Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Unidade II RESPONSABILIDADE CIVILRESPONSABILIDADE CIVIL Profa. Luciana Cunha Responsabilidade civil do médico A responsabilidade civil neste caso, é da vítima ser indenizada, caso postule em juízo, em virtude de ter sido submetido a tratamento médico, e venha, por causa deste tratamento, a sofrer um prejuízo, seja de ordem material ou imaterialseja de ordem material ou imaterial - patrimonial ou não patrimonial. Análise da responsabilidade subjetiva e objetiva, bem como da responsabilidade contratual e extracontratual. Responsabilidade contratual e extracontratual A relação contratual é aquela que se estabelece entre as partes baseada na autonomia da vontade de ambas. Decorre de uma convenção entre as partes, tornando-se lei entre elas aquilo que for acordado pelas mesmas Já aque for acordado pelas mesmas. Já a relação extracontratual é aquela que se estabelece entre as partes decorrente de disposições legais presentes em nosso ordenamento. Independe da vontade das partes. É regida por dispositivos quepartes. É regida por dispositivos que vigoram erga omnes. Obrigações de meio e de resultado A obrigação de meio é aquela em que aquele que é contratado não se compromete com um objetivo específico – determinado. O contratado obriga-se a utilizar no cumprimento da obrigação que tem com o contratante toda a suaque tem com o contratante toda a sua diligência e prudência, de acordo com as técnicas usuais, naquele momento, para o procedimento pelo qual se comprometeu. Obrigações de meio e de resultado A obrigação de resultado é, pelo contrário, aquela em que há um compromisso do contratado com um resultado específico – determinado. Compromete-se o contratado a atingir um objetivo delimitado um resultadoum objetivo delimitado – um resultado certo - para satisfazer o que se obrigou com o contratante. Quando não atinge este resultado pré-determinado presume- se que o contratado agiu com culpa – há presunção de culpa.presunção de culpa. Profissional liberal e código do consumidor Art. 14, parágrafo 4º - profissionais liberais – verificação de culpa O vínculo entre médico e paciente é uma relação contratual. Extracontratual poderia ser um atendimento de emergência, por exemplo. Contrato livre, tácito, e celebrado pela simples comunhão de vontades. Cirurgiões plásticos – obrigação de resultado Presunção de culpa – o médico deve fazer prova em contrário (inversão do ônus) Responsabilidade civil do Estado A responsabilidade civil do Estado vem sendo regulada diferentemente, ao longo do tempo, pelas diversas Constituições Brasileiras As Constituições Federais de 1824 e 1891 traziam a responsabilidade dos funcionários públicos, no exercício do seu cargo – Estado irresponsável As Constituições de 1934 e 1937 trazia a solidariedade dos funcionários públicos com a Fazenda Pública – Responsabilidade Solidária Responsabilidade civil do Estado As Constituições de 1946 e de 1967, bem como a EC de 69, traziam a responsabilização das pessoas jurídicas em face dos danos causados por funcionários, com a previsão de ação regressiva Responsabilidade objetivaregressiva – Responsabilidade objetiva A Constituição de 1988 assim determinou em seu artigo 37, § 6º: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelosserviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Responsabilidade objetiva e a teoria do risco A doutrina da responsabilidade objetiva do Estado comporta exame sob o ângulo de três teorias objetivas: a teoria da culpa administrativa, a teoria do risco administrativo e a teoria do risco integral (Meirelles)(Meirelles) Teoria da culpa administrativa - a obrigação de o Estado indenizar decorre da ausência objetiva do serviço público em si. Não se trata de culpa do agente público mas de culpa especial do Poderpúblico, mas de culpa especial do Poder Público, caracterizada pela falta de serviço público. Cabe à vítima comprovar a inexistência do serviço, seu mau funcionamento ou seu retardamento Responsabilidade objetiva e a teoria do risco Pela teoria do risco administrativo basta tão só o ato lesivo e injusto imputável à Administração Pública. Basta a comprovação pela vítima, do fato danoso e injusto decorrente de ação ou omissão do agente públicodo agente público. Essa teoria, como o próprio nome indica, é fundada no risco que o Estado gera para os administrados no cumprimento de suas finalidades que, em última análise resume se na obtenção do bemanálise, resume-se na obtenção do bem comum Responsabilidade objetiva e a teoria do risco Pela teoria do risco integral a Administração responde invariavelmente pelo dano suportado por terceiro, ainda que decorrente de culpa exclusiva deste, ou, até mesmo de dolo. É a exacerbação da teoria do risco administrativo queda teoria do risco administrativo que conduz ao abuso e à iniquidade social. A partir da Constituição de 1946 é a teoria do risco administrativo que vem sendo adotada, combinada com princípio da ação regressiva A carta política deda ação regressiva. A carta política de 1988 estendeu, acertadamente, a responsabilidade objetiva do Estado às pessoas jurídicas de direito privado, prestadoras de serviços públicos. Interatividade A responsabilidade civil do médico, em casos de cirurgia plástica se refere: a) a uma obrigação de meio; b) a aplicação da responsabilidade objetiva; c) a uma obrigação de resultado e porc) a uma obrigação de resultado e por conta disso, a aplicação da responsabilidade objetiva; d) a uma obrigação de resultado e por conta da característica contratual, à culpa presumida do profissional;culpa presumida do profissional; e) a uma obrigação de meio, e deste modo, com características de apuração de culpa. Responsabilidade civil no transporte O transporte coletivo, atualmente, é um serviço público de interesse público, cuja prestação se dá, via de regra, através de delegação (concessão ou permissão), nas forma do art. 175, da Constituição Federal Entretanto longeConstituição Federal. Entretanto, longe estamos de um serviço público adequado – conforme disposto no art. 6º, da lei 8987/95. Por pelo menos três aspectos distintos pode ser examinada a responsabilidadepode ser examinada a responsabilidade do transportador: em relação aos seus empregados, em relação a terceiros e em relação aos passageiros. Responsabilidade com relação a terceiros Com relação a terceiros a responsabilidade do transportador é extracontratual. Não há entre eles nenhuma relação jurídica contratual. São estranhos até o momento em que tem lugar o acidente dele decorrendo olugar o acidente, dele decorrendo o vínculo jurídico ensejador do dever de indenizar. O art. 37, § 6º, da Constituição Federal dispõe ser esta responsabilidade objetiva, fundada no risco administrativo.administrativo. Responsabilidade com relação aos empregados A responsabilidade em relação aos empregados será fundada no acidente de trabalho, uma vez que há entre a empresa e o empregado uma relação contratual trabalhista. A indenização deverá ser pleiteada junto ao INSS Masdeverá ser pleiteada junto ao INSS. Mas, havendo dolo ou culpa do empregador, poderá ser também pleiteada uma indenização, por via judicial, com base no art. 7º, XXVIII, da Constituição. Responsabilidade com relação aos passageiros Apenas em relação ao passageiro a responsabilidadedo transportador será contratual, fundada no contrato de transporte. Por sua natureza o transporte de passageiros é um contrato de adesão, uma vez que suas cláusulas são previamente estipuladas pelo transportador, às quais o passageiro simplesmente adere no momento da celebraçãocelebração. É, ainda, um contrato consensual, bilateral, oneroso e comutativo, posto que para a sua celebração basta o simples encontro de vontades Cláusula de incolumidade A característica mais importante do contrato de transporte é a cláusula de incolumidade que nele está implícita. A obrigação do transportador é de fim, de resultado, e não apenas de meio. Não se obriga ele a tomar as providências eobriga ele a tomar as providências e cautelas necessárias para o bom sucesso do transporte; obriga-se pelo fim, isto é, garante o bom êxito. Em suma, entende-se por cláusula de incolumidade a obrigação que tem oincolumidade a obrigação que tem o transportador de conduzir o passageiro são e salvo ao lugar de destino. Responsabilidade objetiva do transportador O art. 17, do Decreto 2.681/12 (Lei das Estradas de Ferro) fala em culpa presumida. Porém, à luz do próprio texto em exame, é de se concluir que a responsabilidade do transportador, em relação aos passageiros, é objetiva, embora tenha a lei, erroneamente falado em culpa presumida. Atualmente, é reconhecida a responsabilidade objetiva do transportador, fundada na teoria do risco. Ocorrido o acidente que vitimou o viajante, subsistirá a responsabilidade do transportador. Responsabilidade do transportador e o código do consumidor O aludido diploma consumerista provocou uma verdadeira revolução no direito obrigacional, estabelecendo a responsabilidade objetiva em todos os acidentes de consumo, quer de fornecimento de produtos (art 12) querfornecimento de produtos (art. 12) quer de serviços (art. 14). Responsabilidade do transportador e o código do consumidor O que o Código fez foi mudar o fundamento dessa responsabilidade, que agora não é mais o contrato de transporte mas sim a relação de consumo, contratual ou não. Mudou, também o seu fato gerador deslocandotambém, o seu fato gerador, deslocando- o do descumprimento da cláusula de incolumidade para o vício ou defeito do serviço, consoante o art. 14, CDC. O fornecedor do serviço terá que indenizar desde que demonstrada a relação causadesde que demonstrada a relação causa e efeito entre o defeito do serviço e o acidente de consumo, chamado pelo Código de fato do serviço. Excludente de indenização O transportador só se exonera do dever de indenizar provando: caso fortuito, força maior e culpa exclusiva da vítima. Entende-se por fortuito interno que se relaciona com os riscos da atividade desenvolvida pelo transportador. O estouro de um pneu do ônibus, por exemplo. O fortuito externo, estranho à organização do negócio. É fato que não guarda nenhuma ligação com a empresa, como fenômenos da natureza. Trata-se de fato exclusivo do viajante, já que nessa fase, ainda se está no terreno do nexo causal, e não da culpa. Transporte aéreo Falta de lei específica A Convenção de Varsóvia de 12 de outubro de 1929, ratificada pelo Brasil em 02 de maio de 1931 (Dec. 20.784, de 24-11-1931), criou uma presunção de responsabilidade contra o transportador, invertendo o ônus da prova. (culpa presumida) Transporte aéreo A Convenção de Varsóvia sofreu emendas do Protocolo de Haia, datado de 28/09/55. O transporte aéreo nacional é disciplinado pelo Código Brasileiro de Aeronáutica, que só elide a responsabilidade por culpa da vítima ou seu estado de saúde. Aplicação do Código do Consumidor Interatividade Na responsabilidade civil com relação ao transporte de passageiros, é correto afirmar que o transportador: a) não tem qualquer responsabilidade de indenizar; b) somente deixa de indenizar por culpa da vítima; c) cumpre obrigação de meio; d) tem responsabilidade subjetiva e portanto, cabe ao passageiro comprovar a culpa; e) tem responsabilidade objetiva e com isso, deve indenizar, somente cabendo como excludentes: o caso fortuito ou de força maior e a culpa exclusiva da vítima. Responsabilidade civil dos pais por atos dos filhos Pela ordem natural da vida, os pais – biológicos ou adotivos, pouco importa – são responsáveis por toda a atuação danosa atribuída aos seus filhos menores. Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia; Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos. Responsabilidade civil dos pais por atos dos filhos Os pais respondem de modo objetivo, sem apuração da culpa, pelos atos danosos dos filhos menores de qualquer idade. O que a lei fez foi levar em consideração a posição da vítima, o prejuízo a ser reparado e o fato de que raramente os menores têm patrimônio próprio para responder. Patrimônio do menor para garantir a indenização Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes. O menor responde inclusive com o seu patrimônio, não atingido o patrimônio dos pais, da seguinte forma: Se o seu representante não tiver a obrigação de indenizar (imagine que o pai do menor esteja em coma, e o seu filho, órfão de mãe, haja ficado em companhia da avó idosa, ocasião em que cometeu o dano); Se o representante for pobre. Responsabilidade civil do advogado O advogado responde civilmente pelos danos que causar ao cliente. A responsabilidade é a contrapartida da liberdade e da independência do advogado. O advogado tem obrigação de prudênciaprudência. Responsabilidade civil do advogado O advogado exerce atividade, entendida como complexo de atos teleologicamente ordenados, com caráter de permanência. A atividade de advocacia não é livre, posto que dependente de requisitos qualificaçõesdependente de requisitos, qualificações e controles previstas em lei, inserindo-se no conceito amplo de relação de consumo, pois o advogado é prestador de serviço profissional. A atividade obriga, e qualifica como culposa aobriga, e qualifica como culposa a responsabilidade pelo dano decorrente de qualquer de seus atos de exercício. Previsões legais para responsabilização No direito brasileiro, as normas gerais de regência da responsabilidade: a) Art. 133 da Constituição Federal, que estabelece a inviolabilidade do advogado por seus atos e manifestações no Éexercício da profissão. É norma de exoneração de responsabilidade, não podendo os danos daí decorrentes serem indenizados, salvo no caso de calúnia ou desacato. Essa peculiar imunidade é imprescindível ao exercícioimunidade é imprescindível ao exercício da profissão, que lida com a contradição e os conflitos humanos; Previsões legais para responsabilização b) Art. 159 do Código Civil, regra básica da responsabilidade civil subjetiva, que permanece aplicável aos profissionais liberais; c) Art. 32 da Lei n.º 8.906, de 4 de julho de 1994 (Estatuto da Advocacia), que responsabiliza o advogado pelos atos que, no exercício profissional, praticar com dolo ou culpa; d) Art. 14, § 4º, do Código do Consumidor, que abre importante exceção ao sistema de responsabilidade objetiva, na relação de consumo dos fornecedores de serviço, ao determinar a verificação da culpa,no caso dos profissionais liberais. Código do consumidor Nas relações de consumo, o advogado autônomo, quando exerce sua profissão, é um fornecedor de serviços, sujeito à legislação de tutela do consumidor. Quando exerce a profissão, em relação de emprego não é fornecedor e não estáde emprego, não é fornecedor e não está sujeito imediatamente à responsabilidade por fato do serviço, mas sim seu empregador, em virtude da atividade permanente que exerce. Prova da culpa Cabe ao cliente provar a existência do serviço, ou seja, a relação negocial entre ambos, e a existência do defeito de execução, que lhe causou danos, sendo suficiente a verossimilhança da imputabilidade Cabe ao advogadoimputabilidade. Cabe ao advogado provar, além das hipóteses comuns de exclusão de responsabilidade, que não agiu com culpa (em sentido amplo, inclui o dolo). Se o profissional liberal provar que não se houve com imprudência,que não se houve com imprudência, negligência, imperícia ou dolo, a responsabilidade não lhe poderá ser imputada. Obrigação de meio ou de resultado Como regra geral, a doutrina dominante diz que o profissional liberal assume obrigação de meio, sendo excepcionais as obrigações de resultado. Na obrigação de meio, a contrariedade a direito reside na falta de diligência quedireito reside na falta de diligência que se impõe ao profissional, considerado o estado da arte da técnica e da ciência, no momento da prestação do serviço (exemplo: o advogado que comete inépcia profissional, causando prejuízo ainépcia profissional, causando prejuízo a seu cliente). Obrigação de meio ou de resultado O profissional não prometeria resultado, mas a utilização, com a máxima diligência possível, dos meios técnicos e científicos que são esperados de sua qualificação. Interatividade A responsabilidade do advogado: a) nunca é atribuída; b) necessita da verificação da culpa, na maioria das previsões legais; c) existe somente quando o advogado forc) existe somente quando o advogado for advogado empregado; d) na inviolabilidade prevista no art. 133 da Constituição Federal, o advogado nunca responde pelos danos; ) fe) quando o advogado faz parte de sociedade de advogados, a responsabilidade é estendida. Responsabilidade civil no código do consumidor No âmbito das relações de consumo, a responsabilidade civil do fornecedor pode emergir em decorrência de diversas espécies de vícios dos produtos. Haverá, com isso, a responsabilidade civil por vícios de inadequação ou por vícios de insegurança, que recebem tratamento jurídico diferenciado pelo Código de Defesa do Consumidor Vícios de inadequação Os vícios de inadequação são aqueles que afetam a prestabilidade do produto, prejudicando seu uso e fruição ou diminuindo o seu valor. Ocorrem, ainda, quando a informação prestada não corresponde verdadeiramente ao produtocorresponde verdadeiramente ao produto, mostrando-se, de qualquer forma, impróprio para o fim a que se destina e desatendendo a legítima expectativa do consumidor. É o caso, por exemplo, da televisão que não tem boa imagem, do refrigerador que não g , g q mantém os produtos em baixa temperatura, da lata de extrato de tomate que não contém a quantidade informada na embalagem, etc. Defeitos e insegurança Os defeitos (ou vícios de insegurança), por sua vez, são aqueles que fazem com que o produto seja potencialmente danoso à integridade física ou ao patrimônio do consumidor. Ocorrem quando o produto não apresenta a segurança que delenão apresenta a segurança que dele legitimamente se espera, levando-se em consideração a sua apresentação, o uso e os riscos normais, a época em que foi colocado em circulação, dentre outras circunstâncias. Tem ínsito um perigo decircunstâncias. Tem ínsito um perigo de dano patrimonial ou extrapatrimonial. Responsabilidade objetiva A responsabilidade civil objetiva do fornecedor é o sistema de reparação de danos mais adequado aos tempos modernos. Em primeiro lugar, porque oferece maiores garantias de proteção às vítimas; além disso, porque os custos de ressarcimento devemporque os custos de ressarcimento devem recair sobre o fabricante e o fornecedor, a quem cabe controlar a qualidade e a segurança dos produtos; por fim, porque, ainda que o consumidor seja diligente, o fornecedor tem melhores condições de t i d d t di tsuportar o risco do produto, mediante, por exemplo, seguro de responsabilidade, cujo valor do prêmio se incorporará ao preço de venda, distribuindo-se o custo entre os próprios consumidores. Vícios de inadequação e indenização Art. 18 e seguintes da lei Há solidariedade entre todos os fornecedores da cadeia de produção em relação à reparação dos prejuízos causados ao consumidor. a) A substituição do produto por outro da mesma espécie; b) a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada; ou c) o abatimento proporcional do preço. Vícios de inadequação na quantidade e indenização Constatados os vícios de inadequação na quantidade do produto, surge para a cadeia de fornecedores o dever de reparar. Assim, poderá o consumidor optar por uma das seguintes alternativas: a) abatimento proporcionalalternativas: a) abatimento proporcional do preço; b) complementação do peso ou medida; c) substituição do produto por outro da mesma espécie, marca ou modelo; ou d) restituição imediata da quantia paga, monetariamentequantia paga, monetariamente atualizada. Defeitos e indenização Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitoscausados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientesbem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos. Produto defeituoso Art. 12 § 1° O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais: I. Sua apresentação; II. O uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam; III. A época em que foi colocado em circulaçãocirculação. Prazos para reclamação dos vícios 30 dias para o fornecimento de serviços e de produtos não duráveis; 90 dias para o fornecimento de serviço e de produtos duráveis. Inicia-se a contagem:Inicia se a contagem: para vício aparente e de fácil constatação, da entrega efetiva do produto ou término da execução do serviço; para vício oculto, desde o momento p , em que ficar evidenciado o vício. Prescrição para reclamação de defeitos 05 anos para a ação de reparação de danos causados pelo fato do produto ou serviço Inicia-se a contagem: do conhecimento do dano e de suado conhecimento do dano e de sua autoria Interatividade Com relação à responsabilidade no Código do Consumidor, é mais correto dizer: a) é sempre subjetiva; b) é objetiva, com relação ao fornecedor; c) traz a culpa presumida mas cabe aoc) traz a culpa presumida, mas cabe ao consumidor fazer prova da culpa; d) é objetiva, com relação ao fornecedor e na maioria das vezes o ônus da prova lhe é transferido; ) ée) é objetiva, na maioria dos casos, mas com relação ao fabricante do produto, é subjetiva. ATÉ A PRÓXIMA!
Compartilhar