios e ausência de macroconídios e 
microconídios. 
- T. tonsurans: Colônia pulverulenta de cor 
sulfúrica. Reverso castanho-avermelhado. 
Micromorfologia: Macroconídios raros e 
irregulares, e microconídios de tamanhos 
diferentes implantados alternadamente na hifa. 
 
 Micromorfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Trichophyton mentagrophytes 
 
 Macromorfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Trichophyton schoenleinii 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Trichophyton rubrum 
 
 
 
 Macroconídio
 septado 
 
 
 
 
 Microconídios
 
 T. rubrum 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Trichophyton tonsurans 
Atlas de Auxílio às Aulas Práticas em Micologia – Cadastro PROAC n.° 487 24 
 
 
Leveduras (Fungos Leveduriformes) 
 
 A historia natural das doenças causadas por leveduras é mais bem compreendida à luz da 
susceptibilidade do hospedeiro. O indivíduo normal apresenta mecanismos de defesa inespecíficos e 
específicos, tais como barreiras anatômicas e fisiológicas, resposta inflamatória e resposta 
imunológica, que juntos, representam obstáculo ao estabelecimento da infecção fúngica. Esses 
mecanismos de defesa podem ser sobrepujados por fatores intrínsecos ou extrínsecos, que causam seu 
desequilíbrio, resultando no crescimento exacerbado da população residente, seguido por invasão e 
lesão dos tecidos vivos. 
 A maioria das leveduras produz colônias glabras, de coloração branca ou bege, textura cremosa 
e superfície lisa. Na dependência de condições nutricionais ou de incubação, alguns isolados 
demonstram borda fina estrelada ou franjada na margem da colônia. 
 As diversas espécies não podem ser diferenciadas macroscopicamente quando são empregados 
meios de cultura habituais para isolamento. No entanto Rhodotorula spp., podem produzir colônias de 
coloração rosácea a alaranjada; Cryptococcus spp., em geral, geram colônias mucóides, em 
decorrência da presença da cápsula; Candida spp. geralmente apresentam colorações do branco ao 
creme, textura lisa e homogênea; enquanto que Trichosporon spp., apresentam-se com aspecto seco esuperfície rugosa; e as leveduras demáceas produzem colônias negras. Esses achados podem orientar 
quanto ao gênero em estudo. Neste atlas abordaremos somente Candida albicans e Cryptococcus 
neoformans. 
 O termo candidíase ou candidose (antigamente conhecida como monilíase) tem conotação 
genérica, sendo utilizada para denominar a constelação de doenças causadas por espécies do gênero 
Candida. A candidíase é a mais freqüente infecção fúngica oportunista, e durante muito tempo 
acreditava-se que apenas a Candida albicans era capaz de causar doença no homem. O habitat da 
Candida albicans e de outras espécies de Candida é a microbiota da mucosa do digestório humano e 
animal, e algumas vezes isolados de pele. 
 Criptococose é a micose na qual o agente etiológico são espécies do gênero Cryptococcus, 
acometendo os pulmões, meninges, líquor, sangue, pele e mucosas. Fungo relacionado a fezes de 
pombos e ocos de árvores, onde o principal mecanismo de infecção é a inalatória, porém a forma 
traumática é possível, mas não comum. Clinicamente a criptococose é dividida em pulmonar 
regressiva ou progressiva e disseminada para o sistema nervoso central provocando meningoencefalite. 
 
 
Atlas de Auxílio às Aulas Práticas em Micologia – Cadastro PROAC n.° 487 25 
 
Candida albicans 
 
 Espécie mais comum na candidíase, 
podendo ser uma infecção aguda, sub-aguda ou 
crônica, sitiando qualquer região do corpo. 
Ritmo de crescimento: Rápido, 
maturando em três dias. 
 Macromorfologia da colônia: Cor 
creme, de aspecto pastoso homogêneo e 
superfície lisa. Reverso incolor. 
Micromorfologia: Em meios de rotina 
(Sabouraud e Mycosel) encontramos células 
leveduriformes arredondadas a ovais. Em ágar 
Corn-meal acrescido de Tween 80 à 
temperatura ambiente em três dias, há a 
formação de pseudohifas, blastoconídios e 
clamidoconídios. Pseudohifas são alongadas e 
unidas entre si, os blastoconídios arranjados em 
cachos estão dispostos junto às pseudohifas e 
os clamidoconídios são estruturas de resistência 
encontradas nas extremidades das pseudohifas.
 
 
 
 
 
 
 Micromorfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Candida albicans 
 
 Macromorfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Candida albicans 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Candida albicans 
 Leonardo Barbedo 
 
 
 
 Clamidoconídio
 
 
 
 
 Blastoconídios
 
 
 Pseudohifas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Candida albicans 
 Diana Sgarbi 
 
 
Atlas de Auxílio às Aulas Práticas em Micologia – Cadastro PROAC n.° 487 26 
 
Cryptococcus neoformans 
 
 Causa criptococose, uma infecção sub-
aguda ou crônica, principalmente em 
imunodeprimidos, com tropismo ao Sistema 
Nervoso Central, porém ocasionalmente 
produzindo lesões na pele, ossos, pulmões e 
outros órgãos. 
Ritmo de crescimento: Rápido, 
maturando em três dias. 
Macromorfologia da colônia: Planas ou 
levemente elevadas, lustrosas, úmidas, 
homogêneas e mucóides. Coloração creme e 
com o passar do tempo marrom clara. Reverso 
incolor. 
Micromorfologia: Em meios de rotina 
(Sabouraud e Mycosel) encontramos células 
leveduriformes arredondadas a ovais e ausência 
de filamentação. Na histopatologia cápsulas são 
observadas em coloração de mucicarmim (rosa) 
e alcion-blue (azul). Porém o exame direto feito 
com contraste pela tinta da Índia (nanquim) 
evidencia melhor as estruturas leveduriformes, 
arredondadas, gemulantes e encapsuladas. 
 
 
 
 Micromorfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cryptococcus neoformans 
 
 
 Macromorfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cryptococcus neoformans 
 Micoteca UFF 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cryptococcus neoformans 
 Micoteca UFF 
 
 
 
 
 Células leveduriformes, 
 arredondadas, 
 gemulantes e 
 encapsuladas 
 
 
 Tinta da Índia (nanquim)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cryptococcus neoformans 
 Diana Sgarbi 
 
Atlas de Auxílio às Aulas Práticas em Micologia – Cadastro PROAC n.° 487 27 
 
 
Dimórficos 
 
 São fungos que apresentam adaptação ao parasitismo, geralmente expressa pela mudança de 
fase filamentosa para leveduriforme, e essa mudança de morfologia é acompanhada por modificações 
no metabolismo do fungo. A temperatura de caracterização é aquela em que observamos a morfologia 
voltada para o diagnóstico. São fungos hialinos e de hifas septadas. 
 
• Fase filamentosa em torno de 25°C (temperatura ambiente), com hifas septadas; 
• Fase leveduriforme em torno de 37°C. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Histoplasma capsulatum 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Paracoccidioides brasiliensis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sporothrix schenckii 
 
 
Atlas de Auxílio às Aulas Práticas em Micologia – Cadastro PROAC n.° 487 28 
 
Histoplasma capsulatum 
 
Agente etiológico da Histoplasmose, 
micose sistêmica de forma pulmonar aguda 
benigna, crônica ou progressiva. Pode causar 
infecção disseminada em vários tecidos e 
órgãos com risco de morte. O fungo é 
encontrado em fezes de morcegos e pássaros. 
Ritmo de crescimento: Lento, a forma 
filamentosa em geral matura entre quinze a 
vinte dias, mas pode demorar mais de oito 
semanas. 
Macromorfologia da colônia: 
Filamentosa a 25°C, coloração branca ao 
marrom, com uma fina ou densa textura 
algodonosa. Reverso branco, amarelo ou 
laranja. Leveduriforme a 37°C em infusão 
cérebro coração (BHI), com aspecto úmido e 
cor branca. Possui o desenvolvimento inibido 
pela cicloheximida. 
Micromorfologia: Filamentosa com 
hifas septadas. Macroconídios arredondados, 
mamilonados (tuberculados) e de paredes 
espessas. Microconídios aderidos a hifas são 
redondos ou em forma de pêra. Leveduriforme 
com células pequenas arredondadas ou ovais.
 
 Micromorfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Histoplasma capsulatum 
 Mycology Online 
 
 
 
 Macromorfologia 
 
 25°C 
 
 
 
 
 
 
 
 63 dias 
 Histoplasma capsulatum 
 
 
 
 25°C 
 
 
 
 
 
 
 
 60 dias 
 Histoplasma capsulatum 
 
 
 
 Macroconídio 
 mamilonadoConidióforo 
 
 
 
 
 Microconídio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Histoplasma capsulatum 
 Diana Sgarbi 
 
Atlas de Auxílio às Aulas Práticas em Micologia – Cadastro PROAC n.° 487 29 
 
Paracoccidioides 
brasiliensis 
 
Causa paracoccidioidomicose, micose 
sistêmica crônica iniciada nos pulmões que se 
estende para as mucosas nasal, bucal e 
ocasionalmente para o trato gastrointestinal. É 
comum a disseminação para a pele, linfonodos 
e outros órgãos internos. Ritmo de crescimento: 
Muito lento; a forma filamentosa matura em 
torno de vinte e um dias. 
 Macromorfologia da colônia: 
Filamentosa a 25°C, coloração branca, 
compacta, geralmente pregueada e glabra com 
pouco micélio aéreo cor marrom e aspecto de 
“pipoca estourada” com o tempo. Reverso 
marrom. Leveduriforme a 37°C em ágar 
Sabouraud, de caráter úmido, macio, cor creme 
do marrom-claro e aspecto cerebriforme. 
 Micromorfologia: Filamentosa com 
hifas septadas e ramificadas, com alguns 
clamidoconídios terminais e/ou intercalados ao 
longo da hifa. Leveduriforme, células largas 
arredondadas, de parece celular espessa 
(birrefringente), unidas entre si 
(multigemulação) ou com aparência de “roda 
de leme” (criptosporulação, saída por poros). 
 
 Micromorfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 Mycology Online 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Paracoccidioides brasiliensis 
 
 Macromorfologia 
 
 
 25°C 
 
 
 
 
 
 
 
 60 dias 
 Paracoccidioides brasiliensis 
 
 
 
 25°C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 60 dias 
 Paracoccidioides brasiliensis 
 
 
 
 
 Multigemulação
 
 
 
 Criptosporulação 
 (saída por poros)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Paracoccidioides brasiliensis 
 Diana Sgarbi 
 
Atlas de Auxílio às Aulas Práticas em Micologia – Cadastro PROAC n.° 487 30 
 
Sporothrix schenckii 
 
Agente etiológico da esporotricose, 
micose subcutânea crônica que se inicia como 
uma lesão na pele e tecidos subcutâneos, 
ascendendo os canais linfáticos até os 
linfonodos. O mecanismo de infecção ocorre 
por inoculação traumática. A forma pulmonar 
pode-se desenvolver em indivíduos pré-
dispostos após inalação do fungo. 
Ritmo de crescimento: Rápido, 
maturando em até cinco dias. 
 Macromorfologia da colônia: 
Filamentosa a 25°C, no início branca glabra, 
depois rugosa, aveludada de cor marrom-escura 
com margens estreitas claras. Reverso escuro 
no centro e claro nas bordas. Leveduriforme a 
37°C em BHI, de caráter homogêneo e cor 
marrom-clara. 
 Micromorfologia: Filamentosa de hifas 
septadas e conidióforos simples. O ápice do 
conidióforo é levemente dilatado com conídios 
pequenos em forma de lágrima, implantados 
por dentículos com formação de margarida. 
Leveduriforme, células ovais, arredondadas 
e/ou alongadas de diferentes tamanhos. 
 
 Micromorfologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sporothrix schenckii 
 Mycology Online 
 
 
 
 Macromorfologia 
 
 25°C
 
 
 
 
 
 
 
 Sporothrix schenckii 
 
 25°C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sporothrix schenckii 
 Mycology Online 
 
 
 
 
 
 
Conidióforo 
(forma de 
margarida) 
 
Conídio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sporothrix schenckii 
 Diana Sgarbi 
Atlas de Auxílio às Aulas Práticas em Micologia – Cadastro PROAC n.° 487 31 
 
 
Esquema Geral das Aulas Práticas 
 
 
Fungos Monomórficos 
 
 
Filamentosos Leveduriformes 
 
 
Hifa Cenocítica Hifa Septada Candida albicans 
 Cryptococcus 
 neoformans 
 Hialinos Hialinos Demácios 
 
 
Zygomycetes Alternaria 
 Cladosporium 
 Curvularia 
Cunninghamella Aspergillus Dermatófitos Drechslera 
Mucor Fusarium 
Rhizopus Geotrichum 
Syncephalastrum Penicillium Epidermophyton 
 Scopulariopsis Microsporum 
 Trichophyton 
 
 
 
 
 
 
Fungos Dimórficos Termais 
(Fase - Temperatura de Caracterização) 
 
 
Hialinos 
 
 
 
Fase Filamentosa – 25°C Fase Leveduriforme – 37°C 
 (Hifa Septada) 
 
 
 Histoplasma capsulatum Paracoccidiodes brasiliensis 
 Sporothrix schenckii 
 
Atlas de Auxílio às Aulas Práticas em Micologia – Cadastro PROAC n.° 487 32 
 
 
Bibliografia 
 
DOCTOR FUNGUS. Disponível em: <http://www.doctorfungus.org/>. Acesso em: 24 de setembro de 
2009. 
 
FACULTAD DE MEDICINA UNAM – Universidad Nacional Autónoma de México, Departamento 
de Microbiología e Parasitología. 
Disponível em: <http://www.facmed.unam.mx/deptos/microbiologia/index.php>. Acesso em 24 de 
outubro de 2009. 
 
KOREAN AGRICULTURAL CULTURE COLLECTION (KACC). Seodundong Kwenseonku, 
Suwon, Republic of KOREA. 
Disponível em: <http://kacc.rda.go.kr/>. Acesso em: 24 de setembro de 2009. 
 
LARONE, D. H. Medically important fungi: a guide to identification. 4 ed. Washington, DC: 
American Society for Microbiology Press, 2002, 409 p. 
 
MEDICAL MYCOLOGY RESEARCH CENTER (MMRC). Chiba University – Japão. 
Disponível em: <http://www.pf.chiba-u.ac.jp/english/index.html>. Acesso em: 03 de setembro de 
2009. 
 
MYCOLOGY ONLINE. The University of Adelaide – Austrália. 
Disponível em: <http://www.mycology.adelaide.edu.au/>. Acesso em: 03 de setembro de 2009. 
 
RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHHORN, S. E. Biologia Vegetal. Capítulo 15, Fungos. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 297-333 p. 
 
SGARBI, D. B. G. et al. CD de Fotos Digitais de Fungos. 2004. (Cadastro na PROAC/UFF, número 
1781). 
 
SIDRIM, J. J. C.; ROCHA, M. F. G. Micologia médica à luz de autores contemporâneos. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 388 p. 
 
WILSON’S TERMITE & SERVICE. We ServiceBetter! 
Disponível em: <http://www.wilsons-termite.com/environmental_services_mold%20_images.htm>. 
Acesso em: 24 de setembro de 2009.

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