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Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

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UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO - ICSC
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
SANTOS-SP
 2018
Camila Antunes–C584EH0
Karine Ferreira – C54GAD2
Reginaldo Teixeira–C45EBD8
Wilson Junior–C47CGC4
INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Esse trabalho apresenta como Exigência para avaliação do Primeiro bimestre, em Disciplina do 6º/7º semestre do Curso de ciências contábeis da Universidade Paulista, sob Orientação do Professor José Alberto Yemal.
SANTOS-SP 
2018
Resumo
Os Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS) têm o objetivo de acompanhar a sustentabilidade do padrão de desenvolvimento do país.
O desenvolvimento sustentável significa obter crescimento econômico necessário, garantindo a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento social para o presente e gerações futuras.
Para utilizarmos o conceito de desenvolvimento sustentável, devemos estabelecer os indicadores, as metas e objetivos que possam dar o parâmetro do desempenho de um país em matéria de sustentabilidade. 
Desse modo, os indicadores são parâmetros selecionados e considerados isoladamente ou combinados entre si, sendo especialmente úteis para refletir sobre determinadas condições dos sistemas em análise (normalmente são efetuados tratamentos aos dados originais, tais como médias aritméticas simples, percentuais, medianas, etc.).
A Comissão de Desenvolvimento Sustentável - CDS da Organização das Nações Unidas - ONU organiza indicadores em quatro dimensões: ambiental, social, econômica e institucional; que posteriormente são divididas em temas e subtemas. Esses indicadores têm a função de retratar a situação da sustentabilidade.
Introdução
O trabalho aqui apresentado tem como objetivo tratar a disciplina Gestão das Informações.
O objetivo do trabalho consiste em demonstrar os Indicadores de Desenvolvimentos Sustentáveis existentes no mundo.
Esse trabalho foi elaborado por meio da metodologia de pesquisa acadêmica, onde serão apresentados, através da fundamentação teórica, os quatro tipos de dimensões dos Indicadores de Desenvolvimento Sustentável. Sendo divididos em: Ambiental, Social, Econômica e Institucional. 
A ideia de desenvolver indicadores de sustentabilidade surgiu na Conferência Mundial de Meio Ambiente (Rio - 92) conforme registra o documento final, a Agenda 21. A proposta era definir padrões sustentáveis de desenvolvimento que considerassem aspectos ambientais, econômicos, sociais, éticos e culturais.
Desde que a sociedade reconheceu a importância de se planejar o crescimento econômico, social e ambiental de forma sustentável, tem se discutido quais os métodos eficazes de monitoramento e avaliação desses pontos.
Neste sentido, os indicadores apresentam - se como uma importante ferramenta de transmissão de informações contribuindo na identificação do progresso de pontos em análise e de traçar medidas futuras
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Desenvolvimento Sustentável
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações.
O conceito de desenvolvimento sustentável relativamente de um longo processo de revisão crítica da vinculação entre a sociedade civil e seu meio natural. Por discorrer de um método ininterrupto e profundo, hoje existem várias abordagens que procuram relatar o conceito de sustentabilidade. 
O termo desenvolvimento sustentável foi inicialmente discutido pela International Union for the Conservation of Nature and Natural Resources (IUCN), no documento nomeado "World's conservation strategy" (IUCN, 1980). Conforme esse documento, para que o desenvolvimento seja sustentável, devem ser considerados aspectos referentes as dimensões social e ecológica, como fatores econômicos, recursos vivos e não vivos. A percepção de desenvolver indicadores para analisar a sustentabilidade surgiu na Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente – Rio 92, segundo registrado no capítulo 40 da Agenda 21 (SICHE et al., 2007).
A idéia era definir níveis sustentáveis de desenvolvimento que considerassem aspectos ambientais, econômicos, sociais, éticos e culturais.
Dimensão ambiental: trata dos fatores de pressão e impacto, e está relacionada aos objetivos de preservação e conservação do meio ambiente, considerados fundamentais a qualidade de vida das gerações atuais e em benefício das gerações futuras.
Dimensão social: corresponde aos objetivos ligados à satisfação das necessidades humanas, a melhoria da qualidade de vida e a justiça social. Os indicadores abrangem os temas população, trabalho e rendimento, saúde, educação, entre outros, e procuram retratar o nível educacional, a distribuição da renda, apontando o sentido de sua evolução recente.
Dimensão econômica: trata de questões relacionadas ao uso e esgotamento dos recursos naturais, da produção e gerenciamento de resíduos, uso de energia, e o desempenho macroeconômico e financeiro do País.
Dimensão institucional: diz respeito à orientação política, capacidade e esforço consumido por governos e pela sociedade na implementação das mudanças requeridas para uma efetiva implementação do desenvolvimento sustentável.
Para atingir esse objetivo tornou - se necessário elaborar indicadores que calculassem e qualificassem o sistema em estudo, considerando todos esses aspectos (SICHE et al., 2007).
Indicadores de Desenvolvimento Sustentável
O termo indicador é originário do latim indicare, que significa descobrir, apontar, anunciar, estimar (HAMMOND, 1995). Os indicadores podem comunicar ou informar sobre o progresso em direção a uma determinada meta, como por exemplo o desenvolvimento sustentável, mas também podem ser entendidos como um recurso que deixa mais perceptível uma tendência ou fenômeno, que não seja imediatamente detectável (HAMMOND, 1995). O índice pode servir como um instrumento de tomada de decisão e previsão, sendo considerado um nível superior da junção de um jogo de indicadores ou variáveis.
Indicadores de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (CSD)
É um conjunto de indicadores desenvolvido pela Comissão da Organização das Nações Unidas, em 1995. Sua principal responsabilidade é a de monitorar o progresso alcançado.
Métricas de Sustentabilidade da Instituição dos Engenheiros Químicos da Inglaterra (IChemE) 
É um conjunto de indicadores com foco em mensuração da sustentabilidade de indústrias, desenvolvido pela Instituição dos Químicos da Inglaterra, que também utiliza o conceito de resultado triplo: equilíbrio, responsabilidade ambiental, retorno econômico (geração de riqueza) e desenvolvimento social. (DELAI e TAKAHASHI, 2008).
Indicadores Ethos de Responsabilidade Social Empresarial
É um conjunto de indicadores que visam apoiar as empresas na incorporação da sustentabilidade e da responsabilidade social empresarial (RSE). A ferramenta é composta por um formulário que permite a análise da gestão da empresa e um sistema de preenchimento online que possibilita a obtenção de relatórios, por meio dos quais é possível fazer o planejamento e a gestão de metas para o avanço da gestão na temática da RSE/Sustentabilidade.
Global Reporting Initiative (GRI)
É uma organização líder na área de sustentabilidade. Lançado em 1997 pela Organização não-Governamental americana Coalition for Environmentally Responsible Economies (CERES) e pelo United Nations Environment Programme.
 A GRI promove o uso de relatórios de sustentabilidade como um caminho para as organizações se tornarem mais sustentáveis e contribuir para o desenvolvimento sustentável. GRI foi pioneira e desenvolveu uma abrangente estrutura de Relatórios de Sustentabilidade, que é amplamente utilizado em todo o mundo.
Barômetro da Sustentabilidade
O BS é uma metodologia de avaliação da sustentabilidadedesenvolvido pelo pesquisador Prescott-Allen (2001a), com o aval da International Union for Conservation of Nature and Natural Resources (IUCN) e do International Development Research Center (IDRC). É uma ferramenta com o objetivo de medir e informar o bem-estar e o progresso da sociedade para a sustentabilidade, por meio da organização e combinação de indicadores sobre as condições das pessoas e do ecossistema e o efeito entre ambos. (PRESCOTT - ALLEN, 2011). Bossel (1999) considera que o Barômetro cumpre a função de avaliar, simultaneamente, a dimensão social e a ecológica do desenvolvimento sustentável.
Processo Analítico Hierárquico (AHP)
Para identificar e avaliar os indicadores de desenvolvimento sustentável, será utilizada a ferramenta de análise multicritério AHP (Processo Analítico Hierárquico). O Analytic Hierarchy Process (AHP) é um método para auxiliar as pessoas na tomada de decisões complexas. O método foi desenvolvido por Thomas L. Saaty em meados da década de 70. O método é caracterizado por ser um instrumento de apoio à tomada de decisão, sendo aplicado em duas fases: a de construção de hierarquia e a de avaliação.
Índice Triple Bottom Line (TBL)
O TBL é um índice corporativo que incorpora três dimensões de desempenho: social, ambiental e financeira. Isso difere das estruturas de relatórios tradicionais, pois inclui medidas ecológicas (ou ambientais) e sociais que podem ser difíceis de atribuir aos meios de medição apropriados. As dimensões do TBL também são comumente chamadas de três Ps: pessoas, planeta e lucros. Vamos nos referir a estes como os 3Ps. Adota o conceito de sustentabilidade do resultado triplo: melhorar o crescimento financeiro reduzindo os impactos ambientais negativos e atendendo às expectativas da sociedade (WANG, 2005).
Pegada Ecológica 
A Pegada Ecológica é o indicador mais conhecido quando se fala em medir os impactos da ação humana sobre o meio ambiente. Mas ela não está sozinha e, juntamente com a Pegada de Carbono e Pegada Hídrica, forma o que chamamos de Família de Pegadas. 
Os três indicadores desta família são complementares e permitem analisar os múltiplos aspectos das consequências das atividades humanas sobre o capital natural. 
Pegada Ecológica – Mede os impactos da ação humana sobre a natureza, analisando a quantidade de área bioprodutiva necessária para suprir a demanda das pessoas por recursos naturais e para a absorção do carbono.
Pegada de Carbono – Mede os impactos da humanidade sobre a biosfera, quantificando os efeitos da utilização de recursos sobre o clima.
Pegada Hídrica - Mede os impactos que as atividades humanas causam na hidrosfera, monitorando os fluxos de água reais e ocultos.
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
O IDH foi desenvolvido através do PNUMA, em seu relatório Human Development Report de 1990. É um índice que serve de comparação entre os países, com objetivo de medir o grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. O relatório anual de IDH é elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), órgão da ONU.
Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais. O IDH vai de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total). Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o país. Este índice também é usado para apurar o desenvolvimento de cidades, estados e regiões.
No cálculo do IDH são computados os seguintes fatores: educação (anos médios de estudos), longevidade (expectativa de vida da população) e Produto Interno Bruto per capita.
Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE)
Com a relação mundial dos investidores procurarem empresas socialmente responsáveis, sustentáveis e rentáveis para aplicar seus recursos, buscando aplicações, denominadas “investimentos socialmente responsáveis” (SRI), consideram que empresas sustentáveis geram valor para o acionista no longo prazo, pois estão mais preparadas para enfrentar riscos econômicos, sociais e ambientais.
O ISE é uma ferramenta para análise comparativa da performance das empresas listadas na BM&FBOVESPA sob o aspecto da sustentabilidade corporativa, baseada em eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança corporativa. Também amplia o entendimento sobre empresas e grupos comprometidos com a sustentabilidade, diferenciando-os em termos de qualidade, nível de compromisso com o desenvolvimento sustentável, equidade, transparência e prestação de contas, natureza do produto, além do desempenho empresarial nas dimensões econômico-financeira, social, ambiental e de mudanças climáticas.
Índice de Sustentabilidade Ambiental (ISA)
O Índice de Sustentabilidade Ambiental ou Environment Sustainability Index (ESI), foi desenvolvido por pesquisadores das Universidades de Yale e Columbia e apresentado no Fórum Econômico Mundial em 2002.
O ESI tem o objetivo de comparar as habilidades dos países na proteção de seu meio ambiente não apenas no tempo presente, mas também para as próximas décadas. Sendo assim, a busca pela sustentabilidade direciona o índice não apenas para apresentar a situação atual, mas também com as ações para que aquela situação melhore. O ESI foi desenvolvido a partir da agregação de 76 variáveis em 21 indicadores de sustentabilidade ambiental. O índice calculado varia de 0 a 100, sendo 100 o melhor cenário. Quanto mais limpo ou menos sujo um país, maior a nota ponderada. A avaliação leva em conta condições do presente, situações do passado e inclinações do futuro. E não apenas do ecossistema natural. Igualmente do ambiente econômico, cultural, político e institucional nos tratos da sustentabilidade ambiental.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Em 2002, o IBGE lança a primeira edição do trabalho “Indicadores de Desenvolvimento Sustentável – BRASIL”. O estudo envolve vários temas sobre o assunto desenvolvimento sustentável abrangendo as dimensões social, ambiental, econômica e institucional, destinando - se principalmente para pesquisadores e formuladores de políticas públicas, integrantes dos setores público e privado e das organizações sociais (IBGE, 2002).
O trabalho apresentado pelo IBGE foi elaborado baseado no trabalho da UNSD, que a partir de 1992, com a participação de pesquisadores, governos nacionais, instituições acadêmicas, organizações não-governamentais, promoveu uma ampla mobilização para concretizar as disposições dos capítulos 8 e 40 da Agenda 21, que tratam da relação entre meio ambiente, dimensão sustentável e informações para a tomada de decisões.
World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) 
O WBCSD é uma organização global, liderada por CEOs, de mais de 200 empresas líderes e parceiros trabalhando juntos para acelerar a transição para um mundo sustentável. Seus membros pertencem aos 20 maiores setores industriais e 35 países. O WBCSD conta com uma rede global de mais de 50 conselhos nacionais e regionais, além 47 de organizações parceiras, envolvendo aproximadamente 1.000 líderes empresariais que estão trabalhando para disseminar uma nova maneira de fazer negócios ao redor do mundo (WBCSD, 2003). Tendo como objetivos e estratégias:
Liderança nos negócios: representar de maneira pró - ativa a visão das empresas em assuntos relacionados ao desenvolvimento sustentável.
Desenvolvimento de políticas: participar no desenvolvimento de políticas de desenvolvimento que possibilitem a criação de um modelo que contribua efetivamente com o desenvolvimento sustentável.
Melhores práticas: disseminar melhores práticas, demonstrando a contribuição das empresas para o desenvolvimento sustentável, especialmente gerenciamento de recursos e responsabilidade social corporativa.
Alcance global: contribuir para um futuro sustentável para as nações em desenvolvimento ou em transição.
Estes indicadores são baseados em princípios que visam assegurar a sua comprovação científica, relevância ambiental, precisão e aplicabilidade para monitorar e avaliar a melhoria dodesempenho dos negócios, com medidas transparentes e verificáveis e, portanto, importantes para o gerenciamento do negócio assim como para as partes interessadas externas (WBCSD, 2003).
Índice de Sustentabilidade Don Jones (DJSI)
Lançado em 1999, o DSJI foi o primeiro indicador de sustentabilidade corporativa a nível global para acompanhar a performance de empresas líderes em seu campo de atuação em termos de sustentabilidade corporativa (DOW JONES, 2003).
O DJSI fornece às empresas uma avaliação financeira de sua estratégia de sustentabilidade, bem como de seu gerenciamento das oportunidades, riscos e custos a ela ligados. A seleção das empresas é feita a partir das 2000 companhias constantes do Índice Global com a maior capitalização de mercado. Estas são então pontuadas com base na sustentabilidade das atividades específicas da empresa bem como da do setor como um todo.
Índice de Vulnerabilidade Ambiental (EVI)
O Índice de Vulnerabilidade Ambiental (EVI) foi desenvolvido pela South Pacific Applied Geoscience Comission (SOPAC) juntamente com a United Nations Environmental Programme (UNEP) e seus parceiros. Foi desenvolvido com a colaboração de especialistas de diversos países e pode ser utilizado como um indicador de vulnerabilidade social e econômica dando uma visão dos processos que podem interferir no desenvolvimento sustentável dos países.
A proposta da metodologia do EVI e compreender e mensurar as vulnerabilidades do meio ambiente, antever danos maiores e irreversíveis que coloquem em risco o bem-estar e o futuro da humanidade.
De acordo com o EVI, a avaliação da vulnerabilidade ambiental requer o uso de uma ampla base de indicadores objetivados em cada um dos componentes de vulnerabilidade (Indicadores de Risco - REI, Indicadores de Resiliência – IRI e Indicadores de Integridade Ambiental ou Degradação - EDI) e em diferentes níveis espaciais, temporais e hierárquicos da organização do ecossistema. 
Índice de Planeta feliz (HPI)
O índice se baseia na eficiência ecológica para conceber o bem-estar humano. Este índice é composto por três indicadores: expectativa de vida ao nascer, satisfação com a vida e pegada ecológica.
O cálculo deste índice faz-se por meio de uma equação básica, que considera a experiência de bem-estar vivida pelos indivíduos, multiplicada pela sua expectativa de vida, sendo este resultado dividido pela pegada ecológica, conforme a equação abaixo: 
Índice de Planeta Feliz = Experiência de bem-estar x Expectativa de vida / Pegada Ecológica 
A pegada ecológica trata da quantidade de terra em hectares, necessária para suportar o consumo de cada indivíduo. O estudo revela importantes observações, como o estilo de vida em países desenvolvidos que contribuem para a degradação do meio ambiente.
Relativamente ao Índice de Planeta Feliz, consiste em um índice simplificado que presta atenção às questões vitais da qualidade de vida, pondo ênfase na parte ambiental e mostrando de uma maneira objetiva resultados surpreendentes sobre os países mais felizes e os menos felizes.
Índice do Planeta Vivo (LPI)
Através do LPI é possível determinar a quais condições que se encontra os ecossistemas do planeta, avaliando-se as populações de vertebrados terrestre, marinha e de água doce. Pelo fato do LPI está relacionado com outros indicadores, a Pegada Ecológica auxilia na determinação biocapacidade do planeta.
Toda riqueza da natureza é descrita pela biodiversidade existente, sendo descrita em três fases: diversidade genética, diversidades especifica ou de espécies diversidade ecossistêmica. Contudo, os estudos realizados para o relatório, que é publicado a cada dois anos, notam-se que as consequências que o desenvolvimento desenfreado tem provocado ao meio ambiente, por isso deve-se haver mudanças com o intuito de minimizar esses estragos
De uma forma mais abrangente podemos apontar vários índices de muita importância relacionados ao LPI, exemplos:
Índice de sustentabilidade Ambiental que gerou controvérsias ambientais e políticas principalmente em países onde a taxa de poluição era muito elevada.
Índice de desempenho ambiental (EPI) com o intuito de minimizar os estresses ambientais na saúde humana e promover vitalidade ecossistêmica e consistente gestão dos recursos naturais.
Indicadores de Desempenho Energéticos ou EMPIS estudos e propostas para avaliar a sustentabilidade em nível global.
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), desenvolvido pela ONU, e tem a cada ano um repercuto da mídia e começa a fazer parte da vida das pessoas, ele é divido em três partes expectativa de vida, educação e PIB per capita.
Índice de Percepções de Corrupção (CPI) onde os materiais de trabalho são a opinião pública.
Para que se determinem cada índice à dinâmica da abundância de cada espécie é acompanhada individualmente para posteriormente serem agregadas por métodos estatísticos, essa agregação resultará em índices para cada classificação: vertebrados terrestres, marinhos e dulcícolas, que por sua vez são agregados e dão origem a um índice único que vai mostrar o comportamento da biodiversidade de modo geral pelo período monitorado.
Essa determinação auxilia na visualização da dinâmica das espécies tanto em escala especifica quanto geral. A Pegada Ecológica também é utilizada para a composição do índice LPI, por determinar a pressão que cada indivíduo exerce sobre a biosfera.
O LPI é calculado de acordo com as tendências populacionais levantadas em estudos com espécies vertebradas por todo o mundo apenas as espécies terrestres e de água doce das regiões temperadas e tropicais são analisadas separadas dadas ao fato da escassez de dados nas regiões tropicais.
CONCLUSÃO
Neste trabalho abordamos sobre os Indicadores de desenvolvimento sustentável apresentando diversos indicadores suas funcionalidades, aplicações.
Os Indicadores de Desenvolvimento Sustentável são uma ferramenta que traz informações para uma melhor análise dos sistemas que fazem parte do dia-a-dia da sociedade como um todo. Assegurar que estejam sendo bem utilizados melhora a interpretação dos dados deles vindos, resultando na qualidade das tomadas de decisão.
Concluímos, que os Indicadores de Desenvolvimento Sustentável são uma fonte de informações sistematizadas muito importantes sobre os aspectos ambientais, sociais, econômicos e institucionais.
Especialmente, em relação às informações ambientais, o IDS se destaca como fonte organizada de dados, onde os mesmos podem ser analisados e relacionados entre si, e com dados sociais, econômicos e institucionais.
REFERÊNCIAS 
Indicadores Ethos de Responsabilidade Social Empresarial - https://www3.ethos.org.br/conteudo/indicadores/#.WvclHJdv_IV – Acesso em: 12 maio 2018.
Global Reporting Initiative (GRI) - https://oglobo.globo.com/economia/rio20/o-que-sao-relatorios-global-reporting-initiative-gri-4714286 - Acesso em: 12 maio 2018.
BOSSEL, H. Indicators for sustainable development: theory, method, applications: a reporter to the Balaton Group International Institute for Sustainable Development. Canada. 1999.
Barômetro da Sustentabilidade 
http://abes-dn.org.br/publicacoes/rbciamb/PDFs/30-07_Materia_4_artigos376.pdf - Acesso em: 12 maio 2018.
WANG, L. A methodology of sustainability accountability and management for industrial enterprises. Faculty of Graduate School - The State University of New York ay Buffalo. Buffalo, USA. 2005.
Índice Triple Boto Lene (TBL) - http://www.ibrc.indiana.edu/ibr/2011/spring/article2.html - Acesso em 12 maio 2018.
Índice de Sustentabilidade Ambiental (ISA): 
http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/produtos/indices/indices-de-sustentabilidade/indice-de-sustentabilidade-empresarial-ise.htm - Acesso em 13 maio 2018.
Dow Jones Sustainability Index (DJSI): 
http://static.fecam.com.br/uploads/28/arquivos/4056_KRAMA_M_Indicadores_de_Sustentabilidade_no_Brasil_aplicando_o_Dashboard_of_Sustainablity.pdf - Acessoem 13 maio 2018.
IBGE - https://sidra.ibge.gov.br/pesquisa/ids/tabelas - Acesso em: 11 maio 2018.
Pegada Ecológica: 
https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/especiais/pegada_ecologica/a_familia_das_pegadas - Acesso em: 11 maio 2018.
IDH - https://www.suapesquisa.com/o_que_e/idh.htm - Acesso em: 14 maio 2018.
EPI - http://2020sustentavel-rsc.blogspot.com.br/2012/01/indice-de-desempenho-ambiental-epi.html - Acesso em: 14 maio 2018.
EVI:
http://docplayer.com.br/70402606-Capitulo-4-indicadores-e-indices-de-vulnerabilidade-ambiental.html - Acesso em: 15 maio 2018
Índice do Planeta Feliz:
http://www.unisul.br/wps/wcm/connect/0105fd4f-99a2-47df-bb26-2d8917d68242/artigo_gt-ca_pietro-jose-joao-samara_vii-spi.pdf?MOD=AJPERES – Acesso em: 17 maio 2018
LPI - http://portalpos.unioeste.br/media/File/energia_agricultura/Indice_planeta_vivo.pdf - Acesso em: 17 maio 2018.
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