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AULA 2 SAE.pptx

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Sistematização do Cuidar 
I
Sistematização da Assistência
de Enfermagem
PROF. PAULA GIOLITO
TEORI
A
PRÁTIC
A
BASE DA
ENFERMAGEM
PROFISSIONA
L
Na última aula...
Os enfermeiros precisam de uma base teórica para 
exemplificar
a ciência e a arte da profissão quando promovem a saúde e o
bem estar de seus pacientes/clientes, sejam eles indivíduos,
famílias, ou uma comunidade.
(Torres, 
1989)
Utilizaçã
o de
sup
ortes
teór
icos e
metodológico
s
Pr
ática
assisten
cial
sistematizad
a
ATUAÇÃO 
QUE
POS
SIBILITA
ALC
ANCE DE
ME
TAS E
PADRÕE
S DE
QU
ALIDADE
Metodologia utilizada para organizar e ordenar o 
cuidado
prestado pelos profissionais,subsidiando-o em 
princípios
mundialmente aceitos do método 
científico (TRUPPEL et al., 
2009)
SAE
A sistematização da Assistência de 
Enfermagem (SAE) proporciona assistência 
individualizada e de qualidade ao cliente, com 
embasamento científico, contribuindo desta 
forma com o desenvolvimento da ciência da 
Enfermagem através da realização do que é 
inerente à nossa profissão: o cuidar apoiado 
numa metodologia própria e com modelos 
que o favoreçam. 
A Sistematização da Assistência de Enfermagem torna possível a
implementação do Processo de Enfermagem através da Metodologia da
Assistência de Enfermagem.
(FULY, LEITE, LIMA; 2008)
SISTEMATIZAÇÃO
SA
E
•To
do planejamento
registrado da 
assistência que
abra
nge desde a criação e
implement
açãodo manual
de 
normas e rotinas das
unid
ades à descrição
padronizada, até a adoção 
do
PE.
•(AQUINO, 
FILHO, 2004).
M
ETODOLOGIA
M
AE
•Orienta o 
profissional de
enfermage
m na elaboração
siste
mática da sua
assistência. É o 
emprego do
mét
odo científico na busca
de solução aos 
problemas de
enfe
rmagem apresentados
pelo
s clientes. É o plano
terapêutico, um caminho, 
um
mod
o lógico de conduzir o
trab
alho e pode ser
cons
iderada um dos
ele
mentos da SAE.
•(LE
OPARDI, 2006).
PR
OCESSO
PE
•Instrumento metodológico 
e
sistemático de 
prestação de
cuida
dos, que serve à
ativid
ade intelectual do
enfermeiro 
e que provê um
guia 
para um determinado
estilo de julgamento. 
Por ser
um 
instrumento, seu uso
pode ou não ser 
adequado e
ele 
por si só não é capaz de
garan
tir a qualidade da
assist
ência.
•(CR
UZ, 2008).
FLORENC
E
USA
195
0
HORT
A
LEI 
DO
EXERCÍCI
O
COFE
N
⦿ Decreto n° 94.406/87 → Lei n° 7.498/86 → Artigo 8º → parágrafo I
→ alínea c: “é tarefa privativa do enfermeiro o 
planejamento,
organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços da
assistência de enfermagem” (COFEN, 2009, p.02).
As Gerações do Processo de 
Enfermagem e o Raciocínio Clínico
○ 1ª Geração
Até 1971 – baseados em conceitos teóricos e 
teorias de enfermagem
○ 2ª Geração
1972- hipóteses diagnósticas e aplicação na 
prática clínica
Terceira Geração
1990 - hoje
○ Focaliza resultados e análises complexas de 
múltiplas condições – pensamento crítico
○ Vocabulários para o raciocínio clínico 
(diagnósticos, intervenções e resultados)
RESOLUÇÕES 
COFEN
159/1993 (Consulta de Enf.)
191/1996 (Anotações)
358/2009 (SAE - 
PE)
429/2012 (Registro)
A SAE organiza o trabalho profissional quanto ao método,
pessoal e instrumentos, tornando possível a 
operacionalização
do Processo de Enfermagem.
(Resolução COFEN 358/2009 – “Considerandos”)
INSTRUMENTO
S
PESSOA
S
MÉTOD
O
TEORIAS
CONCEP
-
ÇÕE
S
PADRÕE
S
MÉTOD
O
DIMENSIONAMENT
O
CAPACITAÇÕES
EN
F
AU
X
TEC
PESSOA
S
INSTRUMENTO
S
NORMA
S
ROTINA
S
PROTOCOLOSBUNDLE
S
ESTUDO
S
DESAFIOS
 Enfermeiros x SAE
• Atividade burocrática demorada;
• Atividade que afasta o enfermeiro da equipe e 
do cuidado;
• Atividade que despende uma parte 
considerável da jornada de trabalho do 
enfermeiro;
• Resistência do enfermeiro em atualizar-se;
• Falta de credibilidade na SAE.
• Número de profissionais insuficientes;
• Desconhecimento dos auxiliares e 
técnicos com relação a prescrição de 
enfermagem; 
• Atividades gerenciais desenvolvidas 
pelo enfermeiro;
• Limitações administrativas;
• Capacitação dos profissionais;
• Criação de instrumentos.
BENEFÍCIOS DA IMPLANTAÇÃO DA SAE
• Autonomia do profissional enfermeiro;
• Atendimento diferenciado;
• Integração da equipe de enfermagem;
• Prescrição facilita a supervisão dos auxiliares e técnicos;
• Interação enfermeiro e cliente;
• Qualidade dos serviços de enfermagem;
• Satisfação da equipe;
• Subsidia a tomada de decisão em relação ao cuidado;
• Otimização do tempo de trabalho da equipe de enfermagem
Falha na 
documentação
Falha na 
padronização
Falha na 
organização
Falha no cumprimento de legislações e 
normatizações
Falha no gerenciamento de indicadores 
assistenciais
Falha na segurança dos clientes internos e 
externos
Falha na avaliação de 
resultados
Implementação Inexistente ou Incompleta da SAE
2- 
Diagnóstico
de
Enfermag
em
3- 
Planejamento
de Enfermagem
4- 
Implementação
1- Histórico 
de
Enfermag
em
Indi
víduo
Fa
mília
Comunid
ade
PROCESSO DE
ENFERMAGEM
COFEN
5- 
Avaliação
de
Enfermagem
EXEMPLOS DE 
APLICAÇÕES
Processo de Enfermagem
Decisões Fundamentais
Qual é a 
necessidade
de cuidado?
Qual a melhor
alternativa?
O que foi
alcançado?
DIAGNÓSTICO
INTERVENÇÃO
RESULTADO
Padronização de Linguagem
○ Fazermos um acordo sobre os termos que 
utilizaremos para expressar
○ Problemas / diagnósticos
○ Intervenções
○ Resultados
○ Esse acordo pode ter diferentes amplitudes
○ Local, Institucional, Regional, Mundial
As Classificações 
NANDA/NIC/NOC
• Linguagem única para 
comunicação;
• Coleta e análise de 
informações para 
documentação;
• Facilita a avaliação;
• Facilita o ensino e a tomada 
de decisão
• Favorece o desenvolvimento 
do conhecimento em 
enfermagem;
• Permite o desenvolvimento 
dos sistemas eletrônicos de 
informação clínica;
• Proporciona informações para 
a formulação de política 
organizacional e pública;
Finalidades:
Diagnósticos (NANDA)
○ Julgamentos clínicos
○ Respostas
 - Problemas de saúde
 - Processos de vida
○ Base para a seleção de intervenções
Diagnósticos
○ Enfrentamento ineficaz
Definição: Incapacidade de desenvolver uma avaliação válida 
dos estressores, escolha inadequada das respostas 
praticadas e/ou incapacidade para utilizar os recursos 
disponíveis
Características definidoras
Distúrbio do sono
Formas de comportamento que impedem o comportamento adaptativo
Comportamento destrutivo em relação a si ou aos outros
Mudança nos padrões habituais de comunicação
Fatores relacionados
Incerteza
Suporte social inadequado
Recursos disponíveis inadequados
Alto grau de ameaça
Crises situacionais
O Nome do Diagnóstico
○ Designa
○ A resposta do paciente a ser melhorada
○ A necessidade de cuidado
○ O resultado da interpretação dos dados que obtemos por:
○ Entrevista
○ Exame físico
○ Dados laboratoriais e outros
○ Observação dirigida

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