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on 16 (RL) Job No:05-79196 Title:The Fundamentals of illustration(22) 06-AC32257 #175 Dtp:94 (F) Pages:17 016-047_C32257 6/3/05 5:54 PM Page 17 FUNDAMENTOS DE ILUSTRAÇÃO 17 1 COMUNICANDO IDEIAS 1. COMUNICANDO IDEIAS p.18 A folha de papel em branco p.20 Por que ideias? p.24 O briefing p.26 Investigação do assunto p.30 Reunindo inspiração p.34 Brainstorming p.38 Explicando a linha visual p.44 Longevidade A essência de uma ilustração está no pensamento – nas ideias e nos conceitos que formam a espinha dorsal do que uma imagem está tentando comunicar. O papel do ilustrador é dar vida e forma visual a um texto ou a uma mensagem – os melhores na indústria combinam pensamento analítico inteligente com habilidades práticas refinadas para criar imagens que têm algo a dizer e que têm suas formas e meios para dizê-lo. Zeegen_016-047 19.05.2009 16:24 Page 17 (Text plate) (RL) Job No:05-79196 Title:The Fundamentals of illustration#175 Dtp:94 (F) Pages:18 016-047_79196 5/14/05 2:10 PM Page 18 18 FUNDAMENTOS DE ILUSTRAÇÃO 1 COMUNICANDO IDEIAS A folha de papel em branco Não há nada mais desconcertante do que a rigidez de uma folha de papel em branco ou do que o brilho ofuscante de uma tela vazia, especialmente entre receber uma proposta de trabalho de ilustração profissional e deixar sua primeira marca. Essa sensação desorientadora pode progredir rapidamente para certo mal-estar, que chega a lembrar os sentimentos que emergiam quando éramos levados, ainda crianças, a esperar do lado de fora da sala do diretor. Quando não cuidamos deles, nossos medos se combinam ao estresse para se transformar em pânico total, enquanto os sintomas de náusea, palpitações e suor frio e quente se tornam cada vez mais visíveis. Nessas circunstâncias, a única cura satisfatória é uma ideia. Concretizar sua ideia levando o lápis ao papel, ou o mouse ao monitor, é o primeiro passo na jornada de executar uma ilustração. Para que o trabalho de ilustrador seja uma experiência frutífera em vez de uma tarefa tediosa, é essencial compreender como as ideias tomam forma, e como dar aquela ajudinha ao processo quando elas não fluem tão rapidamente quanto o desejado. 1. Zeegen_016-047 19.05.2009 16:24 Page 18 (Text plate) on 18 (RL) Job No:05-79196 Title:The Fundamentals of illustration#175 Dtp:94 (F) Pages:19 016-047_79196 5/14/05 2:10 PM Page 19 1 A FOLHA DE PAPEL EM BRANCO FUNDAMENTOS DE ILUSTRAÇÃO 19 2. 1. O ponto de partida Encarar uma folha de papel em branco no começo de um novo projeto pode ser o aspecto mais estressante de um trabalho de ilustração. 2. Páginas duplas de um caderno de esboços Jenni Grey, 2005 Gerar ideias faz parte do papel do ilustrador, e a maioria das pessoas começa o processo no caderno de esboços (sketchbook). Um relacionamento muito especial pode se desenvolver entre o artista/ilustrador e seus cadernos de esboços – um lugar em que a comunicação é mais pessoal, onde o único público é o próprio artista, e em que a pura experimentação com conceitos e ideias pode começar. Criação de ideias Zeegen_016-047 19.05.2009 16:24 Page 19 (Text plate) (RL) Job No:05-79196 Title:The Fundamentals of illustration#175 Dtp:94 (F) Pages:20 016-047_79196 5/14/05 2:10 PM Page 20 20 FUNDAMENTOS DE ILUSTRAÇÃO 1 COMUNICANDO IDEIAS Por que ideias? Um equívoco comum entre estudantes de ilustração é achar que, uma vez que se chega a um “estilo” ou método de trabalho, não há muito mais a aprender sobre o ofício da ilustração. É claro que técnica e habilidades são absolutamente inestimáveis, assim como ter uma abordagem que poderia ser considerada única. Mas tão importante quanto isso é a capacidade de criar imagens fundamentadas em um pensamento criativo sólido, com soluções visuais construídas a partir de ideias coerentes. Ilustrações ruins são apenas um “enchimento” para as páginas. Podem ser bonitas, mas não conseguem transmitir qualquer conhecimento sobre o assunto que ilustram. Boas ilustrações, por outro lado, incentivam o espectador a pensar, a tirar mais do texto do que a mensagem que salta à vista e a alcançar um entendimento maior e mais profundo do assunto. Grandes ilustrações são como grandes histórias e narrativas – exigem que o espectador se envolva ativamente para que possa compreendê-las plenamente. O conceito pode parecer oculto em um primeiro momento, mas é transmitido quando o espectador permeia a imagem. A grande ilustração é um casamento com a excelência no ofício, a habilidade e o pensamento criativo. 1. No entanto, tão importante quanto a técnica e a habilidade é a capacidade de criar imagens fundamentadas em um pensamento criativo sólido, com soluções visuais construídas a partir de ideias coerentes. Zeegen_016-047 19.05.2009 16:24 Page 20 (Text plate) on 20 (RL) Job No:05-79196 Title:The Fundamentals of illustration#175 Dtp:94 (F) Pages:21 016-047_79196 5/14/05 2:10 PM Page 21 FUNDAMENTOS DE ILUSTRAÇÃO 21 1 POR QUE IDEIAS? Os estilos na ilustração, assim como as tendências na moda ou na música, se alternam entre altos e baixos. Um ilustrador que seja reconhecido por um tipo de trabalho específico, por exemplo, pode ser muito requisitado durante um ano e de uma hora para outra passar a receber poucas propostas de trabalho à medida que seu estilo sai de moda. Manter-se atualizado em relação às mudanças de estilo pode ajudar um ilustrador a estar sempre um passo à frente da concorrência. Porém, criar imagens que ecoem ideias criativas ajuda a produzir um corpo de trabalho atemporal e a não ficar à mercê dos caprichos das tendências na moda e na ilustração. Planejar uma carreira em ilustração não é de modo algum uma ciência exata, e não há garantia de longevidade. Porém, muitos dos ilustradores que sobreviveram ao teste do tempo, trabalhando por várias décadas, em vez de apenas alguns anos, produziram imagens que exigem do espectador mais do que um simples olhar de relance. A combinação de ideias fortes com uma execução excelente pode garantir que o público continue a apreciar o trabalho de um ilustrador muito depois de os modismos e as tendências já terem passado. 2. • Use um caderno de esboços para registrar ideias e pensamentos de modo intuitivo e automático – não se preocupe com a aparência das ideias durante esse estágio. • Tenha sempre consigo um caderno de esboços e uma caneta ou um lápis – a inspiração pode vir nos lugares mais improváveis, por isso, compensa estar preparado. • Anote prontamente seus pensamentos utilizando tanto linguagem escrita quanto visual, o que se adaptar melhor ao pensamento. • Inclua informação suficiente para que você lembre as ideias mesmo depois de meses ou anos. • Coloque data e hora em suas notas – isso irá ajudá-lo a lembrar o contexto do que você estava pensando naquele momento. • Tome nota dos locais, materiais de referência e títulos de livros, além de citações importantes que possam ser úteis. A investigação das ideias 1 & 2. Páginas duplas de um caderno de esboços Margaret Huber, 2005 Criação de ideias (II) Zeegen_016-047 19.05.2009 16:24 Page 21 (Text plate) (RL) Job No:05-79196 Title:The Fundamentals of illustration(22) 06-AC32257 #175 Dtp:94 (F) Pages:22 016-047_C32257 6/3/05 8:08 PM Page 22 22 FUNDAMENTOS DE ILUSTRAÇÃO 1 COMUNICANDO IDEIAS 1. Boas ilustrações, por outro lado, incentivam o espectador a pensar, a tirar mais do texto do que a mensagem que salta à vista e a alcançar uma compreensão maior e mais profunda do assunto. 1 & 2. Páginas duplas de um caderno de esboços Gary Powell, 2005 Criação de ideias (III) Zeegen_016-047 19.05.2009 16:24 Page 22 (Text plate) on 22 (RL) Job No:05-79196 Title:The Fundamentals of illustration(22)06-AC32257 #175 Dtp:94 (F) Pages:23 016-047_C32257 6/3/05 8:08 PM Page 23 FUNDAMENTOS DE ILUSTRAÇÃO 23 2. 1 POR QUE IDEIAS? Zeegen_016-047 19.05.2009 16:24 Page 23 (Text plate) (RL) Job No:05-79196 Title:The Fundamentals of illustration(22) 06-AC32257 #175 Dtp:94 (F) Pages:24 016-047_C32257 6/3/05 8:08 PM Page 24 1 COMUNICANDO IDEIAS O briefing Saber pensar de maneira criativa não deve ser um mistério. Com algumas dicas práticas, a maior parte das pessoas criativas consegue lançar os alicerces para garantir que estejam aptas a pensar criativamente e a começar a ter ideias interessantes. Para o ilustrador, o aspecto mais importante do pensamento criativo começa com o briefing de um novo projeto. O briefing inicial é o momento em que as informações básicas sobre o projeto devem ser reunidas. É essencial conhecer e entender o projeto. Dizer que é preciso estar equipado com todas as informações relevantes necessárias pode parecer uma obviedade, mas muita gente não compreende plenamente a importância de alinhar os fatos corretamente no início. Saber onde a ilustração impressa vai aparecer, em que tamanho, e se será colorida ou em preto-e-branco devem ser aspectos básicos do briefing – em caso de dúvida, não hesite em perguntar. Também é essencial que se esteja plenamente ciente do prazo para a apresentação da linha visual e quanto tempo disponível se tem para finalizar a arte. Se o trabalho for para um cliente novo, procure entender o público-alvo e pesquisar as cópias anteriores da publicação; esse procedimento pode ajudá-lo a construir um quadro geral de como seu trabalho pode se encaixar e a gama de estilos de ilustração que a publicação já utilizou antes. Sempre que possível, é recomendável encontrar-se pessoalmente com o cliente para receber o briefing do projeto, embora nem sempre isso seja realista. A maioria dos briefings é passada por telefone, email ou por meio de agentes. A não ser em projetos de tamanho substancial, uma reunião com pessoas reais em tempo real é pouco provável. Nessas raras reuniões face a face, é indispensável garantir que todos os aspectos do projeto sejam explicados em detalhes. É justamente nesses estágios embrionários do projeto que as ideias iniciais começam a tomar forma. 1. 24 FUNDAMENTOS DE ILUSTRAÇÃO Zeegen_016-047 19.05.2009 16:24 Page 24 (Text plate) on 24 (RL) Job No:05-79196 Title:The Fundamentals of illustration(22) 06-AC32276 #175 Dtp:94 (F) Pages:25 016-047_C32276 6/20/05 12:47 PM Page 25 1 O BRIEFING A possível reunião e conversa relacionada devem agir como catalisadores para a exploração de ideias. Para garantir o sucesso desses catalisadores, esteja consciente da necessidade de ouvir. Ouvir o cliente falando sobre o projeto vai moldar a direção de suas soluções visuais. Não tenha medo de fazer perguntas, mas certifique-se de escutar as respostas. Nenhuma pergunta que você fizer será inadequada – informação nunca é demais. Se você perceber que o cliente está falando sobre o projeto em uma linguagem que você não compreende, ou usando jargões que não fazem sentido, faça questão de pedir que ele reformule o que está dizendo. Anote os pontos-chave, mas não deixe sua atenção à escrita impedir que você ouça. Esclareça pontos necessários mais tarde, mas nesse estágio simplesmente entenda de maneira geral como o projeto é delineado. Ao sair da reunião ou desligar o telefone, comece anotando em um papel o máximo possível de informações que você obteve. Escreva cada detalhe, cada pensamento, ideia e conceito – não importa o quão aleatórios, rudimentares ou malucos eles possam parecer no momento. Você vai ver que essas anotações serão de grande valor mais tarde, pois terão sido criadas a partir dos pensamentos ainda frescos e de suas reações instintivas na primeira etapa do projeto. Armar-se com fatos pode fazer uma grande diferença – é recomendável começar a criação de ideias com o maior número possível de informações. • Descubra todos os detalhes do contexto prático; tamanho, posição, texto e imagens adjacentes e esquema de cores. • Jamais comece uma ilustração sem saber quem estará olhando para o resultado. É essencial entender o público leitor. • Leia exemplares anteriores da publicação para a qual você está ilustrando e perceba suas reações ao fazê-lo. • Se você foi contratado para criar uma imagem para uma capa de livro, conhecer os livros anteriores do autor e como eles foram ilustrados pode ser útil. • Se estiver trabalhando para a indústria fonográfica, examine os outros lançamentos da gravadora, escute as músicas que seu trabalho deverá representar e descubra do que o músico gosta ou não gosta. Entendendo o contexto 1. Exemplo de briefing editorial referente a uma Iniciativa Financeira Privada (PFI) Comece o processo de qualquer novo trabalho pela leitura do briefing. Este exemplo é um texto para uma ilustração editorial que deve acompanhar uma matéria sobre propostas de financiamento governamental formando parcerias entre empresas e Estado – a iniciativa financeira privada. Embora não seja um assunto de fácil visualização, os elementos-chave do briefing foram destacados utilizando uma caneta marca-texto. Anotações sobre o tamanho em que a imagem será impressa, assim como informações de contato e valores, foram rabiscadas apressadamente sobre a página. Entendendo o briefing A possível reunião e conversa relacionada devem agir como catalisadores para a exploração de ideias. Para garantir o sucesso desses catalisadores, esteja consciente da necessidade de escutar. FUNDAMENTOS DE ILUSTRAÇÃO 25 Zeegen_016-047 19.05.2009 16:24 Page 25 (Text plate) D206-56 / 4115 1st TheFuntamentalsOfIllus 16-47_ 2/23/06 11:33 AM Page 26 UK P026N 1 COMUNICANDO IDEIAS Investigação do assunto É comum que o ilustrador comece um projeto depois de receber um email ou texto do cliente. Isso acontece principalmente em trabalhos para jornais, revistas ou livros. Um jornal pode precisar de ilustrações para uma seção de TI ou saúde, ou uma revista pode chamar ilustradores para produzir imagens que acompanhem os textos de seus colunistas fixos. Qualquer que seja o tipo de trabalho, é recomendável investigar o assunto do texto com a maior profundidade possível. Pesquisas na Internet, em livrarias e em bibliotecas permitem que você obtenha mais informações do que o texto da matéria de revista ou jornal pode tratar. Coletar mais dados sobre o assunto pode iluminar novos caminhos de pensamento possíveis. É útil construir uma visão mais abrangente, mas não perca de vista o texto original. Obtenha o máximo de informação possível – obviamente, o mais importante no início de um projeto é que você compreenda o assunto que está ilustrando. No entanto, tome cuidado; lembre que você está sendo contratado para criar uma ilustração que deve complementar o texto que será publicado. Quando um ilustrador está ocupado com inúmeros trabalhos, a maior tentação é mandar qualquer projeto novo para o “fim da fila”, e ignorá-lo até que o prazo esteja tão próximo que seja impossível continuar adiando. Para muitos ilustradores freelancers, existe uma aversão intrínseca em completar um trabalho antes do prazo especificado, não por preguiça, mas por medo de ficar sem trabalho. Ser freelancer significa que há momentos em que se está ocupado e outros em que se está sem trabalho, ou “entre projetos”, como os atores gostam de chamar sua falta de emprego. O acúmulo de trabalho ajuda a manter um senso de que se está empregado. Porém, esse processo de abandonar os projetos até o último momento não conduz ao pensamento criativo. O melhor a fazer é assumir o projeto o mais rápido possível. É comum que as melhores ideias surjam quando menos se espera – no banho, no ônibus,enquanto se está cozinhando – mas isso só acontece se o projeto foi investigado, ou se pelo menos o texto foi digerido, já no estágio inicial. A forma ideal de iniciar o processo criativo é ler o texto minuciosamente algumas vezes, em um local tranquilo, com uma xícara de café, um bloco e uma caneta. É muito útil imprimir uma segunda cópia do texto e deixá-la sempre à mão, na mochila, junto com o bloco de notas e a caneta, para que possa servir como material de consulta ou referência sempre que você tiver um momento livre. Lembre que uma boa ideia pode tomar forma em qualquer lugar. Começar o processo já no primeiro estágio e coletar o máximo possível de informações relacionadas ao assunto vai impulsionar o processo de geração de ideias. Tente ficar relaxado e tenha segurança para reconhecer que as boas ideias criativas podem levar tempo para tomarem forma. Treinar a mente para não entrar em pânico quando o desenvolvimento estiver lento é um aspecto- chave no processo criativo. Em essência, não enfrente a folha de papel ou a tela em branco despreparado – leia o briefing, entenda seu público-alvo, e esteja munido de suas anotações. Como fazer anotações Cada um tem uma abordagem diferente para fazer anotações. Alguns gostam de rabiscar palavras ou frases soltas, outros preferem escrever suas ideias por extenso, enquanto outros ainda criam uma combinação de esboços pensamentos e explicações escritos à mão. Encontre o método que melhor se adapta aos seus propósitos – use um caderno de esboços, folhas A4, escreva na cópia do próprio briefing, qualquer método que pareça adequado. Comece pela leitura completa do briefing ou do texto, bem como das anotações que você fez durante a reunião de briefing, caso tenha havido uma, sem escrever notas. Claro que, se ideias ou pensamentos vierem à mente durante essa primeira leitura, vale a pena fazer anotações breves no papel, mas use essa primeira leitura simplesmente como uma oportunidade de ganhar um entendimento da matéria ou artigo. É improvável que você não saiba coisa alguma sobre o conteúdo do texto; o diretor de arte que contratou a ilustração terá mencionado algo sobre o conteúdo por telefone ou email quando perguntou se você gostaria de assumir o projeto. 1. Texto para ilustração 2. Palavras-chave do texto consultadas usando um dicionário de sinônimos e a pesquisa de imagens do Google O segredo para desenvolver uma solução visual de impacto é compreender o contexto em que a ilustração vai aparecer. Reunir informações sobre o contexto em que seu trabalho irá aparecer é o ponto de partida mais produtivo – jamais comece uma ilustração sem saber quem estará olhando para o resultado. O texto fornecido como briefing é em geral a edição final; ignore erros de digitação e frases esquisitas a não ser que você não consiga entender o conteúdo geral o suficiente para poder ilustrá-lo. 1. 26 FUNDAMENTOS DE ILUSTRAÇÃO Entendendo o contexto ➥ Private Finance Initiative (PFI) A Private Finance Initiative (PFI) foi anunciada pelo então Chanceler Lamont no Autumn Statement de 1992, com o objetivo de aumentar o investimento do setor privado na provisão de serviços públicos. A PFI é uma forma de parceria (PPP) que conjuga o programa de aquisição pública (licitação e contratação) em que o setor público compra bens de capital do setor privado, com uma extensão de terceirização de serviços públicos do setor privado. A diferença entre a PFI e a privatização é que o setor público mantém um papel substancial em projetos de PFI, como contratante de serviços ou autoridade essencial do projeto. A diferença entre a PFI e a terceirização é que o setor privado fornece os ativos tanto quanto os serviços. A diferença entre a PFI e outras parcerias é que o setor privado também financia o projeto. Na forma mais comum de PFI, o setor privado desenha, constrói, financia e opera a infraestrutura com base nas especificações do produto decididas pela Administração Pública e seus departamentos. O setor privado já constrói a maioria das instalações públicas, mas a PFI permite também o desenho, financiamento e operação dos serviços públicos pelo setor privado. Sob a PFI, o setor público não é o titular de um ativo, como um hospital ou uma escola, mas paga ao setor privado uma taxa de compromisso pelo uso da infraestrutura pelo período contratado. Depois que o contrato expira, a titularidade do ativo permanece com o setor privado ou com o setor público, dependendo dos termos do contrato original. Zeegen_016-047 19.05.2009 16:24 Page 26 (Text plate) D206-56 / 4115 1st TheFuntamentalsOfIllus 16-47_ 2/23/06 11:33 AM Page 27 UK P027N 1 INVESTIGAÇÃO DO ASSUNTO Hospitais ambulatório, banco, clínica, consultório, dispensário, emergência, enfermaria, hospital, hospital-escola, IML, leprosário, plantão, policlínica, pronto-socorro, sanatório, termas, universidade, urgência, UTI. Educação acompanhamento, aconselhamento, alfabetização, aprendizado, aula, autoavaliação, boletim, carteira, cartilha, curso, decoreba, diplomação, educação, escolarização, estudo, imersão, instrução, orientação, palestra, preleção, seminário, soletração. Transporte autoestrada, baldear, carregar, condutor, conduzir, descarrilhar, desembarcar, desembocar, fretar, ir, locomover-se, mudar, navegar, pavimentar, propelir, recapear, reembarcar, solavancar, tomar, trafegar, transitar, transportar Prisões algema, algemas, autuação, cadeia, carcereiro, degredo, delator, encarceramento, enquadramento, instituição penal, inquisição, inquisidor, masmorra, motim, pau-de- arara, presídio, prisão, reclusão, reformatório, “ver o sol nascer quadrado” • Internet A apenas um clique de distância, a Internet já é considerada por muitos ilustradores melhor do que uma visita a uma biblioteca ou a um sebo. As páginas disponíveis podem gerar referências visuais em um instante e fornecer informações fatuais em poucos cliques. O tempo de download está bem mais rápido, graças à popularização da banda larga, e a pesquisa visual na tela nunca foi tão acessível ou tão requisitada. Certifique-se de adicionar suas páginas favoritas aos favoritos do navegador. • Dicionário de sinônimos Palavras e jogos de palavras podem oferecer pontos de partida e até soluções para ilustradores que querem criar uma linha visual fundamentada na linguagem. O bom e velho dicionário de sinônimos na prateleira pode funcionar tão bem quanto sua versão online. O simples ato de passar algum tempo investigando as palavras e seus significados pode levar a resultados interessantes e desafiadores. • Google É a ferramenta de pesquisa mais importante da Web, tanto para encontrar páginas quanto para saber onde e quantas vezes um assunto é mencionado. A facilidade de busca de imagens do Google é perfeita para encontrar e descobrir uma ampla gama de imagens fotográficas e desenhos relacionados à palavra-chave que você está pesquisando. • Diagramas teia de aranha Diagramas em forma de teia de aranha são especialmente úteis quando se trabalha com um conjunto de problemas complexo ou com informações mais difíceis de serem definidas visualmente. Comece anotando toda a gama de assuntos ou títulos que você quer investigar, e então acrescente anotações e pesquisa à medida que você passa por cada um dos tópicos. Onde enxergar relações entre assuntos ou ideias em potencial, crie ligações visuais que irão ajudá-lo a definir e esclarecer seus pensamentos, transformando- os em conceitos mais conclusivos. Metodologias de pesquisa 2. FUNDAMENTOS DE ILUSTRAÇÃO 27 Zeegen_016-047 19.05.2009 16:24 Page 27 (Text plate) (RL) Job No:05-79196 Title:The Fundamentals of illustration#175 Dtp:94 (F) Pages:28 016-047_79196 5/14/05 2:10 PM Page 28 28 FUNDAMENTOS DE ILUSTRAÇÃO 1 COMUNICANDO IDEIAS PrivateFinance Initiative Educação Diretores “descomprometidos” “Lei da liberdade de informação” Escolas Faculdades Universidades Transporte Ciclovias Metrô de Londres Desvios Hospitais Hospital Público Limpeza e Alimentação Níveis de desempenho Prisões Casa de detenção para menores Jovens infratores Qualidade dos funcionários Alto índice de ataques Financiada pelo governo Desde 1992 £14 Bilhões 450 Prédios Públicos Custo-benefício 1. Combustível Quilometragem Placas Trilhos Congestionamento Estradas Velocidade Crianças Professores Computadores Quadros negros Aprendizado Livros Celas Barras Chaves – Trancas Roupa de prisioneiro Comida de presidiário Guardas Médicos Enfermeiras Placas de hospital Tempo de espera Estetoscópio Governador Leitura, escrita e aritmética Engarrafamento Zeegen_016-047 19.05.2009 16:24 Page 28 (Text plate) on 28 (RL) Job No:05-79196 Title:The Fundamentals of illustration06-AC32263 #175 Dtp:94 (F) Pages:29 016-047_C32263 6/7/05 9:50 PM Page 29 FUNDAMENTOS DE ILUSTRAÇÃO 29 1 INVESTIGAÇÃO DO ASSUNTO • Colecione palavras – use uma lista escrita para organizar em itens tudo o que você consegue pensar que seja conectado ao projeto. Use uma caneta marca-texto para sinalizar as palavras que parecem ter mais força e que podem acrescentar algo ao seu modo de pensar. • Recorte suas listas e posicione as palavras escolhidas em uma folha de papel nova – cole-as com fita adesiva e comece a traçar linhas entre as palavras onde você enxergar possíveis ligações. Procure por temáticas – tanto em termos de pensamento quanto em termos visuais. Novas palavras e novos visuais vão começar a tomar forma; crie-os, anote-os e adicione-os ao seu diagrama. Siga rotas não exploradas e veja o que acontece – seja espontâneo. Folhas de pesquisa e de ideias • Alguns ilustradores gostam de começar seus projetos criando um painel de inspiração a partir de esboços e de uma reunião de imagens ou objetos “achados”. Essa abordagem é determinada pelo tipo de projeto que foi contratado. Se o trabalho envolve produzir um conjunto de imagens, os painéis de inspiração podem refletir o visual geral do trabalho. • Os painéis de inspiração podem representar cores, formas, tonalidades e texturas, mas também são usados para agrupar objetos visuais e para “dar o tom” das ilustrações. Além disso, podem ser pontos de referência úteis para o ilustrador, e também funcionam como ótimos guias visuais para os clientes. • Para começar seu painel de inspiração, reúna e visualize aspectos em potencial, colando-os com fita ou alfinetes em folhas de papel ou em um quadro – placas de espuma sintética são ótimas para isso, por serem leves e rígidas. Trabalhar em frente ao seu painel de inspiração também pode ajudar no processo, pois assim você tem um ponto de referência constante. Painéis de inspiração • Permita-se explorar as conexões – pode ser que aquelas palavras e referências visuais aparentemente não conectadas assumam um novo significado ou iniciem uma nova cadeia de conexões, depois de combinadas. A simples justaposição de dois ou três elementos pode levar uma ideia a uma nova direção – não tenha medo de experimentar. Conexões • Muitos ilustradores bem-sucedidos utilizam metáforas com sucesso em seu trabalho. Uma metáfora pode ser uma palavra ou uma imagem que não deve ser lida ou vista literalmente, mas fazendo uma comparação. O uso de simbolismo ou de figuras de linguagem que não representam as coisas como são pode ser descrito como metáfora. O dinheiro não dá em árvores, na realidade, mas como metáfora, entendemos o sentido da expressão. É essencial compreender seu público-alvo nesse contexto; nem todas as metáforas atingem seu destino. Uma metáfora comum na Europa, por exemplo, pode não ser bem traduzida para um público asiático e vice-versa. Se não tiver certeza, use a esperteza. Metáforas 1. Diagrama teia de aranha Este exemplo investiga o assunto das PFI (Private Finance Initiative) – dividido nas quatro seções principais, ele mostra as informações relevantes abaixo de cada título. Entendendo o contexto (II) Certifique-se de que sua interpretação do texto está clara – ela pode divergir do que você pensou originalmente sobre o projeto – antes de ter uma oportunidade de ler o texto. Isso é absolutamente normal, então, é sempre melhor adiar a tomada de quaisquer decisões sobre sua ilustração, por menores que sejam, até que você tenha lido minuciosamente o texto. Durante a segunda ou a terceira leitura, comece a fazer anotações. Não se preocupe com a forma que elas terão – essas anotações não são para um público externo, mas serão úteis como lembretes e sinalizadores quando você olhar para elas de novo. Verifique se entende e é capaz de compreender suas próprias anotações – você pode demorar alguns dias para voltar a elas, e elas precisam ser de fácil consulta e uso. Use uma caneta marca-texto para sublinhar áreas-chave do texto – é comum haver seções úteis que resumem os pontos gerais do que o autor está dizendo. Alguns ilustradores acham útil grampear folhas de papel em branco entre as páginas do texto para registrar suas anotações e ideias. O estágio de anotações serve puramente para estabelecer os pensamentos iniciais e conexões e ideias rudimentares. Não entre em pânico se, durante a primeira sessão, você descobrir que nada de concreto surgiu. Você vai ter absorvido muitas informações contidas no texto, e sua mente as usará ao longo das próximas horas ou, idealmente, dos próximos dias. Primeira representação visual As anotações que você criou provavelmente não passam de um monte de palavras ou expressões soltas, ou talvez uma ou outra frase-chave. Você pode também ter produzido uma linha visual bastante simples. É improvável que essa linha visual seja algo além de simples rabiscos, uma forma visual de anotação caracterizada pela simplicidade da linha – uma figura humana representada por um boneco de palitos, um prédio representado pelo desenho infantil de uma casinha, etc. Reconheça esses desenhos como primeiros estágios para visualizar a linguagem escrita – eles podem não conter a chave para a produção da ilustração final, mas funcionam como degraus ou tijolos para a construção das ilustrações finais. Adquira o hábito de trabalhar desse modo – para alguns, é mais fácil do que fazer anotações – mas assim como na escrita, certifique-se de incluir detalhes o suficiente para lembrar exatamente qual era o objetivo do desenho. Não enfrente a folha de papel ou a tela em branco despreparado – leia o briefing, entenda seu público-alvo e esteja munido de suas anotações. Zeegen_016-047 19.05.2009 16:24 Page 29 (Text plate) (RL) Job No:05-79196 Title:The Fundamentals of illustration#175 Dtp:94 (F) Pages:30 016-047_79196 5/14/05 2:11 PM Page 30 30 FUNDAMENTOS DE ILUSTRAÇÃO 1 COMUNICANDO IDEIAS Reunindo inspiração A inspiração para os projetos e para as ideias que movem os projetos não vem apenas a partir da pesquisa do assunto em questão. O ilustrador deve estar constantemente em busca de inspiração e de materiais e recursos de referência. A maioria dos ilustradores cria seus próprios arquivos de imagens e objetos, organizando suas coleções em pastas, gavetas e caixas. Essas coleções podem ser fontes incríveis de inspiração. O ato de constante observação e registro é uma parte importante do estilo de vida do ilustrador. A inspiração está em toda parte – pode até ser clichê, mas é a mais pura verdade. Encontrar tempo para mergulhar em um sebo ou em uma barraca de livros na rua, fotografar um momento ou uma atmosfera, capturar uma frase dita por um estranho que você ouviu no supermercado – tudo isso pode ser inspirador e merece seu espaço nos arquivos de um ilustrador.A inspiração pode ser uma simples combinação de cores usadas em um pedaço de embalagem, a forma como uma figura é capturada em uma fotografia ou a textura de um bilhete de trem que você guardou desde a infância – existe um sexto sentido que os ilustradores desenvolvem ao colecionar e fazer colagens de materiais de referência. Fazer um arquivo de referências é um processo agradável e, embora possa tomar bastante tempo, é um aspecto extremamente gratificante e útil do processo criativo. Ter consciência de suas influências e da estética visual à qual você reage bem o ensina a obter inspiração e a ter ideias a partir de seu dia-a-dia. O caderno de esboços O caderno de esboços é o melhor amigo do ilustrador. Ele não serve apenas para fazer esboços e desenhos, mas também como companheiro constante e como o único item no qual o ilustrador registra e documenta suas anotações, imagens encontradas e todo o tipo de material de inspiração. Adquira o hábito de levá-lo com você o tempo todo; compre um que caiba no seu bolso ou em uma bolsa que você use 1. Zeegen_016-047 19.05.2009 16:24 Page 30 (Text plate) on 30 (RL) Job No:05-79196 Title:The Fundamentals of illustration(22) 06-AC32257 #175 Dtp:94 (F) Pages:31 016-047_C32257 6/3/05 8:54 PM Page 31 FUNDAMENTOS DE ILUSTRAÇÃO 31 1 REUNINDO INSPIRAÇÃO sempre. Não cometa o erro de usar uma agenda ou um organizador para substituir o caderno de esboços – não é a mesma coisa. Não se deve marcar hora para ser criativo, pois isso é algo que deve ocorrer naturalmente, e quando ocorrer, você precisa estar preparado. Use seu caderno de esboços para guardar tudo o que você registra e não se preocupe em mantê-lo especificamente para trabalhos pessoais ou profissionais – jogue tudo ali dentro e você verá como as duas áreas se misturam e se combinam. Desenhe, rabisque, escreva e faça anotações em qualquer lugar, a qualquer hora. Recorte achados de jornais e revistas e os cole com fita, grampeie canhotos de ingressos e quaisquer outros objetos que você encontrar ou colecionar. Inclua fotos, pedaços de fotocópias resgatados, estênceis, adesivos, panfletos, cartões... a lista é infinita. A pasta do projeto Criar uma pasta para cada projeto é outro método de armazenar todos os materiais relacionados, ideias e inspirações, bem como a papelada formal ligada a um projeto, como briefing, contrato e materiais de referência fornecidos pelo cliente. É útil criar tanto uma pasta digital quanto uma pasta física para o projeto. Crie uma nova pasta em seu disco rígido para toda a correspondência. Cópias de emails e material de referência digital são tão importantes quanto a versão física do projeto. A pasta do projeto é como uma versão expandida e mais focada do caderno de esboços, e abrange tudo o que se relaciona ou poderia se relacionar ao projeto em questão. 1, 2. Victorian Delights 3. Naive Painting Estes são alguns dos livros usados como referência pelo ilustrador Jason Ford durante um projeto para ilustrar o conto My East End, de Gilda O’Neil, ambientado na Londres Vitoriana. 2. 3. ➥ Zeegen_016-047 19.05.2009 16:24 Page 31 (Text plate) Desenvolvimento de projeto (I) (RL) Job No:05-79196 Title:The Fundamentals of illustration06-AC32263 #175 Dtp:94 (F) Pages:32 016-047_C32263 6/7/05 9:53 PM Page 32 32 FUNDAMENTOS DE ILUSTRAÇÃO 1 COMUNICANDO IDEIAS A maioria dos ilustradores cria seus próprios arquivos de imagens e objetos, organizando suas coleções em pastas, gavetas e caixas. Essas coleções podem ser fontes incríveis de inspiração. 1. A pasta de projeto útil é aquela que inclui todos os aspectos do projeto – desde páginas relevantes que você arranca dos cadernos de esboços até uma série de fotos de referência e fotocópias de livros usados ou impressões de buscas do Google. Esse é o material que vai ajudá-lo a gerar ideias inspiradoras – tenha todos os seus materiais de referência, anotações e pesquisa escrita e visual espalhados à sua frente enquanto trabalha. A folha de papel ou a tela em branco vai parecer menos intimidante quando cercada do material visual que alimentou seu pensamento. O ambiente criativo Trabalhar em um ambiente positivo pode fazer maravilhas pela geração de ideias criativas. Para a maioria das pessoas, encontrar um espaço calmo e tranquilo para se recolher e trabalhar é de grande ajuda. Desligue o telefone, coloque o celular no modo silencioso e saia do email para garantir que seu tempo não seja interrompido por um fluxo de comunicação constante com o mundo exterior. Desligue o rádio, o CD player e a TV, e se prepare para pensar de forma criativa. Organizar o espaço de trabalho, limpar o desktop de seu computador e sua mesa também ajudam a liberar metaforicamente um espaço limpo no qual você poderá pensar. Esvazie a lixeira do estúdio, abra uma janela e deixe entrar ar fresco. Torne seu ambiente mais agradável: isso vai ajudá-lo a colher os frutos. Algumas pessoas não apenas limpam e arrumam, mas também reorganizam seus espaços de trabalho antes de começar um novo projeto. Elas reposicionam sua tela, organizam o emaranhado caótico dos cabos de computador e reorganizam as prateleiras. Arquivar projetos anteriores em CD ou DVD, ou organizar os papéis em suas pastas relevantes, também pode ser muito bom para ajudá-lo a produzir mentalmente uma ideia de conclusão antes de iniciar um projeto novo em folha. Enquanto muitas pessoas gostam de relaxar com uma bebida quente na hora de começar a pensar em um novo projeto, outras acham que a realização criativa pode ser o resultado de sair fisicamente do ambiente do estúdio e tomar uma bebida em uma cafeteria próxima. Há algo especial em sentar-se com um novo projeto na mesa, a caneta em uma mão e um cappuccino cheio de espuma na outra. Manter distância das distrações normais e concentrar sua mente no trabalho em questão pode ser incrivelmente benéfico. Quanto mais tempo você passar trabalhando como ilustrador, mais você pode começar a reconhecer e se concentrar nas formas específicas que melhor se adaptem ao pensamento criativo. Aprenda a capitalizar os cenários e locais que funcionam com maior eficácia para você. Se suas melhores ideias acontecem à tarde, aprenda com isso e use suas manhãs para trabalhar em outros aspectos da ilustração – arquivamento, emails, emissão de notas fiscais, divulgação, etc. Saiba reconhecer o momento de se afastar do processo de criação de ideias – aprenda a aceitar quando sua veia criativa não estiver fluindo. Encontrar um buraco negro – chame do que você quiser o bloqueio criativo – não é divertido, mas acontece com todos nós regularmente. Bater com a cabeça na parede não vai ajudar – talvez tudo o que você precise para clarear a mente e preparar-se para outra tentativa seja dar uma volta para respirar ar fresco, ver uma exposição ou pegar um cineminha. Saber quando parar é tão essencial quanto saber como começar. Zeegen_016-047 19.05.2009 16:24 Page 32 (Text plate) on 32 (RL) Job No:05-79196 Title:The Fundamentals of illustration(116) 06-AC32257 #175 Dtp:94 (F) Pages:33 016-047_C32257 6/6/05 8:54 PM Page 33 FUNDAMENTOS DE ILUSTRAÇÃO 33 1 REUNINDO INSPIRAÇÃO Precisão histórica pode não ser um fator na maioria das ilustrações, mas, sempre que um projeto requer informações visuais detalhadas sobre um assunto, é recomendável realizar uma pesquisa mais profunda. Como um assistente de cenário e figurino no teatro, o ilustrador deve garantir que todos os aspectos da imagem sejam cuidadosamente considerados e estejam de acordo com o tempo e o local. As imagens nesta página mostram como o ilustrador usou referências de tipografia e cartazes Vitorianos. Usar informações de especialistas garante que erros não sejam comentidos Pesquisa histórica 4. 2. 3.1. Cartazes de circos americanos 3. Alfabetos circenses 2 & 4. Colecionando objetos impressos Materiais adicionais coletados por Jason Ford para ilustrar o conto My East End. Zeegen_016-047 19.05.2009 16:24 Page 33 (Text plate) Desenvolvimento de projeto (I)
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