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HEMODINÂMICA AULA 6 – ANATOMIA CARDIOVASCULAR E INCIDÊNCIAS Professora: Mirella Kabad Anatomia do Coração e Grandes Vasos Artérias do Coração. Artérias do Coração. Anatomia Coronária A artéria descendente anterior e o ramo ventricular posterior correm, respectivamente, na porção superior e inferior do septo interventricular; • As artérias circunflexa e coronária direita correm no sulco atrioventricular. Ramos da Coronária Direita ➢ Ramo do cone – origina-se da coronária direita em ou diretamente da aorta. Percorre a parede anterior e superior do ventrículo direito. ➢ Artéria do nó sinusal; ➢ Ramos agudos marginais – suprem a parede do VD; ➢ Ramo posterior – irriga a porção inferior do septo interventricular e ventrículo esquerdo; ➢ Ramos ventriculares posteriores – irrigam a parede póstero-lateral do ventrículo esquerdo. Ramos da Coronária Esquerda ➢ Tronco da coronária esquerda – origina-se do seio aórtico esquerdo. Cursa por detrás da via de saída do ventrículo direito e dá origem às artérias descendente anterior e circunflexa. ➢ Artéria descendente anterior – percorre a porção anterior do septo interventricular em direção ao ápex, dando origem a ramos diagonais e ramos septais. ➢ Artéria circunflexa – percorre o sulco atrioventricular posterior, dando origem aos ramos obtusos marginais e ao ramo atrioventricular. POLÍGONO DE WILLIS • Thomas Willis é considerado um dos maiores neuroanatomistas de todos os tempos. Uma de suas grandes contribuições foi a descrição das grandes artérias da base do crânio, nomeadas de Polígono de Willis. Também enfatizou a interconecção entre estas artérias dando importância a circulação colateral existente caso houvesse obstrução de alguma destas artérias. • Apesar da beleza anatômica do Polígono de Willis, sua funcionalidade encontra-se em apenas 30% da população. As variações anatômicas destes vasos que constituem o Polígono são bastantes regulares permitindo as seguintes afirmações: - Não ocorre comunicação entre o sistema carotídeo e vértebro-basilar em 16% da população devido a hipoplasia/aplasia das artérias comunicantes posteriores (AcoP). Em 45% da população ocorre prejuízo funcional de apenas uma das AcoP, portanto após manobra de compressão carotídea cervical (HoksBergen e Cols 2000) não há aumento do fluxo em P1 em mais de 20% da linha de base. - A artéria comunicante poterior tem sua origem sanguínea diretamente da artéria carótida interna (Padrão Fetal) em 13% da população, havendo redução de seu fluxo quando há compressão carótida comum cervical. - A artéria comunicante anterior (AcoA) é responsável pela interligação entre as artérias cerebrais anteriores sendo o marco de divisão anatômica entre A1(pré AcoA) e A2 (pós AcoA). O prejuízo funcional da AcoA observa-se através do não incremento fluxo sanguíneo reverso no segmento de A1 após manobra de compressão carotídea cervical, 4%. O prejuízo funcional de A1 ocorre em apenas 1% da população. - A aplicação destes conhecimentos da anatomia cerebrosvascular a beira leito através da análise Doppler Transcraniano permite exercer o neurointensivismo em sua integralidade: "monitoração multimodal prevenção de lesões secundárias". Vascularização do Encéfalo • Suprimento Arterial • Sistema carotídeo (circulação anterior) • Artérias carótidas internas • Artérias cerebrais anteriores • Artérias cerebrais médias • Sistema vértebro-basilar (circulação posterior) • Artérias vertebrais • Artéria basilar • Artérias cerebrais posteriores • Polígono de Willis INCIDÊNCIAS BÁSICAS Projeções. Projeções. Projeções Projeções. Projeções. Projeções. VENTRICULOGRAFIA. VENTRICULOGRAFIA. Angiografia Apresentando Lesões e Deformidades Coronárias. Angiografia Apresentando Lesões e Deformidades Coronárias. Anomalias na Origem das Coronárias Ocorre em 1 a 2% dos casos. Em ordem de freqüência: • Óstios separados das artérias DA e CX; • ACX originando-se do seio de Valsalva direito ou da coronária direita; • Origem alta e anterior da coronária direita; • Coronária esquerda originando-se do seio de Valsalva direito (tanto em óstio separado ou como coronária única)*; • Coronária única#; • Coronária esquerda originando-se da artéria pulmonar: provoca ICC e isquemia miocárdica nos primeiros 4 meses de vida. Apenas 25% dos pacientes chega à vida adulta; • Coronária direita originado-se da artéria pulmonar. * e # = risco de morte súbita se um ramo principal cruzar entre a artéria pulmonar e a aorta Outra Anomalias Coronárias ➢ Fístulas coronárias - 50% dos pacientes são assintomáticos. Pode causar ICC, endocardite bacteriana, isquemia miocárdica ou ruptura de um aneurisma. Local de drenagem: ventrículo direito (41%), átrio direito (26%), artéria pulmonar (17%), ventrículo esquerdo (3%), veia cava superior (1%); ➢ Ponte miocárdica - trajetos intramiocárdios de, onde a luz é comprimida durante a sístole. Pode ser causa de isquemia de etiologia não aterosclerótica; ➢ Aneurismas – etiologia: arterite ou aterosclerose. Projeções Angiográficas ➢ Tronco da coronária esquerda: melhor visualizado na projeção AP ou com leve angulação caudal (10-20o); ➢ Artéria descendente anterior: ▫ 1/3 proximal: OAD caudal e OAE cranial (coração verticalizado) ou caudal (coração horizontalizado); ▫ 1/3 médio e distal: OAD ou AP cranial, OAE cranial, lateral esquerda. ➢ Artéria circunflexa: ▫ 1/3 proximal: OAD caudal, OAE caudal e perfil E; ▫ 1/3 médio e distal: OD caudal e perfil E; ▫ Origem dos ramos marginais: AP ou OAD caudal; ▫ Ramo DP (dominância E): OAD cranial e OAE cranial.
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