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Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 1 Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 2 Figura: Divisão Didática do Sistema Nervoso Central (SNC). Voluntários MEDULA ESPINHAL Ações Involuntárias Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 3 Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 4 SISTEMA NERVOSO – VIDA VEGETATIVA 1,2 e 1,2SN SIMPÁTICO SN PARASSIMPÁTICO Fibra colinérgica Fibra colinérgica Fibra adrenérgica NA Medula Supra-renal Fibra colinérgica Fibra colinérgica ACh ACh M N N Músc. Liso Cardíaco Glândulas Músc. Liso Cardíaco Glândulas ADRENALINA 80% NORADRENALINA 20% ACh SN SOMÁTICO (VIDA DE RELAÇÃ0) Fibra colinérgica ACh N Músculo Esquelético Fisiologia Humana – Dee Unglaub Silverthorn Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 6 Estriado esquelético Miócitos longos, multinucleados (núcleos periféricos). Miofilamentos organizam-se em estrias longitudinais e transversais. Contração rápida e voluntária Estriado cardíaco Miócitos estriados com um ou dois núcleos centrais. Células alongadas, irregularmente ramificadas, que se unem por estruturas especiais: discos intercalares. Contração involuntária, vigorosa e rítmica. Liso Miócitos alongados, mononucleados e sem estrias transversais. Contração involuntária e lenta. Contração CONTRAÇÃO REFLEXA: ato involuntário do sistema muscular TÔNICA: Contração mantida, mesmo “relaxado”. Postura, pescoço FÁSICA: Isotônica Isométrica: não altera comprimento, apenas a tensão muscular. Concêntrica: encurtamento muscular Excêntrica: alongamento muscular TECIDO MUSCULAR 40-50% DO PESO CORPORAL •Músculo liso •Músculo cardíaco •Músculo esquelético TRÊS TIPOS Músculos Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 9 Figure 8.12a Principal Superficial Skeletal Muscles, Anterior View Figure 8.12b Principal Superficial Skeletal Muscles, Posterior View Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 10 Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 11 Epitélio Tecido conetivo SUBMUCOSA MUSCULAR: Músculo Circular Músculo Longitudinal Tecido conetivoEpitélio Nervos Entéricos no músculo Lúmen Tecido Linfático Ductos das Glândulas externas (tais como Pâncreas Nervo Mesentério Músculo Longitudinal Nervos Entéricos na submucosaGlândulas na mucosa Glândula da mucosa Artéria Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 12 Fisiologia Humana – Dee Unglaub Silverthorn Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 14 MÚSCULO ESQUELÉTICO • Fixado nos ossos sua contração é responsável pelo movimento de partes do esqueleto. • Controlado pelo sistema nervoso somático (SNS) • Interação do organismo com o ambiente externo. • Apresenta estrias transversais. 15 Fisiologia Humana – Dee Unglaub Silverthorn Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 21 Figure 8.11 Relationship of Skeletal Muscles to Bones 22 ANATOMIA FISIOLÓGICA • Músculo é um conjunto de fibras musculares unidas por tecido conjuntivo. • A fibra muscular esquelética apresenta diâmetro de 10 a 100m e comprimento de 300000m (30cm). • Fibra muscular = célula muscular. • Responsável pela contração • É única, multinucleada, longa e cilíndrica, envolvida por MEMBRANA CELULAR = SARCOLEMA. • SARCOPLASMA: é a matriz em que as miofibrilas ficam suspensas (K, Mg, fosfatos, enzimas protéicas e grande quantidade de mitocôndrias). 24Figura 3: Netter, 2004 Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 25 Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 26 FIBRA TRÍADE é formada por: SISTEMA TÚBULOS TRANSVERSO (ou Túbulo T): corta as miofibrilas transversalmente e propaga o Potencial de Ação (PotA). CISTERNAS TERMINAIS: bolsas conectadas aos túbulos transversos e ao retículo sarcoplasmático (RS). RETÍCULO SARCOLPLASMÁTICO (RS): contém elevada concentração de cálcio que são liberadas quando o Túbulo T é excitado pelo potencial de ação (Pto A). Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 27 28 ESTRUTURA DO MÚSCULO ESQUELÉTICO Fisiologia Humana – Dee Unglaub Silverthorn Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 30 Figure 8.02 Organization of Skeletal Muscle from Gross to Molecular Levels Fisiologia Humana – Dee Unglaub Silverthorn - Miofibrila Miofilamentos delgados(actina) Miofilamentos espessos(miosina) - Sarcômeros Linha z Banda A Banda I Zona H Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 34 PROTEÍNAS DA CONTRAÇÃO MIOFIBRILAS: FILAMENTO GROSSO a MIOSINA (1500 FILAMENTOS) FILAMENTO GROSSO - MIOSINA (mero miosina pesada e meromiosina leve). FILAMENTO LEVE: ACTINA (30000 FILAMENTOS); TROPONINA TROPOMIOSINA Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 35 Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 37 PROTEÍNAS DA CONTRAÇÃO FILAMENTO LEVE é formado por: ACTINA (proteína globulosas) TROPOMIOSINA (ligada ao filamento de actina F) TROPONINA: situada sobre a molécula de tropomiosina. Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 38 Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 39 PROTEÍNAS DA CONTRAÇÃO TROPONINA apresenta três subunidades: ☺I apresenta afinidade com a actina ☺T apresenta afinidade com a tropomiosina ☺C apresenta afinidade pelos íons de Cálcio (desencadeando o processo da contração muscular). Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 41 SARCÔMERO SARCÔMERO: é a unidade funcional da fibra muscular, é formado pelas seguintes regiões: Linha Z Banda A Banda I Zona H Zona M Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 42 Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 43 Músculo Estriado Esquelético Músculo Liso Músculo - Relaxado Músculo - Contraído Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 46 JUNÇÃO NEUROMUSCULAR Fisiologia Humana – Dee Unglaub Silverthorn Proteínas Contráteis Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 49 Figure 1 Neuromuscular Junction (Tortora,2006) Fisiologia Humana – Dee Unglaub Silverthorn Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 51 Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 52 53 JUNÇÃO NEUROMUSCULAR É também chamada de região da PLACA MOTORA, apresenta dobras juncionais. É composta por: JUNÇÃO NEUROMUSCULAR ☺Terminação nervosa ☺Fibra muscular Há muitas mitocôndrias no terminal do axônio que fornecem energia para a síntese do transmissor excitatório a ACETILCOLINA (Ach), esta excita a fibra muscular (desencadeia a contração muscular). A Ach é armazenada dentro de vesículas no botão terminal do axônio. Cada vesícula contém aproximadamente 10000 moléculas do neurotransmissor. Cada impulso nervoso libera cerca 60 vesículas de Ach (libera QUANTUM DE NEUROTRANSMISSOR). A placa terminal contém cerca de 50 milhões de receptores de Ach. JUNÇÃO NEUROMUSCULAR 54 ETAPAS DA CONTRAÇÃO MUSCULAR: Impulsonervoso Aumenta a permeabilidade ao íon Cálcio no botão terminal do axônio. Provoca nas vesículas a exocitose do neurotransmissor, a Ach Acetilcolina é liberada para a fenda neuromuscular Acetilcolina se liga aos receptores nicotínico Provoca aumento da condutância ao Na+ e K+ o que desencadeia o Potencial de Ação na membrana do músculo. 55 ETAPAS DA CONTRAÇÃO MUSCULAR: Despolarização da membrana muscular - Potencial de Ação na membrana muscular. Potencial de Ação é propagado para o interior das fibras musculares pelos Túbulos T. Despolariza a membrana do retículo sarcoplasmático. Liberação do Cálcio pelo Retículo Sarcoplasmático. O cálcio liberado vai ao sarcoplasma Cálcio liga-se a Troponina C. 56 ETAPAS DA CONTRAÇÃO MUSCULAR: Relaxa a tropomiosina, deixa descoberto os locais de ligação na molécula de actina com a miosina, desta forma o ATP é clivado, e por isso... A cabeça de miosina dobra-se provocando o deslizamento da molécula de actina, resultando na contração – aproximando as linhas Z. O cálcio retorna ao seu local de armazenamento p o RS (bombeado pelo Calcio ATPase, Ao diminuir o cálcio no sarcoplasma, diminui a interação da Actina com a Miosina, com isso o músculo relaxa. MÚSCULO ESQUELÉTICO Seqüência de eventos • Potencial de ação no neurônio motor • Liberação de Ach na placa motora • Ligação à receptores • Despolarização da membrana • Liberação de cálcio no sarcoplasma • Cálcio liga-se à troponina • Troponina desconfigura tropomiosina • Liberação dos sitio de ligação para miosina • Miosina desliza com actina • Contração muscular •Altera a diidropiridina •Estimula a abertura dos canais de cálcio(rianodina) •Cálcio é liberado no sarcoplasma •Cálcio fixa-se à troponina C RESUMÃO - CONTRAÇÃO/ CÁLCIO •Potencial propaga-se pelos túbulos T 3) Liberando Ca 2+: [ ] Ca 2+ intracelular do RS para o LIC fibra muscular. 1) PA: O estímulo despolarizante é transmitido pelo túbulo T até as cisternas RS. 2) Despolarização Túbulo T: * Receptor Diidropiridina abre os canais de Ca2+ *Receptor Rianodina: libera Ca2+ armazenado RS Músculo Esquelético: contração RESUMÃO - CONTRAÇÃO/ CÁLCIO 4) Ca 2+: se acopla na troponina C altera a conformação da tropomiosina. Liberando o sítio fixador da miosina (actina) . 5) Actina-miosina: Inicia a interação entre Actina-Miosina. Pontes cruzadas 6) Actina-Miosina: pontes cruzada se dobram deslizando os filamentos entre si -Tensão. Ativa ATPase Miosina (ADP+Pi). Modelo dos filamentos deslizanates RESUMÃO - CONTRAÇÃO/ CÁLCIO Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 63 Fisiologia Humana – Dee Unglaub Silverthorn Fisiologia Humana – Dee Unglaub Silverthorn Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 66 • Ação da acetilcolinesterase • Reabsorção de cálcio pelo RS Relaxamento Muscular Músculo Liso Multiunitário Unitário ou Visceral - Sincício funcional - Junções abertas - Pequenos vasos - Intestino, útero - Unidade independente - Grandes vasos - Músculo do olho Inervação Hormonal ou Autônomica Fisiologia Humana – Dee Unglaub Silverthorn MÚSCULO LISO UNITÁRIO MÚSCULO LISO MULTIUNITÁRIO Junção Neuromuscular Músculo Liso - Não é igual a do músculo esquelético; - Fibras nervosas se inervam difusamente, formando as junções difusas; - Os axônios não possuem botões terminais e sim varicosidades, onde são encontradas as vesículas com os neurotransmissores – ACh e Noradrenalina; - Possuem pequenas invaginações na superfície da membrana, chamadas cavéolos que se ligam ao retículo sarcoplasmático e estão envolvidos na liberação de Ca++. Contração Músculo Liso PA: O estímulo despolarizante abre canais de Ca++ [ ] Ca++ intracelular Ca++se liga a Calmodulina Fosforilação da cadeia reguladora pela miosina quinase Cabeça da miosina se une ao filamento de actina PONTES CRUZADAS CONTRAÇÃO RELAXAMENTO Reacumula Cálcio no RS (bomba Ca++ ATPase) [ ] Ca++ Intracelular [ ] Ca 2+ intracelular Miosina é desfosforilada pela miosina fosfatase, interação entre Actina-Miosina. PONTES TRANCA Fisiologia Humana – Dee Unglaub Silverthorn Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 73 Figure 8.10 Histology of Smooth Muscle Tissue Fisiologia Humana – Dee Unglaub Silverthorn MOTILIDADE GASTRO INTESTINAL Músculo Liso é um SINCÍCIO FUNCIONAL Junções Abertas (gap Junction) entre as células. Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 75 SINAPSES ELÉTRICA 1. ELÉTRICA: Profa. Maria Isabel Morgan Martins. 76 Potencial de Ação de Ondas Lentas São OSCILAÇÕES: DESPOLARIZANTES REPOLARIZANTES 77 Células Musculares Lisas Se o potencial de membrana atinge seu limiar, durante uma onda lenta, podem ocorrer potenciais de ação em seu platô. A FREQÜÊNCIA das ONDAS LENTAS, determina a FREQÜÊNCIA dos POTENCIAIS de AÇÃO, e por conseguinte determina a FREQÜÊNCIA das CONTRAÇÕES MOTILIDADE DO TRATO GASTROINTESTINAL a. Morfologia b. Excitação & Contração do Músculo Liso Potencial de Membrana (mV) Força de Contração do Músculo Limiar Potencial de Ação Onda Lenta Tempo Potenciais de ação sobrepostos Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 78 Fisiologia Humana – Dee Unglaub Silverthorn MÚSCULO LISO UNITÁRIO MÚSCULO LISO MULTIUNITÁRIO Músculo Cardíaco Músculo atrial excitatórias e condutoras Fibras muscularesMúsculo ventricular ritmicidade e velocidade da condução Estriado Actina miosina Discos intercalares SINCÍCIO (2) Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 81 MÚSCULO CARDÍACO em corte transversal Contração Músculo Cardíaco Potencial de Ação Feixe A-V Longo e apresenta platô Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 84 Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 85 Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 86 88 • FORÇA de um músculo é determinada, por seu tamanho, FORÇA CONTRÁTIL MÁXIMA ENTRE 3kg E 4kg/cm2 de área muscular em corte transversal. • POTÊNCIA da contração muscular é diferente de força muscular, pois potência é a medida da QUANTIDADE TOTAL DO TRABALHO que o músculo realiza na unidade de tempo. É medido não apenas pela força da contração muscular, mas pela distância de contração e pelo número de vezes que se contrai a cada minuto. Medida em quilograma/metros (kg-m). Potência costuma ser muito menor em uma atividade rápida do que no transcorrer de uma atividade menos rápida porém continua. • RESISTÊNCIA: medida do desempenho muscular. É o apoio nutritivo. Quantidade de GLICOGÊNIO (produção de ATP) armazenado antes do exercício (medida pelo período de tempo com o qual o músculo consegue suportar a prova até a exaustão. Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 89 TIPOS DE CONTRAÇÃO: 1. CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA (PRÉ-CARGA): varia a tensão sem variar o comprimento da fibra. O VENTRÍCULO ESQUERDO se expande na diástole. Aumento passivo. 2. CONTRAÇÃO ISOTÔNICA: varia o comprimento sem variar a tensão. T C T C Profa. Maria Isabel Morgan Martins Banda AFilamento Grosso Filamento Fino Nebulina Titina Zona H Banda I Linha Z Linha Z Linha M Filamento Grosso Filamento Fino SARCÔMERO Fisiologia Humana – Dee UnglaubSilverthorn Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 92 TIPOS DE CONTRAÇÃO: 3. PÓS-CARGA: varia a tensão e o comprimento. 4. AUXOTÔNICA: o comprimento e a tensão são diferentes T C T C Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 93 FENÔMENOS MECÂNICOS DA CONTRAÇÃO: 1. ABALO: é uma contração muscular isolada - uma resposta mecânica de um músculo a um único Potencial de Ação. Apresenta as seguintes fases: 1.1 Período de excitação latente: a) tempo que a célula leva para a despolarização. b) tempo para o desdobramento do ATP. 1.2 Período de contração: quando o sarcômero encurta. 1.3 Período de relaxamento: quando o sarcômero volta ao tamanho inicial. Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 94 Figure 8.08 Myogram of a Twitch Contraction Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 95 FENÔMENOS MECÂNICOS DA CONTRAÇÃO: 2. SOMAÇÃO: a soma de abalos musculares isolados pode se dar de duas maneiras: 2.1 Espacial: aumenta o número de unidades motoras que se contraem simultaneamente. 2.2 Temporal: aumento da rapidez de contração de unidades motoras individuais. Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 96 FENÔMENOS MECÂNICOS DA CONTRAÇÃO: 3. TÉTANO: aumento da freqüência de estimulação, podendo atingir uma estágio no qual as contrações se fundem. 3.1 Tétano Imperfeito: a freqüência dos estímulos permite a descontração do músculo. 3.1 Tétano Perfeito: a freqüência dos estímulos é muito grande, não permitindo o relaxamento levando à fadiga. TETANIA Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 98 FENÔMENOS MECÂNICOS DA CONTRAÇÃO: 4. FADIGA MUSCULAR: incapacidade dos processos contráteis e metabólicos de sintetizar ATP em um ritmos suficiente para manter-se igual ao de sua degradação 5. TÔNUS MUSCULAR. Mesmo quando está em repouso, certa quantidade de tensão freqüentemente permanece, devido a impulsos nervosos provenientes da medula espinhal, já que as fibras se contraem sem que o Potencial de Ação as estimule. Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 99 A B D C E A = ABALO B = SOMAÇÃO C = TÉTANO IMPERFEITO D = TÉTANO PERFEITO E = FADIGA ANORMALIDADES: FADIGA MUSCULAR • Diminuição do glicogênio muscular • Diminuição da transmissão na placa motora ADAPTAÇÃO MUSCULAR Variações nos tamanhos das fibras: • Atrofia muscular • Hipertrofia muscular Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 102 ANORMALIDADES: 1. HIPERTROFIA: a atividade vigorosa determina: Aumento do tamanho muscular Aumento do diâmetro Aumento do sarcoplasma Aumento do suprimento de nutriente: ATP, glicogênio, lipídios. Aumento do poder motor do músculo e os mecanismo de nutrição para mantê-lo. 103 ANORMALIDADES: 2. HIPOTROFIA: diminui o tamanho muscular em virtude de um período de inatividade muscular ou mesmo quando é usado em apenas contrações muito fracas. 3. ATROFIA: perda do movimento por desnervação. 4. RIGIDEZ CADAVÉRICA: (RIGOR MORTIS) começa 3 a 4 horas e se completa após 12 horas. Resulta da perda de ATP nas células musculares. Câimbra: uma contração súbita, de curta duração e, geralmente, dolorosa de um músculo ou de um grupo muscular Miastenia gravis: uma doença neuromuscular que causa fraqueza e fadiga anormalmente rápida dos músculos voluntários. A fraqueza é causada por um defeito na transmissão dos impulsos dos nervos para os músculos. Espasmo: contração exagerada e permanente do músculo Fisiologia Humana – Dee Unglaub Silverthorn 106 Figure 8.09 Myograms Showings the Effects of Different Frequencies of Stimulation Abalo Somação Tétano imperfeito Tétano perfeito Fisiologia Humana – Dee Unglaub Silverthorn Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 108 CARACTERÍSTICA DAS FIBRAS MUSCULARES ESTUDO COMPLEMENTAR Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 109 Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 110 TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES Fibras de contração Lenta: conhecidas como FIBRAS TIPO I, são fibras musculares esqueléticas oxidativas que exibem velocidade de contração mais lenta. Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 111 TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES Fibras de contração Rápidas do tipo 2: são fibras GLICOLÍTICAS, que possuem uma alta velocidade de contração. São: FIBRAS DO TIPO II A: fibras oxidativas rápidas, são comuns em alguns mamíferos, porém não são abundantes em humanos. FIBRAS DO TIPO II B: fibras glicolíticas rápidas, adaptadas anaerobicamente. Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 112 TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES A velocidade de contração das fibras musculares de contração lenta e rápida é determinada pela velocidade de hidrólise do ATP pela molécula de MIOSINA, que é uma isoforma de miosina que está presente. A maioria dos músculos esqueléticos são uma mistura de fibras de contração lenta e rápida. 113 Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 114 TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES Dependendo dos níveis de MIOGLOBINA na fibra o músculo esquelético pode ser: Fibras musculares Vermellhas: são músculos oxidativos, que possuem um alto nível de mioglobina na fibra. Fibras musculares Brancas: são fibras glicolíticas, que não possuem mioglobina. Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 115 TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES As fibras musculares as vermelhas têm uma densidade capilar maior e mantêm a força por períodos de tempo muito maiores sem fadiga. As fibras musculares brancas são usadas para o desenvolvimento rápido de força, em vez da atividade sustentada, e sofrem fadiga mais facilmente do que as fibras musculares vermelhas. Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 116 Glicólise anaeróbia: é uma importante fonte de ATP, e pode fornecer ATP rapidamente na ausência de oxigênio para prover energia para a contração muscular. A Glicólise é especialmente importante para suprir energia para as fibras musculares brancas ou de fasciculação rápida que são usadas para surtos breves e intensos de contração. A produção glicolítica de ATP pode ser limitada pelos depósitos de glicogênio na célula, que são rapidamente depletados. ROTAS METABÓLICAS QUE FORNECEM ENERGIA PARA A CONTRAÇÃO MUSCULAR Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 117 ROTAS METABÓLICAS QUE FORNECEM ENERGIA PARA A CONTRAÇÃO MUSCULAR Fosforilação Oxidativa dos ácidos graxos é a fonte primária de energia para os músculos que estão continuamente ativos. Isso fornece grandes quantidades de ATP, mas requer OXIGÊNIO. O metabolismo oxidativo é particularmente importante para suprir às fibras musculares vermelhas ou de contração lenta. Em uma base limitada e por curtos períodos, os depósitos de ATP pode ser sustentados pela refosforilação do ADP, como resultado da hidrólise da FOSFOCREATINA, um importante fosfogênio que serve com reserva de energia (de uso rápido) no músculo. Profa. Maria Isabel Morgan Martins, Dra. em Fisiologia 118 REVISÃO DO CONTEÚDO Fisiologia Humana – Dee Unglaub Silverthorn Fisiologia Humana – Dee Unglaub Silverthorn Fisiologia Humana – Dee Unglaub Silverthorn Fisiologia Humana – Dee Unglaub Silverthorn Fisiologia Humana – Dee Unglaub Silverthorn Fisiologia Humana – Dee Unglaub Silverthorn Fisiologia Humana– Dee Unglaub Silverthorn Fisiologia Humana – Dee Unglaub Silverthorn Fisiologia Humana – Dee Unglaub Silverthorn Fisiologia Humana – Dee Unglaub Silverthorn Fisiologia Humana – Dee Unglaub Silverthorn Fisiologia Humana – Dee Unglaub Silverthorn Hummmmm, tá começando a complicar..... Profa. Maria Isabel Morgan Martins
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