Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 MMÁÁQUINAS PARA TRATAMENTOS QUINAS PARA TRATAMENTOS CULTURAISCULTURAIS AplicaAplicaçção de Produtos Quão de Produtos Quíímicosmicos Prof. Dr. Antônio Lilles Tavares Machado Junho de 2007 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE AGRONOMIA ELISEU MACIEL DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL DISCIPLINA DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS 2 FATORES QUE AFETAM A APLICAFATORES QUE AFETAM A APLICAÇÇÃOÃO ? Clima (condições ambientais) ? Hospedeiro ? Alvo biológico ? Princípio ativo ? Veículo ? Operador da máquina ? Equipamento para aplicação (máquina)** 3 CLIMACLIMA ? Vento ? < 7,2 km.h-1 ? Temperatura ? entre 20 e 30°C ? Umidade ? < 60% gota evapora ? > 90% escorrimento ?Chuva ? não aplicar em períodos de estresse hídrico (deficiência ou excesso); ?Aplicar nas horas de maior calma ambiental ? primeiras horas da manhã ou o final do dia 4 CLIMACLIMA ? Vento ? < 7,2 km.h-1 5 HospedeiroHospedeiro ? Partes da planta a serem atingidas pelo produto ? Folhas ? Frutos ?Caule 6 Alvo BiolAlvo Biolóógicogico Agente causador de danos 7 PrincPrincíípio ativo e suas caracterpio ativo e suas caracteríísticassticas ? Produto que, efetivamente, controlará o alvo biológico ou patógeno; ? Distribuição uniforme sobre a superfície a ser trada. 8 VeVeíículoculo Material inerte misturado ao princMaterial inerte misturado ao princíípio ativopio ativo ? Pó Molhável (PM) ? Pó Solúvel (PS) ? Concentrado Solúvel (CS) ? Concentrado Emulsionável (CE) 9 Operador da MOperador da Mááquinaquina ? Atento ? Treinado ? Conhecer a máquina 10 MMááquinaquina ? Regulagem ?Manutenção ? Características operacionais 11 FATORES IMPORTANTES NA APLICAFATORES IMPORTANTES NA APLICAÇÇÃOÃO ? Volume de aplicação Alto Volume (+ de 1000L.ha-1) Médio Volume (de 500 a 1000L.ha-1) Baixo Volume (de 50 a 500L.ha-1) Ultra baixo Volume (- de 50L.ha-1) Matthews (1982) 12 FATORES IMPORTANTES NA APLICAFATORES IMPORTANTES NA APLICAÇÇÃOÃO ? Tamanho das gotas Aerossol ( < 50µm) Nebulização (de 51µm a 100µm) Pulverização fina (de 101µm a 200µm) Pulverização média (de 201µm a 400µm) Pulverização grossa ( > 401µm) Furlani Junior (1983) 13 FATORES IMPORTANTES NA APLICAFATORES IMPORTANTES NA APLICAÇÇÃOÃO ? Tamanho das gotas 200 a 30020 a 30Não adequado Muito adequadoHerbicidas 50 a 20050 a 70AdequadoMuito adequadoInseticidas 100 a 20070 a 100Pouco adequado Muito adequadoFungicidas Diâmetro das Gotas (µm) Densidade de Gotas (gotas/cm2) AtomizaçãoPulverizaçãoTipo de Tratamento 14 Tamanho das gotas e cobertura 15 FATORES IMPORTANTES NA APLICAFATORES IMPORTANTES NA APLICAÇÇÃOÃO ? Evaporação das gotas ?Relação superfície/volume 14 4 80 50 20 30 50 57 16 80 50 20 30 100 227 65 80 50 20 30 200 Evap. Gota (s)UR do ar (%)Temp. (oC)Diâmetro gota (µm) Fonte : Matthews (1979) 16 FATORES IMPORTANTES NA APLICAFATORES IMPORTANTES NA APLICAÇÇÃOÃO ? Cobertura 17 FATORES IMPORTANTES NA APLICAFATORES IMPORTANTES NA APLICAÇÇÃOÃO ? Deriva ?Arraste das partí- culas para longe do alvo de aplicação. Depende: Tamanho da gota Altura de aplicação Vento (veloc. e dir.) Condições atm 18 FATORES IMPORTANTES NA APLICAFATORES IMPORTANTES NA APLICAÇÇÃOÃO 1 hora 1,5 minutos 11 segundos 4 segundos 2 segundos 5.400,00 120,00 15,00 5,50 2,10 5 33 100 200 500 Tempo atingir soloDesloc. lateral (m)Diâmetro gota (µ m) Fonte Velloso et al. (1984) Altura de aplicação = 3m Vento lateral de 5 km.h-1 **** ? Deriva 19 MMÁÁQUINAS PARA QUINAS PARA APLICAAPLICAÇÇÃO DE PRODUTOS QUÃO DE PRODUTOS QUÍÍMICOSMICOS ? Terrestres ? Pulverizadores ? Atomizadores ?Aéreas ? Aviões ? Helicópteros 20 MMÁÁQUINAS PARA QUINAS PARA APLICAAPLICAÇÇÃO DE PRODUTOS QUÃO DE PRODUTOS QUÍÍMICOSMICOS TERRESTRESTERRESTRES ? Pulverizadores ? Costais ? Barras Tracionados Autopropelidos 21 PULVERIZADOR COSTAL ? De bombeamento ? Eletrostático ?Motorizado 22 PULVERIZADOR COSTAL ?De bombeamento Prévio Intermitente 23 ? Eletrostático Cargas elétricas diferentes se atraem PULVERIZADOR COSTAL 24 ? Motorizado PULVERIZADOR COSTAL 25 PULVEIZADORES DE BARRASPULVEIZADORES DE BARRAS TRACIONADOSTRACIONADOS 26 PULVERIZADORES AUTOPROPELIDOS 27 PULVERIZADORES AUTOPROPELIDOSPULVERIZADORES AUTOPROPELIDOS HISTHISTÓÓRICORICO ? Final da década de 40 (Ray Hagie) Hagie model 10 - 1947 28 PULVERIZADORES AUTOPROPELIDOSPULVERIZADORES AUTOPROPELIDOS HISTHISTÓÓRICORICO ? Barra de 40m; Depósito 6.000L Hagie STS 16 - 2005 29 PULVERIZADORES AUTOPROPELIDOSPULVERIZADORES AUTOPROPELIDOS CARACTERCARACTERÍÍSTICASSTICAS ? Alto rendimento operacional ? Alta tecnologia em eletrônica de bordo ? Preciso e total controle de pulverização 30 PULVERIZADORES AUTOPROPELIDOS CARACTERÍSTICAS ? Velocidade de trabalho (15 ? 40km.h-1) ? Vão livre (1,4 a 1,9m) ? Barras (15 a 48m) ? Capacidade do depósito (1100 a 6000L) ? Bitola (2,8 a 4,3m) ? Tecnologia (controles eletrônicos) 31 PULVERIZADORES AUTOPROPELIDOS CARACTERÍSTICAS 32 PULVERIZADORES AUTOPROPELIDOS CARACTERÍSTICAS 33 PULVERIZADORES AUTOPROPELIDOS TECONOLOGIA Posicionamento automático da altura das barras Variação automática do volume de aplicação 34 PULVERIZADORES AUTOPROPELIDOS TECONOLOGIA GPS 35 Detecção eletrônica de plantas concorrentes/doenças Pilotagem automática Bicos múltiplos: variam conforme as condições climáticas; aplicação - 24h/dia PULVERIZADORES AUTOPROPELIDOS TECNOLOGIA 36 RENDIMENTO OPERACIONALRENDIMENTO OPERACIONAL ?? Pulverizadores Pulverizadores AutopropelidoAutopropelido Velocidade de 20km.h-1 e 27 metros de barra Área coberta ? 54ha.h-1 Consumo ? 17 L de diesel.h-1 Gasto com combustível cerca de R$ 0,58.ha-1* ? Pulverizadores Arrasto Velocidade de 6km.h-1 e 18 metros de barra. Área coberta ? 10,8ha.h-1 Consumo ? 14 L de diesel.h-1 Gasto com combustível cerca de R$ 2,40.ha-1* *Valor do L do diesel ? R$1,85 37 PULVERIZADORES Partes componentes 1-Filtro de entrada 2-Tanque 3-Válvula de controle da agitação 4-Câmara de compensação 5-Bomba de pistão 6-Registro da linha 7-Filtro de linha 8-Regulador de pressão 9-Retorno 10-Manômetro 11-Registros de saída p/ barras 12-Barras/ Bicos de pulverização 38 PULVERIZADORESPULVERIZADORES Partes componentesPartes componentes Tanque 39 PULVERIZADORESPULVERIZADORES Partes componentesPartes componentes Bombas Centrífuga ? Alta vazão >500L.min-1; ? Baixa pressão <21,8kPa (150lbf.pol-2). 40 PULVERIZADORESPULVERIZADORES Partes componentesPartes componentes Bombas Pistão ? Pressão > 87 kPa (600 lbf.pol -1) ?Mais comuns 41 PULVERIZADORESPULVERIZADORES Partes componentesPartes componentes Câmara de compensação 42 Registros ManômetroRegulador de pressão PULVERIZADORESPULVERIZADORES Partes componentesPartes componentes 43 PULVERIZADORESPULVERIZADORES Partes componentesPartes componentes Barras 44 ? Assistidas a ar (Sistema Vortex – cortina de ar) PULVERIZADORESPULVERIZADORES Partes componentesPartes componentes 45 ? Assistidas a ar (Sistema Vortex – cortina de ar) PULVERIZADORESPULVERIZADORES Partes componentesPartes componentes 46 ? Assistidas a ar (Sistema Vortex – cortina de ar) PULVERIZADORESPULVERIZADORES Partes componentesPartes componentes Permite aplicações em condições climáticas adversas Temperatura do ar alta; Umidade relativa baixa;Com vento. 47 Bicos hidráulicos PULVERIZADORESPULVERIZADORES Partes componentesPartes componentes 48 Espectro de gotas Espectro homogêneo gotas de mesmo tamanho Espectro heterogêneo gotas de ≠ tamanhos PULVERIZADORESPULVERIZADORES Partes componentesPartes componentes Bicos hidráulicos 49 PULVERIZADORESPULVERIZADORES Partes componentesPartes componentes Bicos hidráulicos Material 50 PULVERIZADORESPULVERIZADORES Partes componentesPartes componentes Bicos hidráulicos 51 Efeitos da danificação Novo Desgastado Danificado por limpeza inadequada PULVERIZADORESPULVERIZADORES Partes componentesPartes componentes Bicos hidráulicos 52 Pressão de 4,4 a 8,7kPa (30 a 60 lbf.pol-2) Gotas de 300 a 500µm Aplicação de herbicidas PULVERIZADORESPULVERIZADORES Partes componentesPartes componentes Bico leque 53 Bico leque Bico leque –– padrão de distribuipadrão de distribuiççãoão 54 Bico leque Bico leque –– padrão de distribuipadrão de distribuiççãoão 55 Baixa pressão (em torno de 15 lbf.pol-2) Gotas maiores do que 500µm Aplicação de herbicidas, baixa deriva PULVERIZADORESPULVERIZADORES Partes componentesPartes componentes Bico defletor (impacto) 56 Bico defletor Bico defletor –– padrão de distribuipadrão de distribuiççãoão 57 Bico defletor Bico defletor –– padrão de distribuipadrão de distribuiççãoão 58 Pressão de 21,8 a 43,5kPa (150 a 300lbf.pol-²) Gotas de 50 a 300 µm Aplicações de fungicidas, inseticidas e adubos foliares Cheio Vazio PULVERIZADORESPULVERIZADORES Partes componentesPartes componentes Bicos hidráulicos tipo cone 59 Cheio Vazio Bicos tipo cone Bicos tipo cone –– padrão de distribuipadrão de distribuiççãoão 60 Cheio Vazio Bicos tipo cone Bicos tipo cone –– padrão de distribuipadrão de distribuiççãoão 61 Bicos tipo cone Bicos tipo cone –– padrão de distribuipadrão de distribuiççãoão 62 NumeraNumeraçção dos bicosão dos bicos Bico Leque – TEEJET 110-04 110 – indica o ângulo de aplicação (110º); 04 – indica a vazão. 0,4gal.min-1 ou 1,51 L.min-1 1 galão USA = 3,785 L Para uma pressão de 5,8KPa (40lbf.pol-2) PULVERIZADORESPULVERIZADORES Partes componentesPartes componentes 63 Numeração dos bicos Bico Cone – SÉRIE D: D2-13 D2 – indica o diâmetro do orifício em fração de pole- gadas (2/64”) 13 – indica a produção de gotas pequenas 23 – indica a produção de gotas médias 25 – indica a produção de gotas grandes PULVERIZADORESPULVERIZADORES Partes componentesPartes componentes 64 Coloração dos bicos Laranja – 0,4L.min-1 Verde – 0,6L.min-1 Amarelo – 0,8L.min-1 Azul – 1,2L.min-1 Vermelho – 1,6L.min-1 Marrom – 2,0L.min-1 Cinza – 2,4L.min-1 Branco – 3,2L.min-1 PULVERIZADORESPULVERIZADORES Partes componentesPartes componentes 65 ESCOLHA DOS BICOSESCOLHA DOS BICOS 66 ESCOLHA DOS BICOSESCOLHA DOS BICOS 67 Posicionamento na barra para bicos tipo lequePosicionamento na barra para bicos tipo leque PULVERIZADORESPULVERIZADORES PreparaPreparaçção para o trabalhoão para o trabalho 68 PULVERIZADORESPULVERIZADORES PreparaPreparaçção para o trabalhoão para o trabalho Posicionamento na barra para bicos tipo lequePosicionamento na barra para bicos tipo leque 69 PULVERIZADORESPULVERIZADORES PreparaPreparaçção para o trabalhoão para o trabalho Posicionamento na barra para bicos tipo conePosicionamento na barra para bicos tipo cone 70 Ângulo dos bicosÂngulo dos bicos PULVERIZADORESPULVERIZADORES PreparaPreparaçção para o trabalhoão para o trabalho 71 Altura da barra Altura da barra barrabarra em relaem relaçção ao alvoão ao alvo Certo Errado ⇒ Maior altura da barra de pulverização: > probabilidade de deriva > sobreposição dos jatos PULVERIZADORESPULVERIZADORES PreparaPreparaçção para o trabalhoão para o trabalho 72 Altura da barra em relaAltura da barra em relaçção ao alvoão ao alvo Varia com a topografia e potencial de deriva (normalmente indicada pelo fabricante) ? Acidentada: Barra alta e bicos de ângulo menor (h= 0,50m; 80°) ? Plana: Barra baixa e bicos de ângulo maior (h= 0,40m; 110°) Geralmente altura mínima da barra = espaçamento entre bicos PULVERIZADORESPULVERIZADORES PreparaPreparaçção para o trabalhoão para o trabalho 73 Altura da barra, sobreposiAltura da barra, sobreposiçção e distância entre bicosão e distância entre bicos 2/tan2 α× += sehs e= −L h e s L ?α e = 2 [(L/2) - (s/2)] Sobreposição (fabricante) Altura mínima da barra Espaçamento entre bicos PULVERIZADORESPULVERIZADORES PreparaPreparaçção para o trabalhoão para o trabalho 74 OscilaOscilaçção da barraão da barra PULVERIZADORESPULVERIZADORES Aspectos a considerarAspectos a considerar 75 Pressão de trabalhoPressão de trabalho A pressão deve ser utilizada apenas para A pressão deve ser utilizada apenas para determinar o tamanho das gotas, e não para variar a determinar o tamanho das gotas, e não para variar a vazão dos bicos.vazão dos bicos. PULVERIZADORESPULVERIZADORES Aspectos a considerarAspectos a considerar 76 Para dobrar o fluxo atravPara dobrar o fluxo atravéés de um bico, deves de um bico, deve--se se quadruplicar a pressão (P x 2 quadruplicar a pressão (P x 2 ?? vazão 1,41 maior)vazão 1,41 maior) PULVERIZADORESPULVERIZADORES Aspectos a considerarAspectos a considerar Pressão de trabalhoPressão de trabalho 77 > pressão; > ângulo de pulveriza> pressão; > ângulo de pulverizaçção; > ão; > áárea de cobertura; rea de cobertura; < gotas < gotas PULVERIZADORESPULVERIZADORES Aspectos a considerarAspectos a considerar Pressão de trabalhoPressão de trabalho 78 Herbicida – pré-emergente ? Bicos tipo leque; ângulos => 80º ou 110º, ? Vazões nominais entre 0,75 e 1,5 L.min-1, ? Volume de calda entre 100 e 250 L.ha-1. PULVERIZADORESPULVERIZADORES Aspectos a considerarAspectos a considerar Exemplo de aplicaExemplo de aplicaççãoão 79 Herbicidas – pós-emergentes ? Bicos de pulverização do tipo leque, ângulo 110º, ? Vazões nominais entre 0,38 a 1,13 L.min-1, ? Volume de calda entre 50 a 250 L.ha-1. PULVERIZADORESPULVERIZADORES Aspectos a considerarAspectos a considerar Exemplo de aplicaExemplo de aplicaççãoão 80 Porta bicosPorta bicos PULVERIZADORESPULVERIZADORES TecnologiaTecnologia 81 PULVERIZADORESPULVERIZADORES TecnologiaTecnologia Conjunto ajustConjunto ajustáávelvel 82 PULVERIZADORESPULVERIZADORES TecnologiaTecnologia Marcador de linha com espumaMarcador de linha com espuma 83 PULVERIZADORESPULVERIZADORES TecnologiaTecnologia Engate rEngate ráápido para abastecimentopido para abastecimento 84 PULVERIZADORESPULVERIZADORES TecnologiaTecnologia Lavador de embalagens sob pressãoLavador de embalagens sob pressão 85 PULVERIZADORESPULVERIZADORES TecnologiaTecnologia Mesa de distribuiMesa de distribuiççãoão 86 PULVERIZADORESPULVERIZADORES TecnologiaTecnologia PapPapééis sensis sensííveis a veis a áágua e gua e óóleoleo 87 PULVERIZADORESPULVERIZADORES TecnologiaTecnologia Calculadora de calibraCalculadora de calibraççãoão 88 PULVERIZADORESPULVERIZADORES TecnologiaTecnologia Jarra de calibraJarra de calibraççãoão 89 MMÁÁQUINAS PARAQUINAS PARA APLICAAPLICAÇÇÃO DE PRODUTOS QUÃO DE PRODUTOS QUÍÍMICOSMICOS TERRESTRESTERRESTRES ? Atomizadores ? Costais Manuais Motorizados ? Canhão de ar ? Turbo Atomizador 90 ATOMIZADORESATOMIZADORES Manual Costal motorizado91 Canhão de ar ATOMIZADORESATOMIZADORES 92 ATOMIZADORESATOMIZADORES Turbo Atomizador 93 ATOMIZADORESATOMIZADORES 94 ATOMIZADORESATOMIZADORES Aspectos a considerarAspectos a considerar 95 CALIBRACALIBRAÇÇÃO DOS PULVERIZADORESÃO DOS PULVERIZADORES ? Costal Manual Antes de iniciar a regulagem certificar-se que: ?Os êmbolos não estão danificados ou ressecados. ?As válvulas não estão gastas ou presas no corpo. ?O bico é o indicado para a aplicação. 96 Marcar uma área de 100m2 ( quadrado de 10 m x 10 m ) Encher o tanque com água e pulverizar a área: ? É necessário manter um ritmo constante de bombeamento, passo e altura de trabalho do bico. CALIBRACALIBRAÇÇÃO DOS PULVERIZADORESÃO DOS PULVERIZADORES ? Costal Manual 97 Completar o tanque e medir o volume (vol) gasto em litros. Para medidas precisas o pulverizador deve estar exatamente na mesma posição antes e depois da operação. Repetir esta operação mais duas vezes Calcular o volume de pulverização em L.ha-1 pela equação: Q = Vol x 10.000 / A Q = volume de pulverização em L.ha-1 Vol = volume gasto em litros A = área pulverizada Obs: Caso o volume de pulverização encontrado não seja o desejado, substitua o bico por um de menor ou maior vazão. CALIBRACALIBRAÇÇÃO DOS PULVERIZADORESÃO DOS PULVERIZADORES ? Costal Manual 98 Dados: Área: 100m2 Volume gasto: 0,5L Dosagem recomendada (D): 0,10L.ha-1 Capacidade do tanque (T): 15L Volume de Pulverização (Q): Q= (10.000 x Vol) / A ⇒ Q = 10.000 x 0,5L / 100⇒ Q= 50L.ha-1 Diluição do produto no depósito: P= (T x D) / Q ⇒ P= 15 x 0,10 / 50 ⇒ P= 0,03L p.a. CALIBRACALIBRAÇÇÃO DOS PULVERIZADORESÃO DOS PULVERIZADORES ? Costal Manual (exemplo) 99 Antes de iniciar a regulagem certifique-se de que: ?As mangueiras do tanque ao bocal apresentam-se livres de sujeiras ?A mistura gasolina + óleo está na proporção correta (25:1) ?O motor está trabalhando a contento ?O filtro do bocal está limpo CALIBRACALIBRAÇÇÃO DOS PULVERIZADORESÃO DOS PULVERIZADORES ? Costal Motorizado 100 Marque 50m na área a ser pulverizada Encha o tanque completamente e pulverize a área demarcada Meça ao mesmo tempo a faixa de aplicação Complete o tanque e meça o volume gasto em litros. Para medidas precisas o pulverizador deve estar exatamente na mesma posição antes e depois da operação. Repita a operação mais duas vezes e faça a média Calcule o volume de pulverização em L.ha-1 pela fórmula: Q = (Vol x 10.000) / A Q = volume de pulverização em L.ha-1 Vol = volume gasto em litros A= área pulverizada (50m x faixa determinada) CALIBRACALIBRAÇÇÃO DOS PULVERIZADORESÃO DOS PULVERIZADORES ? Costal Motorizado 101 Antes de iniciar a regulagem certifique-se que: ?Os filtros encontram-se limpos ?As mangueiras não estão furadas ou dobradas ?Os bicos são todos do mesmo tipo e especificação ?O equipamento encontra-se lubrificado ?Não há vazamentos nem bicos entupidos CALIBRACALIBRAÇÇÃO DOS PULVERIZADORESÃO DOS PULVERIZADORES ? Pulverizador de barras 102 Marque 50m na área a ser pulverizada Abasteça o pulverizador com água pura Escolha a marcha de trabalho Ligue a tomada de potência Acelere o motor até a rotação de 540/1000 rpm na TDP Inicie o movimento do trator no mínimo 5m antes do ponto demarcado CALIBRACALIBRAÇÇÃO DOS PULVERIZADORESÃO DOS PULVERIZADORES ? Pulverizador de barras 103 Anote o tempo gasto para percorrer os 50m Repita a operação várias (no mínimo 3) vezes e faça a média Com o trator parado, na aceleração utilizada para percorrer os 50m, abra os bicos e regule a pressão de acordo com o recomendado Colete o volume liberado pelo bico, no tempo gasto para percorrer os 50m Se estiver utilizando copo calibrador faça a leitura na coluna correspondente ao espaçamento entre bicos utilizado CALIBRACALIBRAÇÇÃO DOS PULVERIZADORESÃO DOS PULVERIZADORES ? Pulverizador de barras 104 A média obtida nas leituras é o volume de pulverização para marcha e a pressão já determinadas. CALIBRACALIBRAÇÇÃO DOS PULVERIZADORESÃO DOS PULVERIZADORES ? Pulverizador de barras – com copo calibrador 105 Obtendo um volume de 300ml; Bicos espaçados 0,50m, o volume de pulverização é de 120 L.ha -1; Bicos espaçados 0,40m, o volume de pulverização é de 150 L.ha-1; Repita essa operação em diversos bicos para obter uma média do volume CALIBRACALIBRAÇÇÃO DOS PULVERIZADORESÃO DOS PULVERIZADORES ?Pulverizador de barras – com copo calibrador (exemplo) 106 Obter a largura efetiva de trabalho (nº de bicos x espaçamento entre bicos) Área coberta (A) = largura efetiva x distância percorrida Volume aplicado (Vol) (número de bicos x média do volume obtido por bico) Utilizar as equações Q = (10.000 x Vol) / A P = (T x D) / Q CALIBRACALIBRAÇÇÃO DOS PULVERIZADORESÃO DOS PULVERIZADORES ?Pulverizador de barras – sem copo calibrador 107 Dados: Largura efetiva: 19 bicos x 0,5= 9,5m Área (A): 50m x 9,5= 475m2 Volume aplicado(Va): 19 bicos x 0,75L= 14,25L Dosagem recomendada (D): 2L.ha-1 Capacidade do tanque (T): 450L Volume de Aplicação por ha: Q= (10.000 x Va) / A ⇒ Q = 10.000 x 14,25 / 475 ⇒ Q = 300L.ha-1 Diluição do produto no depósito: P = (T x D) / Q ⇒ P = 450 x 2 / 300 ⇒ P = 3L p.a. CALIBRACALIBRAÇÇÃO DOS PULVERIZADORESÃO DOS PULVERIZADORES ?Pulverizador de barras – sem copo calibrador (exemplo) 108 ? a pressão (dentro da faixa recomendada para o bico) ? a velocidade de deslocamento (trocar marchas e não aceleração) Trocar os bicos por outros de maior vazão ?Volume acima do desejado ? a pressão (dentro da faixa recomendada para o bico) ? a velocidade de deslocamento (trocar marchas e não aceleração) Trocar os bicos por outros de menor vazão Ao trocar bicos, alterar velocidade ou a pressão ⇒ Repetir os pro- cedimentos de calibração Verificar o estado dos bicos ⇒ Bicos desgastados ⇒ > volume de aplicação e deposição desuniforme CALIBRACALIBRAÇÇÃO DOS PULVERIZADORESÃO DOS PULVERIZADORES ?Volume abaixo do desejado 109 Marcar 50m na área a ser pulverizada Encher o tanque do atomizador Escolher a marcha de trabalho Ligar a tomada de potência Acelerar o motor até a rotação de 540/1.000rpm na TDP Iniciar o movimento do trator no mínimo 5m antes do ponto demarcado CALIBRACALIBRAÇÇÃO DOS ATOMIZADORESÃO DOS ATOMIZADORES ? Canhão de Ar 110 Pulverizar os 50m marcados Medir ao mesmo tempo a faixa de aplicação (f ) Completar o tanque e medir o volume gasto em L. Para medidas precisas o atomizador deve estar na mesma posição antes e depois da operação. CALIBRACALIBRAÇÇÃO DOS ATOMIZADORESÃO DOS ATOMIZADORES ? Canhão de Ar 111 Repetir a operação várias vezes (no mínimo 3) e fazer a média Calcular o volume de pulverização em L.ha-1 pela equação: Q = (Vol x 10.000) / A Q = volume de pulverização em L.ha-1 Vol= volume gasto em litros A= área pulverizada (50m x faixa determinada) Caso o volume não seja o desejado, aumentar ou diminuir a vazão através da válvula reguladora, ou aumentar ou diminuir a velocidade. Para aumentar ou diminuir a velocidade deve-se trocar a marcha e nunca alterar a rotação do motor. CALIBRACALIBRAÇÇÃO DOS ATOMIZADORESÃO DOS ATOMIZADORES ? Canhão de Ar 112 Marcare 100 covas Abastecer completamente o atomizador Escolher a marcha de trabalho Ligar a TDP Acelerar o motor até obter 540/1.000rpm na TDP Iniciar o movimento do trator no mínimo 5 covas antes do ponto marcado CALIBRACALIBRAÇÇÃO DOS ATOMIZADORESÃO DOS ATOMIZADORES ? Turbo Atomizador 113 Pulverizar nas 100 covas marcadas Completar o tanque e medir o volume gasto em L. Para medidas precisas o atomizador deve estar na mesma posiçãoantes e depois da operação. Repetir o procedimento no mínimo 3 vezes. Calcular o volume de pulverização em L/1000 covas através da equação: Q = Vol x 10 Q = volume de pulverização em L/1000 covas Vol = volume gasto em litros Se o volume de pulverização for abaixo do desejado, aumente a pressão, diminua a velocidade, ou troque os bicos por outros de maior vazão CALIBRACALIBRAÇÇÃO DOS ATOMIZADORESÃO DOS ATOMIZADORES ? Turbo Atomizador 114 APLICAAPLICAÇÇÃO COM AVIÃOÃO COM AVIÃO 115 APLICAAPLICAÇÇÃO COM AVIÃOÃO COM AVIÃO Vantagem não amassamento da cultura 116 APLICAAPLICAÇÇÃO COM AVIÃOÃO COM AVIÃO Vantagem não amassamento da cultura 117 APLICAAPLICAÇÇÃO COM AVIÃOÃO COM AVIÃO Aspectos a considerar ?Faixa de deposição ?Altura de vôo ?Tipo/número de bicos nas barras de pulverização ?Ângulo dos bicos em relação a linha de vôo ? Controle da deriva 118 APLICAAPLICAÇÇÃO COM AVIÃOÃO COM AVIÃO Aspectos a considerar Faixa de deposição 119 APLICAAPLICAÇÇÃO COM AVIÃOÃO COM AVIÃO Aspectos a considerar Altura de vôo ? De 2 a 3m 120 APLICAAPLICAÇÇÃO COM AVIÃOÃO COM AVIÃO Aspectos a considerar Tipo/número de bicos nas barras de pulverização ? O uso de bicos hidráulicos com pontas D-8 ou D-10 e "cores" 45 ou 46. 121 APLICAAPLICAÇÇÃO COM AVIÃOÃO COM AVIÃO Aspectos a considerar Ângulo dos bicos em relação alinha de vôo ? Posicionados para trás num ângulo de 135º em relação ao sentido do vôo. 122 APLICAAPLICAÇÇÃO COM AVIÃOÃO COM AVIÃO Efeito Vórtex Quando o avião atravessa uma cortina de fumaça pode-se perceber o vórtice causado pelo vácuo aerodinâmico da ponta da asa. Aspectos a considerar Controle de deriva 123 APLICAAPLICAÇÇÃO COM AVIÃOÃO COM AVIÃO Vantagem não amassamento da culturaDetalhes Pulverização Terrestre Ipanemão Custo parcial da aplicação US$ 400.00( US$ 4.00/ha x 100ha ) US$ 900.00 (US$ 9.00/ha x 100ha) Perda provocada pelo amassamento e compactação do solo para uma produtividade média de 2.700kg/ha 101 sacas (2,24% do total) Nenhuma Prejuízo US$ 1,010.00(1 saca = US$ 10.00) Zero Custo total da aplicação US$1,410.00 US$ 900.00 Diferença nas aplicações Lucro de US$ 510.00 (51 sacas)Perda não ocorrida na aplicação Obs.: Nos dois casos, o custo/ha inclui os equipamentos, o tratorista ou piloto e combustível. Fonte Indústria Aeronáutica Neiva (2004) 124 APLICAAPLICAÇÇÃO COM AVIÃOÃO COM AVIÃO Características desejáveis em um avião agrícola Cunha (2000) ?Grande capacidade de carga ? Capacidade de decolar, atingindo 16m de altura, em pistas semi-elaboradas, consumindo, no máximo, 400m de distância ao nível do mar ? Vel. de cruzeiro ≅ 160 km.h-1, junto a baixa vel. mínima de sustentação (STOL)= 65 - 100 km.h-1 ?Boa estabilidade e manobrabilidade 125 APLICAAPLICAÇÇÃO COM AVIÃOÃO COM AVIÃO ?Visibilidade o mais irrestrita possível ?Cabine vedada, impedindo a penetração de vapores e gases dos produtos aplicados ?Na cabine, são obrigatórios: controles e comandos simples, de fácil identificação, ausência de protuberâncias, saliências e alavancas pontiagudas e cintos de segurança retráteis e com fixação segura 126 APLICAAPLICAÇÇÃO COM AVIÃOÃO COM AVIÃO ?Abastecimento com líquidos por meio de tubulações a partir do fundo do tanque, e sólidos em abertura superior de grandes dimensões ?Permitir fácil e rápida inspeção da estrutura, motor, equipamento agrícola e limpeza externa e interna ?Projeto e construção que facilite a manutenção e com materiais resistentes a corrosão 127 APLICAAPLICAÇÇÃO COM AVIÃOÃO COM AVIÃO Modelo Ipanema ? Rendimento operacional acima de 100 hectares por hora. ? O avião agrícola nas operações de pulverização aérea utiliza baixos volumes de aplicação. ? Quanto menor o volume aplicado, maior o rendimento operacional dos equipamentos, porém, menor será o diâmetro das gotas e menor a área de cobertura. 128 APLICAAPLICAÇÇÃO COM HELICÃO COM HELICÓÓPTEROPTERO 129 APLICAAPLICAÇÇÃO COM HELICÃO COM HELICÓÓPTEROPTERO Efeito Downwash (praticamente inexiste o efeito vórtex) 130 APLICAAPLICAÇÇÃO COM HELICÃO COM HELICÓÓPTEROPTERO Redução de deriva 131 APLICAAPLICAÇÇÃO COM HELICÃO COM HELICÓÓPTEROPTERO Menor tempo em curvas de reversão 132 APLICAAPLICAÇÇÃO COM HELICÃO COM HELICÓÓPTEROPTERO Capacidade de pouso para recarga e reabastecimento dentro dos limites da propriedade 133 APLICAAPLICAÇÇÃO COM HELICÃO COM HELICÓÓPTEROPTERO Rápida instalação do equipamento de pulverização 134 APLICAAPLICAÇÇÃO COM HELICÃO COM HELICÓÓPTEROPTERO Grande capacidade de acompanhar as ondulações do terreno Capaz de pulverizar 60ha.h-1 em terrenos monta- nhosos 135 OBRIGADO PELA ATENÇÃO
Compartilhar