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Hepatite A – Definição e Classificação Inflamação do fígado por uma infecção viral; Considerada hoje o maio problema de saúde pública no Brasil; Identificadas pelas letras do alfabeto A, B, C, D, E, G e o mais recente o TT. Responsável pelo maior número de hepatite viral aguda no mundo; No Brasil são 130 casos para cada 100.000 habitantes; Hepatite A – Sintomas Hepatite A – Fisiopatologia Hepatite A – Transmissão Transmissão é por via fecal-oral; Ingestão de comida e água contaminados, e frutos do mar crus; Falta de saneamento, tratamento inadequado da água estão diretamente relacionados a incidência da doença; Áreas rurais tem taxa de infecção menor que áreas urbanas; Hepatite A – Combate e prevenção O VHA é resistente ao calor, éter e ácido, pode sobreviver semanas na superfície de objetos; É inativado pela formalina (formol), microondas, cloro e radiação ultravioleta; A prevenção é basicamente ter cuidado com a higiene; O organismo trata de se curar sozinho, porém é necessário fazer o controle dos sintomas; O indivíduo não pode ser contaminado pelo mesmo vírus mais de uma vez; Hepatite A – Exames Complementares & Diagnóstico É necessário realizar o exame sorológico específico para hepatite A, através dele vai ser possível identificar a presença de anticorpos no sangue do tipo IgG ou IgM; Anticorpo do tipo IgM reagente: o marcador que aparece na fase aguda da infecção. A partir do 5°dia após a infeção já é possível identificar a presença do anti HAV-IgM; O marcador IgG reagente significa que é uma infecção antiga, permanece por toda a vida; IgM não reagente significa que a pessoa não tem a infeção, e o IgG não reagente vai significar que a pessoa nunca esteve em contato com o agente causador da doença; Hepatite A – Exames Complementares & Diagnóstico INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS SOROLÓGICOS ANTI HAV-IgM ANTI HAV-IgG RESULTADOS POSITIVO POSITIVO INFEÇÃO AGUDA PELO HAV NEGATIVO POSITIVO INFEÇÃO PASSADA PELO HAV NEGATIVO NEGATIVO SEM INFEÇÃO PELO HAV Hepatite B – Definição e Classificação É uma doença viral que causa a inflamação do fígado; O vírus é DNA (fita dupla) envelopado que replica-se principalmente no fígado; A hepatite de classificação do tipo B é considerada sexualmente transmissível; Classificada em: Aguda (sintomas visíveis, cura espontânea) Crônica (Assintomática, com tratamento medicamentoso e pode levar a uma cirrose e também a óbito) Hepatite B – Sintomas e Transmissão Sintomas: pele e esclerótica amareladas, cansaço, náuseas, perda de apetite, urina escura e fezes esbranquiçadas; Transmissão: Sêmen, secreções vaginais, contato com sangue e saliva, também durante o parto e amamentação; Diagnóstico Diagnóstico da Hepatite B Aguda Diagnóstico Hepatite B crônica Hepatite C – Definição e Classificação Hepatite C crônica é o tipo mais silencioso das hepatites, sendo assintomática, podendo agredir o fígado durante anos sem apresentar sintomas. Hepatite C aguda é o tipo mais silencioso das hepatites, sendo assintomática, podendo agredir o fígado durante anos sem apresentar sintomas. O VHC possui tamanho entre 30 e 40 nanômetros e envelope. Seu material genético é constituído por um RNA de fita simples. Hepatite C – Fisiopatologia O vírus da Hepatite C chega a corrente sanguínea e atinge o fígado que é o seu principal alvo. O vírus entra em contato com a célula do fígado, onde libera o RNA viral encapsulado. A capsula se rompe liberando o RNA viral que, se multiplica através da ação de uma enzima, formando novas cápsulas e novos vírus. O fígado fica cheio de células infectadas, que voltam para a corrente sanguínea e disseminam o vírus para outras células. Este processo vai causando uma inflamação hepática crônica que pode evoluir para uma fibrose e cirrose hepática. Hepatite C – Fisiopatologia Hepatite C – Sintomas e Transmissão Grande dificuldade nas pesquisas sobre a Hepatite C. Assintomática! Pode ocorrer fadiga, náuseas, perda de apetite e amarelamento dos olhos e da pele. Transfusões de sangue ou receberam hemocomponentes antes de 1990 são focos dos testes. Cenário brasileiro: desde 1993, o teste sorológico é aplicado. Procedimentos odontológicos, acupuntura e tatuagens. Até mesmo drogas! Também é uma DST! Hepatite C – Exames Complementares & Diagnóstico Em média 8 meses de incubação; Exame sorológico qualitativo do RNA-VHC para detecção da doença, e exame quantitativo e de genótipo para determinar o prognóstico. Também usamos como monitoramento. A detecção precoce do vírus não significa tratamento; A intervenção medicamentosa pode erradicar o vírus! Hepatite C – Exames Complementares & Diagnóstico Atuação da Fisioterapia Algumas das complicações mais comuns que o paciente hepático pode ter são: desnutrição, fadiga muscular, ascite, icterícia, perda de massa muscular, dores articulares e dificuldades respiratórias O fisioterapeuta vai atuar tratando esses sintomas. Pacientes em estado grave da doença, quando não há outra forma de tratamento é considerado candidatos a transplante de fígado Fase pré-operatório Fase pós-operatório Relato de caso Relato de caso Introdução: contexto endêmico-social da dengue em números Objetivo: relato de caso de manifestação rara de hepatite decorrente da dengue Relato de caso: paciente feminina, 22 anos, branca, auxiliar administrativo Admissão: Queixas de cefaleias e vômitos há cinco dias. Apresentava-se afebril, anictérica e acianótica. Pressão arterial, frequência cardíaca e respiratórias normais. Relato de caso Exames cardiovasculares: Ausculta normal, bulhas rítmicas e normofonéticas Não apresentava distensão jugular Inspeção torácica normal Abdômen plano, flácido e com hepatomegalia levemente dolorosa Linfonodomegalia cervical levemente dolorosa Membros inferiores sem edema Exames neurológicos: Normalidade na marcha, equilíbrio, força muscular e sensibilidades superficial e profunda. Sem tremores ou movimentos involuntários. Reflexos pupilar foto-motor e os demais em normalidade. Relato de caso Terceiro dia de internação: Mialgia, febre, diarreia liquida, hemorragia subconjuntival e exantema petenquial (face, tórax e superfície de contato com vestimenta) Plaquetopenia, neurofilia com desvio à esquerda e aumento de aminotransferases Ultrassonografia revelou leve derrame pleural e ascite Relato de caso A partir do quarto dia de internação: Aumento na taxa de bilirrubinas Alteração de coagulograma Epistaxe A paciente recebeu hidratação endovenosa e plasma congelado, perecebendo-se melhora a partir do sexto dia de internação. As sorologias pra Hepatite A, B e C, rubéola, sarampo, vírus EB, citomegalovírus, HIV, e toxoplasmose foram negativas. Relato de caso Caso estritamente relacionado com Hepatite! Aumento das aminotransferases em 17x o valor da normalidade. Ao décimo dia, as bilirrubinas aumentaram. Raramente são observados aumentos maiores que 10x nas aminotransferases Menos de 10% em 270 casos Sem medicação específica no momento. Acompanhamento laboratorial, observação clínica, hemocomponentes e hidratação. Valores em normalidade em duas/três semanas.
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