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Lesões vesicobolhosas

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Material para
Módulo 7
Leitura
Curso de Estomatologia para 
CIRURGIÕES-DENTISTAS DA REDE
PÚBLICA DE ATENÇÃO À SAÚDE
LESÕES VESICOBOLHOSAS
LESÕES VESICOBOLHOSAS
Material para
Leitura LESÕES vesicobolhosas
2
LESÕES VESICOBOLHOSAS
Vesícula e bolha são lesões de crescimento superficial, contendo líquido no seu interior, sendo 
vesícula o termo para referir a lesão com até 3 mm, e bolha a lesão com mais do que 3 mm de diâmetro 
(Figura 1). As lesões vesicobolhosas em boca podem ter etiologia e curso clínico muito distintos. Algumas 
lesões podem se iniciar como vesículas (por exemplo o herpes) ou bolhas (por exemplo pênfigo vulgar e 
penfigóide benigno de mucosas), que posteriormente se rompem deixando um leito erosivo ou ulcerado. 
Outras lesões podem formar bolhas (por ex. mucocele) e regredir espontaneamente em alguns casos. 
Neste capitulo, abordaremos as lesões mais frequentes em que a observação de vesículas ou bolhas, 
durante o exame físico, é fundamental para a obtenção do diagnóstico. 
Algumas informações importantes para o diagnóstico são:
• Lesão única ou múltiplas.
• Qual a coloração do líquido? 
• Houve modificação no aspecto clínico da(s) lesão(ões)? 
FIGURA 1. Características de vesícula e bolha.
Material para
Leitura LESÕES vesicobolhosas
3
FIGURA 2. Mucocele em lábio 
inferior, sendo algumas (A e C) 
mais profundas e em formato de 
cúpula, e outra vegetante1 de base 
séssil (B). A lesão também pode ser 
vista no palato (D).
Fonte: FO/UFRGS, Neville et al. (2009)
MUCOCELE (FENÔMENO DE EXTRAVASAMENTO DE MUCO) 
Essa é uma lesão muito comum na rotina clínica, especialmente em crianças. Surge a partir do 
rompimento do ducto excretor de uma glândula salivar menor, seguido pelo derramamento de mucina que 
fica acumulada no interior do tecido conjuntivo. Portanto, o principal fator etiológico é o trauma local que 
pode ser referido pelo paciente ou responsáveis. Contudo, em alguns casos, pode não ser identificado. 
Clinicamente, observa-se aumento de volume de coloração azulada ou translúcida, assintomática, 
que ocorre com maior frequência na mucosa labial inferior (Figura 2). Às vezes, essas lesões ocorrem no 
palato e no ventre de língua. As lesões superficiais, em alguns casos, rompem-se e esvaziam seu conteúdo, 
mas comumente se enchem outra vez. Sua maior incidência é no sexo feminino e em crianças entre 8 e 14 
anos de idade.
O aspecto clínico associado à história de remissão e recorrência, aliado ao exame histopatológico, 
confirma o diagnóstico definitivo. O tratamento consiste na remoção da lesão e das glândulas salivares 
menores circunvizinhas, que provavelmente foram as responsáveis pelo surgimento de lesão. Esta abordagem 
minimiza as recorrências, que são relativamente frequentes.
RÂNULA
A rânula também representa um fenômeno de extravasamento de muco. Entretanto, ocorre na 
região de assoalho de boca devido à ruptura de um ducto da glândula sublingual (glândula salivar maior). 
Da mesma forma que no mucocele, o fator etiológico também é o trauma local, que pode ser referido 
ou não ter sido percebido pelo paciente. Clinicamente, observa-se aumento de volume em assoalho de 
boca de coloração azulada ou translúcida, geralmente assintomático. O nome rânula deriva do aspecto 
clínico semelhante ao ventre de uma rã. Lesões mais profundas podem ter uma coloração semelhante a 
da mucosa adjacente (Figura 3A). Lesões extensas podem elevar a língua (Figura 3B). Pode ser referida 
história de aumento de volume seguido de remissão e ressurgimento da lesão. O diagnóstico é baseado 
nos aspectos clínicos da lesão. O tratamento é variado. Uma opção, mais radical, é a remoção da lesão 
juntamente com a glândula. Outra alternativa é criar, cirurgicamente, uma nova via de drenagem2 para 
A B
DC
1Que cresce para fora.
2Escoamento de material líquido ou semifludo de uma lesão.
Material para
Leitura LESÕES vesicobolhosas
4
a salivar chegar na cavidade bucal, procedimento chamado marsupialização3. Uma abordagem proposta mais 
recentemente é a micromarsupialização, a partir da qual se passa o fio de sutura através da lesão para criar uma 
via de drenagem e induzir a formação de epitélio em torno do fio, como se fosse um novo ducto excretor.
3Procedimento em que se remove uma parte da lesão, estabelecendo comunicação da sua porção central (cística) com o meio externo, 
favorecendo a drenagem.
FIGURA 3. A rânula se caracteriza como uma bolha localizada no assoalho bucal. Quando localizada 
mais profundamente, apresenta coloração semelhante a da mucosa normal adjacente (A). Lesões mais 
superficiais mostram coloração azulada (B), pois o muco pode ser visualizado por transparência. 
Fonte: FO/UFRGS, REGEZI,SCIUBA, JORDAN (2013)
A B
HERPES LABIAL RECORRENTE
O herpes labial é uma doença infecciosa causada pela infecção pelo vírus do herpes simples 
tipo I (HSV-1). A infecção inicial se dá pelo contato com lesões peribucais ativas. A maior parte dos 
pacientes se infecta e não desenvolve nenhuma manifestação, apenas 1% apresenta a manifestação 
primária (gengivoestomatite herpética aguda ou primária). Posteriormente, cerca de 45% das pessoas 
infectadas desenvolve a reativação do vírus, desencadeada por fatores como estímulos locais, exposição 
solar, imunossupressão, estresse, e alterações hormonais. Essa reativação é o herpes labial recorrente, que 
se caracteriza por lesões que afetam a região de transição entre pele e vermelhão de lábio. Em alguns 
casos, o herpes pode se manifestar no interior da boca. Os pacientes podem apresentar sinais e sintomas 
prodrômicos, que precedem a manifestação clínica em um período de 4 a 6 horas, tais como: prurido, 
ardência, dor e eritema na região. Clinicamente, as lesões se iniciam como múltiplas vesículas, que se 
rompem no intervalo de 24 a 48 horas, formando úlceras, que ressecam e tornam-se crostas que, em um 
período de 7 a 10 dias, involuem sem deixar nenhuma cicatriz (Figura 4). Os pacientes relatam quadros 
de recorrência usualmente no mesmo local. O diagnóstico é clínico baseado na história de recorrência 
e nas características descritas acima. Alguns pacientes apresentam poucas recorrências ao ano (de 1 a 
3), porém outros apresentam quadros mensais de reativação do vírus e aparecimento de lesões. Nestes 
casos uma investigação sistêmica minuciosa bem como, avaliação dos possíveis efeitos desencadeadores 
se faze necessária. O tratamento envolve o uso de antivirais tópicos ou sistêmicos. Abaixo são descritos 
protocolos terapêuticos que podem ser utilizados nas lesões de herpes labial recorrente (Quadro1). 
Enfatizamos que a efetividade destas terapêuticas é maior quando o tratamento se inicia no momento 
dos sinais prodrômicos ou surgimento das primeiras vesículas. 
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Leitura LESÕES vesicobolhosas
5
USO EXTERNO (APLICAÇÃO TÓPICA)
Aciclovir 50mg/g creme ...................................................................... 1 bisnaga
Aplicar uma camada sobre a lesão 5 vezes ao dia. Iniciar antes de as vesículas se romperem, e repetir 
o procedimento diariamente até a cicatrização da lesão.
USO INTERNO (VIA ORAL):
Aciclovir 200mg .......................................................................... 1 cx (25 comprimidos)
Tomar 1 comprimido de 2 a 5 vezes ao dia durante 5 dias.
 
Valaciclovir 500mg .....................................................................1 cx (10 comprimidos
Tomar 1 comprimido via oral a cada 24h por 5-7 dias).
Quadro 1. Prescrições sugeridas para herpes recorrente/secundário.
FIGURA 4. (A). Múltiplas 
vesículas na transição entre pele 
e lábio caracterizando o início 
da manifestação do herpes labial 
recorrente (A). Posteriormente, essas 
vesiculoas coalescem, rompem-
se e depois formam crosta (B). A 
manifestação intrabucal do herpes, 
com aspecto ulcerativo, costuma 
afetara mucosa ceratinizada (C e D).
Fonte: FO/UFRGS, Neville et al. (2009)
A B
DC
PÊNFIGO VULGAR
O pênfigo vulgar é uma doença auto-imune mucocutânea4 crônica que se caracteriza pela 
formação de bolhas intra-epiteliais. A etiologia é desconhecida, mas sabe-se que há produção de auto-
anticorpos (IgG) reativos contra proteínas dos desmossomos. Esses anticorpos se ligam à proteína alvo e 
impedem a adesão entre as células epiteliais gerando a bolha intra-epitelial e levando o destacamento do 
epitélio de superfície. Clinicamente, afeta mais pacientes na quarta e quinta décadas de vida. Observa-
se a formação de bolhas que se rompem facilmente, deixando áreas ulceradas e dolorosas (Figura 
5). As bolhas raramente são vistas porque são frágeis e de curta duração. As lesões bucais precedem 
o surgimento das lesões cutâneas em 60% dos casos. Uma manobra clínica que pode nos auxiliar 
no diagnóstico de uma lesão como esta é o sinal de Nikolsky, que caracteriza-se pela tração delicada 
4Doença que se manifesta em diferentes mucosas e também em pele
Material para
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6
da mucosa clinicamente não afetada. Se, após alguns minutos, houver desprendimento da mucosa e 
produção de uma ferida, considera-se o sinal de Nikolsky positivo. Diante deste resultado conclui-se que 
se trata de uma doença que afeta a adesão epitelial, sendo pênfigo vulgar uma delas. Isso significa que 
o teste não é específico, persistindo a necessidade de descartar outras lesões autoimunes, especialmente 
o penfigóide benigno de mucosas. O diagnóstico final será obtido com a somatória das informações do 
exame clínico inicial e do exame histopatológico de uma biópsia parcial/incisional. Em alguns casos, se 
faz imunofluorescência direta, exame em que se pesquisa a presença dos auto-anticorpos no material 
da biópsia. O tratamento consiste na administração de corticóides tópicos e/ou sistêmicos, podendo 
ser associados ao uso de imunomoduladores. O prognóstico para os pacientes com pênfigo vulgar é 
reservado5 visto que, mesmo com a doença controlada, vários pacientes têm que manter o uso de terapia 
com corticóide de manutenção e, portanto, efeitos adversos a esse tratamento podem surgir, dentre eles 
tumores em função da imunossupressão.
FIGURA 5. Lesões erosivas e 
ulceradas múltiplas em diferentes 
localizações na boca colocam 
pênfigo vulgar como uma das 
hipóteses a ser considerada (A, B e 
C). Na boca, dificilmente a doença 
é visualizada na fase de bolha. Em 
pele, a observação de bolhas é um 
sinal sugestivo de pênfigo vulgar 
(D).
Fonte: FO/UFRGS, Neville et al. (2009)
A B
DC
PENFIGÓIDE BENIGNO DAS MEMBRANAS MUCOSAS
O penfigóide benigno das membranas mucosas é uma doença auto-imune, mucocutânea, 
vesicobolhosa que afeta predominantemente as mucosas bucais (Figura 6) e conjuntivas (Figura 7A). 
A causa é desconhecida, mas sabe-se que a doença ocorre devido ao acúmulo de auto-anticorpos 
(imunoglobulinas) ou componentes do complemento ao longo da membrana basal do epitélio, levando 
a formação de bolhas entre o epitélio e o conjuntivo. As lesões bucais normalmente são crônicas e 
persistentes, e se apresentam como úlceras superficiais precedidas por bolhas. As bolhas raramente são 
vistas porque são frágeis e de curta duração. Lesões cutâneas também podem ser vistas, mas não são 
tão frequentes como no pênfigo (Figura 7B). O sinal de Nikolsky é positivo. As lesões podem deixar 
cicatrizes, especialmente as lesões oculares, bastante comuns ao longo do curso da doença. É uma doença 
de adultos/idosos e mais frequente nas mulheres. Para o estabelecimento do diagnóstico definitivo a 
realização de biópsia incisional e exame histopatológico é fundamental. O diagnóstico é confirmado 
histologicamente, muitas vezes sendo necessária também a imunofluorescência direta. O tratamento é 
realizado com imunossupressores e imunomoduladores tópicos e sistêmicos. Em um número considerável 
de casos há envolvimento exclusivo de gengiva, situação em que a aplicação tópica de corticóides pode 
controlar a doença de maneira eficaz.
5No contexto do pênfigo vulgar, prognóstico reservado significa que a previsão é de que não haja cura definitiva para a doença. As 
medicações visam controlar a doença.
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Leitura LESÕES vesicobolhosas
7
FIGURA 6. Vesícula intrabucal (A, 
asterisco) observada no palato mole 
de paciente com penfigóide benigno 
de membranas mucosas.
O mais comum é identificar a 
doença na fase de úlceras/erosões 
(B, C e D), as quais geralmente 
estão associadas a dor importante. A 
apresentação de úlceras e erosões em 
gengiva, caracterizando gengivite 
descamativa (C e D), é bastante 
comum. O asterisco na figura B 
indica a papila incisiva, que persistiu 
após a extração dos dentes da região.
FIGURA 7. O envolvimento da mucosa conjuntiva (A) pode levar à cicatrização com aderência entre 
pálpebra e mucosa conjuntiva (simbléfaro), que pode evoluir para cegueira, se não tratada. Lesões 
bolhosas podem ser vistas em pele (B). 
Fonte: FO/UFRGS, Neville et al. (2009)
Fonte: Neville et al. (2009)
A
A
B
B
DC
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8
ANGINA BOLHOSA HEMORRÁGICA
A angina bolhosa hemorrágica é uma doença bucal que se caracteriza por bolhas e/ou vesículas 
contendo sangue. O paciente pode ou não referir dor. A etiopatogênese parece ser multifatorial, associando 
microtraumatismos, suscetibilidade individual e uso crônico de corticóides inalatórios. Alguns acreditam 
que estas lesões possam ter associação com diabetes e hipertensão. Clinicamente, as lesões tendem a ser 
mais observadas em adultos acima da 5ª década de vida, e localizam-se principalmente em palato mole e 
mucosa jugal. As bolhas se rompem naturalmente, resultando numa ulceração que repara não deixando 
cicatriz (Figura 8). O diagnóstico é clínico, mas, em alguns casos de recorrência ou mais atípicos, a 
biópsia pode ser realizada. Não possui tratamento específico e o prognóstico é muito bom.
FIGURA 8. Casos ilustrando os diferentes estágios do curso clínico da angina bolhosa hemorrágica, 
desde a formação da bolha (A. B), seu rompimento (C), formação da úlcera (D) e cicatrização (E).
Fonte: FO/UFRGS
A B
EDC
Agora, para finalizar, vamos organizar o raciocínio diagnóstico baseado nas questões colocadas 
no início deste capítulo:
• Lesão única ou múltipla?
• Qual a coloração do líquido? 
• Houve modificação no aspecto clínico da(s) lesão(ões)? 
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9
QUAL O NÚMERO DE 
LESÕES?
QUAL A COLORAÇÃO
 DO LÍQUIDO? 
ÚNICA
TRANSLÚCIDA
• Mucocele
• Rânula
• Angina bolhosa hemorrágica
• Mucocele
• Rânula
• Herpes labial recorrente*
• Pênfigo vulgar*
• Penfigoide benigno de 
membranas mucosas*
• Herpes labial recorrente
• Pênfigo vulgar
• Penfigóide benigno de 
membranas mucosas
• Mucocele
• Rânula
• Angina bolhosa 
hemorrágica
MÚLTIPLAS
AZULADA ARROXEADA/
ENEGRECIDA
* dificilmente essas doenças são diagnosticadas na fase de vesícula/bolha, pois essas lesões rompem-
se facilmente
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10
HOUVE MODIFICAÇÃO NO ASPECTO 
CLINICO DA(S) LESÃO(ÕES)?
SIM
• Herpes labial recorrente
• Pênfigo vulgar
• Penfigoide benigno de 
membranas mucosas
• Angina bolhosa hemorrágica
Geralmente iniciam como lesões 
vesicobolhosas. Após rompimento, 
tornam-se úlceras.
Podem aumentar e diminuir de 
tamanho. Eventualmente rompem, 
liberam muco e cicatrizam.
• Mucocele
• Rânula
NÃO
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11
REFERÊNCIAS
Alberdi-Navarro et al, (2015).J, Gainza-Cirauqui ML, Prieto-Elías M, Aguirre-Urizar JM. Angina bullosa 
hemorrhagica an enigmatic oral disease. World J Stomatol, v.4, no.1, p.1-7, 2015
Almeida, Oslei P. Patologia Oral. Editora ArtesMedicas 2016.
Cawson, Roderick A.; Odell, EW - Fundamentos Básicos de Patologia e Medicina Oral - Editora Livraria 
Santos Editora. 8ed. 2013
Coleman, C.C.; Nelson J. F. Princípios de diagnóstico bucal. Editora Guanabara Koogan, 1993.
Neville, Brad W.; Damm, Douglas D.; Allen, Carl N.; Bouquot, Jerry E. - Patologia Oral e Maxilofacial - Edi-
tora Elsevier. 3ª ed., 2009.
Regezi, Joseph A.; Sciubba, James J.; Jordan, Richard C.K. - Patologia oral: correlações clínicopatológicas - 
Editora Elsevier 6a ed. 2012.
Equipe Responsável:
A Equipe de coordenação, suporte e acompanhamento do Curso é formada por integrantes do Núcleo de 
Telessaúde do Rio Grande do Sul (TelessaúdeRS-UFRGS) e do Programa Nacional de Telessaúde Brasil Redes.
TelessaúdeRS-UFRGS 
Coordenação Geral
Marcelo Rodrigues Gonçalves
Roberto Nunes Umpierre
Coordenação do curso
Vinicius Coelho Carrard
Coordenação da Teleducação
Ana Paula Borngräber Corrêa
Conteudistas
Manoela Domingues Martins
Marco Antonio Trevizani Martins
Vinícius Coelho Carrard
Vivian Petersen Wagner
Revisores
Bianca Dutra Guzenski
Fernanda Friedrich
Otávio Pereira D’Avila
Michelle Roxo Gonçalves
Thiago Tomazetti Casotti 
Projeto Gráfico
Luiz Felipe Telles 
Diagramação
Angélica Dias Pinheiro
Carolyne Vasques Cabral
Luiz Felipe Telles
Ilustração
Carolyne Vasques Cabral
Luiz Felipe Telles 
Edição/Filmagem/Animação
Diego Santos Madia
Rafael Martins Alves
Divulgação
Camila Hofstetter Camini
Guilherme Fonseca Ribeiro
Vitória de Oliveira Pacheco
Equipe de Teleducação
Andreza de Oliveira Vasconcelos
Angélica Dias Pinheiro
Cynthia Goulart Molina Bastos
Francine de Souza Borba
Luís Gustavo Ruwer
Rosely de Andrade Vargas
Ylana Elias Rodrigues
Dúvidas e informações sobre o curso
Site: www.telessauders.ufrgs.br
E-mail: ead@telessauders.ufrgs.br 
Telefone: 51 33082098

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