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RESPOSTA A ACUSAÇÃO

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RESPOSTA A ACUSAÇÃO
HIPOTESES DE CABIMENTO:
A resposta a acusação será cabível em qualquer rito processual. EXCETO, nos ritos especiais de drogas e no Jecrim
- Na resposta a acusação o juiz já recebeu a denúncia ou a queixa. Sendo o Réu citado para apresentar a sua 1ª defesa escrita, qual seja, a RESPOSTA A ACUSAÇÃO.
MOMENTO:
A resposta a acusação ocorre sempre após o recebimento da denúncia ou queixa, ao juiz e antes da audiência da instrução.
FUNDAMENTAÇÃO JURIDICA: 
Em qualquer rito, exceto o JÚRI- art. 396 e 396-A CPP- prazo 10 dias
RITO ESPECIAL DO JÚRI - art. 406 CPP – prazo 10 dias
DESENVOLVENDO O DIREITO:
PRELIMINARES: são as questões que prejudicam a análise do mérito.
são as questões que alegamos em 1ª lugar pq se o juiz acolher na pratica isso significa que se o meu mérito pode ser julgado e se ele for acolhido termos uma preliminar de peremptória. (porque ela acaba com o processo) ou pode até ser que o processo seja julgado mas vc vai retardar a máscara porque é uma preliminar que poderíamos chamar de dilatória. Porque ela dilata o processo
 MÉRITO: é a busca pela absolvição sumaria do art. 397 CPP
 
 TESTEMUNHAS:
Na resposta a acusação eu tenho que arrolar testemunhas, porque a acusação arrola testemunhas na sua 1ª tese escrita que é na denúncia.
E nós teremos que arrolar testemunhas na nossa 1ª peça escrita que é a resposta a acusação.
 Eu posso alegar a favor do réu tudo que eu quiser na defesa.
 TESES PRELIMINARES DE EXCEÇÕES PROCESSUAIS DO ART. 95 CPP:
SUSPEIÇÃO
INCOMPETENCIA DE JUIZO
LITISPENDENCIA 
ILEGITIMIDADE DA PARTE
COISA JULGADA
As exceções são autuadas em apartado
Eu alego a exceção em uma peça autônoma 
Eu posso só alegar a exceção na peça
RESPOSTA A ACUSAÇÃO
Na literalidade do CPP, na resposta a acusação o réu poderá alegar tudo em sua defesa, ou seja:
Alegar Exceções
Discutir o mérito
Juntar documentos
Requerer diligencias
Arrolar testemunha
Por esta razão, percebemos que a resposta a acusação pode conter 2 tipos de tese, quais sejam:
Teses preliminares
Teses de mérito
As teses preliminares são aquelas que retardam ou prejudicam por completo a análise do mérito. Por essa razão, devem ser alegados em primeiro.
Na prova da OAB sempre devemos trabalhar com o princípio da eventualidade, ou seja, independentemente de acreditarmos na viabilidade da nossa tese, deveríamos alegar todas as teses possíveis e especialmente as de mérito.
OBS: ATENÇÃO
EXCEÇÕES PROCESSUAIS ART. 95 CPP.
Como regra devem ser alegadas em peça autônoma, que será autuada em apartado. Entretanto, no exame da OAB, dentro da etapa “dessa pratica profissional”, se identificarmos uma resposta a acusação e for cabível a alegação de uma das exceções processuais previstas no art. 95 CPP, deveremos alega-la como tese preliminar.
(Ver exame 2 da OAB).
TESES PRELIMINARES
TESES PRELIMINARES:
Vamos buscar:
1-questões prejudiciais dos art. 92 e 93 do CPP
2-exceções processuais do art. 95 do CPP
3-Nulidades do art. 564 do CPP
4-Sursi (suspenção condicional do processo) art. 89 da lei 9099/95
5-provas ilícitas do art. 157 do CPP
 Art. 92 é uma questão prejudicial homogênea obrigatória
Questões prejudiciais art. 92 e 93 CPP – Ex: bigamia
 Art. 93 é uma questão prejudicial homogênea facultativa
 Ex: estelionato
Se eu alegar preliminares de questões prejudiciais seja art. 92 ou 93 CPP, eu estou pedindo ao juiz que o processo penal fique suspenso aguardando a questão prejudicial.
 Suspeição – nulidade do processo
Exceções processuais art. 95 CPP Incompetencia do juízo – nulidade do processo
 Litispendência – extinção do processo art. 564 CPC
 Ilegitimidade da parte- nulidade do processo
 Coisa julgada – extinção do processo
SE EU ALEGO AS EXCEÇÕES QUAL É O PEDIDO? DEPENDE
SUSPEIÇÃO- nulidade do processo
INCOMPETENCIA- nulidade do processo
LITISPENDÊNCIA- extinção do processo
É quando 2 processos idênticos tramitam ao mesmo tempo aí eu tenho que pedir que um processo seja suspenso – a litispendência é a suspenção do processo
ILEGITIMIDADE DE PARTE- nulidade do processo
COISA JULGADA- extinção do processo
se a pessoa já foi absolvido ou condenado por aquele fato o processo tem que ser extinto porque o cara já cumpriu .
Nulidades art. 564 CPP 
Se o caso que a prova está contando se existe ou não causa que vai gera a nulidade.
Se eu encontrar no vou pedir a nulidade
Suspenção Condicional do Processo (sursi processual) art. 89 da lei 9099/95 (JECRIM- menor potencial ofensivo)
A prova fala que o réu foi processado pelo art. 155 CPP- furto
Mesmo que o crime não seja de pequeno potencial ofensivo, se o réu preencher os requisitos do art. 89 da lei 9099/95 ele tem direito ao oferecimento do sursi processual que é a pena mínima igual ou menor que 2 anos, e o M.P deve oferecer o sursi.
Se o seu cliente preenche os requisitos do art. 89 da lei 9099/95 e não foi dado a ele a suspenção condicional do processo vc vai pedir a nulidade do processo e pedir e que o juiz devolva o processo para o M.P para que ele ofereça a suspenção condicional do processo.
O M.P oferece o benefício do sursis junto com a denúncia e o M.P tem que pedir que caso vossa excelência receba a denúncia que seja marcada a audiência para propor a suspenção condicional do processo.
O M.P ofereceu a denúncia e não pediu o susri para a pessoa aí o seu cliente foi citado e vc percebe que o seu cliente preenche os requisitos do art. 89 da lei 9099/95 e que o M.P não deu o beneficio a ele aí vc mostrar ao juiz que seu cliente tem direito vc vai pedir a nulidade e que o juiz devolva o processo ao M.P para que ele ofereça a suspenção condicional do processo.
Se o juiz acatar a alegação ele tem que devolver os autos para o M.P para o M.P oferecer o sursi
E se o M.P não quiser oferecer o sursi e o juiz não concordar com o promotor o juiz não pode suspender o processo.
Se o juiz não concordar com o promotor ele vai aplicar o art. 28 CPP. Por analogia
o juiz vai remeter o inquérito para o procurador Geral 
se o procurador achar que o juiz está certo 
ele manda o promotor oferecer a denúncia ou ele manda outro promotor oferecer a denúncia em nome dele.
se o procurador achar que o promotor está certo 
ele manda os autos para a 1ª instancia e o juiz tem que homologar.
 IV- provas ilícitas art. 157 CPP – vou pedir nulidade e desentranhamento da peça dos autos. Ou seja elas devem ser retiradas dos autos.
A prova é ilícita quando ela é feita em desconformidade com a lei.
TESES DE MÉRITO
TESES DE MÉRITO: ar. 397 CPP
O juiz irá absolver sumariamente quando estiver presentes os requisitos do art. 397 do CPP
 I-a existência manifesta de causa de excludente de ilicitude do fato
 II- a existência manifesta de causa de excludente de culpabilidade do agente,
A ABSOLVIÇÃO SUMARIA art. 397 CPP salva inimputabilidade
 III-que o fato narrado evidentemente não constitui crime
 IV-extinta a punibilidade do agente– art. 107 CP
O JUIZ IRÁ ABSOLVER SUMARIAMENTE QUANDO ESTIVER PRESENTE AS:
 CAUSAS DE EXCLUDENTE DE ILICITUDE QUE SÃO AS DO ART. 23 do CP
Estado de necessidade art. 24 do CPP - Explicação
legitima defesa art. 25 do CPP – Explicação
CAUSAS DE EXCLUDENTE DE ILICITUDE - excludente pela literalidade do art. 23 do CP
exercício regular de direito- excludente pela literalidade do art. 23 do CP
CAUSAS DE EXCLUDENTE DE CULPABILIDADE
imputabilidade arts. 26 caput, 27 e 28 CP
potencial conhecimento da ilicitude art. 21 CP – erro de proibição
exigibilidade de conduta adversa – art. 22 coação moral irresistível e o cumprimento de 
 ordem 
 quando tiver:
 Ausência de dolo ou culpa
 Erro de tipo
 FATO NARRADO EVIDENTEMENTE NÃO CONSTITUI CRIME ausência de consciência
 Ausência de voluntariedade em especial 
 A coação física
 Ausência do nexo causal
 Crime impossível
 Ausência de tipicidade
 Ex:
 prescrição
 EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE art. 107 CP decadência
 Perempção
 Abolitio crimes
DO PEDIDO: (Tudo que estiver no direito deverá constar no pedido), de preferência na mesma ordem.
 Diante do exposto, requer a Vossa Excelência:
seja preliminarmente que seja reconhecida a nulidade por causa disso
seja preliminarmente que seja reconhecida a nulidade por causa disso e que haja o desentranhamento do processo art. 157 CPP
seja reconhecida a nulidade do pedido
seja concedida a absolvição sumaria do réu art. 357, CPP
o pedido principal da resposta a acusação é a absolvição sumaria do art. 357 do CPP
se o juiz não absolver sumariamente eu vou arrolar testemunhas
pedido subsidiário
caso Vossa excelência entenda por bem não absolver sumariamente o réu, ficará comprovado no decorrer do processo a sua inocência, requerendo-se a oitiva das testemunhas abaixo arroladas:
MARIA...., 
JOÃO
Nestes termos,
RELAXAMENTO DA PRISÃO EM FLAGRANTE
Identificação da peça
Teoria da prisão em flagrante
Fundamentação da peça: art. 5º, LXV CF e art. 310, I CPC
Pedido: RELAXAMENTO DA PRISÃO EM FLAGRANTE COM O CONSEQUENTE ALBARÁ DE SOTURA!
QUALQUER PRISAO PROCESSUAL PODE SER RELAXADA, SEJA ELA EM FLAGRANTE, PREVENTIVA OU TEMPORARIA.
É cabível o relaxamento de prisão quando a prisão for ilegal.
 PENAL: Ocorre após o transito em julgado da sentença penal condenatória.
PRISÃO : 
 PROCESSUAL: Ocorre antes do transito em julgado da sentença penal condenatória.
 FLAGRANTE
ESPECIES DE PRISÃO PROCESSUAL: PREVENTIVA
 TEMPORARIA
IMPORTANTE:
A prisão de qualquer pessoa deve ser imediatamente comunicada ao JUIZ, MEMBRO DO M.P, A FAMILIA OU A PESSOA INDICADA PELO PRESO
Identificação da peça
Teoria da prisão em flagrante
Fundamentação da peça: art. 5º, LXV CF e art. 310, I CPC
Pedido: RELAXAMENTO DA PRISÃO EM FLAGRANTE COM O CONSEQUENTE ALBARÁ DE SOTURA!
COMO IDENTIFICAR A PEÇA:
Inquerito flagrante ilegal
I________________________________________________I
Fase processual momento processual
 FLAGRANTE FACULTATIVO: qualquer um do povo pode prenser
Art. 301 CPP
 FLAGRANTE OBRIGATÓRIO: os policiais devem prender
Art. 302 CPP: FLAGRANTE LICITO FLAGRANTE LICITO FORA DO CÓDIGO
	Incisos I e II – FLAGANTE PROPRIO
Inciso III - FLAGRANTE IMPRÓPRIO
Inciso III - FLAGRANTE IMPRÓPRIO
	-FLAGRANTE RETARDADO OU DIFERIDO. OCORRE EM 2 SITUAÇÕES:
LEI DE DROGAS LEI 11343/2002
LEI DE ORGANIZAÇÕES CRIMINAIS LEI 12850/2013
FLAGRANTE ESPERADO: ele é licito e não deixa de ser um flagrante próprio porque o criminoso é esperado.
FLAGRANTE LICITO
Inciso I e II- FLAGRANTE PROPRIO: é quando o réu foi surpreendido COMETENDO o crime ou quando ele ACABOU DE COMETER o crime
Inciso III- FLAGRANTE IMPROPRIO: é quando o réu é PERSEGUIDO, logo APÓS cometer o crime
Inciso IV- FLAGRANTE OU PRESUMIDO: é quando o réu é ENCONTRADO logo DEPOIS de cometer o crime.
FLAGRANTE RETARDADO OU DIFERIDO: só pode ocorrer em 2 situações: LEI DE DROGAS, LEI ORGANIZAÇÕES CRIMINAIS.
NA LEI DE DROGAS: O juiz tem que autorizar o retardamento do flagrante para os policias pegarem o chefe.
NA LEI DE ORGANIZAÇÕES CRIMINAIS: A policia só tem que comunicar ao juiz
FLAGRANTE ESPERADO: ele é preparado para pagar o criminoso porque a policia recebeu uma denúncia anônima. 
FLAGRANTE RETARDADO: é quando a policia coloca o réu em situação de flagrância (ILEGAL)
OBS: enquanto a policia não cessar suas atividades de busca o flagrante é válido e vai se enquadrar no flagrante improprio. 
FLAGRANTE ILICITO
O flagrante ilicito ou ilegal ocorre em 3 situações:
Por vicio material
Por vicio formal
Por desrespeito a Súmula vinculante Nª 11 S.T.F
 FLAGRANTE ILICITO VICIO MATERIAL
VICIO MATERIAL ocorre em 3 situações:
Quando não se enquadra no art. 302 CPP
Quando o flagrante é preparado – DESRESPEITO A Súmula vinculante nº 11 S.T.F
Quando o flagrante é forjado
QUANDO NÃO SE ENQUADRA NO ART. 302 CPP
Ex: a pessoa cometeu o crime e as buscas cessaram em 2 dias, só que a pessoa foi encontrado no 10º dia.
Nesse caso a prsão é ilegal por vicio material porque as buscas já cessaram, logo a pessoa não pode ser presa em flagrante.
FLAGRANTE PREPARADO – DESRESPEITO A SÚMULA Nº 11 DO S.T.F
SÚMULA Nº 11 – Diz que é crime impossivel a preparação do flagrante pela polícia.
EX: a policia combina com uma outra pessoa dela convencer o réu a assaltar uma loja de celurares porque vai chegar uma carga e na hora do assalto, a polícia prende a pessoa.
FLAGRANTE FORJADO
É quando o réu não cometeu o crime.
Ex: é quando a polícia implanta maliciosamente drogas, armas, algum objeto para incriminar a pessoa
FLAGRANTE ILICITO VICIO FORMAL
FORMALIDADES:
 Comunicação imediata para o JUIZ, PROMOTOR, MEMBRO DA FAMÍLIA OU PESSOA POR ELE INDICADO.
A.P.F
 24 HORAS PARA EXPEDIR A NOTA DE CULPA
DA PRISÃO:Para expedir a Nota de Culpa e entregar ao preso
O DELEGADO TEM 24 HORAS: Tem que remeter o inquerito policial (A.P.F) para o juiz
 Se o preso não tiver advogado mandar uma cópia da A.P.F para o juiz e para Defen-
 Soria Pública
 Se faltar um desses requisitos acima teremos nulidade do A.P.F 
Se o réu não souber ou não quiser assinar o delegado tem que certificar na A.P.F e colher assinatura de 2 testemunhas (policiais)
EX: o Réu matou Ricardo e a policia chegou na hora, o flagrante é licito + esquceram de remeter a Nota de Culpa. Nesse caso o flagrante tem que ser relaxado porque houve o vicio formal 
 
FLAGRANTE PREPARADO – DESRESPEITO A SÚMULA Nº 11 DO S.T.F
O flagrante preparado é um desrespeito a Sumula vinculante nº 11 do S.T.F que diz que só é licito o uso de algemas em caso de resistencia o de fundado receio de fuga ou de perigo a integridade fisica propria ou alheia por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuizo da responsabilidde civil do Estado.
Se o preso foi algemado na sua prisão em flagrante sem respeitar os requisitos da Súmula vinculante nº 11 do S.T.F, ou sem justificar por escrito o uso de algemas, o flagrante será relaxado por desrespeito a Súmula vinculante nº 11 do S.T.F sob pena de NULIDADE DA PRISÃO.
ESQUELETO DA PEÇA DA PRISÃO EM FLAGRANTE
CLIENTE
QUAL É O CRIME QUE A PESSOA ESTÁ SENDO CONDENADA
QUAL É A PENA DO CRIME – ex: homicidio simples
QUAL É O RITO – crime de homicidio doloso (rito especial do júri)
QUAL A COMPETENCIA – ver art. 109 CF- competencia da justiça federal
AÇÃO PENAL ex: homicidio- ação penal pública incondicionada
FASE DO PROCESSO ex: inquerito policial
MOMENTO PROCESSUAL EX: prisao em flagrante ilegal
PEÇA: ex: relaxamento de prisão
FUNDAMENTAÇÃO DA PEÇA: ex: art. 5º. LXV CF C/C art. 310 , I CPP
ENDEREÇAMENTO: ex: EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTROR JUIZ DE DIREITO DA...VARA DO JÚRI DA ...
TESE: flagrante ilegal por vicio material (porque ele foi preso fora das hipoteses do art.302 do CPP
TESE: flagante ilegal por vicio formal (porque o juiz, membro do M.P, familia ou pessoa indicada pelo preso não foram comunicados imediatamente.
PEDIDO: O RELAXAMENTO DA PRISÃO EM FLAGRANTE COM O DEVIDO ALVARA DE SOLTURA
 O RELAXAMENTO DA PRISAO EM FLAGRANTE PORQUE NÃO FOI ENTREGUE A NOTA DE CULPA AO PRESO NO PRAZO DE 24 HORAS. 
PREMISSAS
PREMISSA MAIOR: É O DIREITO. 
É vc falar com suas proprias palavras o que o artigo da lei fala sobre o que vc quer trabalhar.ou seja, é escrever os artigos da lei com suas proprias palavras
PREMISSA MENOR: 
Você tem que mostrar no caso concreto que esse direito foi confrontado 
CONCLUSÃO: 
Se o direito fala X e o caso concreto fala Y é só vc concluir o raciocionio falando sobre o caso concreto e o artigo ao qual vc está usando para defender o réu
PROCEDIMENTO: pode ser comum ou especial
É a sequencia ordenada de atos que tem como finalidade a obtenção dde uma tutela jurisdicional
RITO ESPECIAL:
1ª JÚRI: (Art. 121 A 128 CP)
O crime vai para o rito popular quando ele for doloso contra a vida ou conexos ao crimes dolosos contra a vida. 
SÃO ELES: Homicidio doloso/ instigação, induzimento ou participação no sicidio / infanticidio / aborto
2º JECRIM:É quando a pena máxima for igual ou menor a 2 anos ou contravenções penais, será processado no (JECRIM) =
 
3ª LEI DE DROGAS 11.343/06: É quando a pena máxima for igual ou menor a 2 anos, será processado no (JECRIM)
 =
4º RITO ESPECIAL DO FUNCIONARIO PÚBLICO art.312 ao 326 CP: São os crimes cometidos por funcionario público no exercicio de sua função.
É quando a pena máxima for igual ou menor a 2 anos, será processado no (JECRIM)
 =
5º CRIMES CONTRA A HONRA : Calunia, Difamação e Injuria (JECRIM)
RITO COMUM:
 ORDINARIO: é quando ele não é rito especial. Pena máxima maior ou igual a 4 anos
RITO CUMUM: =
 SUMÁRIO: é quando ele não é rito especial. Pena máxima é maior que 2 anos e menor que
 4 anos
OBS: se for igual ou menor que 2 anos é JECRIM
 Se for igual a 4 anos é Rito ordinario 
AÇÃO PENAL:
A AÇÃO PENAL ESTÁ NO PROPRIO CRIME NO CP
 PÚBLICA: É aquela que a legitimidade ativa é do M.P e ela pode ser: publica incondicionada
 Ou condicionada a representação da vitima. Ou seja, condicionada a requisição do M.P
AÇÃO PENAL: 
 PRIVADA: É aquela que a legitimidade ativa é do particular (vitima)
 
 PROPRIAMENTE DITA
 
 PRIVADA: É aquela que é personalissima e subsidiaria da Pública
A ação penal está prevista no artigo do proprio crime e se no artigo não falar nada ela sempre será ação penal pública incondicionada.
Se no CP estiver escrito que o crime se procede mediante representação como está no § único do art. 147 CP, a ação será publica condicionada a representação da vitima.
Se no caso estiver escrito como no art. 145 CP (crimes contra a honra) que somente se procede mediante QUEIXA, a ação será ação penal privada.
COMPETENCIA:
 FEDERAL art. 109 CF
COMPETENCIA: 
 ESTADUAL (RESIDUAL) só quando não couber no art. 109 CF
FASE PROCESSUAL:
 1ª fase: inquerito policial ou fase inquisitiva
FASE PROCESSUAL: 2ª fase: fase de instrução ou instrutoria
 3ª fase: fase recursal
 4ª fase: fase executoria ou execução
Inquerito 2- fase instrutoria 3- fase recursal 4- fase de execução
policial
I_________________I_________________________I_________________I_________________
Pratica do crime o juiz recebe a denuncia sentença transito em julgado
 1ª fase: inquerito1ª fase: inquerito
1ª fase: inquerito1ª fase: inquerito
1ª fase: inquerito1ª fase: inquerito
1ª fase: inquerito1ª fase: inquerito
Começa com a vai até o momento vai até o se já tiver tido o 
Pratica do crime que o juiz profere transito em transito em julgado
E termina quando a sentença julgado vai para a execução
O juiz recebe a 
Denuncia
 1ª fase: Relaxamento da prisão
FASE DO INQUERITO: 2ª fase: Revogação da prisão
 3ª fase: Liberdade provisoria
 4ª fase: Queixa- crime
 5º fase: Defesa Preliminar
MOMENTO PROCESSUAL:
 FASE MOMENTO PROCESSUAL PEÇACABIVEL
EX: FASE DE INQUERITO – PRISÃO EM FLAGRANTE ILEGAL – RELAXAMENTO DA PRISÃO EM FLAGRANTE
CASO CONCRETO:
 No dia 10/02/15, Thiago foi preso em flagrante, logo após matar Ricardo dentro de um bar. Segundo se foi apurado Thiago e ricardo eram amigos, mas devido a uma discussão que até o momento não se apurou a razão de seu inicio, Thiago sacou de seu revolver e disparou 3 vezes contra Ricardo que morreu de forma instantanea. 
 Thiago saiu correndo do bar e 10 dias depois do crime Thiago é proeso em flagrante, tomando agua de coco com os alunos da Atual concursos em Natal /RN.
 O delegado de Natal na lavratura do A.P.F, não comunicou imediatamente ao juiz a prisão de Thiago, bem como não expediu a Nota de Culpa.
 Você como advogado foi procurado pela familia de Thiago e você como advogado tem que tomar a medida judicial cabivel
ESQUELETO DA PEÇA DA PRISÃO EM FLAGRANTE
CLIENTE
QUAL É O CRIME QUE A PESSOA ESTÁ SENDO CONDENADA
QUAL É A PENA DO CRIME – ex: homicidio simples
QUAL É O RITO – crime de homicidio doloso (rito especial do júri)
QUAL A COMPETENCIA – ver art. 109 CF- competencia da justiça federal
AÇÃO PENAL ex: homicidio- ação penal pública incondicionada
FASE DO PROCESSO ex: inquerito policial
MOMENTO PROCESSUAL EX: prisao em flagrante ilegal
PEÇA: ex: relaxamento de prisão
FUNDAMENTAÇÃO DA PEÇA: ex: art. 5º. LXV CF C/C art. 310 , I CPP
ENDEREÇAMENTO: ex: EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTROR JUIZ DE DIREITO DA...VARA DO JÚRI DA ...
TESE: flagrante ilegal por vicio material (porque ele foi preso fora das hipoteses do art.302 do CPP
TESE: flagante ilegal por vicio formal (porque o juiz, membro do M.P, familia ou pessoa indicada pelo preso não foram comunicados imediatamente.
PEDIDO: O RELAXAMENTO DA PRISÃO EM FLAGRANTE COM O DEVIDO ALVARA DE SOLTURA
 O RELAXAMENTO DA PRISAO EM FLAGRANTE PORQUE NÃO FOI ENTREGUE A NOTA DE CULPA AO PRESO NO PRAZO DE 24 HORAS. 
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA...VARA DO JÚRI DA COMARCA DE .../...
A.P.F Nº ...
 THIAGO, nacionalidade...,profissão..., estado civil..., portador da Cedula de Identidade nº..., regularmente inscrito no CPF/MF sob o nº..., residente e domiciliado na Rua..., na Cidade de ..., vem, respeitosamente a presença de Vossa Excelencia, por meio de seu advogado (procuração em anexo), requerer:
RELAXAMENTO DA PRISÃO EM FLAGRANTE
Com fulcro no artigo 5ª, inciso LXV da Constituição Federal combinado com o artigo 310, inciso I do Código de Processo Penal, pelos fatos e fundamentos que passa a expor:
I-DOS FATOS: 
 No dia 10/02/2015, em uma discussão dentro de um bar Thiago acabou disferindo 3 tiros contra Ricardo que veio a obto de forma instantanea.
 Passados 10 dias Thiago estava em Natal / RN, com seus amigos alunos da Atual concurso, tomando agua de coco na praia, quando ele então foi surpreendido por policiais que acabaram efetuando a sua prisão em flagrante.
 Na lavratura do auto de prisão em flagrante, o delegado não comunicou imediatamente a prisão de Thiago no juiz ou promotor, nem tampouco a sua famili ou pessoa por ele indicado.
 Ademais não foi expedida Nota de Culpa dentro do prazo de 24 horas entregue a Thiago.
II-DO DIREITO:
 Entretanto, nobre excelencia, a prisão em flagrante de Thiago é ilegal e por isso deve ser relaxada.
 Nos termos do art. 302 do Código de Processo Penal, a prisão em flagrante só será licita se o réu for surpreendido praticando o crime ou quando ele acabou de praticar o crime ou quando ele é perseguido logo após por testemunhas, vitima, policia ou ainda quando ele é encontrado com armas, objetos ou instrumentos que o façam presumir ser o autor da infração
 No caso ora apurado o requerente Thiago, foi encontrado 10 dias depois do delito, tomando agua de coco na paria em Natal / RN com seus alunos da Atual concursos.
 Dessa forma excelencia a prisão do requerente Thiago é ilegal, pois ela foi efetuada fora das hipoteses do artigo 302 do Código de Processo Penal, e sendo ela ilegal ela dever ser imediatamente relaxada.
 Ademais o artigo 306 caput do Código de Processo Penal, diz que a prisão deve ser imediatamente comunicada ao Juiz, ao membro do Ministério Público, aos familiares ou a pessoa indicada pelo preso.
 Conforme se observa pela simples analise no auto de prisão em flagrante a prisao do requerente Thiago não foi comunicada a nuinguém.
 Desse modo nós temos tambem a ilegalidade formal no Auto de Prisão em Flagrante, diante da não comunicação da sua prisão imediatamente a autoridade competente, ao membro do Ministério Público, aos familiares ou a pessoa indicada pelo preso.
 O que demonstra que a medida mais correta é o relaxamento da prisão em flagrante.
 Por derradeiro, ainda nos termos do artigo 306 paragráfo 2º do Código de Processo Penal, no prazo de 24 horas de sua prisão deve ser entregue ao preso a Nota de culpa pelo Delegado de Policia.
 No caso ora debatido, conforme se observa pelo Auto de Prisão em flagrante não foi entregue a Thiago nenhuma Nota de Culpa.
 Por essa razão o relaxamento da prisão em flagrante do requerente é mediante rigor, diante de mais um vício formal encontrado.
DO PEDIDO:
 Diante do exposto requer a Vossa Excelencia:
1-O relaxamento da prisão em flagrante do requerente nos termos do artigo 5º, inciso LXV da Constituição Federal, expedindo-se o competente alvará de soltura por ser medida de Justiça!
Nestes termos,
Pede deferimento
Local..., data...
ADVOGADO...
OAB ...
HABEAS CORPUS 
 Art. 5º, LXVIII CF
HABEAS CORPUS: Arts 647 e ss do CPP
 Súmulas 691 a 695 do S.T.F
HABEAS CORPUS: não é recurso. O habeas corpus é uma ação constitucional, de natureza penal, que visa a tutelar o direito de locomoção, lesionado ou ameaçado de lesão.
 
 H.C REPRESSIVO H.C PREVENTIVO
 OU Se vc ganhar o JUIZ
 LIBERATÓRIO EXPEDE O SALVO CONDUTO)
 Se vc ganhar o JUIZ
 (EXPEDE O Alvará de soltura) 
 Ou 
 (Contramandado de prisão)
O objetivo do H.C é de proteger o dreito de locomoção que já foi lesionado que é chamado de H.C repressivo ou liberatório.
Contramandado de prisão é para aqueles casos em que a prisao da pessoa já foi decretada mais a pessoa ainda não foi presa e ela entrou com H.C nesse meio tempo. Ai o juiz tem que expedir uma ordem para sustar a primeira.
Contramandado de prisão ou Alvara de soltura só tem se o H.C FOR REPRESSIVO.
 IMPETRANTE (qualquer pessoa pode entrar com H.C) não se exige capacidade postulatoria
 SE FOR PESSOA JURIDICA (só em favor de uma pessoa fisica)
PARTES ENVOLVIDAS 
 PACIENTE ( só a pessoa fisica)
 
 AUTORIDADE COOAUTORA. (Pode ser uma autoridade pública ou particular)
O H.C É GRATUITO. NÃO PRECISA PAGAR CUSTAS
OBS: SOBRE O H.C
Cabe H.C sobre a prisão disciplinar do Militar? Cabe H.C sobre a prisão ocorrida durante o estado de Sitio ?
R=Se for H.C contra o mérito o H.C não vai ser cabível. porém, Se o vicio for de legalidade cabe H.C
 Contra Mérito
NÃO CABE H.C Contra a pena de expulsão do Militar ou perda da patente ou função públicaQuando já estiver extinta a pena de prisão ou quando a pena de multa for a única aplicavel
 
 Nos casos de ilegalidade da prisão civil
 CABE H.C para evitar a quebra indevida dos sigilos (seja bancario, telefonico, etc...)
 
 
 
 Para trancar o inquerito ou a ação penal por falta de justa causa
 CABE H.C 
 Indicios de materialidade 
 Indicios de autoria
 Sustentação oral
O PROCEDIMENTO DO CABE H.C ADMITE 
 Conceção de liminar 
A participação obrigatoria do M.P no rito do H.C só ocorre se ele for impetrado em um tribunal
 COMPETENCIA
 T.J- JUIZADO ESTADUAL
H.C CONTRA ATO DA TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS
 T.R.F
(A SÚMULA 690 DO S.T.F NÃO TEM MAIS APLICAÇÃO)
A E.C 45/2004 alterou o art. 114 ,IV CF estabelecendo que todas as vezes que o ato questionado envolvesse matira tipica da sua competencia trabalhista quem julgaria o H.C seria a propria justiça do trabalho.
Ex: falso testemunho trabalhista.
Em cima desse dispositivo tivemos um aADIN em 2007 que suspendeu a eficacia do art. 114, IV na parte relativa ao H.C. 
Conclusão ainda que o ato questionado envolva materia tipica trabalhista a competencia é da justiça criminal e não da trabalhista
 Não cabe ao S.T.F julgar o H.c que em sede de Tribunal Superior, teve o pedido de liminar 
SÚMULA 691 S.T.F indeferido.
 “ Não cabe julgar o H.C contra ato de Relator que em sede de Tribunal superior indefere o 
 Pedido de liminar “ salvo, os casos de flagrante ilegal.
1-Qual o remedio juridico adequado aquele preso que é negado pelo diretor do presidio a visita intima? 
R=Para se resguardar o direito do preso em visita intima cabe H.C
TECNICA REDACIONAL DA PEÇA DE H.C
 
Caso concreto:
Rogerio Curi foi acusado da pratica do crime de apropriação indebita (art. 168 CP), ele teria se apropriado indevidamente do celular do professor Cristiano Rodrigues, que apenas lhe emprestou o aparelho.
Preso em flagrante, Cury foi conduzido ao departamento de polícia, onde foram adotadas as providencias de rotina, com a remessa, no mesmo dia, do auto de flagrante ao juiz da 1ª Vara Criminal da Cidade de São Paulo.
A autoridade judicial homologou o auto, convertendo em prisão preventiva, sob o fundamento de que Cury é um risco social, já que o fato causou clamor público no LFG.
Diante da decretação da prisão, a defesa apresentou petição ao juiz, impugnando o cárcere, pois Cury é primário, tem bons antecedentes, residencia fixa e emprego.
Apesar dos argumentos defensivos, o pleito restou negado pelo magistrado, que indeferiu a petição.
Como advogado contratado, apresente a peça apropriada para combater o cárcere, com todos os argumentos pertinentes.
A partir do momento em que o magistrado homologou o auto ele passou a ser a autoridade coatora servindo de base para a definição da competencia. 
O H.C é endereçado ao Presidente do Tribunal competente.
1º item:
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO.
2º item: pular 5 linhas
3º item: A.P.F nº...
4º item: pular1 linha
5º item: Preambulo:
IMPETRANTE: na OAB normalmente o H.C é impetrado pelo advogado que atua em favor do cliente;
NOME JURIDICO DA PEÇA: ORDEM DE HABEAS CORPUS ou AÇÃO DE HABEAS CORPUS;
ARTIGOS DE LEI PARA EMBASAMENTO: Art. 5º, LXVIII da CF c/c arts. 647 e ss... do CPP.
INDICAÇÃO DE LIMINAR;
INDICAÇÃO DA AUTORIDADE COATORA;
INDICAÇÃO DO PACIENTE, COM QUALIFICAÇÃO EXAURIENTE.
EX:
“...”advogado regularmente inscrito nos quadros da OAB, sob o nº”...”, com escritorio na Rua”...” (procuração anexa), vem à presença de Vossa Excelencia, com fulcro no art. 5º, LXVIII da Constituição Federal c/c arts. 647 e seguintes do CPP, impetrar ORDEM DE HABEAS CORPUS, co pedido liminar, em razão de ato praticado pelo Meritissimo Juiz da 1ª Vara Criminal da Cidade de São Paulo- S.P, ora apontado como autoridade coatora, em favor de Rogério Cury, nacionalidade..., estado civil...,profissão.., filiação...,portador do RG nº..., CPF nº...,residente e domiciliado na Rua..., ora apontado como paciente, pelas razoes de fato e de direito a seguir indicadas.
6º item: pular 1 linha
7º item: Narrativa fática.
8º item: DO DIREITO
A prisão preventiva deve ser interpretada, na atual ordem constitucional, como uma medida extrema, sendo tolerada em situações de gravidade consideravél, pautadas inclusive, pela pena máxima abstratamente cominada ao delito.
No caso em tela, o paciente foi autuado em flagrante pela suposta pratica do delito de apropriação indebita, disciplinado no artgo 168 do CP, cuja a pena máxima é de 4 (quatro) anos de restrição da liberdade.
De acordo com o art. 313 do CPP, em regra, a preventiva só é passivel de decretação nas infraçoes cuja a pena maxima seja superior a 4 anos, o que não ocorre na especie. 
Logo, os limites objetivos de admissibilidade da prisão foram flagrantemente violados, o que denota uma patente ilegalidade.
Como se não bastasse, a preventiva exige a presença do “fumus commmissi delicti” e do “periculum libertatis” que vem a justificar as razões legais do cárcere.
No caso em tela, o juiz, com a máxima vênia, não atendeu ao imperativo legal, decretando a prisão em virtude de um suposto risco social e pela clamor causado pelo suposto ato criminoso. Como é sabido, tais argumentos, a luz do art. 312 do CPP, não podem servir para lastrear a preventiva, pois não revela a necessidade do cárcere. Ademais, são contrarios ao proprio perfil do agente que possui bons antecedentes, residencia, emprego e não é claramente um risco social.
Não resta dúvida assim, que a libedade é uma exigencia ao caso, não só pela impossibilidade objetiva da conversão da prisão, como também pela absluta dissonância com as hipoteses legais de admissibilidade da preventiva.
9º item: espaçamento: 1 linha
10º item: DA LIMINAR.
Ex:
Liminarmente requer a imediata concessão da ordem de“habeas corpus”expedindo-se para tanto o competente alvará de soltura, fazendo cessar de imediato o intolerável constrangimento a liberdade do paciente.
11ª item: espaçamento: 1 linha
12º item: DO PEDIDO
Diante do exposto requer e com base no art. 5º, LXVIII CF c/c arts. 647 e ss do CPP, requer:
A oitiva da Douta Procuradoria de Justiça na condição de “Custus legis”, para que apresente parecer;
A requisição de informações ao Meritíssimo Juiz da 1ª Vara Criminal da Comarca de São Paulo, ora apontado como autoridade coautora
A confirmação no Mérito da liminar pleiteada, para que se consolide a ordem de Habeas Corpus pretendida como medida da mais inteira Justiça, com o respectivo alvará de soltura.
13º item: espaçamento 1 linha14º item: parte autentificativa
Termos em que, pede deferimento.
São Paulo”..., dia”...”, mês”...”, ano “...”
OBS: A AÇÃO DE H.C NÃO TEM PRAZO!!!!
..............................................................................
ADVOGADO “...”, OAB nº”...”
PROFESSOR: FLAVIO 
HABEAS CORPUS art. 5º , LXVIII CF
É um remedio constitucional, destinado a tutelar a liberdade de locomoção ao direito de ir, vir e de ficar
 LIBERATORIO ou REPRESSIVO: Quando a coação já aconteceu ex: PRISÃO
HABEAS CORPUS: 
 SALVO CONDUTO ou PREVENTIVO: quando existe uma ameaça.
 
Pode-se pedir liminar em H.C
Qualquer pessoa pode impetrar habeas corpus em favor de qualquer pessoa, menor de idade, analfabeto desde que outra pessoa faça e ele assine, Brasileiro, estrangeiro desde que em lingua portuguesa. M.P.
O juiz pode conceder o H.C
Eu posso impetrar H.C em favor de qualquer pessoa porque ele é um remedio constitucional.
O S.T.F diz que não é possivel H.C em favor de pessoa juridica porque ela não tem liberdade de ir , vir e ficar
Quando cabe o H.C : ver art. 648 CPP
Se no processo penal não há risco da liberdade de locomoção não cabe H.C 
 Ex: porte de drogas, pena de multa, se o agente já cumpriu sua pena privativa de liberdade,
NATUREZA JURIDICA DO HABEAS CORPUS: AÇÃO DE IMPUGNAÇÃO AUTONOMA
 IMPETRANTE – Pode ser qualquer pessoa do povo
PERSONAGENS DO HABEAS CORPUS: AUTORIDADE COATORA – é aqule que está praticando a coação –pode 
 Ser autoridade publica ou particular.
 COACTO = PACIENTE – quem está sofrendo a coação no seu direito de 
 Ir e vir
 
Pessoa juridica não pode ser paciente em habes corpus, mas pode ser impetrante relacionado ao paciente
SOMENTE QUEM PODE CONCEDER A ORDEM DE HABEAS CORPUS É O JUIZ
 IMPETRANTE – Pode ser qualquer pessoa do povo REQUISITOS MINIMOS PARA DO HABEAS CORPUS: COACTO = PACIENTE – quem está sofrendo dir. ir e vir
 ART. 654 DO CPP COAÇÃO 
 LOCAL DA COAÇÃO 
 DATA E ASSINATURA DO IMPETRANTE
CARACTERISTICAS PRINCIPAIS DO HABEAS CORPUS:
NÃO TEM CUSTAS
NÃO TEM SUCUMBÊNCIA
NÃO GERA LITISPENDENCIA, o maximo que acontece as vezes, é serem apensados quando concominantes, para gerarem decisões conflitantes
NÃO TEM NECESSIDADE DE REPRESENTAÇÃO
NÃO TEM NECESSIDADE DE CAPACIDADE POSTULATORIA
NÃO TEM FORMATAÇÃO MÍNIMA EXIGIDA NA LEI (somente o que está disposto no art. 654 do CPP)
NÃO GERA COISA JULGADA
NÃO TEM PRAZO
NÃO TEM LIMITES DE IMPETRANTES OU DE AÇOES NO TRANSCURSO DOS TEMPOS, PORQUE A CADA MOMENTO SURGE UMA COAÇÃO DIFERENTE.

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