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FUNDAMENTOS E TEORIA 
ORGANIZACIONAL
Caderno de Estudos
(Org.) Prof. Anderson da Silva
Prof. Gonter Bartel
Prof.ª Adriana Giovanela
Prof.ª Graziele Beiler
UNIASSELVI
2014
NEAD
Educação a Distância
GRUPO
Copyright  UNIASSELVI 2014
Elaboração:
(Org.) Prof. Anderson da Silva
Prof. Gonter Bartel
Prof.ª Adriana Giovanela
Prof.ª Graziele Beiler
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Ficha catalográfica elaborada na fonte pela Biblioteca Dante Alighieri 
UNIASSELVI – Indaial.
89130-000 - INDAIAL/SC
www.grupouniasselvi.com.br
658
B283f Bartel, Gonter
 Fundamentos e teoria organizacional / Anderson da Silva 
(Org.), Gonter Bartel, Adriana Giovanela, Graziele Beiler. Indaial : 
Uniasselvi, 2014.
 256 p. : il 
 
 ISBN 978-85-7830- 854-4
 1. Administração
 I. Centro Universitário Leonardo da Vinci.
FUNDAMENTOS E TEORIA ORGANIZACIONAL
APRESENTAÇÃO
Caro(a) acadêmico(a)!
 
 Seja bem-vindo(a) à disciplina de Fundamentos e Teoria Organizacional. 
Esta disciplina aborda os principais conceitos que fundamentam a administração e 
norteiam as estruturas organizacionais. Nosso Caderno de Estudos está dividido em três 
unidades, abordando conteúdos essenciais para sua formação profissional.
Na Unidade 1 apresentamos os conceitos introdutórios da administração como a origem, 
as competências e habilidades do administrado, as diferentes teorias da administração, suas 
principais funções, e os modelos organizacionais.
 
 Na Unidade 2 continuamos a caminhada na construção do conhecimento, abordando 
assuntos sobre as teorias da administração como: a evolução dos modelos de gestão, a 
administração científica e sua contribuição para a gestão, as teorias da administração que 
tratam sobre as abordagens estruturalistas, humanas, do ambiente e o pensamento sistêmico. 
Também serão apresentadas a evolução das teorias e os personagens que contribuirão para 
a evolução dos modelos.
 
 Por fim, em nossa última unidade do caderno, vamos estudar as novas configurações 
organizacionais como: processo decisório que trata sobre os tipos de decisões que podemos 
identificar no dia a dia das organizações, as relações nas organizações quando atreladas a 
satisfações dos clientes ou acionistas, e como as alianças estratégicas e a inovação na gestão 
podem auxiliar as organizações a se tornarem mais competitivas frente à globalização.
 
 O Caderno de Estudos foi desenvolvido para contribuir com o conhecimento sobre 
a área administrativa e de gestão. Cada unidade complementa a outra, por isso para 
prosseguir com os estudos nas unidades, você deve assimilar todos os assuntos abordados. 
 
 Desejamos a você, acadêmico(a), um ótimo aproveitamento destes materiais. Que esta 
disciplina possa contribuir para a busca do conhecimento para utilizá-lo em sua vida profissional.
Bons estudos!
iii
FUNDAMENTOS E TEORIA ORGANIZACIONAL iv
UNI
Oi!! Eu sou o UNI, você já me conhece das outras disciplinas. 
Estarei com você ao longo deste caderno. Acompanharei os seus 
estudos e, sempre que precisar, farei algumas observações. 
Desejo a você excelentes estudos! 
 UNI
SUMÁRIO
UNIDADE 1 CONCEITOS INTRODUTÓRIOS EM ADMINISTRAÇÃO ..................... 1
TÓPICO 1 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO ....................... 3
2 ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIA ................................................................................... 3
3 EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO ............................................... 7
4 CONCEITOS DE ORGANIZAÇÃO ........................................................................... 13
4.1 OBJETIVOS ............................................................................................................. 14
4.2 RECURSOS ............................................................................................................. 15
4.3 PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO ................................................................. 16
4.4 DIVISÃO DO TRABALHO ....................................................................................... 16
5 TIPOS DE ORGANIZAÇÃO ...................................................................................... 18
6 FUNÇÕES DA ORGANIZAÇÃO ............................................................................... 19
6.1 PRODUÇÃO ............................................................................................................. 23
6.2 MARKETING ............................................................................................................ 24
6.3 RECURSOS HUMANOS ......................................................................................... 25
6.4 FINANÇAS ............................................................................................................... 26
6.5 PESQUISA E DESENVOLVIMENTO ..................................................................... 28
RESUMO DO TÓPICO 1 ............................................................................................... 29
AUTOATIVIDADE .......................................................................................................... 30
TÓPICO 2 PRINCIPAIS CONCEITOS DE GESTÃO ................................................. 31
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 31
2 CONCEITOS DE GESTÃO ........................................................................................ 31
3 DEFINIÇÃO DO PAPEL DE GESTOR ..................................................................... 33
3.1 PAPÉIS INTERPESSOAIS ..................................................................................... 36
3.2 PAPÉIS DE PROCESSAMENTO DE INFORMAÇÕES ........................................ 36
4 LÍDER X CHEFE ......................................................................................................... 36
4.1 ESTILOS DE LIDERANÇA ...................................................................................... 38
5 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DO GESTOR ................................................. 40
5.1 COMPETÊNCIAS INTELECTUAIS ........................................................................ 41
5.2 COMPETÊNCIAS INTERPESSOAIS ..................................................................... 42
5.3 COMPETÊNCIAS TÉCNICAS ................................................................................ 42
5.4 COMPETÊNCIA INTRAPESSOAL ......................................................................... 42
5.5 PROCESSO DINÂMICO ......................................................................................... 43
5.6 ARTE ......................................................................................................................... 43
6 ÉTICA X MORAL ........................................................................................................ 44
7 EFICIÊNCIA E EFICÁCIA ......................................................................................... 45
7.1 EFICIÊNCIA ............................................................................................................. 45
7.2 EFICÁCIA ................................................................................................................. 45
LEITURA COMPLEMENTAR ....................................................................................... 46
FUNDAMENTOS E TEORIA ORGANIZACIONAL v
FUNDAMENTOS E TEORIA ORGANIZACIONAL vi
RESUMO DO TÓPICO 2 ............................................................................................... 52
AUTOATIVIDADE ..........................................................................................................53
TÓPICO 3 MODELOS DE ADMINISTRAÇAÕ E O PLANEJAMENTO EFICIENTE NA 
GESTÃO ......................................................................................................................... 55
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 55
2 ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS ...................................................................... 55
3 ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS .......................................................................... 56
4 ADMINISTRAÇÃO EMPREENDEDORA ................................................................. 59
5 ADMINISTRAÇÃO DO CONHECIMENTO ............................................................... 62
6 APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL ................................................................... 64
7 PLANEJAMENTO EMPRESARIAL .......................................................................... 66
7.1 ETAPAS DO PLANEJAMENTO EMPRESARIAL .................................................. 67
8 ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS .............................................................................. 70
8.1 TIPOS DE ESTRATÉGIAS ...................................................................................... 71
9 MODELOS DE GESTÃO ESTRATÉGICA ............................................................... 73
LEITURA COMPLEMENTAR ....................................................................................... 75
RESUMO DO TÓPICO 3 ............................................................................................... 82
AUTOATIVIDADE .......................................................................................................... 85
AVALIAÇÃO ................................................................................................................... 87
UNIDADE 2 TEORIAS ADMINISTRATIVAS .............................................................. 89
TÓPICO 1 ORIGENS DA GESTÃO ............................................................................ 91
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 91
2 TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO ............................................................................. 92
2.1 GRÉCIA .................................................................................................................... 94
2.2 ROMA E A IGREJA CATÓLICA ............................................................................... 95
2.3 ORGANIZAÇÕES MILITARES ............................................................................... 95
2.4 MAQUIAVEL ............................................................................................................. 96
3 ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A GESTÃO ... 97
3.1 TAYLOR E A ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA ....................................................... 97
3.2 AS TÉCNICAS DE TAYLOR .................................................................................... 98
3.3 ORGANIZAÇÃO FORMAL DO TRABALHO .......................................................... 99
4 FAYOL E O PROCESSO ADMINISTRATIVO ........................................................ 100
4.1 PRINCÍPIOS DE ADMINISTRAÇÃO: FAYOL ...................................................... 101
4.2 QUALIDADES, CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS .................................... 104
5 PERSONALIDADES INFLUENTES NO PROCESSO DE EVOLUÇÃO DA GESTÃO 105
6 HENRY FORD E A LINHA DE MONTAGEM .......................................................... 107
LEITURA COMPLEMENTAR ..................................................................................... 109
RESUMO DO TÓPICO 1 .............................................................................................. 112
AUTOATIVIDADE ......................................................................................................... 113
FUNDAMENTOS E TEORIA ORGANIZACIONAL vii
TÓPICO 2 TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO .............................................................. 115
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 115
2 ABORDAGEM ESTRUTURALISTA ........................................................................ 115
2.1 TEORIA DA BUROCRACIA ................................................................................... 116
2.2 TEORIA ESTRUTURALISTA ................................................................................ 120
3 ABORDAGEM HUMANA ......................................................................................... 122
3.1 TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS ................................................................ 123
3.2 TEORIA DO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL ..................................... 127
4 ABORDAGEM DO AMBIENTE ............................................................................... 131
4.1 TEORIA ESTRUTURALISTA ................................................................................ 131
4.2 TEORIA DA CONTINGÊNCIA ............................................................................... 132
5 PENSAMENTO SISTÊMICO ................................................................................... 136
5.1 TEORIA GERAL DOS SISTEMAS ........................................................................ 137
5.2 TIPOS E ESTRUTURA DOS SISTEMAS ............................................................ 139
LEITURA COMPLEMENTAR ..................................................................................... 141
RESUMO DO TÓPICO 2 ............................................................................................. 149
AUTOATIVIDADE ........................................................................................................ 151
TÓPICO 3 ABORDAGENS EVOLUTIVAS DE GESTÃO ........................................ 153
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 153
2 PROCESSO DE EVOLUÇÃO DAS TEORIAS E PERSONAGENS ..................... 153
2.1 EVOLUÇÃO DA ESCOLA CLÁSSICA .................................................................. 153
2.2 ESCOLA NEOCLÁSSICA ...................................................................................... 154
2.3 EVOLUÇÃO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO .............................................. 154
2.4 ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS – APO ...................................................... 155
3 TEORIA COMPORTAMENTAL ............................................................................... 156
3.1 ABRAHAM MASLOW ............................................................................................ 157
4 ESCOLA DA QUALIDADE ...................................................................................... 158
4.1 QUALIDADE TOTAL DE FEIGENBAUM .............................................................. 158
4.2 QUALIDADE TOTAL DE ISHIKAWA .................................................................... 160
4.3 QUALIDADE ASSEGURADA ................................................................................ 161
4.4 GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL ....................................................................... 161
4.5 AUDITORIA DO SISTEMA DA QUALIDADE ....................................................... 162
4.6 NORMAS ISO ........................................................................................................ 163
5 MODELO JAPONÊS DE ADMINISTRAÇÃO ......................................................... 164
5.1 JUST IN TIME ........................................................................................................ 164
5.2 ELIMINAÇÃO DE DESPERDÍCIOS .....................................................................165
5.3 PRODUÇÃO COM QUALIDADE .......................................................................... 166
5.4 PRODUÇÃO ENXUTA ........................................................................................... 166
5.5 QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO ............................................................... 166
LEITURA COMPLEMENTAR ..................................................................................... 167
RESUMO DO TÓPICO 3 ............................................................................................. 175
AUTOATIVIDADE ........................................................................................................ 176
AVALIAÇÃO ................................................................................................................. 180
FUNDAMENTOS E TEORIA ORGANIZACIONAL viii
UNIDADE 3 NOVAS CONFIGURAÇÕES ORGANIZACIONAIS ............................ 181
TÓPICO 1 PROCESSO DECISÓRIO ....................................................................... 183
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 183
2 PROCESSO DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS ............................................... 183
3 PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO ............................................................. 186
3.1 DECISÕES AUTOCRÁTICAS .............................................................................. 188
3.2 DECISÕES COMPARTILHADAS ......................................................................... 189
3.3 DECISÕES DELEGADAS ..................................................................................... 190
RESUMO DO TÓPICO 1 ............................................................................................. 191
AUTOATIVIDADE ........................................................................................................ 192
TÓPICO 2 RELAÇÕES NAS ORGANIZAÇÕES ..................................................... 193
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 193
2 SATISFAÇÃO DOS CLIENTES .............................................................................. 193
3 SATISFAÇÃO DOS DONOS DA ORGANIZAÇÃO ............................................... 195
4 COMPETÊNCIAS DISTINTIVAS ............................................................................ 196
5 ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS FLEXÍVEIS E ENXUTAS .......................... 199
6 A GRANDE CORPORAÇÃO ................................................................................... 201
7 PRODUTIVIDADE E PRODUÇÃO ENXUTA ......................................................... 203
8 QUALIDADE TOTAL ................................................................................................ 206
9 REENGENHARIA E REDESENHO DE PROCESSO ............................................. 211
RESUMO DO TÓPICO 2 ............................................................................................. 214
AUTOATIVIDADE ........................................................................................................ 215
TÓPICO 3 ORGANIZAÇÕES: ALIANÇAS, DESEMPENHO E SUCESSO ........... 217
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 217
2 ALIANÇAS ESTRATÉGICAS .................................................................................. 218
4 ORGANIZAÇÕES DE ALTO DESEMPENHO ........................................................ 222
5 FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO ..................................................................... 225
LEITURA COMPLEMENTAR ..................................................................................... 227
RESUMO DO TÓPICO 3 ............................................................................................. 230
AUTOATIVIDADE ........................................................................................................ 231
TÓPICO 4 INOVAÇÃO NA GESTÃO ........................................................................ 233
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 233
2 INOVAÇÃO ORGANIZACIONAL ............................................................................ 233
2.1 A IMPORTÂNCIA DA INOVAÇÃO ........................................................................ 235
3 GERENCIAMENTO DA INOVAÇÃO ...................................................................... 235
4 A MUDANÇA COMO FATOR DE INOVAÇÃO ....................................................... 236
4.1 SUSTENTABILIDADE COMO FERRAMENTA DE INOVAÇÃO ......................... 239
5 GLOBALIZAÇÃO: COMPETITIVIDADE E TERCEIRIZAÇÃO ............................ 240
LEITURA COMPLEMENTAR ..................................................................................... 242
FUNDAMENTOS E TEORIA ORGANIZACIONAL ix
RESUMO DO TÓPICO 4 ............................................................................................. 245
AUTOATIVIDADE ........................................................................................................ 246
AVALIAÇÃO ................................................................................................................. 250
REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 251
FUNDAMENTOS E TEORIA ORGANIZACIONAL x
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UNIDADE 1
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS EM 
ADMINISTRAÇÃO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 A partir desta unidade, você será capaz de:
	apresentar a história da administração;
	compreender conceitos, modelos e funções que norteiam as 
organizações;
	identificar os principais conceitos de gestão;
	compreender a diferença entre chefes e líderes assim como as 
competências e habilidades do gestor;
	sintetizar a diferença entre a ética e a moral e a eficiência e a 
eficácia;
	entender os modelos de administração e o planejamento eficiente 
na gestão.
TÓPICO 1 – INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO E 
ORGANIZAÇÃO
TÓPICO 2 – PRINCIPAIS CONCEITOS DE GESTÃO
TÓPICO 3 – MODELOS DE ADMINISTRAÇAÕ E 
O PLANEJAMENTO EFICIENTE NA 
GESTÃO
PLANO DE ESTUDOS
Esta primeira unidade está dividida em três tópicos. No final 
de cada um deles, você encontrará atividades que possibilitarão a 
apropriação de conhecimentos na área.
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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO E 
ORGANIZAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
TÓPICO 1
Neste tópico vamos conhecer um pouco da História da Administração, os 
primeiros modelos e enfoques até os modelos atuais. Segundo Maximiano (2005, p. 
33), “Administração é uma palavra antiga, associada a outras que se relacionam com 
o processo de tomar decisões sobre recursos ou objetivos”.
 
 A tomada de decisões está destinada às pessoas que realizam a 
administração das organizações e aos administradores. Com a quantidade de dados 
e informações que recebemos atualmente, muitas vezes o administrador encontra 
dificuldade de tomar uma decisão; dificultada ainda mais pela falta ou não clareza de 
objetivos. 
É necessário conhecer a organização, a sua estrutura organizacional, como 
ocorre a divisão do trabalho. A evolução da teoria e do pensamento administrativo 
traz a certeza de que o modeloque você vivencia hoje já vem sendo aperfeiçoado 
ao longo de muito tempo e não será o mesmo no futuro. 
 
 Neste momento serão apresentados os principais conceitos de organização, 
assim como os tipos e suas funções. 
UNIDADE 1
2 ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIA
A nossa atividade para sobreviver às mais diferentes situações encontradas é constante. 
Neste sentido, procuramos usar de forma racional os recursos que estão à nossa disposição 
UNIDADE 1TÓPICO 14
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num objeto final. Estes recursos podem ser: de tempo, de espaço, financeiros, de informações, 
materiais e humanos – sendo este último o mais importante. A administração nada mais é do que 
a condução racional das atividades de uma organização, imprescindível para sua sobrevivência 
e sucesso (CHIAVENATO, 2003).
Quando bem empregados os recursos, o resultado da sua utilização ou transformação 
significa alcançar os objetivos propostos – sanando necessidades existentes ou criadas. Assim 
como nós temos diferentes necessidades, que se transformam em objetivos de conquistas, as 
empresas também têm, e da mesma forma que um objetivo é alcançado, surge outro.
FIGURA 1 – FLUXO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
FONTE: Adaptado de: Chiavenato (2003, p.12)
“Então, o que é que as pessoas fazem? Administram, governam organizações ou parte 
delas e, para tal, precisam desenvolver o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o 
uso de recursos organizacionais para alcançar determinados objetivos de maneira eficiente e 
eficaz”. (CHIAVENATO, 2003, p. 22).
IMP
OR
TAN
TE! �
Somos eficientes ao darmos ênfase nos meios, na realização das 
tarefas e resolução dos problemas. Já nos tornamos eficazes ao 
dar ênfase nos resultados, consecução de objetivos e acerto na 
solução proposta.
Dificilmente vamos nos deparar com as mesmas situações, os mesmos obstáculos, 
objetivos etc., o que nos impede de criar uma receita passo a passo para executá-la novamente 
UNIDADE 1 TÓPICO 1 5
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a fim de obter os mesmos resultados. Como tudo esteve, está e estará em constante 
transformação, a administração também sofre mudanças na sua abordagem, teorias e formas.
A palavra organização, muito empregada no meio da administração, tem sua origem 
do grego “organon”, significando ferramenta. “A organização (do grego, organon: ferramenta) 
significa o arranjo e disposição dos recursos organizacionais para alcançar objetivos 
estratégicos” (CHIAVENATO, 2004, p. 286). 
Nesta organização de recursos podem estar organizadas pessoas, máquinas, 
equipamentos, tecnologias etc., coordenados entre si para alcançar os objetivos organizacionais.
Uma frase que se destaca na administração é de Amitai Etizioni, citada por Caravantes 
et al. (2006, p. 374): “Nascemos, vivemos e morremos em organizações”. Esta frase revela que:
● Em primeiro lugar, todas as pessoas têm um propósito, representado em diferentes objetivos.
● Num segundo plano: todas as organizações são compostas de pessoas que precisam saber, 
saber fazer e saber fazer acontecer.
● Para isso, as organizações desenvolvem algum tipo de estrutura.
● Utilizando-se de alguma tecnologia.
Assim, estamos inseridos em diferentes organizações: nossa vida, nosso lar, a escola, 
o grupo de amigos, a empresa etc. Qualquer uma das formas de organização tem a influência 
do ambiente no qual está inserida. Este ambiente é:
● Interno: envolvendo todos os recursos internos da empresa, suas forças e fraquezas.
● Externo: envolvendo todo o ambiente que nos cerca, considerando todas as partes 
interessadas em nossa organização.
O ambiente externo é classificado num micro e macroambiente. O microambiente 
compreende todas as partes mais próximas da organização e sobre as quais podemos exercer 
alguma forma de controle ou influência. No macroambiente encontramos alguns elementos 
mais distantes e abrangentes, que exercem poder e controle sobre as organizações de uma 
forma mais abrangente: a tecnologia, a legislação, as instituições, a economia, a sociedade, 
os aspectos ecológicos e ambientais.
UNIDADE 1TÓPICO 16
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O arranjo das organizações se dá por meio da divisão do trabalho, que cria departamentos 
ou cargos, resultando em unidades organizacionais. Quando organizamos toda esta divisão, 
percebemos os relacionamentos criados entre elas, representando os fluxos de informação: 
onde surge uma informação, quem são todas as divisões que necessitam desta informação 
para o desempenho de suas tarefas, e a forma como esta informação vai adquirindo valor 
adicional ao valor inicial.
Além deste relacionamento informacional, que pode ser resolvido pela tecnologia, temos 
o surgimento de uma hierarquia, onde há uma escala de poder e decisão. O organograma é 
a representação gráfica que as empresas criam para ilustrar o estabelecimento de quem se 
reporta a quem e tem poderes para tomar decisões. Observe a figura a seguir:
FIGURA 2 – ORGANOGRAMA LINHA-STAFF
FONTE: O autor
Do organograma acima, destacamos alguns pontos importantes:
● Linha: faz a conexão de toda a divisão criada, desde o topo até a base da estrutura. Aqui 
encontramos uma forma piramidal/triangular, na qual temos poucas pessoas no topo e muitas 
pessoas na base. A consecução dos objetivos do topo é alcançada a partir da realização 
da base.
● Staff: estas divisões são adicionadas à estrutura organizacional da empresa com o intuito 
de desempenharem funções de apoio, geralmente trazidas pelas consultorias e assessorias.
Observa-se que, assim como a grande maioria dos organogramas, apresenta uma 
estrutura piramidal, e, de forma vertical, podemos dividir a estrutura da empresa em níveis:
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● A base: denominada de nível operacional, representa o nível em que encontramos a maior 
quantidade de mão de obra (pessoas) e automação. Encontramos o detalhamento de cada 
uma das tarefas da empresa.
● Nos níveis intermediários: também conhecido por tático ou gerencial, tem o objetivo de 
coordenar o desempenho de todas as atividades da base operacional, para que sejam 
alcançados os propósitos gerais da empresa estabelecidos pelo topo estratégico.
● No topo: encontramos geralmente os administradores gerais, que precisam fazer com que 
todas as ações garantam a sustentabilidade, crescimento e lucratividade da empresa frente 
ao mercado em que está inserida.
DIC
AS!
Como sugestão, tente:
Conhecer o organograma de sua empresa, desenhar e aprimorar.
No organograma temos um desenho departamental. A departamentalização constitui 
uma característica fundamental da estrutura organizacional (CHIAVENATO, 2004). Esta 
departamentalização pode ter uma abordagem:
● Funcional: é a abordagem mais comum, onde as atividades são agrupadas a partir de 
conhecimentos, habilidades e recursos similares. Ex.: produção, recursos humanos, finanças, 
comercial, marketing, entre outros. Numa departamentalização funcional, a especialidade 
técnica, os baixos custos administrativos e uma boa coordenação entre os departamentos 
destacam-se como vantagens. Como limitações da abordagem funcional citamos: visão 
específica e de especialista com subobjetivação.
● Divisional: o agrupamento considera os resultados organizacionais, podendo ser por produto 
ouserviço, área geográfica, processos ou clientes. Estas divisões devem ser autossuficientes 
e possuir todos os departamentos funcionais para a sua existência.
3 EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO
A história e o estudo da administração tiveram início no século XX, com a teoria da 
administração científica, em 1903, quando Taylor passou a dar ênfase em todas as tarefas dos 
operários da fábrica – nível operacional. Esta teoria também é conhecida como a teoria científica 
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de Taylor. No quadro a seguir encontramos a evolução do pensamento administrativo:
Ano Teoria
1903 Administração Científica
1909 Teoria da Burocracia
1916 Teoria Clássica
1932 Teoria das Relações Humanas
1947 Teoria Estruturalista
1951 Teoria dos Sistemas
1953 Teoria Sociotécnica
1954 Teoria Neoclássica
1957 Teoria Comportamental
1962 Desenvolvimento Organizacional
1972 Teoria da Contingência
QUADRO 1 – PRINCIPAIS TEORIAS DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO
FONTE: Chiavenato (2003, p.13)
Frederik W. Taylor, em sua administração científica, procurou estudar e conhecer tudo 
o que acontecia no chão de fábrica – nível operacional. A administração científica (Taylor), 
com ênfase nas tarefas, é um desdobramento da abordagem clássica. Procurou dar ênfase 
nas atividades operacionais tentando descobrir: como, de que forma e em quanto tempo tudo 
era feito; bem como os resultados produzidos. Iniciou com a racionalização do trabalho dos 
operários ampliando para todas as atividades da empresa. Procurava acabar com o desperdício, 
a ociosidade e, ainda, reduzir os custos de produção – fatos provocados pelos operários. Para 
encontrar a colaboração dos operários, fixava prêmios de produção baseando-se no tempo 
padrão.
Na educação dos operários, Taylor descobriu a capacidade de apreenderem através 
da observação do trabalho dos companheiros, que desempenhavam as tarefas de diferentes 
maneiras e ferramentas. Neste momento surge a denominada ORG – Organização Racional 
do Trabalho. Chiavenato (2003, p. 57) a fundamenta nos aspectos a seguir:
• Análise do trabalho e do estudo dos tempos e movimentos: procurava efi-
ciência de produção e para tal era preciso observar os movimentos inúteis 
dos operários, a forma de selecionar e adaptá-los à tarefa, a facilidade no 
treinamento e produção pela especialização das atividades, evitar os gar-
galos de produção, definição de normas para executar o trabalho, e ainda, 
estabelecer uma base salarial e prêmios de produção.
• Estudo da fadiga humana: evitando o uso de movimentos inúteis e fazer com 
que os movimentos úteis à produção sejam econômicos sob os aspectos 
fisiológicos. Esta fadiga pode estar associada ao uso do corpo humano, do 
material e das ferramentas do equipamento.
• Divisão do trabalho e especialização do operário: A produção é dividida em 
etapas e o operário é especialista na sua função. Também se deve observar 
os gargalos de produção.
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• Desenho de cargos e de tarefas: dividia o trabalho (cargos) e apontava a 
especialização necessária a cada um dos cargos (tarefas). Trouxe como 
vantagens: o estabelecimento de pré-requisitos na admissão das pessoas 
nos cargos, reduzia custos com treinamento e desperdícios, facilitava a 
supervisão e aumentava a produtividade.
• Incentivos salariais e prêmios de produção: foram criados para buscar a 
colaboração dos operários com a empresa e fazer com que seu trabalho 
seja executado dentro dos padrões de tempo previstos. A remuneração por 
tempo (mensal, diária ou por hora) não estimula o aumento da produtividade, 
assim a remuneração por produção (peça) cria um estímulo salarial. Ganha 
mais quem produz mais.
• Conceito de Homo economicus: neste conceito de homem econômico, o 
homem procura o trabalho como um meio de ganhar a vida pelo salário que 
este trabalho lhe proporciona.
• Condições ambientais de trabalho: também contribuem na eficiência produti-
va, garantindo o bem-estar físico e a redução da fadiga: iluminação, conforto, 
deslocamento, transporte etc. Observa-se o arranjo físico de produção.
• Padronização de métodos e de máquinas para que os resultados sejam os 
esperados, evitando o desperdício ou refugo do produto acabado.
• Supervisão funcional: Taylor, contrário à centralização, tinha como orga-
nização por excelência a organização funcional, na qual cada homem 
deve limitar-se à execução de uma única função. Cada função deveria ser 
supervisionada por diversas autoridades funcionais (relativo apenas à sua 
especialidade).
FIGURA 3 – ABORDAGEM MICROSCÓPICA E MECANICISTA DA ADM. CIENTÍFICA
FONTE: Chiavenato (2003, p. 68)
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Além de Frederick Winslow Taylor (1856-1915), destacamos 
outros autores que contribuíram com a administração científica: 
• Carl Barth (1860-1939).
• Henry Lawrence Gantt (1861-1919).
• Harrington Emerson (1853-1931).
• Frank Gilbreth (1868-1924).
• Lílian Gilbreth (1878-1961).
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Outro desdobramento da abordagem clássica está na teoria clássica, que se 
caracterizava pela ênfase na estrutura que a organização deveria ter para ser eficiente. Henri 
Fayol (1841-1925), fundador da teoria clássica, partiu de toda a organização com o objetivo 
de garantir a eficiência em todas as partes envolvidas: seções, departamentos ou pessoas. A 
teoria clássica rapidamente suplantou a abordagem de Taylor.
Fayol afirma que toda organização deve apresentar as funções: técnicas, comerciais, 
financeiras, de segurança e contábeis. Todas estas cinco funções necessitam estar interligadas 
à função administrativa, constituindo o corpo da empresa. Fayol procurou estruturar as 
organizações em sua unidade de comando e cadeia escalar, conforme figura a seguir.
FIGURA 4 – CADEIA DE COMANDO E CADEIA ESCALAR DE FAYOL
FONTE: Chiavenato (2003, p. 84)
Para Fayol, os princípios gerais da administração consistem na (CHIAVENATO, 2003, 
p. 83):
1. Divisão do trabalho.
2. Autoridade e responsabilidade.
3. Disciplina.
4. Unidade de comando.
5. Unidade de direção.
6. Subordinação aos interesses individuais aos gerais.
7. Remuneração do pessoal.
8. Centralização.
9. Cadeia escalar.
10. Ordem.
11. Equidade.
12. Estabilidade do pessoal.
13. Iniciativa.
14. Espírito de equipe.
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A teoria clássica é como uma velha receita de bolo, pelo seu 
enfoque normativo e prescritivo sobre como o administrador 
deve proceder.
A teoria clássica ainda é a mais utilizada com os que iniciam na administração, pela 
forma simples e ordenada, tornando-se indispensável para compreender as modernas teorias de 
administração. A teoria clássica ainda é a mais utilizada com os que iniciam na administração, 
pela forma simples e ordenada, tornando-se indispensável para compreender as modernas 
teorias de administração, recebendo as seguintes críticas:
• Abordagem simplificada da organização formal: pois não considera os aspectos 
psicológicos e sociais.
• Ausência de trabalhos experimentais: os conceitos da teoria clássica se basearam no 
senso comum e nas observações, sem haver elementos de comparação.
• Extremo racionalismo na concepção da administração: levaram a análise da administração 
à concepção de umconjunto de princípios universalmente aplicáveis, tudo era muito abstrato.
• “Teoria da Máquina”: pela divisão mecanicista do trabalho.
• Abordagem incompleta da organização: pois preocupou-se com a organização formal, 
sem considerar a organização informal.
• Abordagem de sistema fechado: tratando a organização como tendo todos os seus 
elementos conhecidos por meio de variáveis previsíveis. Nada de diferente daquilo poderia 
acontecer.
Apesar de todas estas críticas, as teorias que surgiram tiveram como ponto de 
partida a teoria clássica para tentar uma posição diferente – os princípios de administração, 
a departamentalização e estrutura linear ou funcional e a racionalidade do trabalho nunca 
deixaram de existir.
A partir da ênfase nas tarefas, onde surge a administração científica clássica com o 
principal enfoque na racionalização do trabalho no nível operacional, a administração também 
seguiu com ênfase na estrutura, nas pessoas, no ambiente, na tecnologia e na competitividade. 
O quadro a seguir sintetiza as principais teorias administrativas com seu enfoque:
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ÊNFASE TEORIA ADMINISTRATIVA PRINCIPAIS ENFOQUES
Tarefas Administração Científica Racionalização do trabalho no nível 
operacional.
Estrutura Teoria Clássica
Teoria Neoclássica
Organização formal.
Princípios gerais da Administração.
Funções do administrador.
Teoria da Burocracia Organização formal burocrática.
Racionalidade organizacional.
Teoria Estruturalista Múltipla abordagem:
- Organização formal e informal.
- Análise intraorganizacional e análise 
interorganizacional.
Pessoas Teoria das Relações Humanas Organização informal.
Motivação, liderança, comunicação e 
dinâmicas de grupo.
Teoria do Comportamento 
Organizacional
Estilos de Administração.
Teoria das Decisões.
Integração dos objetivos organizacionais e 
individuais.
Teoria do Desenvolvimento 
Organizacional
Mudança organizacional planejada.
Abordagem de sistema aberto.
Ambiente Teoria Estruturalista Análise intraorganizacional e análise 
ambiental.
Abordagem de sistema aberto.
Teoria da Contingência Análise ambiental (imperativo ambiental).
Abordagem de sistema aberto.
Tecnologia Teoria da Contingência Administração da tecnologia (imperativo 
tecnológico)
Competitividade Novas Abordagens na 
Administração
Caos e complexidade.
Aprendizagem organizacional.
Capital intelectual.
QUADRO 2 – PRINCIPAIS TEORIAS ADMINISTRATIVAS E PRINCIPAIS ENFOQUES
FONTE: Chiavenato (2003, p. 12)
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4 CONCEITOS DE ORGANIZAÇÃO
Se recorrermos ao estudo da Escola Clássica, podemos apresentar o conceito de 
organizações como sendo o conjunto de pessoas que realizam tarefas de forma planejada, 
coordenada, controlada e organizada, a fim de atingir um objetivo predeterminado. Podemos 
refletir, exemplificando com um modelo de organização dos mais antigos: a estrutura familiar. As 
organizações, enquanto sistemas, procuram alcançar um objetivo ou um conjunto de objetivos 
propostos.
As organizações são, portanto, grupos de pessoas que se unem com um objetivo de 
transformação de diferentes sistemas, através de recursos, a fim de obter um resultado positivo 
interno e satisfatório externo. Segundo Chiavenato (2003), a administração nada mais é do que 
a condução racional das atividades de uma organização, imprescindível para sua sobrevivência 
e sucesso. As organizações podem estar divididas em: informal e formal. A organização informal 
nasce a partir de relações espontâneas; no caso da organização formal existe uma linha de 
relacionamentos direcionados.
A partir destes entendimentos podemos considerar a real necessidade de racionalizar, 
planejar de forma estratégica e aperfeiçoar as melhores ações para o sucesso do negócio da 
empresa da qual fazemos parte. Se as organizações são formadas por grupos de pessoas com 
objetivos predeterminados, deve-se, portanto, dentro de uma organização, refletir a filosofia 
padrão do sistema em que se inclui. Ao entendermos também que a organização é formada 
a partir da necessidade de um processo de transformação de matérias-primas em produtos 
ou serviços, entendemos que ela não funciona de forma individual, apesar de poderem existir 
organizações de vários tamanhos. Ao imaginarmos uma organização como um sistema, 
temos como exemplo que, na elaboração deste Caderno de Estudos, pela sua complexidade, 
precisamos de vários grupos para executar todos os passos deste processo. 
Desde o entendimento da necessidade, a complexidade dos sistemas que envolvem 
sua elaboração, até sua finalização e distribuição do produto ou serviço ao cliente, e lembre-se 
de que não devem terminar neste momento as ações de uma organização, pois o pós-venda 
também faz parte de um sistema de excelência. 
Entendemos que as organizações, atualmente, revestidas de uma alta complexidade e 
responsabilidade, devem ser profundamente estudadas para que possam atender à dinâmica 
do sistema e o desafio pela competitividade. 
Lembre-se de que, quanto maior for a organização, por ser naturalmente mais complexa 
maior será a necessidade de mecanismos de comunicação, controle e coordenação bem 
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elaborados, para que as dinâmicas de ação estejam adequadas à estrutura organizacional.
Apresentamos exemplos de organizações sobre os quais podemos refletir quanto ao 
seu tamanho, abrangência e finalidade. São organizações religiosas, ONGs (Organizações não 
Governamentais), organizações internacionais, nacionais, estaduais, municipais, associações, 
enfim, desde uma pequena loja comercial até as indústrias de grande porte, que transformam 
e oferecem produtos ou serviços, podem ser consideradas organizações.
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Administrar é a soma das ações POCC, que provêm de Planejar, 
Organizar, Coordenar e Controlar; ou PODC, de Planejar, Organizar, 
Dirigir e Controlar, e os vieses que abrangem o negócio. Hoje 
ampliado e agregando valor através da gestão do conhecimento 
e da comunicação.
4.1 OBJETIVOS
Se esquematizarmos quais são as funções de uma empresa, veremos, no final, seus 
objetivos, atividades que resultam em produtos ou serviços. Através de seus recursos, os 
objetivos são alcançados e reconhecidos pelos resultados positivos esperados com lucratividade 
ou não, dependendo dos objetivos de cada organização.
Ao desenvolver um processo de estrutura organizacional devem-se levar em consideração 
as pessoas que deverão fazer parte e desempenhar funções na empresa. O comportamento 
e o conhecimento serão condicionantes no processo de desenvolvimento da organização. 
Além do conhecimento pessoal, podemos exemplificar algumas das ferramentas auxiliares no 
processo administrativo utilizando os seguintes programas: Excel, Word, PowerPoint etc. são 
instrumentos pelos quais os administradores se apoiam a fim de mais facilmente executar suas 
tarefas diárias com eficiência. Ou seja, não é a tecnologia em si, mas o uso que o mercado faz 
dela é que define o seu valor, enquanto veículo facilitador para atingir seus objetivos de forma 
eficaz. A partir deste entendimento de extrair ao máximo o que o mercado oferece e aplicá-lo 
da melhor forma a favor de resultados positivos ao desenvolvimento da organização, gera um 
crescimento da empresa no mercado.
“Por meio do fornecimento de bens e serviços, as organizações procuram alcançaroutros resultados: proporcionar lucro e subsistência para seus proprietários e investidores ou 
cumprir um papel na sociedade, sem objetivo de lucro”. (MAXIMIANO, 2004, p. 27).
 
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“Somente uma definição clara da missão é razão de existir da 
organização e torna possíveis, claros e realistas os objetivos da 
empresa”. (Peter Drucker).
Os objetivos devem ser específicos quanto aos produtos e serviços que são o foco 
da organização. Priorizar e elencar de forma criteriosa os objetivos faz parte de um programa 
organizacional bem elaborado, suficiente para obter resultados de ótimo desempenho.
Enquanto grupo de trabalho, a proposta do sistema é unir esforços para atingir objetivos 
predeterminados com ações que agreguem valores através de uma série de variáveis a 
produtos e serviços. É preciso funcionar dinamicamente com objetivo do retorno econômico 
compensatório. Portanto, para que uma organização seja bem-sucedida e atenda a seus 
objetivos é necessário que exista uma gestão formada por empreendedores capacitados e que 
venha a garantir que a equipe alcance os objetivos propostos pela organização.
4.2 RECURSOS
As organizações são fundamentadas em recursos. Recursos são meios utilizados para 
vencer obstáculos. Nas organizações deve-se considerá-los como restrições e alternativas 
funcionais. Para Maximiano (2004), as organizações são grupos de pessoas que usam recursos: 
recursos materiais, como espaço, instalações, máquinas, móveis e equipamentos, e recursos 
intangíveis, como tempo e conhecimentos.
Recursos dentro das organizações podem ter categorizações diferenciadas. Citamos: – 
Recursos Organizacionais: Tangíveis (equipamentos) e Intangíveis (informações); – Recursos 
Financeiros (valores); e – Recursos Humanos (colaboradores). Estes recursos utilizados de 
forma contributiva e otimizada fazem parte do processo de transformação de uma organização. 
Se bem delineados os aspectos de cada recurso, o desenvolvimento corresponderá a uma 
gestão consolidada. As organizações que têm uma gestão de recursos com integração bem 
estruturados podem ser consideradas como diferencial de qualidade do seu sistema.
Um trabalho integrado entre processos, estruturas e recursos transpõe os desafios 
e as necessidades, abrangendo as oportunidades nesta nova era de práticas gerenciais. As 
aplicações dos recursos, para se obter resultados e ótimo desempenho, devem estar calcadas 
na total integração dos sistemas de excelência da organização.
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4.3 PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO
Os processos de transformação de uma organização são gerados a partir de recursos 
utilizados. “Por meio de processos, a organização transforma os recursos para produzir os 
resultados. Um processo é um conjunto ou sequência de atividades interligadas. [...] Um 
processo é a estrutura de ação de um sistema.” (MAXIMIANO, 2004, p. 27).
Alguns dos processos de transformações comuns às organizações são quanto à 
produção de bens e de serviços. Os processos de transformação nas organizações são 
sensíveis à capacidade e à velocidade de transformação organizacional a partir de diversas 
manifestações da dinâmica empresarial e a necessidade em seu sistema. Para Gallo (2009 
p. 135), é comum o entendimento de que a “produção é a maneira ou o conjunto de maneiras 
pelas quais uma determinada sociedade se organiza a fim de produzir bens materiais que 
necessita para sua sobrevivência”.
Nos processos de transformação, a ação que fomenta a dinâmica da organização é a 
4.4 DIVISÃO DO TRABALHO
As influências da estrutura organizacional determinam tarefas específicas que na 
divisão do trabalho, segundo Katz (1986), podem estar agrupadas por três habilidades: 
Técnicas (compreensão e proficiência num tipo de atividade – envolvendo método, processo, 
procedimento ou técnica); Humanas (trabalha eficientemente como integrante de um grupo ou 
tem aptidões de conduzir o relacionamento entre grupos); e Conceitual (considera a empresa 
como um todo, reconhecendo a interdependência no sistema), sempre de forma crescente.
comunicação. Requer uma estrutura moderna, transformando setores em integrantes de um 
grande grupo, de forma que o conjunto dos processos de transformação do sistema implique 
nos resultados de excelência. As melhores práticas organizacionais em processos contínuos 
de transformação são de adequação ao mercado. Na gestão dos processos de transformação 
deve ser levado em consideração e feito um estudo diretamente relacionado com cada momento 
no sistema, para que se possam aplicar as teorias apresentadas de forma prática.
Atualmente existe a necessidade de adaptação nos processos organizacionais 
fundamentalmente mais dependentes da tecnologia. A adaptação ao ambiente externo exige 
das organizações uma resposta rápida e eficaz nos seus processos de transformação. Para 
Robbins (2000, p. 407), “É preciso desenvolver uma capacidade contínua de adaptação e 
mudança”. É, portanto, um processo contínuo de desenvolvimento e transformação. 
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FIGURA 5 – MODELO DE HABILIDADES GERENCIAIS DE KATZ
FONTE: Katz (1986, p. 35)
“Assim como as organizações são especializadas em determinados objetivos, as pessoas 
e os grupos que nela trabalham são especializados em determinadas tarefas.” (MAXIMIANO, 
2004, p. 28). Devemos então analisar os colaboradores da organização, de forma individualizada 
ou em grupo, nas restrições e habilidades funcionais identificadas, para melhor aproveitamento, 
podendo variar dependendo do seu nível na organização, ou alocar em outro papel.
Desta forma, convido você a refletir a partir destas palavras de Stoner e Freeman, 
(1999, p. 4):
Considere por um instante quantas organizações estiveram envolvidas em 
trazer-nos o papel no qual este livro foi impresso: madeireiros, uma serraria, 
fabricantes de vários tipos de equipamentos e suprimentos, caminhoneiros, 
uma fábrica de papel, distribuidores, companhias de telefone e eletricidade, 
produtores de combustível, correios, bancos e outras instituições financeiras, 
e muito mais. Mesmo que um indivíduo sozinho pudesse fazer tudo o que 
essas organizações fizeram para produzir uma resma de papel [...], ele jamais 
poderia fazê-lo tão bem ou tão rapidamente.
Os administradores são responsáveis pelo sucesso ou pelo fracasso das or-
ganizações. Com o crescimento do comércio eletrônico, os administradores 
precisam estar atentos a novos concorrentes que surgirão do nada, oferecendo 
produtos e serviços iguais aos que a empresa possui ou melhores.
Portanto, caros acadêmicos, podem considerar a divisão do trabalho como parte 
da Teoria Clássica da Administração, segundo um dos princípios de Fayol, que consiste na 
especialização das tarefas e das pessoas como objetivo de aumento da eficiência. 
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5 TIPOS DE ORGANIZAÇÃO
Dentro do nosso sistema de gestão, iremos encontrar algumas organizações que se 
diferenciam pelo método de trabalho. Isso é muito perceptível quando relacionamos algumas 
delas, no caso, as mais comumente encontradas: as empresas públicas, privadas ou ONGs 
ou terceiro setor.
As empresas, caracterizadas como empresas públicas, têm como objetivo principal a 
prestaçãode serviços para a sociedade. Geralmente, são empregados funcionários que passam 
por um processo de admissão via concurso público ou cargos comissionados.
Segundo Dussault (1992, p. 13):
As organizações de serviços públicos dependem em maior grau do que as 
demais do ambiente sociopolítico: seu quadro de funcionamento é regulado 
externamente à organização. As organizações públicas podem ter autonomia 
na direção dos seus negócios, mas, inicialmente, seu mandato vem do governo, 
seus objetivos são fixados por uma autoridade externa. 
As empresas públicas podem ser do governo federal, municipal ou estadual, e podem se 
caracterizar como empresa pública unipessoal, onde o patrimônio é próprio e capital exclusivo 
da União, e também como empresa pública de vários sócios governamentais minoritários, onde 
a União, por meio do capital dos sócios, é majoritária do capital.
As empresas caracterizadas como privadas já possuem outro tipo de gestão, onde o 
principal objetivo comum entre essas é o lucro.
 
As empresas privadas possuem um planejamento com maior cobrança e controle, onde 
os responsáveis pela execução devem prestar conta aos proprietários/gerentes ou ainda aos 
acionistas, se essa for uma empresa de capital aberto, ou seja, onde um grupo de investidores 
negocia suas ações na bolsa de valores.
 
A missão e a visão de empresa privada, geralmente, são expostas a todos os 
colaboradores que por fim, trabalham em prol desses valores e objetivos.
 
As Organizações não Governamentais, denominadas ONGs, são empresas que atendem 
a um bem social de determinada comunidade, localidade, região, estado, país etc., sem visar 
o lucro financeiro, porém necessitam deste para manter-se em funcionamento.
 
Os recursos de uma ONG, como, por exemplo, mão de obra, muitas vezes, provêm de 
pessoas que se doam a serviços comunitários. Já recursos financeiros podem vir de doações, 
ou até mesmo do próprio governo, por meio de capação de recursos ou projetos que visem 
ao trabalho das ONGs.
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É importante você estar ciente dos principais tipos de organizações que temos, pois 
daqui a um tempo você pode estar à frente de uma dessas organizações como gestor e poderá 
contribuir de forma significativa, seja para um bem social, público ou privado. 
6 FUNÇÕES DA ORGANIZAÇÃO
Os executivos têm como atividades: - a função de organizar a empresa para que ela 
possa funcionar na sua totalidade e com qualidade; - planejar as atividades para que possa 
atingir os objetivos com o mínimo de perdas; - dirigir a empresa na liderança das atividades, 
garantindo orientação, coordenação e motivação através de sua liderança; - acompanhar e 
controlar as atividades para constante avaliação dos resultados.
Costumamos dizer que o planejamento é o que dá início ao ciclo das funções do gestor, 
pois é nele que serão definidas todas as metas e objetivos que serão estabelecidos para um 
determinado tempo, seja de curto, médio ou longo prazo.
O planejamento deve ser iniciado com a definição de missão e visão. A missão é a razão 
de existir da empresa, por que ela foi criada, além de gerar lucros, empregos etc. E a visão é 
onde a empresa almeja chegar, e chegando lá, ela reformula uma nova visão.
Após esse procedimento recomenda-se identificar os pontos fortes e fracos que existem 
no ambiente interno, ou seja, dentro da empresa num todo e em todos os departamentos. E as 
ameaças e oportunidades que são identificadas no ambiente externo, ou seja, fora da 
empresa, no mercado junto à concorrência e todos que estão relacionados a fatores externos, 
como políticas, legislação, entre outros.
Após esses procedimentos, inicia-se então a elaboração dos planos de ação, que serão 
executados, implementados e controlados por pessoas designadas para tais ações.
Existem três tipos de planejamento: o estratégico, o tático e o operacional.
O planejamento estratégico geralmente é o planejamento realizado pelos superiores da 
empresa do nível de direção/presidência, e tratam de planos de ação macros para a empresa, 
onde são definidas as metas e objetivos que irão fazer parte do crescimento da empresa num todo.
O planejamento tático é realizado pelo nível hierárquico mediano, os gerentes/
supervisores geralmente são designados e limitados aos setores da empresa, apenas.
O planejamento operacional é realizado pela base da pirâmide hierárquica, ou seja, pelos 
funcionários da parte operacional, que deverão, por sua vez, identificar possíveis melhorias 
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FIGURA 6 – PLANEJAMENTO
FONTE: Disponível em: <http://www.toptalent.com.br/index.php/2010/07/27/a-
importancia-do-planejamento-estrategico-na-sobrevivencia-das-empresas/>. 
Acesso em: 23 out. 2012.
A organização é a função que irá alocar as pessoas em suas respectivas funções de 
acordo com seu perfil e capacitação.
na forma de produzir mais com maior qualidade ou melhorar os processos existentes e, além 
disso, planejar como irão alcançar as metas estabelecidas no planejamento tático repassado 
ao setor operacional.
Na função organizar, podemos destacar como principal agente o organograma, que é 
um gráfico onde estarão expostos os cargos e pessoas, alocados de forma eficiente para que 
saibam de que cada pessoa é responsável e por quais setores/produtos/tarefas.
A figura a seguir representa muito bem a função organizar, pois é bem nesse sentido que 
ela é aplicada na prática: cada um no seu lugar e em ordem, de forma identificada e alinhada, 
para que não haja conflito de informação ou de descumprimento das tarefas.
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FIGURA 7 – ORGANIZAÇÃO
FONTE: Disponível em: <http://josempreassim.blogspot.com.br/2009/09/organizar.html>. 
Acesso em: 23 out. 2012.
Segundo Maximiano (2000, p. 26), direção “compreende as decisões que acionam 
recursos, especialmente pessoas, para realizar tarefas e alcançar objetivos”.
A direção é função que o gestor irá utilizar para identificar as lideranças e dar suporte 
necessário para que as tarefas sejam cumpridas. Também é o momento em que deve promover 
programas de motivação aos colaboradores para que possam estar satisfeitos com o ambiente 
de trabalho.
Chiavenato (1995, p. 102) relata que “é a função que exige a maior dose de flexibilidade, 
de amortecimento de impactos e, principalmente, de orientação das pessoas quanto ao rumo 
certo no alcance dos objetivos pretendidos”.
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FIGURA 8 – DIREÇÃO
FONTE: Disponível em: <http://visualdicas.blogspot.com.br/2010/10/
governar-dirigir-e-gerenciar.html>. Acesso em: 23 out. 2012.
O controle pode ser classificado de duas formas: controle organizacional e controle 
operacional.
O controle organizacional diz respeito ao controle num todo da empresa, ou seja, o controle 
de quanto a empresa almeja aumentar no faturamento. Isso seria parte do controle organizacional 
que está ligado diretamente aos níveis mais altos da pirâmide hierárquica, ou seja, o nível estratégico.
FIGURA 9 – CONTROLE
FONTE: Disponível em: <http://tecnologia.terra.com.br/inovacoes-tecnologicas/
noticias/0,OI6144088-EI20541,00-Controle+as+despesas+do+lar+no+seu+smartph
one.html>. Acesso em: 23 out. 2012.
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O controle operacional é o controle que diz respeito aos procedimentos da parte 
produtiva, como, por exemplo: a produção diária de produtos que devem estar produzidos ao 
final do dia por cada setor.
Funções são tarefas, papéis que se desempenham, com a finalidade comum de atingir 
os objetivos da organização. Portanto, identificar claramente as funções organizacionais é 
importante, pois elas envolvem todo o processo de alcançar da melhor forma os objetivos 
propostos pela organização. Falaremos a seguir nas funções básicas que a maioria das 
organizações apresenta de forma clara: - Produção; - Marketing; - Recursos Humanos; - 
Finanças; - Pesquisa e Desenvolvimento.
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‘‘A organização que não projeta seu futuro desperdiça o presente”. 
(Almir Fernandes).
6.1 PRODUÇÃO
A produção, ou operações produtivas de uma organização que têm por objetivo 
transformar ou processar a entrada (matéria-prima, insumos ou recursos) em saídas (um novo 
bem ou serviço), agrega novo valor ao que entrou para atender às necessidades do cliente, seu 
público-alvo. Portanto, é uma série de atividades que vão desde a concepção de um produto 
até sua entrega.
Para que um processo de produção tenha resultados de qualidade, faz-se necessário 
um bom planejamento, uma programação eficaz e um controle de sequenciamento operacional. 
Este processo deve ser analisado de acordo com o tamanho da empresa e proporcionalmente 
ao que ela comporta na sua produção. A partir deste entendimento é imprecindível analisar 
no mínimo quatro variáveis comuns a este setor: volume de tarefas, variedade, variabilidade 
e visibilidade, dentro do sistema.
Se considerarmos a produção como parte de um sistema, entenderemos que a 
produção deve ser administrada, aplicando no processo de qualidade princípios básicos 
do planejamento. Ackoff (1974 p. 28), através de uma visão interativa, determinou que: “o 
planejamento participativo, coordenado, integrado e permanente é considerado específico 
deste momento administrativo, portanto uma gestão de excelência deve atuar considerando 
essas características”.
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As operações organizacionais apresentam a seguinte sequência 
de ações: Recursos -> Processo Produtivo -> Produtos.
Controle de produção deve ser estabelecido em decorrência de e através de um processo 
dinâmico e decisório constante utilizando-se da divisão do trabalho. A produção deve contemplar, 
na sua programação, a elaboração de objetivos com gerenciamento de tempo e deve estar 
atenta às necessidades, desde a formulação do pedido até a execução e elaboração como 
transformação, de forma a atender às necessidades considerando a temporalidade, fatores 
internos e externos pela elaboração de produção predeterminada. 
FIGURA 10 – LINHA DE PRODUÇÃO
FONTE: Disponível em: <http://mmantovani.wordpress.com/artigos/artigo-administracao-da-
producao-produto/>. Acesso em: 23 out. 2012.
6.2 MARKETING
Para Maximiano (2004, p. 30), “a função de marketing é estabelecer e manter a 
ligação entre a organização e seus clientes, consumidores, usuários. Abrange as atividades 
de: “Pesquisa, Desenvolvimento de Produtos; Distribuição; Preço; Promoção e Vendas”. Na 
perspectiva aqui apresentada, o marketing é visto como função empresarial englobada em um 
sistema de tomada de decisão, coordenação de processos e avaliação de resultado, pelas 
atividades que lhe são pertinentes. 
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• A função do marketing de pesquisa envolve a descoberta dos interesses, das necessidades 
e tendências do mercado. 
• A função de desenvolvimento de criação de produtos e serviços é gerada pelo fornecimento 
de informações.
• A função de distribuição através de seus canais e gestão dos pontos de venda. 
• A função da elaboração do preço gira em torno das políticas estratégicas e comerciais de 
preço no mercado.
• Promoção e vendas é uma estratégia de marketing e comunicação de impacto em curto 
prazo, gerando maior volume e rapidez nas vendas.
Portanto, a contribuição do marketing representa a melhoria na trajetória de 
relacionamento entre a organização e seus públicos. É uma rede complexa, fundamentada 
na comunicação sustentada por um grupo de conhecimentos e diversas técnicas através de 
comunicação midiática de massa para divulgação e comercialização dos seus produtos ou 
serviços, criando uma “excelente” imagem através das relações públicas da empresa.
FIGURA 11 – MARKETING
FONTE: Disponível em: <http://sucessonainternet.net/mmn/marketing-multinivel-
%E2%80%93-quem-e-o-publico-alvo/>. Acesso em: 23 out. 2012.
6.3 RECURSOS HUMANOS
Para Maximiano (2004, p. 31), a função de recursos humanos ou gestão de pessoas 
tem como objetivos encontrar, atrair e manter as pessoas de que a organização necessita. O 
setor de recursos humanos tem outras funções, como:
• Planejamento de mão de obra.
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• Recrutamento e seleção.
• Treinamento e desenvolvimento.
• Avaliação de desempenho.
• Remuneração ou compensação.
• Higiene, saúde e segurança.
• Administração de pessoal.
FIGURA 12 – RECURSOS HUMANOS
FONTE: Disponível em: <http://qmkeditora.wordpress.com/2012/05/24/indicadores-
de-recursos-humanos-perguntas-e-respostas-sobre-o-tema-parte-i/>. 
Acesso em: 23 out. 2012.
Os recursos humanos de toda organização têm como característica relevante o equilíbrio 
de servir aos interesses da organização, e dos colaboradores como a legitimação dos fatos 
decorrentes da operacionalização da organização, através de atitudes de criatividade.
6.4 FINANÇAS
A finalidade da função financeira em uma organização é o gerenciamento de forma 
eficaz de um conjunto de atividades dos recursos financeiros. Acompanhar através de 
planos e demonstrações financeiras, na transparência os orçamentos e o entendimento das 
necessidades de liquidez na organização, pelo fluxo de caixa. Reorientando as captações, 
evitando desperdícios, e garantir maximizar os resultados para novas aplicações, fazem com 
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que recursos disponíveis sejam incorporados às suas atividades operacionais, gerando 
novas ações para os recursos disponíveis.
Portanto, a função financeira é todo um processo de pagamentos e recebimentos. É uma 
arte da gestão do dinheiro, das entradas e saídas. A área da contabilidade de uma empresa 
está integrada à área das finanças. Ações e controle, investimento, financiamento e aplicação 
dos resultados fazem parte das atividades deste sistema.
 
Toda organização deve ter um plano de ação também para o item finanças. Nesse item, o 
primeiro passo é a elaboração de um diagnóstico da organização e do negócio. Este diagnóstico 
deve envolver todas as camadas da organização, para realizar um relatório minucioso para 
um plano a curto, médio e longo prazo. É necessário entender a visão e expectativas no 
mercado econômico em que está inserida. O alinhamento deste processo de administração 
determinará ações estratégicas que abrem projeção de cenários e tendências de aplicações 
na área específica de desenvolvimento financeiro na organização.
 
Através de umaanálise minuciosa dos recursos financeiros e com uma estratégia de 
aplicação, temos possibilidades de entender as necessidades da empresa e deve-se ordená-la 
prioritariamente de acordo com sua empresa, nas seguintes questões:
• Investir em matéria-prima?
• Investir em mão de obra especializada?
• Investir em maquinário?
• Investir em capacitação?
• Investir em aplicações?
FIGURA 13 – FINANÇAS
FONTE: Disponível em: <http://bestmix.com.br/cultura/cultura-patua-da-sorte-para-
as-financas-best-mix/>. Acesso em: 23 out. 2012.
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A estratégia de desenvolvimento a partir do disponível financeiro deverá ter um estudo 
adequado à realidade e um planejamento adequado para tal.
6.5 PESQUISA E DESENVOLVIMENTO
A pesquisa e o desenvolvimento estão intimamente ligados à função de marketing de uma 
organização. Um grupo multifuncional deve fazer parte deste grupo, pois é neste sistema que se 
desenvolvem os produtos ou serviços ligados à organização. As pesquisas direcionam ao processo 
de inovação e o desenvolvimento à adequação das necessidades estudadas. O desenvolvimento 
de um produto ou serviço fundamentado em pesquisa tende a ter um melhor aproveitamento 
devido às visões de tendência do mercado. O cenário empresarial adequado é fundamentado 
em um planejamento pela pesquisa e estabelecendo prioridades de desenvolvimento.
FIGURA 14 – DESENVOLVIMENTO
FONTE: Disponível em: <http://saletto.com.br/italo/linhas-de-pesquisa-e-
oportunidades-como-aproveita-las/>. Acesso em: 23 out. 2012.
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Vamos refletir! Se você preferir, reúna-se com alguns outros 
estudantes e troque ideias, pois entendemos que um maior 
número de cabeças pensantes pode gerar um maior número 
de ideias e, consequentemente, um maior número de variáveis 
possíveis para resolução de problemas. 
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RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico conhecemos um pouco da história da administração e seus conceitos.
Entendemos a administração como o processo de tomar decisões racionais sobre recursos 
e/ou objetivos. O fluxo administrativo torna-se cíclico nas suas decisões dos recursos que serão 
transformados com o propósito de alcançar o(s) objetivo(s), influenciados pelo ambiente interno 
e externo.
 
 A estrutura de uma organização tem a representação gráfica estabelecida por um 
organograma que representa a linha e o staff. Sua estrutura compreende o topo estratégico, 
os níveis intermediários e a base operacional. Nela, toda a ação administrativa é movida 
por objetivos e os administradores procuram encontrar formas de se tornarem eficientes e 
eficazes. O fluxo do processo administrativo: entrada, processamento e saída é constante na 
administração.
 
 A administração científica nasceu com Frederik W. Taylor, que procurou estudar e 
conhecer tudo o que acontecia no chão de fábrica (nível operacional) para ser eficiente no 
todo. Fayol sucedeu Taylor e estabeleceu alguns princípios gerais da administração.
A diferença entra as organizações públicas e privadas, onde a principal função da 
organização pública é a prestação de serviço à sociedade. Já para a organização privada o 
foco principal é a lucratividade de suas atividades.
 
 As funções da organização e como elas são divididas em funções básicas, como 
produção, marketing, recursos humanos, finanças, pesquisa e desenvolvimento para atingir 
os objetivos estabelecidos pela administração.
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ADE �
1 Classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
a. ( ) Administrar é empregar os recursos disponíveis para alcançar objetivos propostos.
b. ( ) Os recursos da organização não podem ser transformados. Se forem, deixam de 
ser recursos.
c. ( ) A pessoa tem um propósito, que pode ser representado em diferentes objetivos.
d. ( ) As organizações são influenciadas apenas pelo seu ambiente interno.
e. ( ) Um organograma ilustra a estrutura organizacional, desde a base até o topo.
f. ( ) No topo do organograma encontramos a mão de obra operacional da empresa, 
onde geralmente ocorre a produção de bens e serviços.
g. ( ) As pessoas de uma organização precisam saber, saber fazer e saber fazer 
acontecer.
h. ( ) As organizações deixaram de ser administradas por pessoas e foram substituídas 
por tecnologias na sua totalidade.
i. ( ) O ambiente interno e externo afeta o comportamento das organizações.
j. ( ) Nas organizações, as pessoas do topo são responsáveis pelas ações gerais 
da empresa que visam a sustentabilidade, o crescimento e a lucratividade. 
 
2 O que é uma organização?
 
3 Qual é a diferença entre organizações públicas e privadas?
 
4 Quais são as quatro funções da administração?
 
5 Quais são as principais funções das organizacionais?
 
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PRINCIPAIS CONCEITOS DE GESTÃO
1 INTRODUÇÃO
TÓPICO 2
UNIDADE 1
A gestão é um processo que transforma cenários, agrega valor, cria necessidades e 
multiplica ações que fomentam o crescimento, seja econômico, de bens e produtos/serviços, 
empresariais ou até mesmo pessoais.
O conceito de gestão está vinculado a outros fatores, como: inovação, diferencial e 
cooperação, pois num ambiente com tantas incertezas devem predominar ações eficazes que 
consigam alcançar objetivos propostos.
 
Para tanto é muito importante estudarmos o papel do gestor e quais são as principais 
características desse agente de inovações em nossa sociedade.
Existe ainda o gestor que se mostra mais carismático, mais “amigo”, que denominamos 
líder, além de líderes dentro da própria equipe. E quando não há esse carisma pelo grupo, 
como denominamos?
No Tópico 2 iremos descobrir a importância da função do gestor frente à organização 
e à sua equipe. Está preparado? Então, vamos à leitura!
2 CONCEITOS DE GESTÃO
A gestão, sem dúvida, é o fator de sucesso das organizações num todo, devendo ser 
suficientemente trabalhada em prol do alcance dos objetivos organizacionais.
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O objetivo central da gestão é de planejar e conduzir as ações de forma que o objetivo 
organizacional seja alcançado no tempo estabelecido.
Vejamos alguns conceitos de autores da área: 
Segundo Howard Carlisle, citado em Robbins (1999, p. 49), “Gestão é definida como 
o processo pelo qual os elementos de um grupo são integrados, coordenados e/ou utilizados 
de forma eficaz e eficiente para atingir os objetivos organizacionais”. 
Para James Lundy citado em Robbins (1999, p. 85), “Gestão é, principalmente, a tarefa 
de planejar, coordenar, motivar e controlar o esforço dos outros para uma gestão objetiva. 
Específico é o que a administração faz. É a tarefa de planejamento, execução e controle”.
Já Mooney e Railey, citados em Robbins (1999, p. 15), sugerem que “Gestão é a arte 
de dirigir e inspirar as pessoas”.
UNI
Após o que você leu sobre os conceitos de gestão, reflita sobre a 
importância destes conceitos. 
Refletindo um pouco mais, perceba que gestão é uma atividade do cotidiano das 
pessoas que atuam em organizações, seja do setor público ou privado, e ainda, nós, também,

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