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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ – UNIOESTE CENTRO DE ENGENHARIA E CIENCIAS EXATAS – CECE ENGENHARIA QUIMICA – 4a SÉRIE OPERACIONALIDADE E ASPECTOS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO DE REFRIGERANTES TOLEDO – PR 2014 2 Antonio Teste Netto João Paulo Pinguelo Andrade Maycon Vinícius de Senna Ribeiro OPERACIONALIDADE E ASPECTOS DE SEGURANÇA NA PRODUÇÃO DE REFRIGERANTES Trabalho acadêmico apresentado à disciplina de Processos da Indústria Química em cumprimento parcial aos requisitos para obtenção do título de graduação em Engenharia Química na Universidade Estadual do Oeste do Paraná Campus de Toledo. Docente: Tatiana Rodrigues da Silva Baumgärtner TOLEDO – PR 2014 3 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 7 2. DESCRIÇÃO DO PROCESSO .................................................................... 9 2.1. Captação de agua.........................................................................................9 2.2. Filtração......................................................................................................10 2.3. Xaroparia....................................................................................................10 2.4. Laboratório de controle de qualidade.........................................................10 2.5. Sopradora...................................................................................................10 2.6. Linha de envase..........................................................................................10 2.7. Enchedora...................................................................................................10 2.8. Recravadora...............................................................................................10 2.9. Rotuladora..................................................................................................10 2.10. Codificadora InkJet...................................................................................11 2.11. Embaladora..............................................................................................11 2.12. Paletização...............................................................................................11 3. MAPA DE RISCOS .................................................................................... 14 3.1. Conhecer o processo do local analisado....................................................14 3.1.1. Entrada....................................................................................................14 3.1.2 Estacionamento........................................................................................14 3.1.3. Tratamento de efluente............................................................................14 3.1.4 Caldeira.....................................................................................................15 3.1.5. Recepção da planta.................................................................................15 3.1.6.Vestiário....................................................................................................15 3.1.7. Deposito de utensílios..............................................................................15 3.1.8. Laboratório de analises............................................................................15 3.1.9. Estocagem epaletização..........................................................................16 3.1.10. Escritório................................................................................................16 3.1.11. Refeitório...............................................................................................16 3.1.12. Cozinha..................................................................................................16 3.1.13. Garagem da planta................................................................................16 3.1.14. Área de processo produtivo...................................................................17 4 3.2. Identificar os riscos existentes no local analisado, conforme a classificação.......................................................................................................17 3.2.1. Entrada....................................................................................................17 3.2.2 Estacionamento........................................................................................17 3.2.3. Tratamento de efluente............................................................................17 3.2.4 Caldeira.....................................................................................................17 3.2.5. Recepção da planta.................................................................................18 3.2.6.Vestiário....................................................................................................18 3.2.7. Deposito de utensílios..............................................................................18 3.2.8. Laboratório de analises............................................................................18 3.2.9. Estocagem epaletização..........................................................................18 3.2.10. Escritório................................................................................................18 3.2.11. Refeitório...............................................................................................19 3.2.12. Cozinha..................................................................................................19 3.2.13. Garagem da planta................................................................................19 3.1.14. Área de processo produtivo...................................................................19 3.3. Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficiencia..................19 3.3.1. Entrada....................................................................................................19 3.3.2 Estacionamento........................................................................................20 3.3.3. Tratamento de efluente...........................................................................20 3.3.4 Caldeira.....................................................................................................20 3.3.5. Recepção da planta.................................................................................20 3.3.6.Vestiário....................................................................................................20 3.3.7. Deposito de utensílios..............................................................................21 3.3.8. Laboratório de analises............................................................................21 3.3.9. Estocagem epaletização..........................................................................21 3.3.10. Escritório................................................................................................21 3.3.11. Refeitório...............................................................................................21 3.3.12. Cozinha..................................................................................................21 3.3.13. Garagem da planta................................................................................22 3.1.14. Área de processo produtivo...................................................................22 5 3.4. Identificar os indicadores de saúde............................................................223.4.1. Entrada....................................................................................................22 3.4.2 Estacionamento........................................................................................22 3.4.3. Tratamento de efluente...........................................................................23 3.4.4 Caldeira.....................................................................................................23 3.4.5. Recepção da planta.................................................................................23 3.4.6.Vestiário....................................................................................................23 3.4.7. Deposito de utensílios..............................................................................23 3.4.8. Laboratório de analises............................................................................23 3.4.9. Estocagem epaletização..........................................................................23 3.4.10. Escritório................................................................................................23 3.4.11. Refeitório................................................................................................24 3.4.12. Cozinha..................................................................................................24 3.4.13. Garagem da planta................................................................................24 3.1.14. Área de processo produtivo...................................................................24 4. Estudo HAZOP-Tanque de Xarope...............................................................26 5. CONCLUSÃO ............................................................................................ 28 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................... 29 6 LISTA DE FIGURAS 1. Fluxograma do processo de refrigerante....................................................... 9 2.Fluxograma isoétrico da planta ..................................................................... 12 3. Processo de produção de refrigerante...........................................................13 4. Mapa de risco da empresa de refrigerante....................................................24 LISTA DE TABELAS 1. Modelo HAZOP-Tanque de Xarope...............................................................25 7 1. INTRODUÇÃO 1.1. A indústria de refrigerantes A indústria de refrigerantes é considerada uma indústria de transformação, composta por vários processos, inclusive químicos onde a matéria-prima é transformada até o produto final. Sua produção pode ser tanto em processo em batelada quanto em processo contínuo dependendo de acordo com a produção, as condições de desenvolvimento tecnológico e a estrutura física da indústria que será montada. O processo básico para a obtenção do refrigerante é realizado a partir do preparo do xarope composto, que se origina do xarope simples, que é composto da dissolução do açúcar em água quente livre de organismos patogênicos. Através de acidulantes, conservantes e aromas, o xarope simples torna-se o composto que diluído em água e gaseificado compõe o refrigerante pronto. O surgimento do setor de refrigerantes no Brasil data do ano de 1904, ano em que foi fundada a primeira indústria do gênero, seguida de muitas outras até os anos 30. As indústrias datadas desse tempo eram compostas por trabalhos artesanais, com capacidade produtiva que não passava de 140 garrafas por hora. Muitas dessas fábricas ainda estão em atividade e são caracterizadas por serem empreendimentos familiares antigos. O consumo de refrigerantes no Brasil é da ordem de 69 litros por pessoa, sendo o Brasil o terceiro maior produtor do mesmo. 1.2. Operacionalidade de projeto, aspectos de segurança e continuidade operacional. A operacionalidade de um projeto engloba todas as etapas, decisões e atividades que garantam a capacidade da planta em operar adequadamente a padrões previamente definidos, de forma segura, eficaz e eficiente. Um grande componente de todo esse estudo é a segurança de todos os envolvidos no processo, compreendendo todas as partes da empresa, desde a limpeza de banheiros e refeitórios até as linhas de produção. 8 Ferramentas de avaliação de perigo devem ser implementadas para que toda a planta esteja qualitativamente e quantitativamente prevendo possíveis riscos, falhas de segurança ou acidentes em geral. A maioria dos perigos operacionais são diagnosticados pelo estudo de HAZOP – Análise de perigos e operabilidade, que de maneira simples e sucinta identifica, quantifica e/ou analisa os perigos de um processo. O método HAZOP enfoca tanto os problemas de segurança, buscando identificar os perigos que possam colocar em risco os operadores e os equipamentos da instalação, bem como os problemas de operabilidade, que apesar não sejam perigosos, podem causar perda de produção ou podem afetar a qualidade do produto ou a eficiência do processo. Dessa forma são identificados tanto problemas que possam comprometer a segurança da instalação como aqueles que possam causar perda de continuidade operacional da instalação ou perda de especificação do produto. Nesse trabalho avaliamos todos os pontos possíveis de causas de perigos, segurança e acidentes que possam reduzir a produtividade e operabilidade de uma planta de produção de refrigerante como a segurança e bem-estar das pessoas envolvidas e o meio-ambiente. 9 2. DESCRIÇÃO DO PROCESSO No fluxograma abaixo (Fig. 01) estão exemplificadas, basicamente, todas as etapas do processo de produção durante a fabricação dos refrigerantes, de forma simples e objetiva. A seguir encontra-se detalhadamente os processos internos da linha de produção. Figura 01 – Fluxograma do processo de produção de refrigerante. 2.1. Captação de água Geralmente a captação da água utilizada no processo é oriunda de poços, devido a este tipo de água ser considerada de boa qualidade, geralmente poços de 300 metros. 10 2.2. Filtração A água coletada da etapa de captação é filtrada por super filtradores que retiram a maioria das sujidades. A maioria desses filtros possui medida de 5 micras. 2.3. Xaroparia É o local onde se prepara o xarope, e também é chamado de laboratório. Comumente é o local onde ocorre a mistura do açúcar com a formulação dos outros aditivos (aroma, extrato e ácido cítrico, por exemplo) e a água. 2.4. Laboratório de controle de qualidade Local de extrema importância. Aqui amostras são colhidas diariamente para que sejam garantidos os padrões de qualidades e exigências cobradas por órgãos fiscalizadores. 2.5. Sopradora A sopradora transforma o PET que chega até a indústria em um tamanho padronizado na sua forma final, aquecendo-o, amolecendo-o e posteriormente moldado de acordo com a embalagem devida do produto. 2.6. Linha de envase Após as garrafas atingirem seu tamanho ideal, elas são encaminhadas para uma lavagem, interna e externamente, com um jato de água pressurizada adicionada de cloro. 2.7. Enchedora Nessa etapa as garrafas são enchidas com a bebida isobaricamente, ou seja, à pressão constante. 2.8. Recravadora Após a garrafa completamente preenchida com o refrigerante, este equipamento enrosca a tampa e aperta-a corretamente. 2.9. Rotuladora 11 Este é o processo em que a garrafa recebe a identificação com a colagem do rótulo, geralmente com uma cola a base de cera de abelha para que não ocorra nenhuma interferência no sabor da bebida. 2.10. CodificadoraInk Jet Após o produto estar praticamente acabado esse equipamento rotula o produto, indicando data de fabricação, data de validade e o código de barras que identifica o lote com as características daquele produto. 2.11. Embaladora Finalizando o processo esta etapa agrupa as embalagens PET em seis ou doze unidades. Inicialmente o conjunto de garrafas passa pela máquina e recebe um plástico que as envolve previamente. Após isto, esse pré-pacote passa por um espaço aquecido a 180ºC, em que o plástico irá encrespar e tornar-se rígido com o resfriamento já no formato das embalagens, dessa forma lacrando adequadamente o conjunto de PETs. 2.12. Paleitilização Esta etapa final garante um transporte seguro ao produto final, pois os pacotes formados são colocados em grades, e depois recebem outra camada de um filme plástico para garantir que as embalagens não caiam durante o transporte. 12 Figura 02: Fluxograma isométrico da planta de produção Elementos da figura 02: 1- Entrada 2 - Estacionamento 3 - Tratamento de efluentes 4 - Caldeira 5 - Recepção da planta 6 - Vestiário 7- Depósito de utensílios 8 - Laboratório de análises 9 - Estocagem e paleitilização 10 - Escritórios 11 - Refeitório 12 - Cozinha 13 - Garagem da planta 14 - Área do processo produtivo 13 Figura 03: Processo de produção de refrigerantes 14 3. MAPA DE RISCOS A planta química da indústria de refrigerantes, assim como qualquer outra, está sujeita a riscos. Esses riscos podem produzir danos irreparáveis aos equipamentos, bem como ocasionar graves lesões, ou até mesmo mortes, aos trabalhadores e as comunidades vizinhas, fora dos limites de suas instalações. Para evitar, ou identificar atitudes remediativas ou de prevenção é necessária a criação de um mapa de riscos, que identifica no fluxograma isométrico da planta os riscos, tipos de riscos e nível de risco para cada equipamento ou setor da indústria. Para que o mapa seja implementado são necessários 5 passos que serão aplicados a esse estudo. 3.1. Conhecer o processo de trabalho no local analisado 3.1.1. Entrada A entrada é composta por uma guarita, onde os funcionários são identificados antes de adentrar as dependências da empresa. Aqui os guardas controlam a entrada de funcionários, fornecedores e clientes. 3.1.2. Estacionamento No estacionamento há uma área reservada para clientes, funcionários e fornecedores, de acordo com cada setor da empresa, devidamente identificados através de pinturas no chão e divisórias. 3.1.3. Tratamento de efluentes Para atender os requisitos mínimos de regulamentação ambiental todo tipo de resíduo fornecido pela empresa é tratado nesse setor. Aqui os produtos que não atendem os padrões de qualidades são tratados, em tanques de aeração, além dos resíduos sólidos de lixo orgânico fornecido pelos funcionários ao longo das refeições. Os resíduos sólidos recicláveis são despachados para terceiros. 15 3.1.4. Caldeira Nesse setor está alocada a caldeira, principal componente para o abastecimento energético da indústria. A caldeira gera vapor através da queima de madeira, de maneira controlada sua pressão e temperatura são monitoradas para que operem nos regimes normais de trabalho. Funcionários são responsáveis pela limpeza, gerenciamento do combustível e controle para que a geração de vapor seja eficaz. 3.1.5. Recepção da planta É a parte inicial do processo produtivo. Aqui a matéria-prima é inserida na primeira etapa da produção. O gás carbônico entra, junto com os insumos necessários para o preparo do xarope, junto com a água que é captada. Funcionários gerenciam o abastecimento de insumos, enquanto outros verificam se a matéria-prima está dentro dos padrões estabelecidos. 3.1.6. Vestiário Após a saída do estacionamento, ou a chegada dos funcionários ou visitantes na indústria os mesmo se dirigem ao vestiário onde vestem-se de acordo com as normas da vigilância sanitária e outros órgãos que determinam o uso de instrumentos de proteção e de prevenção de agentes patogênicos. A partir daqui os funcionários se dirigem ao processo produtivo em si. 3.1.7. Depósito de utensílios Local onde os instrumentos de proteção ficam alocados, assim como qualquer outro tipo de equipamento necessário ao processo, como etiquetas, luvas, tesouras, canetas e até os produtos de limpeza necessários nos outros setores da empresa. 3.1.8. Laboratório de análises No laboratório de análises os produtos são desenvolvidos, analisados e são verificados todo tipo de padrão necessário, bem como validade, viabilidade e qualquer defeito que possa acontecer com os produtos acabados. Nesse setor a maioria dos funcionários lida com equipamentos de laboratório, bem como 16 gerenciamento das equipes e são encarregados de diagnosticar produtos com defeito para efetuar o descarte. 3.1.9. Estocagem e paleitilização Nesse setor as garrafas saem do envase e são embaladas em grades com um filme plástico devidamente identificado com o lote e as características do produto como hora e data de fabricação, validade e até mesmo o tanque oriundo do xarope inicial. Depois de embaladas as garrafas são estocadas nesse galpão, e assim destinadas ao transporte até o cliente final. 3.1.10. Escritórios Os escritórios são alocados com as salas dos funcionários que não permanecem todo o tempo no processo produtivo. Administradores, economistas, engenheiros eletricistas, contadores, etc são exemplos de funcionários que utilizam os escritórios, bem como a diretoria geral da empresa e as reuniões necessárias. 3.1.11. Refeitório Nos refeitórios os funcionários fazem as refeições, que são servidas em diferentes horários para atender aos turnos de cada funcionário. Funcionários de limpeza e cozinha organizam o refeitório e garantem os padrões da vigilância sanitária. 3.1.12. Cozinha Na cozinha a comida servida no refeitório é preparada e segue para o mesmo no momento das refeições. Aqui a comida também é estocada em divisórias, onde chega através da guarita de entrada e pelo estacionamento. Esse setor é composto de cozinheiros, fiscais da vigilância sanitária, funcionários de limpeza e seus gerentes. 3.1.13. Garagem da planta Na garagem os caminhões são alocados, cada um destinado a transportar o produto final para determinado local em determinada data. Aqui também é feita a manutenção dos caminhões, limpeza e avaliação da logística do produto. 17 3.1.14. Área do processo produtivo É o processo produtivo do refrigerante como um todo, como foi descrito no item 2. Todos os equipamentos e funcionários da produção estão nesse setor e revezam entre turnos. 3.2. Identificar os riscos existentes no local analisado, conforme a classificação 3.2.1. Entrada Na entrada podemos identificar riscos físicos: falta de atenção em bater na cancela e causar um acidente, riscos ergonômicos: funcionário da guarita muito tempo sentado na mesma posição e riscos mecânicos: falha no sistema de identificação e controle da cancela que pode machucar alguém ou colocar alguém em risco. 3.2.2. Estacionamento Riscos físicos: falta de atenção em não observar as sinalizações e causar um atropelamento ou batida em outro veículo. Riscos ergonômicos: funcionários que trabalham no estacionamento podem ficar muito tempo na mesma posição ou expostos ao clima externo como sol, chuva, etc. 3.2.3. Tratamento de efluentes Riscos químicos: produtos de degradação de efluentes podem ser corrosivos ou abrasivos para osfuncionários. Riscos físicos, biológicos e ergonômicos: válvulas de acionamento podem emperrar causando problemas de transbordamento dos tanques ou falha nas grades de proteção que possam causar tombos. Inalação de compostos químicos podem causar problemas de saúde, ou inalação de bactérias utilizadas nos processos de tratamento. 3.2.4. Caldeira Riscos físicos, mecânicos e ergonômicos: falha de atenção no controle de temperatura e pressão da caldeira, ocasionando explosões, exposição acentuada de calor aos funcionários, e trabalho braçal intenso que possa causar problemas de saúde ao funcionário. 18 3.2.5. Recepção da planta Riscos físicos, ergonômicos e mecânicos: falha das máquinas de abastecimento do processo produtivo que podem causar acidentes ou danificação dos equipamentos de produção, funcionários podem ficar muito tempo expostos a vazamento de gás carbônico ou permanecerem em esforços repetitivos por muito tempo. 3.2.6. Vestiário Riscos físicos: má alocação de vestimentas pode causar acidentes por desmoronamento. Riscos químicos e biológicos: vestimentas e equipamentos mal limpos podem causar sérios danos aos funcionários. 3.2.7. Depósito de utensílios Mesmos riscos observados no vestiário. 3.2.8. Laboratório de análise Riscos químicos: acidentes com compostos ácidos, alcalinos ou qualquer tipo de produto químico utilizado no laboratório. Riscos físicos: problemas com exposição a altas temperaturas, equipamentos que possam riscar, perfurar ou ocasionar quedas. Riscos ergonômicos: problemas ocasionados por posições inadequadas de trabalho e esforços repetitivos. Riscos mecânicos: problemas devido a falhas de equipamentos. 3.2.9. Estocagem e paleitilização Riscos físicos e mecânicos: mau funcionamento dos equipamentos de embalagem que podem colocar em risco o funcionário que opera a máquina, assim como acidentes devido às pilhas de estoque. Riscos ergonômicos: funcionário muito tempo fazendo o mesmo trabalho com as embalagens, além de mesma posição na verificação do estoque. 3.2.10. Escritórios Riscos físicos, mecânicos e ergonômicos: problemas em mesas, cadeiras podem colocar em risco a segurança dos funcionários, assim como limpezas indevidas podem causar quedas. Esforços repetitivos e má posicionamento no 19 trabalho podem causar problemas de saúde. Riscos biológicos: falta de organização e limpeza podem causar problemas de saúde aos funcionários. 3.2.11. Refeitório Riscos muito parecidos com os dos escritórios e vestiário. Atenção necessária ao preparo da comida que pode ser exposta a agentes patológicos e causar problemas aos funcionários. 3.2.12. Cozinha Os mesmo problemas do refeitório. Atenção especial ao estoque que devido à problemas de verificação pode causar problemas de data de validade, perda de comidas e outros. 3.2.13. Garagem da planta Riscos químicos: agentes utilizados na limpeza dos caminhões podem causar riscos aos funcionários. Riscos físicos, ergonômicos e mecânicos: problemas de atropelamentos, problemas de desmoronamento de pilhas e esforços repetitivos na alocação dos produtos nos caminhões podem causar riscos aos funcionários, assim como falhas mecânicas nos mesmos. 3.2.14. Área do processo produtivo Riscos químicos: exposição ao gás carbônico, fluidos refrigerantes tóxicos. Riscos físicos: equipamentos que utilizam vapor de água a altas temperaturas, máquinas descalibradas que podem causar perfurações. Riscos ergonômicos: esforços repetitivos, muito tempo de trabalho numa única posição, estresse devido a falhas de processo. Riscos mecânicos: problemas com equipamentos em geral que podem causar problemas gerais no processo produtivo. 3.3. Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia 3.3.1. Entrada No que se refere a falta atenção em bater na cancela, isto pode ser evitado utilizando um auxiliar técnico treinado para a realização segura no momento das manobras, já no caso de funcionário de guarita muito tempo sentado ou mesma posições pode implementar uma rotina de atividade diferenciada na forma de caminhadas, alongamentos etc. 20 3.3.2. Estacionamentos Neste processo pode-se aplicar o mesmo procedimento aplicado aos funcionários das guaritas, já no caso do funcionário ficar exposto muito tempo ao clima intenso, como o sol forte, chuva, calor e etc, deve-se fornecer roupas próprias para o ambiente. 3.3.3. Tratamento de efluente Treinar os funcionários para eventuais incidentes, cada funcionário deve- se utilizar seu EPIs. Treinar os funcionários para fazer revisão periódica de acordo com as especificações de cada fabricante. Os funcionários dever permanecer no local de trabalho da caldeira de acordo com as especificações dos órgão competentes relacionados a saúde do trabalho sendo estes também obrigatório a utilização de EPIs pata tal atividade. Referentes controles físico- químicos na caldeira deve-se ficar a cargo e responsabilidade de um funcionário altamente treinado para tal atividade, como inspeção, analise dos dados e na hora de um eventual acontecimento estar apto a orientação de evacuação do local. 3.3.4. Caldeira Os funcionários devem sempre estar atentos à alarmes sonoros que a caldeira emita em caso de problemas. Equipamentos de segurança contra o calor devem sempre estar ao alcance e a área de evacuação do local de trabalho deve ser simples e muito rápida. Funcionários devem revezar suas atividades sempre que possível para evitar movimentos repetitivos. 3.3.5. Recepção da planta Deve orientar o funcionário quanto aos procedimentos correto de trabalho, como respeitar as áreas de segurança e treina-los, também se faz necessário a utilização dos EPIs específicos para testa atividade e novamente revisão periódica dos equipamentos utilizados. 3.3.6. Vestiário Este deve ser uma área sempre limpa e esterilizada, o chão deve estar sempre seco , boa iluminação. 21 3.3.7. Deposito de utensílios Mesmo fatores preventivos da área de vestiários 3.3.8. Laboratório de análise Este local deve estar sempre arejado e separado do prédio industrial, neste local os funcionário não podem passar muito tempo neste local, ainda mais estas pessoas dever por obrigatoriedade ter preparo para estas atividades. Perigos químicos e físicos devem estar sempre indicados nas paredes e um treinamento deve ser feito em caso de problemas ou acidentes. 3.3.9. Estocagem e paleitilização Neste setor os funcionários dever estar familiarizados plenamente com os processos de organização deste setor, esta área deve estar sempre iluminada, arejada, e os funcionário dever trabalhar de forma segura tanto em termo de serviço quanto físico. As máquinas devem estar sempre calibradas e emitirem sons quando estiverem com problemas. O pessoal do controle de qualidade deve estar atento a problemas com garrafas com defeito. 3.3.10. Escritórios O local de trabalho deve sempre estar limpo e ser limpo em troca de turnos, onde os funcionários não entram em contato com os produtos de limpeza sem proteção. Os turnos e atividades devem ser as mais distintas possíveis para que os funcionários não fiquem muito tempo na mesma posição nem fazendo atividades repetitivas como ficar muito tempo à frente do computador. 3.3.11. Refeitório Nesta área os riscos são os mesmo que outras áreas como escritório, vestiário. 3.3.12. Cozinha Os cuidados estão nas áreas de alimentos onde os mesmo devem ser devidamente acomodados para que não estraguem e provoquem doenças biológicas, também dever utilizar os EPIs, como toca, luvas, mascaras, e etc.22 A qualidade dos alimentos deve ser diagnosticada diariamente para que não aja problemas com a validade dos produtos. 3.3.13. Garagem da planta Os cuidados a serem tomados são proteção corporal para que não ocorra o contato direto dos funcionários com os produtos químicos utilizados na lavagem dos caminhões, também este local deve estar sempre muito sinalizado, iluminado e deve ser restritos apenas para os profissionais responsáveis por esta área. Em momentos de lavagem, apenas os funcionários preparados devem estar no local, e em momentos de embarque e desembarque sinalizações na área de abastecimento devem alertar pessoas que transitem por esses lados. 3.3.14. Área do processo produtivo Todos os funcionários devem estar devidamente vestidos com suas roupas de serviço composto pelos EPIs também dever estar altamente treinados para lhe dar com situações de emergência , e no meio deve conter alguns funcionários responsáveis pela segurança dos mesmo, este setor da empresa todos os equipamentos dever ser rigorosamente revisados periodicamente de acordo com as especificações dos fabricantes. 3.4. Identificar os indicadores de saúde 3.4.1. Entrada Problema na coluna, queimaduras na pele provocadas pela exposição solar, resfriados por exposição á chuva, se a cancela for mal comandada pode bater em alguém e causar graves lesões, como, cortes na cabeça, hematomas em algumas partes do corpo ou fraturas ósseas no corpo. 3.4.2. Estacionamento Mesmo sintomas encontrados do item anterior, mas aqui se podem encontrar problemas na pele como canceres, problemas de visão e etc. 3.4.3. Tratamento de efluentes 23 Esta área pode gerar afogamentos, também pode causar corrosão da pele como queimaduras, manchas ou até mesmo infecção biológica e intoxicação química pelos produtos ali presentes. 3.4.4. Caldeira Ocorrência de queimaduras profundas provocado por uma exposição avançada de calor, problemas pulmonares, até mesmo a morte de funcionários, canceres de pele, fortes dores de cabeças, problema de visão entre outros. 3.4.5. Recepção da planta Sérios problemas de coluna provocados pelo carregamento de peso, ou pelas faltas de posturas corretas, se tratando dos riscos que equipamentos podem causar são: amputações, lesões internas ou externas, queimaduras, até mesmo a morte, também tem os riscos por intoxicação por inalação de gases tóxicos podendo levar até a morte. 3.4.6. Vestiário Podem aparecer problemas pulmonares, tanto quanto biológicos como doenças não biológicas, se for mal iluminado pode causar sérios acidentes provocando fraturas expostas ou não, até mesmo a morte do funcionário. 3.4.7. Deposito de utensílios Mesmo problemas que os observados no vestiário. 3.4.8. Laboratório de analises Intoxicações, queimaduras, problema de coluna, cegueira, acumulo de produtos tóxicos com o tempo gerando canceres, todos estes fatores podem levar a morte. 3.4.9. Estocagem e paletilização Fraturas expostas ou não, intoxicações, problemas pulmonares, amputações, doenças provocados por organismos vivos, como bactérias, fungos e vírus. 3.4.10. Escritórios 24 Epidemias, problema de visão, coluna, problemas mentais como; depressão, ansiedade, derrame, acidentes cardiovasculares, Infarto agudo do miocárdio suicídios e etc. 3.4.11. Refeitório Epidemias, intoxicações alimentares. 3.4.12. Cozinhas. Cotes profundos ou superficiais, epidemias, intoxicações alimentares, amputações e etc 3.4.13. Garagem da planta Intoxicações, queimaduras, fraturas exposta ou não por atropelamentos e morte. 3.4.14. Área do processo produtivo. Intoxicações severas, epidemias, amputações, cortes, surdez, fraturas expostas ou não, queimaduras e mortes. 25 3.5. Elaborar o mapa de riscos, sobre o layout da empresa, indicando através de círculos os riscos e sua gravidade. Figura 04: Mapa de risco da empresa de refrigerante 26 4. ESTUDO HAZOP – TANQUE DE XAROPE PALAVRA -GUIA DESVIO CAUSAS CONSEQUÊNCIAS AÇÕES SUGERIDAS Nenhum Ausência de fluxo (1) Válvula A não abre. (2) Suprimento de açúcar esgotado. (3) Entupimento ou ruptura de açúcar. Excesso de aditivos e liberação para a área de trabalho. Fechamento automático da válvula de aditivos na redução do fluxo da tubulação de suprimento de açúcar. Menos Menor vazão (1) Válvula parcialmente fechada. (2) Entupimento ou vazamento na tubulação. Excesso de aditivos pode danificar o misturador. Fechamento automático para o abastecimento de aditivos Mais Maior vazão (1) Válvula da tubulação do açúcar aberta além do parâmetro. (2) Elevação do nível de açucar. Excesso de açúcar gera um enorme desperdício. Controle automático da válvula de açucar em função do nível do tanque para regulagem da vazão. Parte de Decrésci mo da concentra ção de aditivos (1) Fornecedor entrega produto errado ou com concentração diferente. (2) Erro no carregamento do tanque de aditivos. Excesso de açúcar no misturador e liberação para a área de trabalho; a quantidade liberada está relacionada à redução quantitativa do suprimento. Estabelecer procedimento de checagem da concentração do tanque de suprimento de aditivos após o carregamento do tanque. Além de Aumento da Esta é uma consideração não 27 concentra ção de aditivos passível de ocorrência, uma vez que a concentração de armazenagem é a mais alta possível ----------------------------- --------------------------- Outro que não Outro material que não é o açucar. (1) Fornecedor entrega produto errado. (2) Contaminação da linha com outro produto. Depende do produto substituído. Um dos integrantes do grupo ficará encarregado de testar as substituições potenciais baseado na disponibilidade de outros materiais na planta. Procedimento para checagem do material pego antes de carregá-lo no tanque de suprimento de açúcar Tabela 01: Modelo HAZOP-Tanque de Xarope 28 5. CONCLUSÃO As indústrias estão sujeitas a falhas operacionais a todo o momento e a maioria delas pode colocar em risco os funcionários e o processo produtivo como um todo. Para garantir a operabilidade da planta é necessário identificar problemas, prevê-los e quando necessário tomar atitudes pré-definidas para evitar problemas. A produção de refrigerante possui setores onde esses riscos são maiores e menores, de acordo com as etapas envolvidas em cada um desses setores. Analisando cada setor com cautela construímos um mapa de riscos estudando a fio cada problema que possa causar acidentes de forma eficaz. O mapa de riscos e o estudo de HAZOP são ferramentas importantíssimas no diagnóstico, prevenção e remediação dos problemas de uma planta química. Nesse trabalho, de uma maneira mais simples, os problemas foram diagnosticados e um equipamento teve seu estudo de HAZOP efetuado. 29 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Graziela. F. B., Fabricação de Refrigerantes.,Dossiêtécnico., Rede de Tecnologia e Inovação do Rio de janeiro-REDETEC., 2012; Tatiana. R. S. B. Introdução a Processos daIndústria Química., Universidade do Oeste do Paraná., 2014; SANTOS, Mateus S.; RIBEIRO, F.M. Cervejas e refrigerantes. Apostila. CETESB; São Paulo, 2005; SANTOS, J. Introdução a engenharia de segurança – Mapa de risco, Centro universitário Fundação Santo André FAENG, 2014;
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