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EDUCAÇÃO E ECONOMIA POLÍTICA

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EDUCAÇÃO E ECONOMIA POLÍTICA
1 Leia o fragmento sobre o modo de produção e responda:  o que desta questão relata a passagem de um modo de produção para outro?
(...) O Mestre sapateiro curtia o couro dos animais, cortava,tingia,construía as fôrmas de madeira para a fabricação dos sapatos, costurava-os, pregava os solados, fazia o acabamento e, ainda, os vendia em seu estabelecimento. É claro que este era um processo lento, e um número reduzido de pares de sapatos era produzido. Com o desenvolvimento do comércio, no entanto, uma nascente classe de comerciantes começou a ter pressa. Quanto mais sapatos vendidos, mais lucro. Os comerciantes passaram então a contratar fabricantes de sapatos e reuni-los em galpões onde pudessem fiscalizar a produção e cobrar a agilidade necessária. Ao fazerem isso, começaram a entender o processo de fabricação do sapato e perceberam que seria possível agilizar a produção se as tarefas fossem divididas entre os trabalhadores. Cada um faria apenas uma etapa, pois seria bem mais ágil apenas cortar o couro, ou apenas costurar, repetidas vezes, em vez todos realizarem todas as etapas e passarem de uma tarefa para outra. E seria bem mais simples, também, que os novos trabalhadores que iam sendo contratados tivessem que aprender o processo todo. (...) (RODRIGUES, p.38, 2011)
Marque a opção que descreve esta passagem, respectivamente:
		
	
	Escravista para o primitivo
	 
	Feudal para o capitalista
	
	Feudal para o escravista
	
	Primitivo para o feudal
	
	Capitalista para o feudal
	
Explicação:
O fim do Império Romano determinou a criação de uma hierarquia feudal, assentada na fidelidade e na proteção dos mais fortes com os mais fracos
A base da formação econômica germânica é o campo
A propriedade da terra toma forma de feudos (diferentes em tamanho e organização), que consistem em extensões de terra arável concedidas aos vassalos em troca de fidelidade ao senhor e de proteção militar.
A base de sustentação dessa economia é o servo, que diferentemente do escravo, não é propriedade do seu senhor. Ele estava ligado à terra em que trabalhava.
A divisão social do trabalho no sistema germânico se sustenta em três pilares: o clero, os nobres e os servos. Não havia mobilidade social entre essas classes.
O sistema germânico com sua organização social lançou as bases do capitalismo.
O desenvolvimento das cidades nos últimos séculos do feudalismo, juntamente com o progresso das corporações de ofício possibilita a formação de trabalhadores livres.
O surgimento das cidades e o fortalecimento do comércio propiciam uma nova perspectiva de trabalho e de vida para os servos, que aos poucos se desvinculam da servidão e caminham para as cidades, aumentando a categoria dos trabalhadores urbanos e livres.
	
	2 Marx entende por relações de produção as relações que os homens estabelecem para atender as suas necessidades materiais, para produzir a sua existência. Essas relações na sociedade capitalista estabelecem uma separação entre:
		
	
	os inseridos e os que estão fora do mercado de trabalho
	
	os grupos que chefiam e os chefiados
	 
	os proprietários e os não-proprietários dos meios de produção
	
	os senhores de terras e os escravos
	
	os recursos naturais e os culturais
	
	
	
	
	3 Entre as formações econômicas pré-capitalista se destacam: 1) A formação asiática 2) A formação antiga 3) A formação germânica. Abaixo listamos algumas características dessas formações: ( ) os déspotas centralizam o poder decisório sobre a sua comunidade ( ) a propriedade da terra toma forma de feudos ( ) é a propriedade de terras que confere ao homem a condição de cidadão ( ) a base de sustentação dessa economia é o servo ( ) há divisão entre homens livres e escravos Assinale a alternativa que indica a seqüência correta das correspondências entre as diferentes formações econômicas e suas características
		
	
	1, 1, 3, 2, 3
	
	3, 2, 1, 1, 3
	
	2, 2, 3, 1,1
	 
	1, 3, 2, 3, 2
	
	2, 1, 3, 1, 2
	
	 
	4 Forças produtivas são os elementos que modificam a natureza no processo de produção de bens materiais. Assinale, entre as opções apresentadas a seguir, aquela em que todos os elementos indicados integram o conceito marxiano de forças produtivas:
		
	 
	ferramentas/equipamentos/matérias-primas
	 
	força de trabalho/dinheiro/escolas
	
	fábricas/meios de comunicação de massa/empresas
	
	terra/tecnologia/sindicatos
	
	capitais/dinheiro/partidos políticos
	
	5 Por que o sistema germânico é considerado a etapa final e que sua organização social lançou as bases do capitalismo? Marque a alternativa correta entre as listadas abaixo:
		
	
	a posse privada no sistema feudal, onde os nobres já adotavam o trabalho assalariado, foi considerado o embrião da sociedade capitalista.
	
	a prática da agricultura baseada na divisão do trabalho e adoção de salário por parte de alguns nobres mais progressistas, marcou definitivamente o início do capitalismo ainda na economia feudal.
	
	a posse estatal, marca do sistema germânico, constitui o embrião do tipo de propriedade privada que se consolidará no capitalismo.
	 
	a posse privada no sistema germânico, é o embrião do tipo de propriedade privada que se consolidará no capitalismo.
	
	a posse privada no sistema germânico, é o embrião do tipo da propriedade privada que se consolidará no socialismo.
	
	6 O animal se confunde com sua atividade vital. De modo diferente, o homem não se confunde com sua atividade vital.  O homem age de forma teleológica, ele elabora mentalmente seu trabalho, realizando uma ação antecipatória. Assim, é possível dizer que, para o homem, a atividade vital é:
		
	
	imaginária
	
	manutenção
	 
	consciência
	
	realista
	
	 ideológica
	
Explicação:
O homem, difere dos animais porque:
a) é um ser social
b) para sobreviver, age sobre a natureza, transformando-a. E nesse processo se transforma a si próprio e se relaciona com os outros homens através do trabalho.
c) age de forma teleológica, isto é antecipa, concebe o trabalho antes de executá-lo
c) os homens, em relação, realizam trabalho, isto é, criam e reproduzem sua existência na prática diária. Fazem isto atuando na e sobre a natureza. Esta interação entre os homens e a natureza produz a evolução social
A ¿evolução social¿ não se deu de forma linear  Para compreendê-la é necessário como os homens se organizaram para produzir sua existência ao longo da história.
	
	7 Qual das alternativas abaixo mostra os fatores que propiciaram uma nova perspectiva de trabalho e de vida para os servos, que aos poucos se desvincularam da servidão e caminharam para as cidades, contribuindo para aumentar a categoria de trabalhador urbano e livre?
		
	 
	O surgimento das cidades e o fortalecimento do comércio.
	
	O surgimento das cidades e o advento das indústrias.
	
	O surgimento dos espaços urbanos e a cultura de mercado.
	 
	O surgimento do comércio e da indústria.
	
	O surgimento do comércio e o crescimento das indústrias.
	
Explicação:
O que ocorreu foi que o fim do feudalismo foi propiciando uma acumulação primitiva (pelo comércio de longa distância) e a liberação da mão-de obra (pelo cercamento dos campos e a liberação dos artesãos, que perdem as condições objetivas de realizar seu trabalho). Assim, para que o modo de produção capitalista se constitua foi necessária a presença de capital e trabalho, que ao se relacionarem estabelecem relações de produção que operam uma separação entre os proprietários dos meios de produção (os capitalistas) e os não proprietários destes meios: os trabalhadores. Estes últimos, como não têm as condições objetivas de realizar um trabalho, já que não têm os meios e os instrumentos para produzirem, são obrigados a vender sua força de trabalho (isto é, sua capacidade de trabalho) paraos capitalistas em troca de um salário.
 
	8 Marx ao investigar a questão: "O que diferencia uma sociedade da outra? ", chegou à conclusão que esta diferenciação se dá: I. pela forma como é desenvolvida produção II.pela maneira como o trabalho é dividido III. pelas formas distintas de propriedade. Assinale a opção correta:
		
	
	apenas as afirmativas I e II são verdadeiras
	 
	Todas as afirmativas são verdadeiras
	
	apenas a afirmativa III é verdadeira
	
	apenas as afirmativas II e III são verdadeiras
	
	apenas as afirmativas I e III são verdadeiras
	
1 Na sociedade feudal, o artesão era o proprietário das suas ferramentas de trabalho e o dono final do produto que produziu. No capitalismo grande parte dos homens perde a propriedade sobre suas ferramentas e sobre o seu produto final. Eles apenas possuem:
		
	
	os recursos produtivos
	
	os meios de produção
	 
	a força de trabalho
	
	as matérias-primas
	
	os equipamentos
	
	 
	2 De acordo com o modo de produção capitalista: é correto afirmar que: I - Com o esfacelamento da sociedade antiga, o capitalismo se consolidou como um modo de produção hegemônico. II - Com o esfacelamento da sociedade moderna, o capitalismo se consolidou como um modo de produção hegemônico. III - Com o esfacelamento da sociedade escravista, o capitalismo se consolidou como um modo de produção hegemônico.
		
	 
	todas as afirmativas são verdadeiras.
	
	somente a afirmativa I e a II são verdadeiras.
	 
	todas as afirmativas são falsas.
	
	a afirmativa II e a afirmativa III são verdadeiras.
	
	somente a afirmativa I é falsa.
	
	 
	3 Apesar de muitas vezes o liberalismo ser confundido com a democracia, não podemos deixar de entender que, na época em que essa doutrina foi posta em prática a democracia não era uma realidade. O liberalismo enquanto uma teoria política e econômica prega a liberdade, a divisão dos três Poderes - Executivo, Legislativo e Judiciário - o Estado de direito regido por uma constituição. Além disse, o liberalismo econômico clássico preconiza:
		
	 
	A autorregulamentação das relações de trabalho e o incentivo à criação de organizações não-governamentais.
	
	A autorregulamentação do comércio e a privatização das empresas estatais.
	
	A autorregulamentação da indústria nascente e a defesa do setor de serviços.
	 
	A autorregulamentação do mercado, sem a intervenção estatal, e a defesa da propriedade privada.
	
	A autorregulamentação do mercado, sem a intervenção do estado, e a defesa da esfera pública não-estatal.
	
Explicação:
Adam Smith se destaca como o principal defensor do liberalismo econômico. É possível afirmar que suas formulações teóricas acabam configurar uma teoria sobre a sociedade capitalista. Ele entendia que todo individuo, no mercado livre sem intervenção do Estado, age de forma egoísta e que a ¿mão invisível do mercado¿ conduz para a maximização do bem social. A ¿mão invisível¿ do mercado conduz as pessoas no sentido de promover o bem social de forma involuntária. O mercado, sem intervenção estatal, se auto-regularia baseado na lei da oferta e da procura. Com isso haveria um equilíbrio dos preços, beneficiando a todos, o capitalista e o consumidor.
Em um mercado livre, os produtores, movidos pelo desejo egoísta de obter mais lucros, empregariam seu capital da forma mais produtiva, e concorreriam entre si para oferecer no mercado produtos com a qualidade e o preço compatível com a necessidade dos consumidores, que eles estariam dispostos a adquirir. Os produtos de melhor qualidade e preço atrairiam mais consumidores, levando os demais produtores a aprimorar seus preços e a qualidade de seus produtos, de modo a permanecer no mercado. Isso levaria necessariamente à maior satisfação dos consumidores.
Assim, o mercado livre, com sua mão invisível, garantiria o bem social. Todos estariam com suas necessidades econômicas satisfeitas. Agindo todos de forma egoísta, isto é, pensando em seus interesses e procurando maximizar seu lucro (ofertadores) e satisfação (consumidores) garantiriam um equilíbrio perfeito pelo livre jogo das forças da oferta e da procura.
A propriedade é vista pelo pensamento liberal como um direito natural do indivíduo (que o Estado não pode alienar, sob pena de ferir o princípio da liberdade individual). O Estado deve proteger o homem que pelo seu próprio esforço acumulou bens, foi industrioso e racional. A propriedade é um prêmio ao esforço e talento individual
	
	4¿A população, quando não controlada, aumenta numa razão geométrica. A produção de alimentos aumenta apenas em proporção aritmética. Isso significa um controle forte e constante sobre a população, provocado pela dificuldade de subsistência¿. Quais dos autores abaixo tiveram como interesse o assunto relacionando população versus produção de alimentos (ou capacidade de subsistência)?
		
	
	Ricardo Smith
	 
	Thomas Malthus
	
	Adam Smith
	 
	Karl Marx
	
	David Ricardo
	
	5 Ao longo da Idade Moderna, dois são os acontecimentos determinantes para a consolidação das práticas capitalistas. Ambos os eventos são influenciados pelas idéias iluministas e foram fundamentais para a consolidação das bases econômicas e sociais do capitalismo. São eles:
		
	
	A crise de 1929 e a primeira guerra mundial
	
	a Reforma Protestante e a colonização da África
	 
	Revolução Industrial e Revolução Francesa
	
	A crise dos anos 70 e a segunda guerra mundial
	
	a crise da ordem feudal e o fim do Império Romano
	
	
	6 Para Hunt (2002, p. 26), o modo de produção capitalista se define a partir de quatro pressupostos básicos, são eles: ¿produção de mercadorias, orientada pelo mercado; propriedade privada dos meios de produção; um grande segmento da população que não pode existir, a não ser que venda sua força de trabalho no mercado; e comportamento individualista, aquisitivo, maximizador, da maioria dos indivíduos dentro do sistema econômico¿ Com base no pensamento de Hunt, analise as afirmativas a seguir sobre a sociedade capitalista: I ) A sociedade capitalista é uma sociedade mercantil II) A desigualdade social marca a sociedade capitalista III) A força de trabalho é uma mercadoria IV) A propriedade dos meios de produção é comunal As afirmativas certas são apenas:
		
	
	I e II
	 
	II e IV
	
	III e II
	
	I, II e IV
	 
	I, II e III
	
Explicação:
A sociedade capitalista tem um caráter mercantil. É uma sociedade de classes, marcada pela desigualdade social.  
Para que o modo de produção capitalista se constitua foi necessária a presença de capital e trabalho, que ao se relacionarem, estabelecem relações de produção que operam uma separação entre os proprietários dos meios de produção (os capitalistas ou burgueses) e os não proprietários destes meios: os trabalhadores. Estes últimos, como não têm as condições objetivas de realizar um trabalho, já que não têm os meios e os instrumentos para produzirem, são obrigados a vender sua força de trabalho (isto é, sua capacidade de trabalho) para os capitalistas em troca de um salário. A classe trabalhadora ficou despossuída dos meios para sobreviver. Não tem a posse dos meios de produção. Sabe, porém realizar o trabalho. Assim, vende sua capacidade de trabalhar para a classe proprietária, que compra essa força de trabalho como uma mercadoria (MARX, ENGELS, 1980). 
Esta realidade faz com que o capitalismo seja um modo de produção conflitante e contraditório, com a disputa e a luta entre estas duas classes fundamentais. Para que a classe proprietária sobreviva, ela precisa explorar a classe trabalhadora através da extração da mais valia 
O valor da mercadoria força de trabalho é o valor necessário para que o trabalhador viva: o seu salário. Mas como o capitalista adquire a força de trabalho, têm o direito de usá-la mesmo após o tempo em que o trabalhadorcriou um valor igual ao valor de seu salário. Durante as horas excedentes, o trabalhador cria um valor superior ao valor da sua força de trabalho, um valor a mais, a mais-valia, que corresponderá aos lucros dos capitalistas. O trabalhador vende sua força de trabalho pelo seu valor (salário), mas o valor que a força de trabalho cria é maior do que esse valor. Essa diferença, esse valor a mais, é apropriado pelo capitalista e constitui a mais valia. A classe trabalhadora, por sua vez, para que possa viver com mais dignidade, busca ampliar seus salários, o que acaba por ferir os interesses de lucro da burguesia. 
 
	
	7 O Liberalismo se caracterizou pela adoção das seguintes práticas de economia mercado relacionadas abaixo, exceto:
		
	
	Comportamento individualista.
	
	Adoção do trabalho assalariado.
	
	Propriedade privada dos meios de produção.
	 
	Estado atuante formando parcerias com as empresas privadas, mas mantendo o controle.
	
	Produção de mercadorias orientada pelo mercado.
	
	8 Aponte os principais teóricos que inspiraram as teorias Liberais em economia:
		
	
	Hayek e Thatcher
	
	Durkheim e Weber
	
	John Keynes
	 
	Marx e Engels
	 
	Adam Smith e David Ricardo
	
Explicação: Adam Smith e David Ricardo
	
1"É instituída uma linha de produção, na qual a matéria-prima é colocada em uma esteira automática que percorre todas as fases de produção até o seu estágio final. Ao longo dessa linha, as diversas atividades de transformação da matéria-prima são distribuídas entre vários trabalhadores fixos, que repetem mecanicamente os movimentos. Assim, as máquinas assumem um importante papel na produção. O conhecimento e a atividade consciente não estão mais no sujeito que trabalha, mas na atividade mecânica do instrumento como ferramenta utilizado a serviço da valorização do capital". Essa descrição corresponde ao seguinte sistema de organização do trabalho:
		
	
	mercantilismo
	
	sistema de cooperação simples
	
	toyotismo
	 
	fordismo
	
	artesanato
	
	 
	2 A ideia de que a economia capitalista possui um mecanismo de autoregulação mostrou-se, na prática, falsa. Assinale a alternativa que destoa dessa afirmação:
		
	 
	Ampliação dos direitos sociais
	 
	Desequilíbrio entre oferta e demanda de produtos
	
	Formação de monopólios e oligopólios
	
	Surgimento de cartéis (controle de preços por um grupo de empresas)
	
	Surgimento de trustes (fusão de capitais)
	
Explicação: As chamadas Leis de Mercado não garantem autoregulação da economia capitalista.
	
	
	3 A crise de 1929 levou a mudanças na economia de muitos países influenciadas pelas ideias do economista John Keynes. Qual era a principal característica dessa mudança?
		
	
	A ação combinada entre Estado e Empresas
	
	A busca pela instauração de um Estado mínimo
	 
	O afastamento do Estado das questões do campo econômico
	
	A forte atuação das empresas nos negócios do Estado
	 
	A forte atuação do Estado na regulação da Economia
	
Explicação: A forte atuação do Estado na regulação da Economia.
	
	4 Assinale com um "V" as alternativas verdadeiras e com um "F" as falsas. No modelo de produção fordista há a presença de: ( ) linha de montagem com esteiras que organizam o fluxo contínuo de peças, tendo como uma das suas conseqüências a redução de tempos mortos. ( ) postos de trabalhos encadeados, com um ritmo de trabalho baixo e uma mão-de¿obra muito qualificada ( ) produção em massa de bens de consumo duráveis, operários desqualificados e alienados do produto de seu trabalho Marque a opção que indica a seqüência correta de afirmativas verdadeiras e falsas
		
	
	F/F/F
	
	V/V/V
	
	F/F/V
	 
	V/F/V
	
	VF/F
	
	5 A crise de 1929 pôs em xeque o liberalismo clássico, a livre iniciativa e a não intervenção estatal. Vários autores se debruçam sobre a crise tentando encontrar soluções para o reaquecimento da economia. Entre eles é possível destacar John Maynard Keynes, economista inglês. As idéias deste autor serviram como fundamento para justificar o novo formato que o Estado capitalista assume para regular esta nova etapa monopolista e garantir a continuidade do processo de acumulação: o Estado de Bem Estar Social. A intervenção estatal levada a cabo após a crise de 1929 tinha como objetivo:
		
	
	privatizar as empresas estatais, diminuir a poupança e aumentar os impostos
	
	aumentar o desemprego, criar novos impostos e desenvolver políticas para os mais carentes
	
	qualificar os trabalhadores, oferecer subsídios aos empresários e cortar gastos públicos
	
	aprofundar a desigualdade social, incentivar o emprego informal e apoiar os sindicatos
	 
	diminuir o desemprego, incentivar a poupança e aumentar o nível de renda da população
	
Explicação:
Para Keynes, o Estado deve intervir e garantir investimentos (obras públicas, subsídios, incentivos) que possibilitem um novo caminhar econômico. A intervenção é necessária para diminuir o desemprego, incentivar a poupança e aumentar o nível de renda da população para que a mesma volte a consumir e com isso os empresários voltem a investir, reaquecendo a economia.
O Estado de Bem estar Social , o Welfare State, era um Estado planejador, regulador do processo de acumulação, articulador dos interesses conflitantes entre capital e trabalho. De um lado impede que os capitalistas ponham em risco o próprio sistema com sua ânsia por lucros. Nesse sentido intervem nos mercados, estabelecendo subsídios, preços mínimos, estoques reguladores. O Estado contribui para o processo de acumulação capitalista também quando constrói obras de infra-estrutura para diminuir os custos da circulação das mercadorias. O capital lucra mais.
De outro lado, o Estado de Bem-estar Social desenvolve uma política de pleno emprego e políticas sociais (tais como: saúde, habitação, educação, previdência social , etc) para que a classe trabalhadora tenha condições de consumir a produção fordista e garantir os lucros.  Essas políticas sociais eram universais, isto é, valiam para todos. O Estado de bem-estar desenvolvia uma política de pleno emprego e a redução das desigualdades, através desta rede de serviços sociais. Ele foi o responsável pela distribuição de benefícios sociais e criou as condições de possibilidade de universalização dos direitos sociais de cidadania. Por isso os sindicatos e as classes trabalhadoras o legitimavam.
Assim, Keynes defendia um Estado, forte, interventor e regulador da economia, buscando equilibrar os níveis de produção e consumo.
 
	
	6 O que é capitalismo monopolista?
		
	 
	Grupo restrito de grandes empresas dominam praticamente sozinhas o mercado.
	
	O mercado é dominado pelas multinacionais
	
	Imenso número de empresas disputam o mercado.
	
	Prática onde várias empresas competem e com taxa de lucro muito alta.
	
	Grupo restrito de transnacionais dominam o mercado
	
Explicação:
O capitalismo monopolista é uma etapa do processo de acumulação capitalista que se caracteriza pela concentração de capital em poucas mãos, formando oligopõlios (poucos ofertadores) ou monopólios (um único ofertador). Quando estes se formam, é impossível haver equilíbrio de preços. Os produtores, sem concorrentes, determinam os preços que desejam.
	
	7 Para Keynes, há somente uma saída para a estagnação da economia e da crise, a intervenção estatal. Um bom exemplo de intervenção estatal foi o New Deal, uma conjunto de políticas implantado pelo presidente Roosevelt no período de 1933 e 1937, buscando a recuperação da economia americana devido a crise de 1929. Assinale a opção que envolve as medidas adotadas.
		
	 
	O investimento maciço em obras públicas, a concessão de empréstimos aos proprietários agrícolas e a criação de um seguro-desemprego.
	
	O investimento maciçoem obras públicas, a concessão de recursos com taxas de juros mais baratas para estimular os investimentos e a criação de bolsas de estudo para jovens carentes.
	
	O investimento maciço em obras privadas, a concessão de empréstimos aos microempresários que é o segmento que mais emprega e a criação de seguro-desemprego.
	
	O investimento maciço em obras públicas, a concessão de empréstimos aos empresários industriais e a criação de um seguro-bancário.
	 
	O investimento maciço em obras públicas, a concessão de bolsas de estudo para reciclagem de operários desempregados e a criação de seguro-desemprego.
	
	 
	 8
Marque a opção, que se refere a teoria da economia que acreditava que a economia seguiria o caminho do pleno emprego, sendo o desemprego uma situação temporária que desapareceria graças à força do mercado.
		
	 
	Neoliberalismo
	
	Socialismo
	
	Maxismo
	
	Liberalismo
	 
	Keynesianismo
	
Explicação:
Para Keynes, o Estado deve intervir e garantir investimentos (obras públicas, subsídios, incentivos) que possibilitem um novo caminhar econômico. A intervenção é necessária para diminuir o desemprego, incentivar a poupança e aumentar o nível de renda da população para que a mesma volte a consumir e com isso os empresários voltem a investir, reaquecendo a economia.
O Estado de Bem estar Social , o Welfare State, era um Estado planejador, regulador do processo de acumulação, articulador dos interesses conflitantes entre capital e trabalho. De um lado impede que os capitalistas ponham em risco o próprio sistema com sua ânsia por lucros. Nesse sentido intervem nos mercados, estabelecendo subsídios, preços mínimos, estoques reguladores. O Estado contribui para o processo de acumulação capitalista também quando constrói obras de infra-estrutura para diminuir os custos da circulação das mercadorias. O capital lucra mais.
De outro lado, o Estado de Bem-estar Social desenvolve uma política de pleno emprego e políticas sociais (tais como: saúde, habitação, educação, previdência social , etc) para que a classe trabalhadora tenha condições de consumir a produção fordista e garantir os lucros.
	
	
	1 Em 1929 o capitalismo passou por uma grande crise que ficou marcada pela quebra da Bolsa de New York. Assinale o fator que não tem relação com essa crise em termos econômicos?
		
	 
	A solidez da economia de mercado foi confirmada.
	
	O desemprego se alastrou pelo mundo capitalista
	
	O mercado autoajustável não funcionou
	
	Aumentou a miséria e criminalidade
	 
	Foi uma crise de superprodução de mercadorias
	
Explicação: A economia de mercado se mostrou incapaz de se autoregular gerando uma crise de superprodução com todos os seus impactos peculiares.
	
	 
	2 A crise dos anos 70 dá lugar a uma nova etapa do capitalismo. De acordo com Harvey (1999, p.117), o que ocorreu foi "uma transição no regime de acumulação e no modo de regulamentação social e política a ele associado". Assim, a década de 1970 representou um momento histórico central, quando se considera as mudanças ocorridas no âmbito do sistema capitalista. A nova ordem econômica e política que se seguiu à crise dos anos 70 se caracterizou por: I) um esgotamento do regime de acumulação fordista e o advento da acumulação flexível II) um acentuado processo de mundialização da economia III) uma incorporação da tecnologia de base microeletrônica ao processo produtivo IV) uma flexibilização das relações de trabalho e do mercado de trabalho. Assinale a opção correta:
		
	
	somente as alternativas I, II e IV são verdadeiras
	 
	Todas as alternativas são verdadeiras
	
	somente as alternativas I e III são verdadeiras
	
	somente as alternativas II e IV são verdadeiras
	
	somente as alternativas I, III, IV são verdadeiras
	
	3 Nos anos 70-80, a mundialização do capital e o novo padrão de acumulação flexível implicou na reestruturação do processo produtivo e, também, na alteração das relações sociais gerais e nas relações de poder, com a implementação de reformas estruturais necessárias para levar as economias mundiais ao ajuste e às exigências do capital globalizado. Esse processo de atrelamento passivo das economias dos países periféricos às diretrizes impostas pelos pólos centrais do capitalismo mundial põe em destaque:
		
	
	a supremacia da indústria como pólo irradiador do desenvolvimento
	 
	a intervenção direta das agências financiadoras internacionais (FMI e Banco Mundial)
	
	o investimento em políticas sociais universais, igualitárias
	 
	o papel interventor e regulador do estado de bem Estar Social
	
	o corte nos investimentos em tecnologias microeletrônicas
	
	4 Para os neoliberais a solução para a crise do Estado de Bem-estar Social envolvia medidas econômicas, tais como:
		
	 
	Redução imediata das taxas de desemprego.
	
	Fortalecimento dos sindicatos.
	 
	Contenção dos gastos públicos com políticas sociais.
	
	Redução dos investimentos em tecnologias.
	
	Mercado rígido; planejamento econômico.
	
Explicação:
Os neoliberais advogam o Estado Mínimo e a realização de cortes nas políticas sociais, como forma de desativar os mecanismos de negociação e os direitos adquiridos pelos trabalhadores . Considerado pelos neoliberais como o vilão da crise, o bem-estar social foi colocado em questão.
Os neoliberais entendiam que a crise era fruto da atuação do Estado de Bem-estar Social. Viam o Bem-estar como o grande culpado, pois:
a) ele intervinha na economia, regulando preços e interferindo na lógica natural dos mercados (para os neoliberais o mercado deveria ser deixado ¿livre¿, sem intervenção, já que a sua livre atuação garantiria o equilíbrio econômico. Na visão dos neoliberais, o estabelecimento de regras políticas, como a do salário mínimo, causavam distorções nos sistemas de preços, impedindo que estes atingissem seu ponto de equilíbrio mediante a lei da oferta e da procura. O desemprego era considerado desejável pelos neoliberais. A ausência de proteção estatal era também fundamental, pois estimulava a competitividade entre as organizações, considerada vital para o crescimento econômico.);
b) ele apoiava os sindicatos (para os neoliberais o Estado estaria acobertando os sindicatos, incentivando o corporativismo, mantendo certos grupos sob seu domínio);
c) ele realizava gastos sociais em demasia (para os neoliberais, as políticas sociais acabavam por ampliar a dívida pública e eram medidas paternalistas, já que não estimulavam a busca pelo crescimento da renda dos indivíduos. De acordo com os neoliberais, para que houvesse estímulo por uma vida melhor, era necessário que houvesse desigualdade social, que cada um fosse deixado ¿livre¿ para tentar melhorar de vida segundo seus talentos e capacidades).
Os neoliberais acreditavam que o Estado deveria intervir minimamente na vida das pessoas, deixando de implementar os serviços sociais públicos como saúde, educação, habitação, previdência, etc. Acreditavam que essas necessidades sociais deviam ser resolvidas no âmbito das famílias e comunidades, sem interferência do Estado. O objetivo era estimular a competição e o individualismo. Assim, esses serviços sociais deviam ser oferecidos pelo setor privado.
	
	5 Para Ludwig Von Hayek, um dos pais do chamado Neoliberalismo, o grande problema das economias capitalistas no século XX era:
		
	
	A crise na balança comercial
	
	A crise de confiança
	 
	A crise de equilíbrio entre oferta e demanda
	
	A crise de superprodução
	 
	A crise fiscal do Estado
	
Explicação: A crise fiscal do Estado
	
	6 Assinale a alternativa que melhor define políticas públicas:
		
	 
	São ações desencadeadas pelo Estado voltadas à produção do bem coletivo.
	
	São políticas do Estado destinadas a financiar obras de interesse privado.
	
	São ações do setor privadoque afetam diretamente as populações da periferia.
	
	São políticas de intervenção desencadeadas exclusivamente pelo Governo Federal.
	
	São ações políticas relacionadas às questões do campo partidário.
	
Explicação: São ações desencadeadas pelo Estado voltadas à produção do bem coletivo.
	
	7 A crise dos anos 70 dá lugar a uma nova etapa do capitalismo. Nas palavras de Harvey (1999, p.117), ocorreu ¿uma transição no regime de acumulação e no modo de regulamentação social e política a ele associado¿. Assim, a década de 1970 representou um momento histórico central, quando consideramos as mudanças ocorridas no âmbito do sistema capitalista. A nova ordem econômica e política que se seguiu à crise dos anos 70 se caracterizou por: I) um esgotamento do regime de acumulação fordista e advento da acumulação flexível II) um acentuado processo de mundialização da economia III) uma incorporação da tecnologia de base microeletrônica ao processo produtivo IV) uma flexibilização das relações de trabalho e do mercado de trabalho. Assinale a opção correta:
		
	
	somente as alternativas I, III, IV são verdadeiras
	
	somente as alternativas II e IV são verdadeiras
	 
	somente as alternativas I, II, III e IV são verdadeiras
	
	somente as alternativas I e III são verdadeiras
	
	somente as alternativas I, II e IV são verdadeiras
	
Explicação:
A mundialização do capital determina a um só tempo uma Reforma estatal e uma reestruturação produtiva. A primeira corresponde ao Estado neoliberal ou Mínimo. A segunda correponde ao paradigma da produção flexível, do qual o toyotismo é a expressão mais emblemática.
Nos anos que se seguiram à crise, a ascensão do neoliberalismo promove mudanças no âmbito estatal. No plano político, ocorre a reforma do Estado e uma redefinição das relações do Estado com a sociedade civil. Os neoliberais defendem a reconstituição do mercado, da competição e do individualismo, como argumentos básicos para as mudanças realizadas tanto no âmbito da política econômica, quanto nas políticas sociais. Propõem a eliminação da intervenção do Estado na economia, seja no que diz respeito ao planejamento mais sistemático, seja no que concerne à sua atuação enquanto produtor direto, através da desregulamentação das atividades econômicas e da privatização.
A crise dos anos 70, no plano econômico, teve como resposta uma série de mudanças na esfera da produção e do trabalho, marcando uma nova etapa do processo de acumulação do capital. O processo produtivo passa a incorporar cada vez mais os avanços da tecnologia como a microeletrônica e a informática. A introdução do processo de automação e a substituição da eletromecânica pela eletrônica revolucionam e flexibilizam os antigos processos industriais. . O processo produtivo passa a incluir cada vez mais os avanços da tecnologia como a microeletrônica, a informática, as telecomunicações, as energias renováveis e os novos materiais
Ao lado dessas inovações tecnológicas, inaugura-se uma forma de organizar a produção e o trabalho que valoriza: o trabalho em ilhas ou células de produção, a qualidade, a inovação, a produção com estoques mínimos, a diluição dos contornos entre concepção e execução do processo de trabalho, colocando em questão o fordismo e introduzindo mudanças fundamentais na forma de produzir no mundo inteiro. 
No paradigma flexível, os homens trabalham em equipe, sem a linha de montagem, sem trabalho parcelado. Os trabalhadores devem introduzir melhorias no produto, inovar, solucionar problemas, operando com várias máquinas, programando e decidindo como fazer. São, portanto, operários que pensam e fazem, diferentemente dos trabalhadores desqualificados do fordismo.
 O mercado de trabalho não cresce mais como nos período do fordismo e do Estado de Bem-Estar Social. Convive-se com a exclusão social, com o desemprego, com a precarização das relações de trabalho, com o aumento da informalidade.
 
  
	
	8 O período logo após a II Guerra Mundial foi marcado pela industrialização, pelo crescimento urbano e pela ampliação da tecnologia. De 1945 a 1973, com a atuação do Estado de Bem Estar Social, assiste-se a um período de relativa estabilidade, uma vez que os níveis de produtividade e consumo se tornam compatíveis. Esse período foi denominado de
		
	
	décadas perdidas
	
	apogeu da política
	 
	anos dourados
	
	era moderna
	 
	guerra fria
	
	
	
	1Alguns bens existem de forma abundante na natureza. O ar que respiramos, por exemplo, é um bem que, apesar de essencial para a nossa sobrevivência, está disponível para todos. Por isso, em relação ao valor, é possível afirmar que o ar tem:
		
	 
	trabalho humano agregado a ele
	 
	um valor de uso, mas não de troca
	
	valor de troca, mas não valor de uso
	
	um valor de troca máximo
	
	um valor de uso insignificante
	
	
	2 No capitalismo, com a divisão social e técnica do trabalho, o trabalhador não tem mais o conhecimento do processo produtivo do seu trabalho. Não consegue mais reconhecer o seu trabalho no produto final. Além disso, o trabalhador não tem condições de se apropriar do objeto que é fruto do seu trabalho. Esse processo que retirou do trabalhador o fruto e o reconhecimento do seu trabalho é chamado por Marx de:
		
	
	Produção
	
	Supervisão
	
	Regulação
	 
	Alienação
	 
	Acumulação
	
	 
	3 Prolongamento do mais-trabalho corresponderia à redução do trabalho necessário, ou seja, uma parte do tempo de trabalho que o trabalhador até agora utilizava de fato, para si mesmo, transforma-se em tempo de trabalho para o capitalista. O que teria mudado não seria a jornada de trabalho, mas a sua divisão em trabalho necessário e mais-trabalho. (Karl Marx. O Capital, Vol. 1, Livro 1, 1980, p. 250). A partir do trecho acima, pode-se inferir que se trata do conceito de
		
	
	Acumulação Primitiva.
	
	Mais-Valia Absoluta.
	 
	Mais-Valia Relativa.
	
	Trabalho Complexo.
	
	Trabalho Abstrato.
	
Explicação:
Mais valia relativa.
Ao longo da história do capitalismo foram sendo criados limites para a ampliação da jornada de trabalho. 
O aumento da taxa de mais valia tem sido mais frequentemente obtido, então, pela redução do tempo de trabalho necessário para que o trabalhador crie um valor equivalente ao da sua força de trabalho. Essa forma é a mais-valia relativa, que só é possível graças à introdução de máquinas modernas, desenvolvimento da tecnologia e ampliação da produtividade. Trata-se da mais valia relativa
Considerando que inicialmente, sem a introdução da tecnologia, o trabalhador levava 4h para criar uma valor igual ao seu salário, com a introdução de equipamentos mais sofisticados, temos a produção de mais valia realativa, como no exemplo abaixo:
Agora , o trabalhador leva apenas 2h para criar um valor igual ao seu salário, mas continua trabalhando 8h.
Assim:
2h -- 4 peixes ¿ R$40,00 -- tempo de trabalho necessário para que o trabalhador crie um valor igual ao seu salário
6h -- 12 peixes -- R$120,00 -- tempo de trabalho excedente (ou mais valia)
8h -- 16 peixes -- R$160,00 
A tecnologia pode dobrar a produtividade. Assim, em 1hora, o trabalhador poderá pescar 2 peixes. Então, em 2 horas o trabalhador cria um valor igual ao seu salário. E, num jornada de 8 horas é capaz de pescar 16 peixes.
A taxa de mais valia é: 6/2=300%
	
	4Segundo a Wikipédia: Modo de produção em economia, é a forma de organização socioeconômica associada a uma determinada etapa de desenvolvimento das forças produtivas e das relações de produção. Reúne as características do trabalho preconizado, seja ele artesanal, manufaturado ou industrial. São constituídos pelo objeto sobre o qual se trabalha e por todos os meios de trabalho necessários à produção ( instrumentos ou ferramentas, máquinas, oficinas, fábricas, etc.)
A seguir, faremos uma breve sinopse do filme ¿Tempos Modernos¿,de Charles Chaplin:
 
 
O filme conta a história de um operário e uma jovem. O primeiro (Charles Chaplin) é um operário empregado de uma grande fábrica. Esse operário desempenha o trabalho repetitivo de apertar parafusos. De tanto apertar parafusos, o rapaz tem problemas de stress e, estafado, perde a razão de tal forma que pensa que deve apertar tudo o que se parece com parafusos, como os botões de uma blusa, por exemplo. Ele é despedido e , logo em seguida, internado em um hospital. Após ficar algum tempo internado, sai de lá recuperado, mas com a eterna ameaça de estafa que a vida moderna impõe: a correria diária, a poluição sonora, as confusões entre as pessoas, os congestionamentos, as multidões nas ruas, o desemprego, a fome, a miséria...
 
Marque o modo de produção, que está descrito no filme:
		
	
	 Comunista
	
	   Primitivo
	
	  Escravista
	
	   Feudal
	 
	 Capitalista
	
Explicação:
O fim do feudalismo foi propiciando uma acumulação primitiva (pelo comércio de longa distância) e a liberação da mão-de obra (pelo cercamento dos campos e a liberação dos artesãos, que perdem as condições objetivas de realizar seu trabalho).
Assim, para que o modo de produção capitalista se constitua foi necessária a presença de capital e trabalho, que ao se relacionarem, estabelecem relações de produção que operam uma separação entre os proprietários dos meios de produção (os capitalistas ou burgueses) e os não proprietários destes meios: os trabalhadores. Estes últimos, como não têm as condições objetivas de realizar um trabalho, já que não têm os meios e os instrumentos para produzirem, são obrigados a vender sua força de trabalho (isto é, sua capacidade de trabalho) para os capitalistas em troca de um salário. A classe trabalhadora ficou despossuída dos meios para sobreviver. Não tem a posse dos meios de produção. Sabe, porém realizar o trabalho. Assim, vende sua capacidade de trabalhar para a classe proprietária, que compra essa força de trabalho como uma mercadoria (MARX, ENGELS, 1980).
Esta realidade faz com que o capitalismo seja um modo de produção conflitante e contraditório, com a disputa e a luta entre estas duas classes fundamentais. Para que a classe proprietária sobreviva, ela precisa explorar a classe trabalhadora através da extração da mais valia
	
	5 Toda mercadoria é um objeto que tem uma utilidade, um valor de uso. Pode-se mesmo afirmar que as mercadorias diferenciam-se umas das outras por seu valor de uso, uma vez que cada necessidade corresponde a uma mercadoria com características específicas. Entretanto, para que os objetos possam ser mercadorias eles devem ter também valor de troca, ou simplesmente valor. Valor é o que permite que uma mercadoria seja trocada de mãos no mercado. Alguns bens existem de forma abundante na natureza. O ar que respiramos, por exemplo, é um bem que, apesar de essencial para a nossa sobrevivência, está disponível para todos. É possível afirmar então que o ar possui:
		
	 
	um valor de troca máximo
	 
	um valor de uso, mas não de troca
	
	um valor de uso insignificante
	
	valor de troca, mas não valor de uso
	
	trabalho humano agregado a ele
	
Explicação:
Valor de uso de um bem é a utilidade de algum objeto, por exemplo, o valor de uso da água é matar a sede do homem. Agora se essa mesma água for vendida num bar, ela terá um valor de uso, matar a sede, e um valor de troca, o quanto ela custa no mercado. Toda mercadoria é um objeto que tem uma utilidade, um valor de uso. Pode-se mesmo afirmar que as mercadorias diferenciam-se umas das outras por seu valor de uso, uma vez que cada necessidade corresponde a uma mercadoria com características específicas. 
Entretanto, para que os objetos possam ser mercadorias eles devem ter também valor de troca, ou simplesmente valor. Valor é o que permite que uma mercadoria seja trocada de mãos no mercado. 
As mercadorias são vendidas no mercado em troca de outros objetos ou de dinheiro, ou seja, ¿para tornar-se mercadoria, é preciso que o produto seja transferido a quem vai servir como valor de uso por meio da troca¿. O valor é a capacidade de uma mercadoria ser trocada por outra em uma operação de troca. A troca de bens só é possível porque as mercadorias trocadas têm o mesmo valor. 
Quando compramos uma mercadoria pagamos um preço por ela. Trocamos a mercadoria por outra mercadoria, o dinheiro.  A moeda, o dinheiro, já foi uma mercadoria que adquiriu o uso social de expressar o valor de todas as demais mercadorias. O dinheiro é uma mercadoria que espelha o valor das demais, ele adquiriu a função de ser o equivalente geral de valor de todas as demais mercadorias. O preço de uma mercadoria não é outra coisa que seu valor expresso nesse equivalente geral, isto é, expresso em dinheiro. 
No capitalismo, todas as mercadorias não possuem valor de uso para seus proprietários e têm valor de uso para seus consumidores. Assim, todas as mercadorias têm que trocar de mãos. O modo de produção capitalista é mercantil. Isso significa que a produção se organiza não em função do valor de uso, da utilidade dos bens para seus produtores, mas em função do valor de troca.
 
	
	6 Para Marx, o capitalismo tem como característica a mercantilização da força de trabalho, ou seja, a força de trabalho se torna uma mercadoria. Para melhor entendimento, Marx definiu mercadoria como um objeto externo que satisfaz as necessidades humanas de qualquer natureza. Nesse sentido, ele dizia que a riqueza no capitalismo é a "imensa acumulação" de mercadorias, pela exploração da força de trabalho. Neste sentido, Marx acreditava que o trabalhador:
		
	
	recebe um ótimo salário que permite que ele forme uma poupança que utiliza para abrir o seu próprio negócio, a isto se chama mola propulsora do capitalismo.
	
	é a fonte da valorização do negócio, por isto os empresários pagavam ótimos salários e garantiam a ele um bom ambiente de trabalho.
	
	é o responsável pela geração da verdadeira riqueza, já que é o trabalho, em harmonia com o capital, dá origem aos lucros.
	 
	produz um valor muito superior ao que recebe de salário, e que essa diferença, a mais valia, é a origem da acumulação de capital.
	
	é valorizado no modo de produção capitalista, pois é através de sua atuação que o sistema se torna operante, viabilizando a produção dos bens destinados ao consumo.
	
	7 Segundo a teoria da acumulação do capital de Marx, não basta que o capital se apodere do processo de trabalho, e apenas alongue sua duração. O capital tem de ... "revolucionar as condições técnicas e sociais do processo de trabalho, portanto o próprio modo de produção, a fim de aumentar a força produtiva do trabalho, [e] mediante o aumento da força produtiva do trabalho reduzir o valor da força de trabalho e, assim, encurtar parte da jornada de trabalho necessária para a reprodução deste valor."(MARX, Karl. O Capital. SP: Abril Cultural. 1984, p. 251). Na passagem acima, Marx identifica uma das características centrais do modo de produção capitalista. 
Marque a opção correta:
		
	
	Elevação constante da mais-valia absoluta decorrente do prolongamento da jornada de trabalho.
	
	Tendência à pauperização absoluta da classe trabalhadora por efeito da introdução de progresso técnico.
	 
	Redução do tempo de trabalho socialmente necessário para a produção, através da introdução de progresso técnico.
	 
	Redução progressiva da importância da mais-valia relativa devido à introdução de máquinas.
	
	Redução progressiva na taxa de lucro, decorrente da modificação contínua dos processos produtivos.
	
Explicação:
Mais valia relativa. 
Ao longo da história do capitalismo foram sendo criados limites para a ampliação da jornada de trabalho. 
O aumento da taxa de mais valia tem sido mais frequentemente obtido, então, pela redução do tempo de trabalho necessário para que o trabalhador crie um valor equivalente ao da sua força de trabalho.Essa forma é a mais-valia relativa, que só é possível graças à introdução de máquinas modernas, desenvolvimento da tecnologia e ampliação da produtividade. Trata-se da mais valia relativa
Considerando que inicialmente, sem a introdução da tecnologia, o trabalhador levava 4h para criar uma valor igual ao seu salário, com a introdução de equipamentos mais sofisticados, temos a produção de mais valia realativa, como no exemplo abaixo:
Agora , o trabalhador leva apenas 2h para criar um valor igual ao seu salário, mas continua trabalhando 8h.
Assim:
2h -- 4 peixes ¿ R$40,00 -- tempo de trabalho necessário para que o trabalhador crie um valor igual ao seu salário
6h -- 12 peixes -- R$120,00 -- tempo de trabalho excedente (ou mais valia)
8h -- 16 peixes -- R$160,00 
A tecnologia pode dobrar a produtividade. Assim, em 1hora, o trabalhador poderá pescar 2 peixes. Então, em 2 horas o trabalhador cria um valor igual ao seu salário. E, num jornada de 8 horas é capaz de pescar 16 peixes.
A taxa de mais valia é: 6/2=300%
	
	8 O conceito de mais-valia desenvolvido por Karl Marx significa:
		
	 
	a mais valia é obtida pelo trabalhador como fruto do seu trabalho, seu empenho e sua dedicação aos interesses da organização.
	
	a mais valia é obtida pela parte da riqueza produzida pelo capitalista, que investe seu lucro no sistema produtivo.
	
	a mais valia significa o lucro do empresário no processo de circulação simples da mercadoria.
	 
	a mais valia é obtida pela parte da riqueza produzida pelo trabalhador que fica com o capitalista
	
	o lucro do empresário advém da venda de mercadorias
	
Explicação:
Existe uma mercadoria que, uma vez adquirida e consumida em combinação com as matérias-primas e os instrumentos de trabalho, incorpora um valor adicional às mercadorias produzidas.
Esta mercadoria é a força de trabalho. Ela tem a capacidade de criar valor.
A mercadoria força de trabalho gera uma quantidade de valor maior do que seu próprio valor, isto é, do que o salário. Esse valor a mais irá compor o lucro do capitalista.
Ao operário somente restou a sua força de trabalho que ele vende como mercadoria aos donos dos meios de produção que a compra por um determinado valor para fazê-lo trabalhar um quantum de horas, digamos 08 horas por dia e cinco dias por semana. Nesse momento o burguês é o dono da força de trabalho dispondo da maneira que achar mais lucrativo. É justamente nessa possibilidade de dispor sobre o trabalho humano que se concretiza o que Marx chama de mais-valia, é essa prática que gera lucro para o capitalista. Mais-valia é a diferença entre o valor produzido pela força de trabalho e o custo de sua manutenção.
Como vimos, para Marx, o valor de uma mercadoria é determinado pelo tempo de trabalho socialmente gasto para produzi-la. Assim, o valor da mercadoria força de trabalho é o valor necessário para que o trabalhador viva: o seu salário. Mas como o capitalista adquire a força de trabalho, têm o direito de usá-la mesmo após o tempo em que o trabalhador criou um valor igual ao valor de sua força de trabalho. Durante as horas não pagas, o trabalhador cria um valor superior ao valor da sua força de trabalho, um valor a mais, a mais-valia, que corresponderá aos lucros dos capitalistas.
O trabalhador vende sua força de trabalho pelo seu valor (salário), mas o valor que a força de trabalho cria é maior do que esse valor. Essa diferença, esse valor a mais, é apropriado pelo capitalista e constitui a mais valia.

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