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CURSO DE AVALIAÇÃO POSTURAL - SECÇÃO ARTIGOS 
Leonardo Delgado 
Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/ 
ESCOLIOSE ETIOLOGIA, INCIDÊNCIA E EVOLUÇÃO*
 Ana Claudia Bonome Salate 
INTRODUÇÃO 
 
 A escoliose envolve uma modificação estrutural das vértebras e 
costelas com rotação vertebral no plano transverso, desvio lateral no plano 
frontal e lordose no plano sagital, o que esteticamente gera transtornos, 
principalmente em crianças e adolescentes por seu caráter evolutivo 
(DICKSON & LEATHERMAN, 1988; DICKSON & LEATHERMAN, In DICKSON, 
1990). 
 
 Vários autores têm pesquisado alguns métodos de mensuração 
dessas deformidades nos três planos a fim de acompanhar a evolução das 
mesmas (THULBOURNE & GILLESPIE, 1976; WEINSTEIN, ZAVALA, 
PONSETI, 1981; DICKSON, 1983; DUVAL-BEAUPÈRE & LAMIREAU, 1985; 
TURNER-SMITH et al., 1988; CRUICKSHANK, KOIKE, DICKSON, 1989; 
NISSINEN et al., 1989; CARR et al.,1989, 1991; CARMAN, BROWNE, BIRCH, 
1990; PEARSALL, REID, HESSEN, 1992; DUVAL-BEAUPÈRE, 1992, 1996; 
SCUTT, DANGERFIELD, DORGAN, 1996; SOUCACOS et al.,1997; 
THEOLOGIS et al.,1997). 
 
 As deformidades vertebrais na escoliose estão intimamente 
relacionadas com sua patogênese, que permanece desconhecida, 
especialmente na escoliose idiopática, o que representa mais de 80% de todas 
as escolioses. Consequentemente, muitas hipóteses têm sido apresentadas, 
focalizando sobre fatores genéticos, esqueléticos, miogênicos, tóxicos ou 
químicos, mecânicos ou biomecânicos, neurohormonais e neurogênicos. Até 
agora, nenhuma dessas hipóteses foram convincentes. (BYRD III, 1988; 
COILLARD & RIVARD, 1996). 
 
 SMITH & FERNIE (1991), estudando a biomecânica funcional da 
coluna, relataram que a coluna vertebral, quando curvada dentro de seu estado 
normal, mais ainda sob condições de escoliose, é um sistema inerentemente 
instável, requerendo suporte muscular ativo para manter sua postura. A 
progressão de uma curva escoliótica pode ser vista como uma deformação 
planejada em escalas combinadas por alterações devido ao crescimento. A 
presença de rotação axial combinada com inclinação lateral, pode contribuir 
para o desenvolvimento de curvas escolióticas exageradas. A deformidade do 
corpo vertebral que acompanha a escoliose, vai destruindo qualquer simetria e 
vai adicionando um estado de desequilíbrio. 
 
 Por ser um tema tão abrangente, a escoliose tem conduzido 
pesquisas, principalmente no que diz respeito à deformidade produzida na 
superfície corpórea, e sua relação com a deformidade anatômica estrutural 
pela rotação dos corpos vertebrais e a magnitude da angulação na curva 
escoliótica. 
 
 
* Artigos disponível on line via: http://www.fisionet.com.br/artigos/interna.asp?cod=89 
CURSO DE AVALIAÇÃO POSTURAL - SECÇÃO ARTIGOS 
Leonardo Delgado 
Site: http://geocities.yahoo.com.br/gagaufera2003/ 
ETIOLOGIA E INCIDÊNCIA DA ESCOLIOSE 
 
 A escoliose pode ser classificada segundo sua etiologia em 
estrutural e não estrutural. Na primeira temos a idiopática, a neuromuscular e a 
osteopática; a não estrutural pode ser causada pela discrepância de membros 
inferiores, espasmo ou dor nos músculos da coluna vertebral por compressão 
de raiz nervosa ou outra lesão na coluna e ainda pelo posicionamento do 
tronco (KISNER & COLBY, 1987). 
 
 Segundo THOMSON, SKINNER, PIERCY (1994), a escoliose 
idiopática é responsável pela maioria dos casos de escoliose estrutural que não 
dependem de processos patológicos ou de traumas ósseos. A escoliose 
idiopática pode ocorrer na infância e na adolescência e pode afetar qualquer 
parte da coluna secundária acima ou abaixo, dependendo da posição da 
primária. A curva tende a aumentar até a cessação do crescimento esquelético, 
sendo de pior prognóstico as torácicas devido à rotação da caixa torácica e 
conseqüente efeito sobre a respiração e sistema cardiovascular. 
 
 DICKSON (1983), realizou um estudo epidemiológico em crianças 
em idade escolar e constatou 3 tipos de escoliose: escoliose por inclinação 
pélvica (aproximadamente 40% dos casos); escoliose vertebral (60% dos 
casos); escoliose progressiva (10% das escoliose vertebrais que mediram 10º 
ou mais e que progrediram 5o ou mais por ano). Essa assemelha-se à 
escoliose idiopática, pois em garotas com curvas torácicas à direita o potencial 
de progressão é considerável, sendo que o índice de prevalência foi de 
aproximadamente 15%. Nas escoliose por inclinação da pelve, nenhuma 
progressão ocorreu durante o presente estudo. 
 
 
GIBOSIDADE 
 
 A escoliose estrutural é caracterizada pela presença de uma 
proeminência rotacional no lado convexo da curva. Nesta, as vértebras são 
rodadas no sentido da convexidade, que é melhor visualizada quando o 
paciente realiza uma flexão anterior de tronco, produzindo uma gibosidade. 
Essa gibosidade é uma alteração no formato da superfície do tronco de difícil 
correção, provavelmente resultante da deformidade da caixa torácica, quando 
na região torácica, sendo este um importante componente da escoliose que 
ainda não é bem entendido. Se a gibosidade for localizada na região lombar, 
caracteriza-se por uma proeminência ou maior volume da musculatura e pode 
ser correlacionada com a magnitude da deformidade espinhal (THULBOURNE 
& GILLESPIE, 1976; STOKES, ARMSTRONG, MORELAND, 1988; STOKES, 
1989). 
 
 A postura de flexão anterior da coluna para observar e medir a 
gibosidade também é conhecida como teste de Adams e transformou-se na 
posição padrão para detectar escoliose. Essa posição de flexão anterior de 
tronco com o paciente em posição ortostática parece produzir a acentuação da 
deformidade na superfície do tronco, que é associada a uma deformidade 
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vertebral subjacente em pacientes com escoliose. O aparente aumento da 
proeminência da deformidade na superfície do tronco durante a flexão anterior 
é a base do teste de avaliação, recomendado pela Sociedade de Pesquisas em 
escoliose e usado extensivamente por todo o mundo (DICKSON & 
LEATHERMAN, 1988). CARR et al. (1991), acrescenta que a deformidade da 
caixa torácica causa uma elevação do lado da convexidade e depressão do 
lado da concavidade. 
 
 Segundo THULBOURNE & GILLESPIE (1976), na escoliose 
idiopática o mais importante componente é a gibosidade torácica, e ainda 
acrescenta que é a característica mais ressentida pelo paciente. Os autores 
usaram um método simples de mensurar a deformidade das costelas em 
escoliose idiopática através de um instrumento que consiste de uma série de 
faixas móveis, que acompanha um nível d’água. 
 
 CAILLIET (1977), usou um instrumento composto de três réguas 
para medir o lado côncavo e convexo da gibosidade na curva escoliótica e 
usou também um outro instrumento com uma agulha oscilante sobre uma bolha 
de ar que fornecia o ângulo da obliqüidade numa escala em graus. Segundo 
ele, há muitos métodos para medir objetivamente a deformidade de rotação da 
coluna escoliótica. 
 
 SURÓS (1977), também usou um hidrogoniômetro de Rippstein, que 
fornecia a medida em graus, assim como fez uso de uma medida mais simples, 
através de uma régua e um nível d’água, que fornecia em milímetros a 
quantidade de gibosidade. 
 
 DUVAL-BEAUPÈRE & LAMIREAU (1985), relataram que a altura da 
gibosidade está diretamente correlacionada com a velocidade de progressão 
da escoliose, e também com o ângulo de Cobb na posição supina. DUVAL-
BEAUPÈRE (1992, 1996), usou um nível d’água para medir gibosidade em 
escoliose, na posição sentada com flexão anterior do tronco. Os resultados 
mostraram que 95% dos pacientes estudados que apresentavam ângulo de 
Cobb inicial em supino maior que 17° ou ortostático de 24° ou gibosidade maior 
que 11mm, mostravam uma escoliose progressiva. O mesmo autorem 1996, 
repetiu o experimento e declarou que nenhum prognóstico pode ser feito 
baseado nestes parâmetros citados anteriormente, mas se na primeira 
avaliação, estes excedem os valores limiares, o risco de piora é bem maior e a 
escoliose provavelmente progredirá. 
 
 BUNNELL & DELAWARE (1984); BUNNELL (1993), utilizaram o 
escoliômetro, que é um instrumento que é colocado na superfície do tronco e 
fornece o ângulo de inclinação torácica, ou seja, a medida da gibosidade em 
graus. 
 
 O escoliômetro, segundo MURRELL et al. (1993), tem sido proposto 
como sendo um objeto simples e não invasivo para exame e acesso na 
progressão da escoliose. O paciente permanece em flexão anterior e o 
instrumento é colocado em sua região torácica, e o maior grau de rotação é 
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visualizado. Uma mensuração similar pode ser feita na região lombar. 
 
 NISSINEN et al. (1989), utilizaram um nível d’água e o escoliômetro 
em escolares para avaliar a assimetria do tronco e escoliose. O tamanho da 
gibosidade em milímetros e em graus era maior em garotas, e a maioria das 
crianças (61%) tinham gibosidade de 1-5mm; 20%, aproximadamente, tinham 
gibosidade de 6mm ou mais. Existiu uma correlação positiva entre o tamanho 
da gibosidade e o ângulo de rotação do tronco medido através do escoliômetro; 
e houve uma discreta correlação entre o tamanho da gibosidade e o ângulo de 
Cobb. 
 
 PEARSALL, REID, HEDDEN (1992), realizaram uma pesquisa com 
14 sujeitos com escoliose idiopática adolescente e utilizaram três métodos não 
invasivos para mensurar escoliose, através do contorno do tronco. Eles usaram 
o escoliômetro, um aparelho de contorno do tronco (back contour device) e a 
imagem fotográfica de Moiré e correlacionaram com o ângulo de Cobb de 
radiografias em ântero-posterior. A possível vantagem dessas medidas é que 
fornecem um registro quantitativo que pode ser usado para verificar a 
progressão ou regressão da curva escoliótica. Esse método teve como 
resultado que as correlações das medidas com o ângulo de Cobb na região 
torácica foram estatisticamente significantes para o escoliômetro, aparelho de 
contorno posterior e imagem fotográfica de Moiré. Entretanto, na região lombar 
as mesmas não foram identificadas. O estudo mostra ainda que, se existir um 
movimento associado entre a rotação axial e inclinação lateral na coluna 
escoliótica, as observações propostas parecem razoáveis, isto é, a severidade 
da inclinação lateral pode ser proporcional ao grau de rotação vertebral, 
conduzindo para a rotação do tronco e costelas dentro da região torácica. 
Apesar dos resultados obtidos sugerirem que esses métodos não invasivos 
sejam indicadores razoáveis das condições escolióticas da coluna torácica e 
para diagnóstico clínico preciso do estado escoliótico de toda coluna, a 
investigação radiográfica ainda se faz necessária. 
 
 A flexão anterior é o melhor prognóstico para escoliose no 
adolescente em crescimento (NISSINEN et al., 1992). Esse autor concluiu que 
todas as crianças em que a escoliose idiopática progressiva se desenvolveu, 
tiveram uma assimetria visível na idade de 10 anos. Um número de fatores 
relatados com a assimetria de tronco, postura e crescimento, 
independentemente um do outro, predispõe ao desenvolvimento de uma 
manifestação clínica de escoliose. 
 
 SCUTT, DANGERFIELD, DORGAN (1996), sugerem que a adoção 
de uma posição padronizada, a mensuração da deformidade na superfície 
através de radiografia, permitirá consistência de julgamentos clínicos baseado 
sobre estes parâmetros. Os autores investigaram 27 pacientes com escoliose 
idiopática do adolescente e usaram o escoliômetro para medir o ângulo de 
inclinação torácica em três posições: flexão anterior na posição ortostática e na 
posição sentada e em decúbito ventral. Houve uma boa correlação do ângulo 
de inclinação torácica quando medido na posição de decúbito ventral com as 
medidas radiográficas de rotação vertebral e do ângulo de Cobb. Essa medida 
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em decúbito ventral era menos sujeita à mudanças de posição do paciente e 
mais confortável para o mesmo, particularmente se estivesse em período pós 
operatório. Quando em posição de flexão anterior na posição ortostática, a 
gibosidade era melhor observada, sendo importante por tornar aparente 
deformidades pequenas que serão mensuradas. 
 
 SOUCACOS et al. (1997), utilizaram o teste de Adams e um nível 
d’água para estudar a prevalência de escoliose em escolares. Após a 
mensuração com a régua e um nível d’água, as crianças que apresentavam 
gibosidade maior do que cinco milímetros eram encaminhadas para exame 
radiológico para confirmação da presença de escoliose. Das 4185 crianças 
avaliadas por radiografia, 1402 apresentavam assimetria no teste de Adams, 
mas radiologicamente não havia escoliose. A avaliação de escolares com 
escoliose usando um teste simples parece ser um efetivo meio para a precoce 
detecção e acompanhamento de escoliose e outras deformidades vertebrais. 
 
 Mensurações não invasivas seriadas do contorno da superfície do 
tronco, particularmente o tamanho da gibosidade, podem predizer a progressão 
da escoliose (THEOLOGIS et al., 1997) e a importância de intercalar essas 
medidas entre medidas radiológicas é realizada objetivando um bom parâmetro 
quantitativo de acompanhamento das escolioses sem expor os pacientes aos 
riscos decorrentes da radiação excessiva (NASH et al., 1979; ARDRAN et al., 
1980; KOGUTT, WARREN, KALMAR, 1989). 
 
 
EVOLUÇÃO 
 
 A importância em detectar precocemente a escoliose reside no fato 
de que o tratamento, mesmo nas escolioses leves, pode ser iniciado com o 
objetivo de, pelo menos observar a evolução do quadro ou indicar tratamentos 
não operatórios, embora estes nem sempre apresentem bons resultados. Sem 
intervenção, a curvatura progride entre o tempo de detecção e o tempo de 
maturidade esquelética; o risco de progressão aumenta assim que o grau de 
curvatura aumenta (ROWE et al.,1997). 
 
 O diagnóstico precoce pode levar à revelação da escoliose precoce 
mínima, e o encaminhamento precoce ao tratamento, havendo menos 
necessidade da realização de uma cirurgia. Além disso, a descoberta da 
escoliose antes de ocorrer uma rotação significativa, resultará na prevenção de 
anormalidades estéticas significativas, dor e complicações cardiopulmonares 
(CAILLIET, 1977). 
 
 A evolução da escoliose na criança é possível enquanto houver 
crescimento vertebral remanescente na coluna. Quando o crescimento for 
completo, de acordo com o indicado pelas epífises “fechadas e fundidas”, 
termina a assimetria do corpo vertebral, levando à escoliose estrutural. O 
aumento da curvatura escoliótica no adulto é conseqüência de alterações no 
disco intervertebral com um aumento na compressão no lado côncavo da 
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curvatura, o que geralmente ocorre em curvas com ângulo de Cobb maior que 
50º (CAILLIET, 1977). 
 
 STOKES (1997), constatou que a causa da progressão da escoliose 
é primariamente biomecânica. De acordo com sua tese, a curvatura lateral 
altera a geometria muscular e vertebral e o padrão de ativação muscular, 
causando uma assimetria na força da musculatura vertebral. Seu estudo 
confirmou que a força mecânica influencia o crescimento e, portanto, a forma 
vertebral em crianças. 
 
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	ETIOLOGIA E INCIDÊNCIA DA ESCOLIOSE 
	 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

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