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ESTUDO DIRIGIDO GESTAO DE SERVICOS PUBLICOS MUNICIPAIS

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ESTUDO DIRIGIDO MÓDULO C FASE I 
GESTÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS MUNICIPAIS & ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL 
 
No serviço público municipal percebe-se que cabe à Administração Pública Municipal 
atuar na gestão local de serviços e obras que estejam em consonância com o interesse 
local. Desta forma, podemos definir “SERVIÇO PÚBLICO” como: “toda a atividade 
exercida pela administração direta ou indireta através de normas e controles estatais, 
satisfazendo necessidades (essenciais ou secundárias) da coletividade”. 
 
Na opinião de Meirelles: “Serviço público é todo aquele prestado pela administração 
Direta ou Indireta através de normas e controles estatais, satisfazendo necessidades 
(essenciais ou secundárias) da coletividade”. No ponto de vista de Espírito Santo e 
Cançado: “Serviço público pode ser considerado como toda atividade fornecida pelo 
Estado ou por quem esteja a agir no exercício da função administrativa, quando houver 
permissão constitucional e legal para isso”. “É todo aquele que a Administração Pública 
presta à comunidade (aos mais diversos grupos sociais), admitindo que seja essencial 
para a sociedade ou por interesse próprio, sempre baseado por normas do direito 
público”. 
 
Os serviços públicos são norteados por princípios. O princípio que garante a 
participação do beneficiário em todas as formas disponíveis de serviços públicos, 
impondo a prestação a todos os usuários interessados, é o princípio democrático. Esse 
é um dos mais importantes princípios, porém os serviços públicos devem ser norteados 
por pelo menos mais sete princípios. Dentre eles podemos identificar PRINCÍPIOS QUE 
NORTEIAM OS SERVIÇOS PÚBLICOS., tais como: 
 
1) Da continuidade: significa que é vedado ao contratado paralisar a prestação de 
serviços públicos. 
2) Da uniformidade: consiste na prestação do serviço público de forma uniforme a 
todos os usuários que atendam aos requisitos técnicos e legais para sua prestação. 
3) Da generalidade: os serviços públicos serão prestados aos usuários da forma mais 
abrangente possível. 
4) Da cortesia: o serviço público deve ser prestado de forma cortês para com os 
usuários. 
5) Da atualidade: implica que a prestação do serviço público seja sempre atualizada e 
modernizada, tornando-o eficiente. 
6) Da segurança: os serviços públicos devem ser oferecidos com segurança, sem que 
haja riscos de danos para os usuários. 
7) Da modicidade das tarifas: a tarifa deve ser o suficiente para proporcionar a justa 
remuneração dos serviços prestados. 
 
A definição de SERVIÇOS PRÓPRIOS: São serviços com a clara responsabilidade do 
Poder Público, por exemplo: segurança, polícia, higiene e saúde pública, sendo que 
para a execução destes o Estado utiliza sua supremacia sobre os administrados. 
Os serviços públicos são classificados em: serviços próprios, serviços de utilidade 
pública, serviços impróprios, serviços administrativos, serviços industriais, serviços uti 
universi e serviços uti singuli. Em relação à classificação dos serviços públicos, o 
significado de “SERVIÇO DE UTILIDADE PÚBLICA” são serviços que a Administração 
oferece de forma direta ou por delegação a terceiros, desde que em condições 
previamente regulamentadas e sob o seu controle, mas por conta e risco dos 
prestadores, mediante remuneração dos usuários. 
A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 9o, § 1º, determina que a lei definirá os 
serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades 
inadiáveis da comunidade. A Lei no 7.783 de 28 de junho de 1989, conhecida como LEI 
DA GREVE, veio regulamentar a norma jurídica constitucional, na qual traz a relação de 
serviços ou atividades essenciais. Destacamos alguns SERVIÇOS PÚBLICOS ESSENCIAIS, 
ou seja, aqueles serviços públicos cuja interrupção coloca em perigo a vida, a 
segurança ou a saúde de seu destinatário. 
 
1) Tratamento e abastecimento de água; 
2) Produção e distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis; 
3) Assistência médica e hospitalar; 
4) Distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos; 
5) Serviços funerários; 
6) Serviços de transporte coletivo; 
7) Captação e tratamento de esgoto e lixo; 
8) Telecomunicações; 
9) Guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e 
 materiais nucleares; 
10) Processamento de dados ligados a serviços essenciais; 
11) Controle de tráfego aéreo; 
12) Compensação bancária. 
 
Os serviços públicos podem ser descentralizados pelo poder público. Desta forma, 
defina o TIPO DE DESCENTRALIZAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS conhecido como 
TERCEIRIZAÇÃO, que é entendida como a contratação de empresas especializadas 
(terceiros) para a realização de atividade-meio de determinada organização. 
 
A base para a transparência na gestão dos serviços públicos é a disponibilidade de 
informações relativas à gestão dos serviços. Os principais FUNDAMENTOS DA 
TRANSPARÊNCIA DOS ATOS GOVERNAMENTAIS em relação à prestação dos serviços 
públicos, são garantia de acesso dos cidadãos às informações coletadas, produzidas e 
armazenadas pelas diversas agências estatais. 
 
Para o município oferecer um serviço de transporte coletivo de qualidade à sua 
população é necessário um estudo do processo de mobilidade, ou seja, existe a 
necessidade de um planejamento. Para elaboração de um planejamento, devem-se 
seguir etapas. 
 
As ETAPAS necessárias ao PLANEJAMENTO DE UM SISTEMA DE TRANSPORTE: 
 
1) Definição do problema: define a interface entre o sistema e o seu meio 
ambiente e identifica uma regra ou um critério que possa ser usado pelo planejador 
para identificar o sistema ótimo. 
2) Geração da solução: gera uma linha de soluções que satisfaçam aos objetivos 
previamente estabelecidos tanto em níveis mais altos como em mais baixos e que não 
violem as delimitações dos objetivos. 
3) Análise da solução: prevê provável estado operacional de cada um dos sistemas 
alternativos gerados na fase anterior, de acordo com as expectativas quanto à situação 
do meio ambiente. 
4) Avaliação e escolha: visa identificar o sistema alternativo que satisfaça aos 
objetivos da melhor forma possível. 
5) Implementação: formula a estratégia para a implementação do sistema 
escolhido durante o período de planejamento. 
 
Os municípios possuem responsabilidade direta sobre a organização do seu transporte 
público. Desta forma, os SERVIÇOS DE TRANSPORTE COLETIVO podem ser executados 
diretamente pela Prefeitura quanto por autarquia municipal, por entidade paraestatal 
do município ou por empresas particulares, mediante concessão ou permissão. 
 
A Lei no 11.445/2007 estabelece diretrizes nacionais para o SANEAMENTO BÁSICO, e a 
novidade nessa lei é a presença do termo UNIVERSALIZAÇÃO, o qual apresenta um 
sentido de disponibilização, esse termo está associado á opção de acesso a todos, 
indiscriminadamente. Universalização significa colocar à disposição do usuário, sendo 
que o seu uso dependerá do convencimento, da educação e da preocupação com esse 
recurso natural cada vez mais escasso, principalmente em regiões urbanas. 
 
O SERVIÇO PÚBLICO DE DRENAGEM E MANEJO DAS ÁGUAS PLUVIAIS, conforme a Lei 
no 11.445/2007: É o conjunto de atividades (operacionais, manutenção e 
administração) e infraestruturas (instalações operacionais de drenagem urbana, de 
transporte, retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e 
disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas).” 
 
O principal objetivo da REMOÇÃO DO LIXO GERADO PELA COMUNIDADE é evitar a 
proliferação de vetores causadores de doenças. 
 
O CONTROLE SANITÁRIO abrange a limpeza de vias e logradourospúblicos, a remoção e 
o destino final do lixo coletado, a inspeção de gêneros alimentícios, a fiscalização dos 
recintos franqueados ao público, as edificações urbanas, os veículos de transporte 
coletivo, o estado dos quintais das residências particulares e tudo mais que possa 
constituir veículo ou foco de moléstia e doenças ou desfavorecer a saúde da população 
urbana e rural. 
 
A GESTÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE ARTICULAÇÃO LOCAL, mais precisamente o 
SERVIÇO FUNERÁRIO, é considerado um serviço de competência municipal, por dizer 
respeito ao INTERESSE LOCAL: 
 
1) A confecção de caixões; 
2) A organização de velório; 
3) O transporte de cadáveres; 
4) A administração de cemitérios. 
 
Com relação aos cuidados necessários no FECHAMENTO DE UM LIXÃO, o fechamento 
de um lixão deve obedecer a um processo ordenado e nunca ser um simples 
abandono, os seguintes itens devem ser verificados: um programa de extermínio de 
ratos na área do lixão e extinção do fogo, o lixão deverá ser recoberto e compactado. 
 
Os seguintes itens devem ser verificados: um programa de extermínio de ratos na área 
do lixão é fundamental, pois, uma vez privados do alimento contido no lixo, eles 
migrarão para locais próximos. É comum verificar que os resíduos sólidos estão sempre 
queimando. Previamente à ação de apagar o fogo, deve-se delimitar a área que está 
queimando com algumas perfurações, para conhecer o estado do lixo nas camadas 
inferiores. Imediatamente após a execução dos programas de extermínio dos ratos e 
extinção do fogo, o lixão deverá ser recoberto e compactado. Na opinião de Zanta e 
Ferreira: “o aterro deve ser sustentável na medida que se constitui em tecnologia que, 
além da simplicidade operacional, alicerçada em procedimentos científicos, possui a 
flexibilidade necessária para compatibilizar sua concepção com os requisitos 
ambientais e as potencialidades locais”. 
 
A definição de MODALIDADE DE SERVIÇO PÚBLICO LOCAL TÁXI é uma modalidade do 
sistema de transporte, mais precisamente de caráter público individual, no qual os 
passageiros possuem escolha de local de embarque ou desembarque. Esse serviço 
público é de articulação local.” 
 
A definição de ATERRO SANITÁRIO SUSTENTÁVEL: “Constitui-se em tecnologia que, 
além da simplicidade operacional, alicerçada em procedimentos científicos, possui a 
flexibilidade necessária para compatibilizar sua concepção, projeto e operação com os 
requisitos ambientais e as potencialidades locais”. 
A definição de SERVIÇOS DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS, conforme a Lei no 
11.445/2007: É entendido como o conjunto de atividades (operacionais e 
administrativas), infraestruturas (instalações operacionais de coleta, transporte, 
transbordo e tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da 
varrição e limpeza de logradouros e vias públicas)”. 
A definição de CIDADE SUSTENTÁVEL deve ter como objetivo o desenvolvimento 
sustentável, ou seja, a capacidade de conciliar método de proteção ambiental, 
equidade social e eficiência econômica, promovendo a inclusão econômica e social. 
Cidade sustentável deve ter como objetivo o desenvolvimento sustentável, ou seja, a 
capacidade de conciliar método de proteção ambiental, equidade social e eficiência 
econômica, promovendo a inclusão econômica e social, através de um conjunto de 
políticas públicas capazes de universalizar o acesso da população à infraestrutura 
econômica e social, satisfazendo às necessidades presentes, sem comprometer a 
capacidade das gerações futuras de suprir as suas próprias necessidades. 
A função da LEI ORGÂNICA MUNICIPAL é ordenar, regular e direcionar o cotidiano 
coletivo em seu território de influência. 
A definição do SERVIÇO DE TRANSPORTE COLETIVO: é o conjunto de ações 
estruturadas pela Administração Pública, respeitando os procedimentos do Direito 
Público, e colocada à disposição da população para facilitar o deslocamento pessoal, o 
desenvolvimento socioeconômico, a inclusão social, o uso racional do solo, observando 
os princípios que norteiam o serviço público. 
TRANSPORTE PÚBLICO é aquele que muitas pessoas podem usar, como ônibus, trens, 
metrôs ou táxi, sendo que todos são mediante pagamento. Os dois modos básicos de 
transporte público que são examinados no DESENVOLVIMENTO DE REDES 
ALTERNATIVAS DE TRANSPORTE PÚBLICO, primeiramente, o transporte rápido de 
massa (metrô ou ferrovias suburbanas) e em segundo lugar o ônibus. 
ACESSIBILIDADE tem relação com a possibilidade de o cidadão ter acesso a um 
determinado serviço público, o que, no caso do transporte público coletivo, significa 
possibilitar que qualquer cidadão adentre ao sistema para realizar uma atividade 
particular cuja locomoção é imprescindível. 
A dimensão que compõe a questão da SUSTENTABILIDADE, em relação ao 
SANEAMENTO BÁSICO, e exige que as atividades antrópicas respeitem a capacidade de 
suporte do meio físico, mediante usos racional das potencialidades locais (naturais, 
cênicos e paisagísticos) são as dimensões, ambiental e ecológica. 
O principal objetivo do SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA é fornecer ao usuário 
água de boa qualidade para uso, em quantidade adequada e pressão suficiente. 
Com relação à distribuição da água, urbanização e poluição ambiental, como é 
denominada a ÁGUA QUE SE INFILTRA NO SOLO, a partir de precipitação, cursos da 
água, lagos e reservatórios contribui para a formação de aquíferos subterrâneos. Desta 
forma, se essas águas estiverem poluídas, podem transferir parte da carga poluidora 
para as águas subterrâneas, chamadas de aguas de infiltração. 
Quando um município for planejar e ou projetar a ocupação urbana de uma área, em 
relação ao planejamento do uso do solo, deve-se levar em consideração os aspectos da 
área ou da região para que não haja problemas futuros em relação à DRENAGEM E 
MANEJO DAS ÁGUAS PLUVIAIS, tais como: a topografia da área, a geologia da área, o 
traçado das ruas e o sistema pluvial. 
O Fundo de Participação dos Municípios – FPM, leva em consideração a população 
residente, e tem uma lógica é simples: quanto maior o número de habitantes, maiores 
serão os recursos transferidos aos municípios através dessa metodologia. 
O LIXO DOMICILIAR é lixo originado na vida diária das residências, constituído por 
restos de alimentos, produtos deteriorados, jornais, revistas, garrafas, embalagens em 
geral, papel higiênico, fraldas descartáveis e uma grande diversidade de outros itens. 
O COMÉRCIO AMBULANTE: serviço público de articulação local, que tem como 
objetivo intervir na economia local, objetivando dar oportunidade de trabalho 
temporário de vendas em vias e logradouros públicos a um número determinado de 
pessoas, sem que isso prejudique outros setores relevantes para a Administração 
Pública local. 
A definição de FEIRAS E MERCADOS: serviços públicos que tem suas ações articuladas 
pela administração local no sentido de facilitar e incentivar a distribuição de 
mercadorias (alimentos, roupas, e utensílios diversos) a regiões específicas do 
município, e permitem a interferência municipal na economia local, da mesma forma 
que possibilita o surgimento de oportunidades para pequenos empreendedores, 
pequenos agricultores, empregos informais e temporários. 
A definição de FEIRAS LIVRES: são típicas e tradicionais instituições municipais e 
realizam-se na forma do regulamento de cada município, nos locais, dias e nas 
condições estabelecidas pela prefeitura e ficam sujeitas inteiramente à fiscalização. 
Os setores da administração local que os SERVIÇOS PÚBLICOS DE FEIRAS E 
MERCADOS DEVEM ESTAR ARTICULADOS, são planejamento e urbanismo; meio 
ambiente; saúde e vigilância sanitária; abastecimento; culturae turismo; e limpeza 
pública. 
A definição de SANEAMENTO BÁSICO: É definido como um conjunto de ações que 
visam controlar doenças, transmissíveis ou não, além de propiciar conforto e bem 
estar. 
A definição de MANANCIAIS SUPERFICIAIS: É a fonte para o suprimento de água, 
sendo que estes são geralmente constituídos pelos córregos, rios, lagos e represas. 
A lei, que traz em um de seus artigos a relação de serviços ou atividades essenciais é 
a Lei de Greve. 
 
A diferença entre a definição de Município e de Cidades. As cidades nada mais são do 
que grupos de pessoas que se aglomeram em um determinado espaço físico para se 
proteger, trocar entre si os produtos de suas habilidades próprias, cumprir em 
conjunto tarefas e trabalhos que não podem ser realizados sozinhos ou não querem, 
como pessoas que desejam viver em conjunto. 
Um problema que os gestores municipais têm que enfrentar é o ESVAZIAMENTO 
POPULACIONAL, pois faz com que as infraestruturas já existentes enfrentem 
problemas de subutilização, tal situação é conhecida como: Êxodo populacional. 
A Lei nº. 11.445/07 estabelece princípios que norteiam os serviços de SANEAMENTO 
BÁSICO. A ADEQUABILIDADE é o princípio que norteia os serviços de saneamento 
básico e afirma que os serviços devem estar em conformidade com as determinações 
da saúde pública, sem prejudicar o meio ambiente. 
Os TRÊS ELEMENTOS ESSENCIAIS, segundo a doutrina, que compõe o município: 
O município, segundo a doutrina, é constituído por três elementos essenciais: o 
território, o povo e o poder. O território é a base geográfica com suas divisas políticas 
estabelecendo os limites até onde vai sua jurisdição. O povo é o elemento humano, 
são as pessoas que habitam o território e ali exercem suas atividades cívicas ou não. 
O poder é o exercício das atividades políticas e de governo pelas autoridades. Nesse 
sentido, Losa explica que o conjunto de autoridades que configuram o governo do 
município, em suas respectivas funções, constituem o poder do nível governativo local. 
A CONCESSÃO DE DIREITO REAL DE USO é o contrato pelo qual o município transfere 
ao particular a posse de imóvel público para determinadas atividades específicas como 
construção de moradia, fins comerciais, industriais, educacionais, agrícolas entre 
outras. 
Conforme o Decreto-Lei nº 271/97 (art. 7º) o direito é transferível por ato inter vivos 
ou sucessão e pode reverter à municipalidade caso não sejam cumpridas as finalidades 
estabelecidas no contrato de concessão. 
O PROCESSO DE COMPRA (aquisição de bens) pelo município é a forma mais comum 
de aquisição de bens pelo município. Conforme a Lei das Licitações e Contratos (Lei nº 
8.666/1993, art. 6º), a definição legal de compra é “toda aquisição remunerada de 
bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente”. 
Isso significa que, quando ocorre à aquisição de bens pelo município, e este remunera 
o fornecedor - à vista ou de forma parcelada -, ocorre uma compra. Para que esta seja 
processada, a Administração municipal deve observar algumas regras estabelecidas 
nessa lei que regulamenta a norma constitucional determinando que as obras, 
serviços, compras e alienações deverão ser contratadas mediante processo público de 
licitação que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes (art. 37, XXI, 
CF). Na aquisição dos bens, devem ser obedecidas as modalidades de licitação, que são 
a concorrência, a tomada de preços, o convite, o concurso e o leilão. De acordo com o 
valor da aquisição é adotada uma modalidade de licitação. Nas compras de valor 
pequeno (até R$ 8.000,00) e em alguns casos especiais, a lei dispensa a licitação, uma 
vez que o processo poderá custar mais que o próprio valor da aquisição, além de 
emperrar a Administração, causando mais prejuízos que benefícios. 
 
Os BENS DE USO COMUM DO POVO: Os bens de uso comum do povo são de domínio 
público, podem ser utilizados por qualquer cidadão, a qualquer hora, 
independentemente de autorização de autoridade. O Código Civil estabelece que os 
bens de uso comum do povo são aqueles que a população pode livremente utilizar: as 
ruas, as praças, parques públicos, estradas, rios, praias, lagos, águas do mar, ilhas 
oceânicas, entre outros. 
Como o nome diz, são de uso comum do povo em geral, as pessoas que usam são 
anônimas. Não há nenhuma ressalva para a sua utilização, como também não há 
nenhuma restrição ao seu uso, não podendo o Poder Público limitar a frequência. 
Para se CRIAR NOVOS MUNICÍPIOS NO BRASIL: A Constituição Federal (art. 18, § 4º) 
atribuiu aos estados à capacidade de criar, incorporar, fundir e desmembrar 
municípios. Esse processo deve ocorrer por lei estadual, em período determinado por 
lei complementar federal, e dependerá de uma consulta prévia, de um (plebiscito), às 
populações dos municípios envolvidos, depois de divulgados “estudos de viabilidade 
municipal”. 
A Emenda Constitucional n° 15/96 dificultou a criação de municípios, uma vez que 
prevê uma lei complementar federal que ainda não foi aprovada e a divulgação de 
estudos de viabilidade municipal. Os parâmetros para tal estudos deverão estar 
contidos na norma federal. É possível afirmar que o município nasce, basicamente, do 
desmembramento do território de um ou de mais municípios. Normalmente, é um 
distrito administrativo que se desmembra da sede municipal. O distrito atinge certo 
número de habitantes, apresenta algumas atividades urbanas, como comércio, 
indústria e serviços, e passa a ter viabilidade econômica com a arrecadação de 
tributos. 
 
Das atribuições do PREFEITO MUNICIPAL: Sancionar, promulgar e fazer publicar leis, 
decretos e outros atos municipais e vetar projetos de lei. 
As atribuições do Prefeito estão elencadas na Lei Orgânica de cada município e, 
basicamente, se resumem a nomear e exonerar seus secretários e servidores; executar 
o orçamento; iniciar o processo legislativo; sancionar, promulgar e fazer publicar leis, 
decretos e outros atos municipais; vetar projetos de lei; dispor a respeito da 
organização e funcionamento da Administração e do funcionalismo; prestar contas a 
Câmara; celebrar convênios; fixar preços de serviços públicos, etc. As funções 
executivas de prefeito podem ser resumidas em estabelecer, formular, planejar, traçar 
diretrizes, comandar, coordenar e controlar as políticas públicas para que os objetivos 
da Administração possam ser alcançados. A doutrina atribui ao Prefeito além das 
funções políticas ou governamentais, administrativas e executivas. Como líder político 
local, que venceu as eleições, o Prefeito deve buscar se não tiver o apoio da maioria 
dos vereadores da Câmara Municipal, para que possa sua administração ter 
governabilidade. Ou seja, os projetos de sua iniciativa sejam aprovados pela Câmara e 
ele possa programar seu plano de governo. 
Também como líder político deve buscar o relacionamento com as outras esferas do 
poder uma vez que muitas vezes os projetos de seu governo dependem de recursos 
estaduais e federais. Meirelles (1993) classifica como atribuições governamentais 
“toda aquela de condução dos negócios públicos, de opções políticas de conveniência 
e oportunidade na sua realização, e, por isso mesmo, insuscetíveis de controle por 
qualquer outro agente, órgão ou Poder” (1993. p 522). 
Sobre a origem do termo VEREADOR (seu significado) 
O termo vereador, do verbo verear, significa “pessoa que vereia, que cuida, protege”. 
No passado, era o sentinela que vigiava, protegendo a comunidade contra a ação de 
intrusos. Também o termo quer dizer “verificar sobre a boa polícia”, “reger”, “cuidar 
do bem público pelo bem-estar dos munícipes”. Também segundo anotações de 
Cândido Mendesde Almeida, no 1º. Livro das Ordenações do Código Philippino, os 
“vereadores os membros da Câmara, Cúria ou assembleia do município que o 
representam e lhe administram as rendas." 
Essa corporação também se chamava comuna, Conselho e Mesa da Vereação” (Brasil, 
2004). Os vereadores são os mais antigos agentes públicos eleitos em atividade no 
Brasil. Muito antes dos senadores, deputados, federais, estaduais, os vereadores já 
estavam prestando serviço à comunidade. Quando da instalação da 1ª. Câmara, em 
1532, em São Vicente foram escolhidos pelos eleitores três vereadores. Aliás, as 
Câmaras do período colonial possuíam na sua composição: juízes, vereadores, 
escrivães, almotacés e outros funcionários. 
O IMPOSTOS PRÓPRIOS E EXCLUSIVOS dos municípios brasileiros: Os impostos 
próprios e exclusivos que os municípios podem instituir por meio de lei municipal são 
atualmente apenas três e estão previstos constitucionalmente (art. 156, CF). São eles: 
o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), o Imposto Sobre Serviço de Qualquer 
Natureza (ISQN ou ISS) e o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) - inter vivos, 
a qualquer título, por ato oneroso. 
As três ESPÉCIES DE TRIBUTOS que a União, os Estados e os Municípios podem instituir 
no seu âmbito de competência, são as Constituição Federal estabelece as espécies de 
tributos que os entes da federação (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) 
poderão instituir. São eles: impostos, taxas e contribuições de melhorias (art. 145, I a 
III, CF). 
Como unidade federada, o Município poderá instituir estas três espécies de tributos, 
que posteriormente à própria Constituição vai enumerá-los. Sendo que nesta matéria 
não poderá haver nenhum tipo de interferência entre os entes federados, ou seja, a 
União não pode interferir nos municípios e criar tributos que sejam de competência 
deste, e vice-versa. O mesmo ocorre em relação aos Estados que não podem interferir 
em tributos da União e nem dos Municípios. 
 
A administração direta ou centralizada, compreende os órgãos diretamente ligada à 
estrutura administrativa do Poder Executivo (Federal, Estadual/Distrital ou Municipal) 
e que prestam serviços à comunidade diretamente em seu nome e sob sua própria 
responsabilidade. No âmbito do Município ela é a estrutura organizacional da 
Prefeitura com suas secretarias, assessorias, departamentos, divisões, serviços e etc. 
Diz-se que a administração é direta ou centralizada quando possui como característica 
a capacidade de funcionar como órgão, exprimindo a vontade do ente jurídico ao qual 
está vinculado. Conforme explica Celso Ribeiro Bastos, “há um vínculo hierárquico que 
unifica toda esta Administração no seio de cada um dos Poderes a que está atrelada" 
(1994, p. 75). 
 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA: 
Administração indireta ou descentralizada, não é o mesmo que desconcentrada. Na 
descentralização o serviço público é distribuído por uma ou mais entidades. Já na 
desconcentração administrativa o serviço é dividido entre vários entes do mesmo 
órgão objetivando tomar mais simples e mais rápido, objetivando maior eficiência. São 
entidades da administração indireta: Autarquias, Empresas Públicas, Sociedades de 
Economia Mista e Fundação Pública. 
 
A administração indireta possui várias categorias de entidades que tem personalidade 
jurídica própria e que podem estar vinculadas ou não as secretárias municipais. No 
caso da administração federal elas estão vinculadas ao ministério da área de 
competência da principal atividade. São entidades da administração indireta: 
Autarquias, Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista e Fundações Pública. 
Na Administração Pública indireta ou descentralizada o que se tem é que a execução 
ou a titularidade da competência administrativa é concedida por outorga ou delegação 
a autarquias, empresas estatais, empresas privadas ou particulares. 
 
OSCIPS (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Social). 
As Oscips são pessoas jurídicas de direito privado, criadas na forma de associações, 
sem fins lucrativos, e que adquirem esta condição, ao serem registradas junto ao 
Ministério da Justiça, de acordo com a legislação em vigor (Lei nº 9.790/99). 
As Oscips para serem consideradas como tal de acordo com a lei devem ter por 
objetivos sociais, pelo menos uma das finalidades a seguir enumeradas: promoção da 
assistência social; promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico 
e artístico; promoção gratuita da educação; promoção gratuita da saúde; promoção da 
segurança alimentar e nutricional. 
 
Elas firmam contratos de parceria com o Poder Público para executar determinadas 
tarefas terceirizadas, devendo, no entanto, submeter-se aos princípios da 
Administração Pública, prestando contas dos recursos recebidos. 
 
 
 
PODER DE POLÍCIA na administração pública: 
O Município é um dos entes que compõe o Estado. O Poder de Polícia é o poder-dever 
que o ente municipal não pode prescindir para que efetivamente se estabeleça o bem 
comum. Trata-se de uma faculdade que deve ser exercida pela Administração Pública 
no sentido de restringir o uso e o gozo de bens, atividades e direitos, para assegurar a 
ordem pública. 
 
Pode-se dizer que este é um dever indeclinável da Administração Pública que objetiva 
a proteção social e fundamenta-se na supremacia que ela exerce sobre todos. Quando 
a conduta das pessoas, físicas ou jurídicas, afeta a ordem pública colocando em risco a 
sociedade em geral, a Administração Pública deve agir por intermédio de seus agentes, 
pelo poder de polícia, de forma preventiva ou repressiva, conforme o caso. O que está 
em jogo é o interesse público, e quando ocorrem situações antissociais a 
Administração Municipal deve atuar energicamente para conter essas ações. A 
definição legal do que seja Poder de Policia encontra-se no Código Tributário Nacional 
ao estabelecer que: “Considera-se poder de polícia atividade da administração pública 
que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato 
ou a abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à 
higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício 
de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, 
à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou 
coletivos. (Art. 78, CTN Lei nº 5. 172/1966). 
 
Nas atividades sob o controle da Administração Pública existem inúmeras áreas em 
que o Município exerce o Poder de Policia. O que há são setores (áreas) onde ela atua. 
As mais comuns são: a) Policia Sanitária; b) Policia Edilícia (Construções ou Obras); c) 
Policia de Meio Ambiente; d) Policia de Costumes; e) Policia de Trânsito; f) Policia de 
Comércio; g) Atividades Urbanas, entre outras. 
 
POLÍCIA DE TRÂNSITO: 
Tem por objetivo fazer cumprir as normas de trânsito e garantir segurança e 
tranquilidade aos pedestres e motoristas, coibindo os abusos nas vias públicas. Dentro 
desse contexto, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece o Sistema Nacional de 
Trânsito, que se constitui num conjunto de órgãos e entidades da União, dos estados, 
do Distrito Federal e dos municípios e que “tem por finalidade o exercício das 
atividades de planejamento, administração, normatização, pesquisa, registro e 
licenciamento de veículos, formação, habilitação e reciclagem de condutores, 
educação, engenharia, operação do sistema viário, policiamento, fiscalização, 
julgamento de infrações e de recursos e aplicação de penalidades” (Brasil, 1997, art. 
5º.). 
POLÍCIA DE EDIFICAÇÕES, que atua sobre o meio ambiente emconstrução ou 
construído é a polícia Edilícia. A polícia sanitária está interligada à Saúde Pública ou 
tem sob sua vigilância todas as atividades que a envolvem. Ela objetiva preservar um 
dos bens mais preciosos do ser humano: a vida. A polícia sanitária tem como propósito 
básico a prevenção de doenças por meio de exigências do cumprimento de normas de 
higiene pública. Além desse caráter preventivo, a polícia sanitária também exerce a 
função repressiva, ou seja, a aplicação de multas e até a interdição do exercício da 
atividade pelos estabelecimentos ou pessoas que descumprem a lei, colocando em 
risco a saúde pública. A polícia sanitária pode, eventualmente, em determinado 
município, fiscalizar também atividades ligadas a questões do meio ambiente, como 
limpeza pública, esgotamento sanitário e poluição sonora e do ar. A função 
fiscalizadora dessas atividades, por parte do município pode ocorrer diretamente por 
meio do cumprimento da legislação municipal própria (Código Sanitário Municipal) ou 
ainda por meio de atividade delegada por convênios com órgãos federais – como a 
Anvisa – ou estaduais na aplicação do código do respectivo estado. 
 
Atividades da POLICIA SANITÁRIA são exercidas por agentes públicos (normalmente 
por meio da função fiscal), que têm como atribuições fiscalizar estabelecimentos da 
área de saúde., tais como: hospitais, os pronto-socorro, as clínicas e as farmácias; 
comerciais que produzem alimentos para serem consumidos no próprio local, como 
restaurantes, churrascarias, bares lanchonetes e comércio ambulante de alimentos 
(cachorro-quente, caldo de cana, sorvete e outros); que produzem alimentos 
industrializados, como bebidas e água mineral; que de um modo ou de outro, possam 
afetar a saúde humana e animal. 
 
No PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL, quem o compõe, e são eleitos os seus membros. 
O Poder Legislativo Municipal é exercido pela Câmara Municipal, por intermédio de 
seus membros, os vereadores, eleitos diretamente pelo povo, pelo sistema 
proporcional, em listas abertas, para o mandato de quatro anos. 
Além do papel legislativo, a Câmara também possui a funções: fiscalizadora do 
Executivo, judicante quando julga o Prefeito, e os vereadores, além de possuir também 
funções administrativas internas. Pode-se dizer que é o órgão fundamental da 
autonomia municipal, uma vez que, como colegiado, delibera criando as leis que vão 
produzir efeitos jurídicos na circunscrição do município. 
 
DIVIDA FUNDADA: 
Dívida fundada, segundo a o art. 98 da Lei nº 4.320/64 (art. 98) é a que compreende os 
compromissos de exigibilidade superior a 12 meses, contraídas para atender 
desequilíbrio orçamentário ou para financiamento de obras públicas. 
 
A dívida fundada deve estar escriturada com a individuação e especificações que 
permitam verificar, a qualquer tempo, a posição do empréstimo (serviços de 
amortização e juros). 
Os Crimes funcionais são aqueles praticados no exercício de função pública. Desta 
forma, o peculato (apropriação de dinheiro público), inserção de dados falsos e 
modificação ou alteração não autorizada em sistema de informação, extravio e 
sonegação ou inutilização de livro ou documento, emprego irregular de verbas ou 
rendas públicas e concussão (exigir vantagem indevida). 
Outros crimes funcionais: 
 o excesso de exação (exigir tributo a mais do contribuinte); 
 a corrupção passiva; 
 a facilitação de contrabando ou descaminho; 
 a prevaricação (retardar ou deixar de praticar atos); 
 a condescendência criminosa; 
 a advocacia administrativa; 
 a violência arbitrária; 
 o abandono da função; 
 o exercício funcional ilegal; 
 a violação do sigilo funcional e do sigilo de proposta de concorrência. 
DESAPROPIAÇÃO é a forma compulsória que o município possui de incorporar uma 
propriedade particular ao seu patrimônio. 
As duas formas de DESAPROPIAÇÃO, uma pode ser feita por utilidade pública outra 
interesse social. A desapropriação pode ser feita por utilidade pública ou interesse 
social, porém a Constituição assegura que deve haver uma justa e prévia indenização 
em dinheiro. 
O FATO GERADOR DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA é um tributo que possui como 
fato gerador a valorização do imóvel tendo em vista a realização de obras públicas por 
parte do município. Este tributo é um dos mais importantes instrumentos que o 
município possui para combater a especulação imobiliária. 
A AUTONOMIA MUNICIPAL sob o aspecto POLÍTICO diz respeito à eleição do Prefeito, 
do vice-prefeito e dos vereadores, além da competência para elaborar a sua própria lei 
orgânica. 
A LEI ORGÂNICA MUNICIPAL é a maior de todas as leis do município e é votada em 
dois turnos, com interstício mínimo de dez dias e aprovada por dois terços dos 
membros da Câmara Municipal. 
Entre as Comissões Especiais, também denominadas de temporárias, encontram-se as 
COMISSÕES de Estudos sobre as Enchentes; as Comissões Parlamentares de Inquérito 
(CPIs) e a Comissão Processante. 
As COMISSÕES PARLAMENTARES DE INQUÉRITO (CPIs), possuem PODER de 
investigação próprio das autoridades judiciais. O poder de investigação de uma CPI é 
enorme. Desta forma, a COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO (CPI), pode solicitar 
ao Judiciário a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico dos investigados, além de 
fazer inspeções e auditorias contábeis e financeiras, tanto da Administração direta 
quanto da Administração indireta do município. 
Com relação às espécies de Crimes de Prefeitos e de Vereadores eles se classificam em 
crimes comuns, crimes especiais e contravenções penais. Além disso, esses agentes 
públicos estão sujeitos ao cometimento de OUTROS TRÊS CRIMES: crimes funcionais, 
de abuso de autoridade e de responsabilidade. 
Os CRIMES DESIGNADOS COMO COMUNS são os que se encontram elencados na lei 
penal que é o Código Penal. 
As INCOMPATIBILIDADES POLÍTICAS dizem respeito ao exercício de mais de um 
mandato eletivo ao mesmo tempo, como o de vereador e deputado. Não é permitida a 
nenhum parlamentar a duplicidade de mandato, ou seja, exercer dois, ou mais 
mandatos simultaneamente. 
O MODELO DE CIDADE PORTUGUESA implantado no Brasil durante o período colonial 
teve como base a LEGISLAÇÃO: Ordenações Afonsinas, Manoelinas e Filipinas. 
Desde o princípio da colonização, o município no Brasil tem sido a unidade de 
planejamento urbano. No início, adotou-se o modelo de cidade portuguesa, fixado 
pelas normas da Coroa, que ficaram conhecidas como Ordenações Afonsinas, 
Manoelinas e Filipinas, sucessivamente, em homenagem aos reis dos períodos em que 
elas foram emitidas. 
Todas as emendas que alterarem a fixação dos subsídios dos VEREADORES devem 
manter os PRINCÍPIOS: princípios de moralidade, impessoalidade e anterioridade. 
Complementação se necessário, mas não obrigatório pelo aluno: ou seja, os valores 
sempre devem manter-se fixos de uma legislatura para a outra. 
Com relação às ATRIBUIÇÕES DO PREFEITO, a doutrina atribui além das funções 
políticas ou governamentais as outras são: funções administrativas e executivas.O 
PODER MUNICIPAL divide-se em dois: o Executivo e o Legislativo. A maior de todas as 
LEIS DO MUNICÍPIO é denominada de Lei Orgânica Municipal. 
Para ser aprovada a Lei Orgânica Municipal deve receber o voto 2/3 dos vereadores. 
A medida de INTERVENÇÃO NO MUNICÍPIO trata de uma medida corretiva prevista 
pela Constituição para proteger a Administração Pública e os administradores de atos 
irregulares de gestão. Ela atinge a autonomia municipal, porém não fere o pacto 
federativo. A intervenção pode atingir os dois poderes municipais, Executivo (prefeito) 
ou Legislativo (Câmara Municipal), ou apenas um dos poderes. Quandosurge algum 
dos motivos enumerados no artigo 35, o governador do respectivo estado pode agir 
através de decreto interventivo, que deve estar fundamentado, onde indicam os 
motivos da intervenção, a amplitude, as condições de execução, o prazo que ela deve 
durar e nomeia um interventor. 
A perda do mandato de vereador pode ocorrer durante a legislatura. Desta forma, as 
três formas de PERDA DE MANDATO DE VEREADOR são: cassação do mandato, 
extinção do mandato ou renúncia. 
Conforme a Lei nº. 8.429/1992, são classificados os atos de IMPROBIDADE 
ADMINISTRATIVA da seguinte forma: enriquecimento ilícito; os que causam prejuízo ao 
erário, os que atentam contra os princípios da administração pública. 
 
REFERÊNCIAS 
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