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PPE VI Contação de Histórias T2 ( Formatação ABNT 2016 )

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE PEDAGOGIA EAD
ELIETE DOMICIANO DA SILVA
A CONTAÇÃO DE HISTÓRIA COMO INSTRUMENTO DE SOCIALIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO 
VITÓRIA
2016
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE PEDAGOGIA EAD
ELIETE DOMICIANO DA SILVA
A CONTAÇÃO DE HISTÓRIA COMO INSTRUMENTO DE SOCIALIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO 
 
Projeto de Monografia apresentado como requisito parcial para obtenção de grau na disciplina Pesquisa e Prática em Educação VI do Curso de Pedagogia em EAD da UNESA, sob orientação da Prof. Márcia Gonzalez das Chagas. 
 
 
VITÓRIA
2016
SUMÁRIO
 
1. Apresentação do Tema...........................................................................3 
2. Definição do Problema ...........................................................................4 
3. Questões de Estudo .............................................................................. 6
4. Objetivos ................................................................................................7
5. Justificativa .............................................................................................8 
6. Procedimentos Metodológicos ...............................................................9
7.Cronograma ...........................................................................................10
Referências ...............................................................................................11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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APRESENTAÇÃO DO TEMA 
Vive-se hoje a era digital, e essa era está mudando o estilo de vida das crianças, os comportamentos, relacionamentos familiares e sociais. 
A contação de história é uma tradição milenar, que através dos grandes narradores ainda hoje está presente nos lares das famílias. Ouvir e narrar histórias traz benefícios educativos, sociais e culturais. Através da contação de histórias pode-se desenvolver os sentidos e a imaginação, aumentando o vocabulário, despertando a curiosidade e partilhando experiências. Também desenvolve as habilidades sociais, aprendendo e ensinando as regras de convivências, além de manter a identidade cultural.
Acredita-se que a contação de histórias é uma forma de humanizar as relações e formar laços, ações que se percebe, por exemplo ao ver a presença das narrações em toda a história da humanidade, caracterizando a busca de conhecimento. Para Coelho (1997), a história aquieta, serena, prende a atenção, informa, socializa, educa.
[...] a história é importante alimento da imaginação. Permite a auto-identificação, favorecendo a aceitação de situações desagradáveis, ajuda a resolver conflitos, acenando com a esperança. Agrada a todos, de modo geral, sem distinção de idade, de classe social, de circunstância de vida. Descobrir isso e praticá-lo é uma forma de incorporar a arte à vida [...] (COELHO, 1997, p. 12)
 É através das histórias que as crianças descobrem novas perspectivas permitindo que elas se posicionem criticamente diante da realidade, ampliando a visão sobre o mundo, despertando a imaginação, desenvolvendo a leitura, escrita e a oralidade.
DEFINIÇÃO DO PROBLEMA 
 A contação de histórias é uma atividade lúdica, artística e pedagógica, utilizada pelo educador para transmitir conhecimento, sendo um recurso importante para o aprendizado do ouvinte, e consequentemente para a formação do leitor.
Atualmente a palavra narrada tem perdido seu espaço e os diversos meios de comunicação têm nos levado a nos distanciar dos livros. Segundo Jorge (2003), as novas tecnologias presentes em nossas vidas cotidianas e a pressa do dia a dia têm feito com que, infelizmente, a comunicação interpessoal fique cada vez mais superficial e ineficiente, deixando de ouvir o outro e os mais velhos. Desta forma, torna-se difícil compartilhar, ouvir e trocar experiências, ou até mesmo contar um 
“causo”, pois com a modernidade estamos sempre apressados e sem tempo, a criança não é diferente, pois ela recebe várias informações através de meios de comunicação, por estar inserida neste contexto, ficando impossibilitada de ouvir e expressar-se, contar suas experiências e viver suas histórias.
Uma pessoa quando conta uma história, está criando um imaginário entre dois mundos, o da fantasia e da realidade, contribuindo para a aquisição da linguagem, estimulando a observação, facilitando a expressão de idéias e desenvolvendo a capacidade cognitiva.
Segundo Coelho(1999), a história não acaba quando chega ao fim, ela permanece na mente da criança, que a incorpora como um alimento de sua imaginação criadora.
Para Abramovich (1989), a importância de se contar histórias para crianças reside no fato de que escutá-las é o início da aprendizagem para ser um leitor, é também suscitar o imaginário, é ter a curiosidade respondida em relação a tantas perguntas, é encontrar outras idéias para solucionar as questões (como as personagens fizeram...). Na educação infantil as histórias despertam nas crianças desde pequenas, gostos e valores, pois quando se conta uma história tem-se vários objetivos entre eles, ensinar, instruir, educar e divertir. É na infância quando a criança está nesta fase de desenvolvimento e descobertas que se deve proporcionar-lhe este contato com os livros, fazendo com que ela perceba que através deles ela pode aprender a escrever, a imaginar, a pensar e a descobrir o mundo.
Ao escutarem algumas dessas histórias, as crianças podem reconhecer a herança social simbólica comum que configura a realidade em uma dada sociedade ou grupo social, percebendo a presença das diversidades, passando a suspeitá-las, bem como o seu lugar no mundo. A partir do exposto a problemática de investigação para o futuro trabalho de conclusão de curso é: as histórias, quando narradas oralmente, podem contribuir e de que modo para a formação do aluno como leitor?
3. QUESTÕES DE ESTUDO 
Tendo por base essa questão que emergiu das experiências e reflexões que fui acumulando ao longo da execução daquele projeto, as principais inquietações são: 
. Como estimular os alunos desde as séries iniciais da escolarização para o gosto pela leitura, tendo em vista que estes se encontram envolvidos em processos de aquisição formal de algumas competências linguísticas, relacionadas à escrita e à leitura?
. Qual a importância da contação de histórias para a formação das crianças na perspectiva dos pais? 
. Quais as possibilidades dadas a contação de histórias nas práticas educativas? 
. Qual a importância do lúdico como recurso pedagógico? 
4. OBJETIVOS 
Objetivo Geral 
 Participar na formação educacional de pequenos leitores, despertando a criatividade, imaginação e a vontade de ser um leitor, trabalhando assim a leitura, e seu gosto por livro.
Objetivos Específicos 
.  Apresentar a literatura infantil, exibindo suas principais histórias; 
. Trabalhar com as várias temáticas que podem existir dentro da contação; 
. Comentar sobre alguns autores de Literatura Infantil, e seus livros;
. Contribuir para formar futuros leitores e contadores de histórias. 
5. JUSTIFICATIVA 
A contação de história é um excelente incentivo a leitura, destacando sua importância como forma de desenvolvimento da imaginação, criatividade e aprendizado.
 Dotado de encanto, a contação de historias tem a capacidade de entreter, ensinar, despertar o prazer pela leitura, conhecer novos lugares, novas culturas, aguçar o imaginário. E é com esse intuito que será explanado a leitura para deleite, mas também para aprendizagem, com a formação de futuros leitores.
Este tema foi escolhido devido a paixão que cultivo desde criança pela contação de histórias, quando sentava ao lado do meu avô para escuta-lo contar histórias,que me encantava com as riquezas de detalhes, naquela época me tornei uma ouvinte encanta por contos populares e posteriormente me tornei uma leitora apaixonada pela literatura. Quando comecei essa graduação, tive a oportunidade de fazer um curso de formação de contadores, o que me permitiu fazer algumas apresentações juntamente com um grupo de contadores de histórias e pude observar reações das crianças que são levados a lugares fantásticos por meio das histórias.
"Existe coisa mais divertida do que ler para uma criança? 
Magia, fantasia e imaginação são apenas alguns dos elementos presentes nesses momentos, muitas vezes inesquecíveis." BENCINI, ROBERTA (REVISTA ESCOLA, AGOSTO DE 2006).
O homem precisa da história para explicar sua vida, trocar experiência e entender a vida. A história é uma educação informal, ela favorece o imaginário a concentração, despertando a criatividade.  
6. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
A temática apresentada exige que se faça um levantamento de dados para a construção e elaboração da pesquisa. 
Esse levantamento será realizado, através da contação de história em comunidades carentes da Grande Vitória.
A coleta de dados será feita em duas etapas, utilizando uma abordagem qualitativa, primeiro a partir de conversas com renomados contadores de história do município e com professores da Educação infantil, e segundo a partir da contação de história para crianças nas praças e parques das comunidades.
A análise e coleta de dados seguirão as contribuições teóricas de Paulo Freire e Piaget e as metodologias propostas por Emilia Ferreiro.
“Há crianças que ingressam no mundo da linguagem escrita através da magia da leitura e outras que ingressam através do treino das habilidades básicas. Em geral, os primeiros se convertem em leitores, enquanto os outros costumam ter um destino incerto”. (FERREIRO, 2002)
Com esta pesquisa se espera despertar o interesse maior por contar histórias dentro e fora das salas de aula, tornando-se assim investigadores de novas descobertas e conhecimentos que conduzem a uma forma atraente e significativa de ensinar e aprender. 
 
7 . CRONOGRAMA
	ETAPAS
	JUN
	JUL
	AGO
	SET
	OUT
	NOV
	DEZ
	Levantamento bibliográfico e coleta de dados
	
	
	23 a 31
	
	
	
	
	Análise dos dados
	
	
	 
	02
 a 
15
	
	
	
	Introdução (Apresentação do tema)
	
	
	
	16 a 30 
	
	
	
	Embasamento teórico
(Objetivo e Justificativa)
	
	
	
	
	03 a 16
	
	
	Metodologia da pesquisa
	
	
	
	
	17 a 31
	
	
	Organização do Estudo
	
	
	
	
	
	01 a 08
	
	Revisão
	
	
	
	
	
	09 a 22
	
	Entrega do Projeto
	
	
	
	
	
	
	06
REFERÊNCIAS 
ABRAMOVICH, Fany. Literatura Infantil: Gostosuras e bobices. São Paulo: 
Scipione, 1989. 
BUSATTO, Cléo. A arte de contar histórias no século XXI. Petrópolis: Editora Vozes, 2007.
COELHO, Bethy. Contar histórias: uma arte sem idade. São Paulo: Ática, 1999. 
FERREIRO, Emília. Passado e presente dos verbos ler e escrever. Cortez. SP, 2002.
FREIRE, Paulo. Ensinar não é transferir conhecimento. In: Pedagogia da
Autonomia: Saberes Necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra,
1996.

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