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Imunodeficiências Primárias Ambulatório de Imunologia Guilherme Costa Munhoz 4º ano de Medicina RA: 101467 Síndromes de Imunodeficiência Imunodeficiência Primária (1ª) Quase sempre genéticas Imunidade Específica (adaptativa) ou Não-Específica (inata) Maioria se manifesta na infância (6 meses - 2 anos) Imunodeficiência Secundária (2ª) Infecção Desnutrição Envelhecimento Efeitos colaterais de imunossupressão Imunodeficiência Comum Variável Doença do Sistema Imunológico caracterizada por: ↓ níveis de imunoglobulinas séricas ↑ suscetibilidade à infecções Alguns doentes apresentam (“variável”): ↓ níveis de IgG ↓ níveis de IgG e IgA ↓ níveis de IgG, IgA, IgM CLASSIFICAÇÃO Imunodeficiência Comum Variável IMUNOGLOBULINAS Imunodeficiência Comum Variável Genética (maioria), natureza pouco clara Pouco definido padrão de hereditariedade * Não é raro uma IDCV com pais com Deficiência Seletiva de IgA (Maioria dos casos): Níveis normais de Linfócitos B, mas sem maturação para plasmócitos (diferencial com Agamaglobulinemia de Bruton Ligada ao X) (Outros casos): ↓ função de Linfócitos T auxiliares (Outros casos): ↑ número de Linfócitos T citotóxicos, papel pouco claro ETIOLOGIA FISIOPATOLOGIA Imunodeficiência Comum Variável * Semelhantes a Agamaglobulinemia ligada ao X (≠ atinge ambos os sexos igualmente e inicia sintomas mais tarde) * Sinais e sintomas nos 1º anos de vida, outros somente na 2ª-3ª década. (Maioria) Infecções recorrentes nos ouvidos, seios paranasais, brônquios e pulmões Principalmente por bactérias: Haemophilus influenzae, pneumococo e estafilococo ↑ gânglios linfáticos no pescoço, tórax e abdome ↑ baço e placas de Peyer Auto-anticorpos (≈20%) Infecções recorrentes por herpes vírus (20%) Queixas gastrointestinais Dor abdominal, distensão abdominal, náusea, vômito, diarréia e perda de peso * Primeiro achado normalmente são as infecções recorrentes, mas em 20% dos casos é a plaquetopenia ou anemia grave MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Imunodeficiência Comum Variável Suspeita-se em crianças e adultos quando estes apresentam infecções recorrentes nos ouvidos, seios paranasais, brônquios e pulmões. Confirma-se por detecção de níveis baixos das imunoglobulinas séricas, incluindo a IgG, IgA e, geralmente, a IgM. * O número de linfócitos T também pode ser determinado e a sua função examinada em amostras de sangue. DIAGNÓSTICO * Pode ser feito uso de Eletroforese de Proteínas, avaliar hipogamaglobulinemia Imunodeficiência Comum Variável ELETROFORESE DE PROTEÍNAS HIPOGAMAGLOBULINEMIA Imunodeficiência Comum Variável Concentração no Plasma Albumina Globulinas Imunodeficiência Comum Variável * Similar às outras doenças que cursam com ↓níveis de imunoglobulinas séricas A substituição com imunoglobulinas quase sempre resulta em grandes melhorias dos sintomas O concentrado é feito a partir de grande quantidade de doadores de plasma humano (sobretudo IgG) TRATAMENTO Imunodeficiência Comum Variável Terapia com IgG + Terapia com Antibióticos, tem melhorado significativamente as perspectivas. O objetivo do tratamento é manter o doente sem infecções e prevenir o desenvolvimento de doença pulmonar crônica. Perspectivas dependem da dimensão dos danos que ocorreram nos pulmões ou outros órgãos antes do diagnóstico e do tratamento. EXPECTATIVAS Imunodeficiência Comum Variável 2 ou + pneumonias no último ano; 8 ou + episódios novos de otite no último ano; Estomatites de repetição ou monilíase por + de 2 meses; Abscessos de repetição ou ectima; 1 episódio de infecção sistêmica grave (meningite, osteoartrite, septicemia); Infecções intestinais de repetição / diarréia crônica; Asma grave, doença do colágeno ou doença auto-imune; Efeito adverso à vacina do BCG e/ou infecção por micobactéria; Manifestações clínicas sugestivas de síndrome associada à imunodeficiência; História familiar de imunodeficiência. Fundação Jeffrey Modell (EUA) 10 SINAIS DE ALERTA PARA IDP NA CRIANÇA Bibliografia International Pacient Organisation for Primary Immunodeficiencies (IPOPI) (2007) Bases Patológicas das Doenças - Robbins & Cotran (Patologia) - 7ª Edição (2005) Seric proteins electrophoresis: clinical interpretation and Correlation (Artigo de Revisão) - Revista Médica de Minas Gerais 2008
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