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ANHANGUERA EDUCACIONAL CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE CAMPO GRANDE UNIDADE II FISIOTERAPIA DULCE DOS SANTOS MONIKE PINHEIRO NATALIA MARTINS DANIELLE RODRIGUES JUCILENE ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA CAMPO GRANDE-MS 2017 DULCE DOS SANTOS MONIKE PINHEIRO NATALIA MARTINS DANIELLE RODRIGUES JUCILENE ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA TRABALHO APRESENTADO AO CURSO DE FISIOTERAPIA DA DISCIPLINA NEUROFUNCIONAL II, DO CENTRO UNVERSITARIO ANHANGUERA DE CAMPO GRANDE UNIDADE II, COM QUESITO DE OBTENÇÃO DE NOTA PARCIAL, PROFESSORA. CAMPO GRANDE-MS 2017 SUMARIO INTRODUÇÃO..................................................................................04 DESENVOLVIMENTO......................................................................05 CONCLUSÃO...................................................................................19 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA.....................................................20 4 INTRODUÇÃO 5 ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA (ELA) A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), também conhecida como doença de Charcot ou doença de Lou Gehring, pertencente ao grupo das doenças do neurônio motor, é caracterizada pela progressiva degeneração dos neurônios motor superior (NMS) e inferior (NMI), geralmente associada ao envolvimento bulbar e do trato piramidal. Os neurônios motores são responsáveis pelo controle e comunicação entre o sistema nervoso e os músculos voluntários, ao transmitirem mensagens dos neurônios localizados no cérebro (NMS) para os neurônios na medula espinhal (NMI), e destes aos músculos do controle voluntário. As primeiras descrições referentes a doença do neurônio motor começaram em 1865 com Jean Martin Charcot em uma paciente que apresentou crise de histeria com doença associada ao acometimento do neurônio motor. Em 1874 aconteceu a descrição original de Charcot e Alex Jaffray. Foram 20 pacientes com atrofia muscular e espasticidade, associada ao endurecimento da porção da medula espinal e lesões de corno anterior da medula em cinco necropsias. No Brasil a primeira descrição de ELA coube ao Dr. Cypriano de Freitas em 1910. Em 1916 o Dr. Gonçalves Viana descreveu dois pacientes com ELA. A ELA é ainda um enigma indecifrável, sem muita comprovação tem se atribuído ao desenvolvimento de uma herança genética. Os pacientes em geral podem viver de 3 ou 4 anos, raramente mais que isso. A incidência é de 2/100.000 pessoas, e mais elevada em homens do que em mulheres. A idade média para o diagnostico varia de 40 a 70 anos. A ELA juvenil inicia-se abaixo dos 25 anos. Cerca de 5% dos casos tem histórico familiar. 6 ELA Esporádica Sintomas Fraqueza e atrofias musculares; Fasciculações associadas ao aumento dos reflexos tendinosos profundos; Espasticidade; Sinal de Babinski. No inicio do quadro apresenta câimbras e fadiga, que indicam lesão do neurônio motor inferior. As raízes mais afetadas pela doença são C8-T1 em MMSS e L5-S1 em MMII. São comuns queixas de dificuldade de pinça, devido a fraca oponência do polegar, e de tropeços, pela dificuldade de dorsiflexão do pé. Nas formas bulbares, os sintomas mais comuns são: Disfonia; Disfagia; Disartria; Hiper reflexia do masseter; Sialorreia. ELA Familiar Cerca de 5 a 10% dos casos pertencem a este Tipo. Causa genética. O inicio é 10 a 15 anos mais cedo que a esporádica. Inicio juvenil ou adulto jovem. Pacientes adultos com ELA sofrem uma mutação no gene da enzima da cobre/zinco superóxido desmutase (SOD1) no cromossomo 21. DIAGNÓSTICO Seu diagnóstico seria definido pela evidência de sinais de comprometimento motor inferior, através do exame clinico, eletroneuromiográfico. O diagnóstico pode ser retardado em média em 12 meses durante a evolução clinica. TRATAMENTO Medicamento mais eficaz para a ELA é o Riluzole. Acompanhamento fisioterapêutico, necessária equipe multidisciplinar, 7 CONCLUSÃO Com base nos relatos acima, torna se essencial uma conduta de rápida intervenção buscando neutralizar o evento e minimizar os riscos de patologias adjacentes, oriundos do processo pulmonar, cuja evolução pode levar ao surgimento de outras complicações clinicas de difícil controle. 8 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ABC da Fisioterapia Respiratória – Denise Cardoso Ribeiro Tathiana Santana Shiguemoto Livro Doenças Pulmonares/Affonso Berardinelli Tarantino-6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogann, 2013. Guia de Pneumologia – Luiz Eduardo Nery; Ana Luísa Godoy Fernandes; João Aléssio Juliano Perfeito. PLT de Microbiologia para as Ciências da Saúde – Paul G. Engelkirk; Janet Duben Engelkirk. TARANTINO, A.B. Doenças Pulmonares. 4.ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. TORRES, B.S.Pneumologia .Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2005.
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