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CENTRO UNIVERSITARIO INTERNACIONAL – UNINTER
Vera Regina Ribeiro – RU 1131652
Paula Karina da Costa – RU 1151420
Pequenas Ações Grandes Resultados no Ambiente Escolar
Três Passos-RS
2016
CENTRO UNIVERSITARIO INTERNACIONAL – UNINTER
Vera Regina Ribeiro
Paula Karina da Costa
Pequenas Ações Grandes Resultados no Ambiente Escolar
Trabalho apresentado a UTA — Inclusão e Corporeidade - Fundamentos da Aprendizagem e Pesquisa e Pratica Profissional - Educação Especial.
Três Passos-RS
2016
Educação Física e o Currículo Básico do Estado do Rio grande do Sul
A Educação Física no ambiente escolar, infelizmente ainda é uma disciplina pouco valorizada, considerada uma disciplina complementar e com menos importância que as demais disciplinas, seu processo histórico teve várias tendências que foram mudando com o passar dos anos, teve influências nas áreas medicas, militar e esportiva. Na área medica, a educação física assumiu uma função higienista que tinha por finalidade mudar os hábitos de saúde e higiene da população. “Acreditava-se que através dela era possível formar indivíduos fortes e saudáveis que preservariam a hegemonia da raça (Gallardo, 2000). ”
A partir de 1970 a educação física se caracteriza como esporte, passando a colaborar com melhoria da força de trabalho da economia brasileira, assumindo o modelo de esporte de alto rendimento. A partir de 1980 a educação física escolar passa por grandes transformações no âmbito pedagógico e em 1990 começam a acontecer mudanças significativas nas áreas educacionais ocasionando, então, a promulgação da Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional e a Educação física passa a ter novas perspectivas, atualmente continua a buscar seu espaço e uma nova estruturação para a disciplina. 
Currículo Básico
A presente pesquisa sobre os referencias curriculares sobre educação física foi uma tarefa muito difícil, pois compreender os textos do currículo básico exigiu muita atenção na leitura, mas pelo que conseguimos compreender, o referencial trata de um guia de estudo que sistematiza um conjunto de competências e conteúdo que diz respeito a disciplina de educação física. 
O Referencial Curricular da Educação Física do Estado do Rio Grande do Sul sistematiza
um conjunto de competências e conteúdo que esta matéria de ensino se encarrega
de tratar. É um esforço de explicitação dos saberes considerados fundamentais
neste campo, organizados com a intenção de auxiliar no planejamento e na implantação
de propostas de ensino que favoreçam o processo de apropriação, problematização
e uso criativo por parte dos alunos do que ali está sugerido. O Referencial é um ponto
de apoio, e não um texto substituto, ao processo de elaboração dos planos de estudo
de cada instituição. Estes últimos, precisam ter a “cara” da escola, portanto, devem ser
feitos por quem vive o dia-a-dia pois é lá que se tece um currículo. 
Fonte referencial curricular vol. 2 lições do Rio Grande pg.114
Competências da Educação Física na educação básica
As competências que se destacam, segundo o referencial, são as de capacidades humanas e quanto a forma de organização curricular, contemplando competências de agir e pensar no mundo.
[....] Entre as diferentes acepções de competência usadas em educação, duas se destacam:
(1) a que se refere a uma hipotética capacidade humana, responsável pela mobilização
De diferentes recursos cognitivos (saberes, informações, estratégias), 
Motores (habilidades) e atitudinais (valores, normas), para atuar de forma apropriada em um conjunto de situações que guardam alguma similaridade; 
E (2) a um princípio de organização Curricular (diretamente vinculada à acepção anterior), uma forma de expressar/descrever Intencionalidades educativas que orientam um projeto curricular.[...]
[...] portanto, as competências não podem se restringir àquelas voltadas ao bom desempenho em um emprego, elas também devem contemplar competências que possibilitam pensar e agir no mundo em busca de melhores condições de vida para todos em um sistema democrático. [...]
Fonte referencial curricular vol. 2 lições do Rio Grande pág. 114 e 115 
Para as competências especificas da disciplina de EF, o referencial curricular pauta um conjunto de princípios que norteiam escolhas e decisões tomadas no processo de elaboração, são identificados 4 princípios:
“ 1. O Referencial Curricular está pautado no entendimento de que a Educação Física é um componente curricular responsável pela tematização da cultura corporal de movimento, que tem por finalidade potencializar o aluno para intervir de forma autônoma, crítica e criativa nessa dimensão social. [...]”
“ 2. O Referencial Curricular está inteiramente focado no estudo da cultura corporal de movimento. Por isso, propõe que a Educação Física tematize a pluralidade do rico patrimônio de práticas corporais sistematizadas e as representações sociais a elas atreladas. [...].”
“ 3. O Referencial Curricular se pauta na ideia de que a Educação Física deve possibilitar releitura e a apropriação crítica dos conhecimentos da cultura corporal de movimento [...]
 “ 4. O Referencial Curricular é uma ferramenta pedagógica voltada à orientação dos planos de estudos da Educação Física a serem elaborados na escola. O Referencial Curricular, como já foi frisado anteriormente, não foi pensado como um currículo “padrão” a ser desenvolvido em toda a rede pública estadual de ensino. [...]. 
Fonte referencial curricular vol. 2 lições do Rio Grande pág. 117 e 118 
As aulas de educação física como forma de inclusão para os alunos com necessidades especiais
A Educação Física é uma disciplina de fundamental importância no processo de ensino aprendizagem dos alunos, trabalhar mente e corpo faz desenvolver habilidades físicas, motoras, morais e sociais do aluno, é uma ferramenta de grande importância na educação especial, sendo uma benéfica forma de inclusão. "Não podemos admitir, no paradigma da inclusão, que possam existir seres humanos de segunda categoria, que não possuem meios para assumir responsabilidades pelas suas vidas e ações". (FREIRE, 2006)
Para que a inclusão aconteça de fato nas aulas de educação física, consideramos que é necessário que o professor de Educação Física, seja sim, formado em nível superior, que tenha conhecimentos específicos da área, bem como, conhecimentos de como trabalhar com alunos com necessidades especiais. Em algumas escolas que conheço os professores são formados, mas acredito que precise de mais conhecimentos e práticas em relação a alunos com necessidades especiais. 
"Os especialistas em inclusão afirmam que a escola, organizada como está, produz a exclusão". (CAVALCANTE, 2005, p. 42)
“UNESCO estabelece que a prática da educação física seja um direito de todos e que programas devem dar prioridade aos grupos menos favorecidos no seio da sociedade”. (Carta internacional de educação física e desporto, 1978)
 Como sabemos, nem todas as escolas estão preparadas para receber alunos com deficiência, já que há um grande despreparo dos professores para atender adequadamente as necessidades desses alunos. Então, como pode um professor de educação física incluir esses alunos em suas aulas? Compreendemos que esse professor deverá ser capacitado, ter instrumentos e recursos para trabalhar com a diversidade na escola, para isso a formação continuada é fundamental para esse professor. Segundo nossas pesquisas é importante ter atividades variadas para ofertar aos alunos para que a inclusão aconteça, não sendo necessário se utilizar de conteúdos diferentes, mas sim adaptar atividades e conteúdos ás necessidades dos alunos, com ou sem necessidades especiais. 
“A proposta de uma escola inclusiva respeita as diferenças individuais de cada aluno, buscando respostas educativas ás suas necessidades especiais sem deixar de atender aos demais. ” Pág. 62, Educação Especial-Pesquisa e Pratica, Regiane Banzzatto Bergamo.“A prática de atividades físicas pelos portadores de deficiência proporcionará e poderá:
Estimular a independência e autonomia;
Melhorar a socialização com outros grupos;
Melhorar a autovalorização, a autoestima e a autoimagem;
A melhoria das funções órgãos-funcionais (aparelho circulatório, respiratório, digestivo, reprodutor e excretor);
Melhoria na força e resistência muscular global;
Melhora no equilíbrio estático e dinâmico;
Manutenção e promoção da saúde;
Desenvolvimento de habilidades motoras e funcionais para melhor realização das atividades de vida diária;
Aprimoramento da coordenação motora global;
Superação de situações de frustração;
Experiência com suas possibilidades, potencialidades e limitações. ”
fonte:www.educacaofisica.com.br/escolas/educacao-daptada/atividades-fisicas-para-portadores-de-deficiencia
 “As atividades físicas para os portadores de deficiências físicas são baseadas na classificação funcional e atualmente apresentam uma grande variedade de opções. Apresentaremos algumas das modalidades esportivas, as mais conhecidas, que podem ser praticadas pelos deficientes físicos, sendo:
Arco e flecha: Esta modalidade esportiva pode ser praticada por atletas andantes como amputados ou por atletas usuários de cadeiras de rodas como os lesados medulares.
Atletismo: As provas de atletismo podem ser disputadas por atletas com qualquer tipo de deficiência em categorias masculina e feminina, pois os atletas são divididos por classes de acordo com o seu grau de deficiência, que competem entre si nas provas de pistas, campo, pedalo e maratona.
Basquetebol sobre rodas: é jogado por lesados medulares, amputados, e atletas com poliomielite de ambos os sexos. As regras utilizadas são similares à do basquetebol convencional, sofrendo apenas algumas pequenas adaptações.
Bocha: Esta modalidade esportiva foi adaptada para paralisados cerebrais severos. O objetivo do consiste em lançar as bolas o mais perto possível da bola branca.
Ciclismo: Neste esporte participam atletas paralisados cerebrais, cegos com guias e amputados nas categorias masculina e feminina, individual ou por equipe.
Equitação: Os deficientes físicos participam deste esporte apenas na categoria de habilidades. Para isto é necessário analisar os possíveis deficientes que podem participar.
Esgrima: Este esporte é praticado por atletas usuários de cadeira de rodas como os lesados medulares, amputados e paralisados cerebrais em categorias masculina ou feminina. Estes atletas participam das modalidades de espada, sabre e florete, sendo provas individuais ou por equipes.
Futebol: Nesta modalidade esportiva, sendo que o atleta portador de paralisia cerebral compete na modalidade de campo e o atleta amputado compete na modalidade de quadra. Alterações nas regras como o número de jogadores, largura do gol e da marca do pênalti estão presentes.
Natação: As regras são as mesmas da natação convencional com adaptações quanto às largadas, viradas e chegadas. As provas são variadas e os estilos abrangem os estilos oficiais.
Tênis de campo: Esporte realizado em cadeiras de rodas, independentemente do tipo de deficiência física que o atleta possua nas categorias masculina e feminina. As regras sofrem apenas uma adaptação. As categorias são: masculino e feminino, individual e em duplas.
Tênis de mesa: Deficientes físicos como o lesado cerebral, lesado medular, amputados ou portador de qualquer tipo de deficiência física pode-se participar desta modalidade esportiva, onde as provas são realizadas em pé ou sentado.
Tiro ao alvo: Esporte aberto a atletas com qualquer tipo de deficiência física do sexo masculino ou feminino, nas categorias sentado e em pé.
Voleibol: Poderá ser praticado por atletas Lesados medulares que participaram da modalidade de voleibol sentado e os amputados, que participarão desta modalidade em pé. ”
Fonte do conteúdo: http://pedagogiaaopedaletra.com/a-importancia-da-educacao-fisica-para-os-portadores-de-deficiencia-fisica/
 Atividades adaptadas pesquisadas através da internet.
 Abaixo segue algumas propostas de atividades inclusivas e simulações de algumas deficiências. Muitas destas atividades são aplicadas para crianças consideradas normais, que foram adaptadas para incluir o aluno com necessidades educativas especiais nas aulas de Educação Física. A fonte destas atividades foi tirada de um artigo da internet. 
Deficiência Física
 Sentindo na pele
Número de participantes: livre 
Material: Dois pares de meias grossas e uma camisa com botões (é importante que os alunos tragam de casa a camisa e as meias). 
Descrição da atividade: A turma deverá ser dividida em pares. Um de cada par vestirá as meias nas mãos. Após o comando do professor o aluno deverá vestir à camisa, abotoá-la, desabotoá-la e sentar em frente ao seu par. Pessa a eles para trocarem o material e repetir a experiência. É importante que o professor explique aos alunos que eles irão vivenciar como é ter paralisia cerebral, na tentativa de abotoar uma camisa. (Ministério da Educação e do Desporto/ MEC, 2007).
Passa 10 -Número de participantes: livre 
Material: coletes coloridos, 1 bola. 
Descrição do Jogo: Todos os alunos deverão estar sentados na quadra, independentemente de ter ou não comprometimento motor. A turma deverá se dividir em dois grupos, onde cada grupo deverá usar coletes de cores diferentes para se distinguir melhor. A delimitação do espaço será de acordo com o número de participantes. O grupo que tiver com a posse de bola deverá tentar realizar 10 passes jogando com as mãos, conseguindo, marcará ponto. Caso a bola caia no chão, ou seja, interceptada pelo grupo adversário, a contagem será zerada. Vence o grupo que fizer mais pontos. O tempo do jogo será determinado pelo professor. 
Adaptação: Se houver um cadeirante, o grupo adversário deverá ter um participante de sua equipe sentado em uma cadeira. Caso tenha mais de um cadeirante, o número de participantes em cadeiras deverá ser aumentado. No decorrer do jogo, todos os alunos deverão ficar pelo menos uma vez sentados na cadeira. 
Variação: O professor poderá aumentar ou diminuir o espaço do jogo e o número de passes para realizar um ponto. (DIEHL, 2006)
 Passa Repassa Número de participantes: livre 
 Material: 1 bola de vôlei. 
Descrição do Jogo: Os alunos estarão dispersos sentados pela quadra de voleibol, similar, dois deles sentados nas pontas. Os alunos das pontas iniciarão a troca de passes de bola, enquanto os alunos do centro da quadra tentarão pegá-la sem tirar o quadril do chão. O aluno que conseguir pegar a bola troca de lugar com aquele que a jogou. (DIEHL, 2006)
Pega ajuda com passes
Número de participantes: livre 
Material: 1 bola 
Descrição do jogo: Um dos alunos será designado a ser o pegador, os demais serão os fugitivos, todos deverão estar sentados de forma dispersa pela quadra. Tanto os pegadores quanto os fugitivos não poderão se levantar, deverá se locomover sentados. O pegador terá uma bola na mão, onde tentará arremessar nos colegas. Aquele que for atingido pela bola passará a ser pegador, aumentando o número de caçadores. (DIEHL, 2006).
 Toca-Retoca
Número de participantes: mínimo 10 
Material: 1 bola, 1 rede medindo 1m de altura. 
Descrição do jogo: Serão formados dois times, com 5 alunos em cada time sentados livremente em cada lado da quadra de vôlei, que estará dividida pela rede. Ao sinal do professor, o aluno de fora da quadra, fará o lançamento da bola para quadra adversária utilizando as duas mãos. Após o lançamento, o arremessador retorna para dentro da quadra. Um componente da equipe adversária deverá pega-la, passando em seguida para um de seus colegas do time. Todos os participantes do time deverão pegar a bola, que será devolvida a equipe adversária pelo quinto participante, sem deixar que a bola caia ou segura-la por mais de 5 segundos. Realizada a ação completa, a equipe marca um ponto. Caso a bola caia no chão, ou seja, passada para o campo adversário sem que todos os componentes tenham seguradoa bola, será saque da equipe adversária. Vence a equipe que marcar 20 pontos primeiro. 
Adaptação: Se caso a turma tenha mais de 10 componentes, ela poderá ser dividida em dois grupos. Cinco ficarão em posições numeradas pré-definidas dentro da quadra e o restante se posicionará em coluna fora da quadra. Haverá sempre um rodízio antes da realização do saque. O jogador que tiver na posição 5 deverá sair, o primeiro da coluna que estava fora da quadra deverá entrar na posição 1, sendo que o que estava na 1 deverá ir para a posição 2 e o da 2 ir para a 3 e assim sucessivamente. Quando houver um cadeirante em alguma equipe, o professor poderá colocar uma cadeira em alguma das posições da equipe adversária. (DIEHL, 2006)
Pegue o balão
Número de participantes: Livre 
Material: balões e barbantes. 
Descrição do jogo: Os alunos estarão livres pela quadra, sentados no chão ou na cadeira de rodas. Os alunos sentados amarrarão os balões na cintura, os cadeirantes estarão com os balões amarrados atrás da cadeira. Cada participante deverá tentar estourar o balão do colega e proteger o seu. Vence aquele que ficar com o balão intacto enquanto os outros estiverem com os seus estourados. (DIEHL, 2006)
 
Chegar à meta
Número de participantes: livre 
Material: 1 balão e barbante 
Descrição do jogo: A turma deverá ser dividida em dois times contendo o mesmo número de participantes. A quadra será dividida em dois lados, em cada lado ficará um time. O objetivo de cada time é atravessar a quadra do adversário e tocar o balão que estará pendurado no gol. Se a pessoa que está indo em direção ao balão for tocada dentro do campo adversário, ela terá que ficar parada até que alguém do seu time venha e o toque para que possa continuar. (DIEHL, 2006)
Surdos
 Cinema mudo
Número de participantes: livre 
Material: filmes 
Descrição do jogo: O professor pode propor aos alunos a assistirem trechos de filmes sem som, tentando entender a história e o que as pessoas estão falando. (Ministério da Educação e do Desporto/ MEC, 2007).
 O corpo fala
Número de participantes: livre 
Material: papéis 
Descrição do jogo: Dividir a sala em grupos, cada grupo receberá um papel com uma mensagem escrita. Cada grupo deverá transmitir sua mensagem exclusivamente por gestos para outros grupos. (Ministério da Educação e do Desporto/ MEC, 2007).
 Caranguejobol
Número de participantes: livre 
Material: 1 bola, coletes, 1 bandeira sinalizadora (vermelha). 
Descrição do jogo: A turma será dividida em duas equipes com o mesmo número de participantes. Cada equipe se posicionará em metade da quadra, tendo como objetivo defender seu gol e tentar fazer gol na equipe adversária. Todos os participantes só poderão se locomover sentados ou suspendendo o quadril, se locomovendo apenas com o apoio das mãos e dos pés, na posição de 4 apoios, parecendo um caranguejo. A impulsão da bola só poderá ser feita com os pés. Após o gol, o jogo é reiniciado por um dos participantes da equipe que levou o gol. Quando houver transgressão das regras, a equipe infratora será penalizada com uma falta que poderá ser cobrada diretamente ao gol. Vence a equipe que fizer mais gols. (DIEHL, 2006)
 
 Pegue o rabo
Número de participantes: Livre 
Material sugestivo: jornal (ou material da escolha do professor). 
Descrição do jogo: A turma será dividida em duas equipes, tendo o mesmo número de participantes. Cada participante receberá um jornal, que deverá ser preso na roupa próximo da cintura, que simbolizará o "rabo". O objetivo de cada equipe é roubar o "rabo" dos participantes da equipe adversária. Vence a equipe que conseguir roubar todos os rabos da equipe adversária primeiro. (DIEHL, 2006)
 Futsal de 4 goleiras
Número de participantes: livre. 
Material: 8 cones, 8 coletes, 2 bandeiras de cores diferentes. 
Descrição do jogo: Os alunos serão divididos em duas equipes, com o mesmo número de participantes. A atividade será realizada em uma quadra de futsal, onde não serão utilizadas as traves do gol, e sim 8 cones, que serão montadas 4 goleiras nos cantos da quadra. As equipes deverão marcar gol em duas goleiras designadas para elas. Vence a equipe que fizer o maior número de gols. Poderão ser usadas as mesmas regras do futsal. O professor deverá usar duas bandeiras: uma verde e outra vermelha. Quando ocorrer falta o professor levantará a bandeira vermelha, a verde para sinalizar o início e o termino do jogo. 
Adaptação: Este jogo pode ser jogado com ou sem goleiro. (DIEHL, 2006)
 O chapéu é meu
Número de participantes: Livre 
Material: Chapéus feitos de jornal e uma bandeira colorida. 
Descrição do jogo: Duas fileiras com o mesmo número de participantes, frente a frente. Os alunos confeccionarão os chapéus de jornal para utilizarem no jogo. No chão entre eles, coloca-se uma série de chapéus, sendo um para cada dois participantes. Dado o sinal (com a bandeira), os participantes correm para os chapéus, pondo na cabeça o que conseguir pegar. Cada jogador poderá pegar apenas um chapéu, não podendo também pegar depois que já está com o colega. O lado que tiver o maior número de chapéus marca ponto. Esta atividade poderá se repetir quantas vezes o professor desejar. Vence o jogo o lado que tiver feito mais pontos. (DIEHL, 2006)
 
Sol e Lua
Número de participantes: livre	
Descrição do jogo: Duas fileiras com o mesmo número de participantes, um denominado “sol” e a outra "lua". Os participantes da equipe sol deverão estar de costas para os participantes da equipe lua, ambos as equipes deverão estar próximas da linha do meio da quadra. Quando o professor sinalizar "sol" a equipe correspondente foge da equipe "lua", e vice-versa, devendo correr e cruzar uma linha demarcada para salvar-se. Aqueles que forem pegos passam a ser da equipe adversária. Vence a equipe que tiver mais componentes ao termino da atividade. (DIEHL, 2006)
 Olha o Chapéu
Número de participantes: No mínimo 10. 
Material: 1 chapéu (Pode ser de jornal) 
Descrição do jogo: Todos os alunos deverão estar sentados formando um círculo. O professor escolhe um aluno que terá a posse do chapéu, que ficará andando ao redor do círculo, o aluno colocará o chapéu na cabeça de qualquer participante que deverá correr para pegá-lo. O aluno que estava com o chapéu fugirá o mais rápido possível para tentar sentar no lugar do colega que ele colocou o chapéu na cabeça. Caso o aluno seja pego antes de se sentar permanecerá com o chapéu, tentando colocar na cabeça de outro colega. 
Adaptação: Se o número de aluno for grande, a turma poderá ser dividida em mais grupos. (DIEHL, 2006)
Jogo dos Cartões
Números de participantes: livre. 
Material: Cartões coloridos e bola. 
Descrição do jogo: Os alunos ficarão em círculo passando a bola atendo aos cartões que serão mostrados pelo professor. Estes cartões terão códigos previamente combinados: Amarelo significa o arremesso da bola para qualquer colega; Vermelho significa que se deve quicar a bola e passá-la; o Azul significa arremesso da bola para um menino; o cartão rosa indica posse de bola para uma menina. 
Adaptação: Pode-se também utilizar outros cartões com outros códigos. Por exemplo, verde para mudar o sentido da bola. (DIEHL, 2006)
 Zoológico
Número de participantes: livre. 
Material: Papel. 
Descrição do jogo: Todos os alunos receberão um papel com o nome de um animal, sendo que cada um tem seu par. Cada aluno terá que imitar seu animal através de gestos tentando localizar seu par. A atividade termina quando todos encontrarem seu par. (DIEHL, 2006) 
No caso do aluno que usa prótese auditiva, o professor deverá observar se a prótese está bem adaptada, se está suja ou entupida, evitando ruídos. Deve-se também verificar as condições das pilhas.
Cegos ou com baixa visão
 Posso ajudar?
Material: Vendas pretas para todo o grupo 
Descrição do jogo: A turma deverá ser dividida em pares. Cada par receberá uma venda, um da dupla usará a venda simulando o deficiente visual e o outro será o acompanhante. É importante que oprofessor explique que o papel do acompanhante é estar ao lado do deficiente visual para oferecer sua ajuda e dá-a quando for aceita. Explique que é importante perguntar se ele precisa de ajuda e de que forma essa ajuda pode ser dada. Os pares serão orientados para realizarem diversas atividades, tais como: beber água, andar pela quadra, pelo pátio, explorar a classe, andar entre as carteiras, etc. 
Variação: Uma vez realizado todo o percurso, a dupla deverá trocar as funções, o aluno que estava simulando o deficiente visual deverá passar a ser o acompanhante e assim vice-versa. (Ministério da Educação e do Desporto/ MEC, 2007).
 
Adivinhe pelo tato
Número de participantes: Livre 
Material: vendas, objetos como: lápis, frutas, livro, brinquedos, etc. 
Descrição do jogo: Os alunos deverão ser divididos em dois ou três grupos. Cada participante terá a oportunidade de sentir, com os olhos vendados, os objetos que serão dados pelo professor. O grupo que mais objetos acertar será o grupo vencedor. (DIEHL, 2006).
 Ouça e pegue o rabinho
Número de participantes: livre. 
Material: barbante, latas de refrigerante com pedrinhas dentro. 
Descrição do jogo: Todos os alunos deverão estar vendados. Cada aluno terá uma lata de refrigerante com um barbante que deverá ser amarrado na cintura, sendo arrastado pelo chão. Cada um tentará roubar o "rabinho" do outro. Aquele que mais "rabinhos" pegar será o vencedor. 
Adaptação: Esta atividade poderá ser feita em duplas de mãos dadas, onde um estará vendado e outro não. Aquele que não enxerga pega o "rabinho", seguindo as instruções do vidente. O "rabinho" estará preso ao aluno cego, com baixa visão ou vendado. Vencerá a dupla que tiver mais rabinhos. (DIEHL, 2006)
 Alerta
Número de participantes: livre. 
Material: 1 bola com guizo (caso não tenha bola com guizo, a bola poderá ser colocada dentro de sacolas plásticas) 
Descrição do jogo: Todos os alunos deverão estar vendados, em círculo e um voluntário no centro. Cada um escolherá um animal para imitar seu som. O jogo terá início quando o aluno que estiver no centro falar já e jogar a bola para cima e falar o nome de um dos animais. Ao mesmo tempo os alunos deverão correr em direção oposta da bola, menos o aluno que está representando o animal que foi chamado, devendo correr em direção da bola. Ao pegar a bola o aluno gritará "Alerta!". Os demais alunos deverão parar e permanecer no lugar como estátuas. Todos começam a imitar seus respectivos animais, e o aluno que estiver com a bola poderá dar 3 passos para tentar se aproximar o máximo possível do aluno que ele acha estar mais perto, dizendo o nome do animal escolhido. Os outros alunos deverão permanecer em silêncio, e o que foi chamado continuará a imitação. O aluno que estiver com a posse de bola terá que rolá-la, tentando acertá-lo. Se o aluno acertar a bola o colega que estava imitando iniciará o jogo, mais se caso ele não acertar, ele mesmo reiniciará o jogo. (DIEHL, 2006)
 Passa a bola
Número de participantes: livre 
Material: bolas com guizo (caso não tenha bola com guizo, a bola poderá ser colocada dentro de sacolas plásticas) 
Descrição do jogo: Duas ou mais colunas com mesmo número de participantes. O primeiro integrante de cada coluna deverá estar com a bola que deverá ser passada entre as pernas ao colega de trás até chegar o ultimo da coluna; este irá devolver por cima da cabeça até chegar ao primeiro da coluna. Na mesma ordem, logo em seguida passar a bola pelo lado direito, retornando pelo lado esquerdo. Vence a coluna que terminar a sequência primeiro gritando o nome de sua equipe. Os alunos videntes auxiliarão os alunos cegos e com baixa visão a pegar a bola, através de comunicação verbal. (DIEHL, 2006)
 Coelhinho sai da toca
Número de participantes: livre 
Material: arcos 
Descrição do jogo: Os alunos serão divididos em duplas dispersos pela quadra. Um dos alunos ficará segurando o arco na altura da cintura, que fará o papel de "toca", o outro fará o papel de "coelhinho" que entra e sai da "toca". Cada dupla identificará um som para se identificarem. Ao comando dado pelo professor "Coelhinho sai da toca!", o aluno que estava dentro do arco sairá e realizará uma caminhada pela quadra (ou pelo espaço que está sendo realizada a atividade). Ao segundo comando do professor "Coelhinho volta para toca!", o coelho deverá encontra - lá através do som combinado. Somará mais pontos a dupla que conseguir voltar para a "toca" em menor tempo. 
Para realizar esta atividade é importante que todos os alunos estejam vendados. 
Variável: esta atividade poderá ser repetida, mas invertendo-se os papéis, o que representava o "coelhinho" passa a ser o que representa a "toca", e assim vice-versa, para que todos vivenciem os dois papéis. 
Adaptação: Caso sobre um aluno sem par, ele fará o "coelhinho" sem "toca", e comandará o jogo. Ao primeiro comando "Coelhinho sai da toca", todos os coelhos deverão sair da "toca" e caminhar pela quadra, inclusive os alunos que estão representado a "toca". Ao segundo comando "Coelhinho volta para a toca", as "tocas" deverão permanecer paradas emitindo o som "tocas" "tocas" e os "coelhinhos" tentar encontrar uma "toca", inclusive o que estava sem toca. (DIEHL, 2006)
 Caçada à bola
Número de participantes: livre 
Material: bola com guizo (caso não tenha bola com guizo, a bola poderá ser colocada dentro de sacolas plásticas). 
Descrição do jogo: Duas fileiras com o mesmo número de participantes, dispostas nas laterais da quadra, viradas para o centro. Cada aluno receberá um número que será o mesmo para as duas fileiras, no sentido diagonal. Quando o professor falar um número, os representantes do número deverão ir em direção da bola que estará sendo movimentado pelo professor no centro da quadra. O aluno que pegar a bola deverá dizer o nome de sua equipe, que marcará um ponto. Vence a equipe que marcar mais pontos. 
Adaptação: Esta atividade poderá ser realizada de duas formas: se em uma das equipes tiver um aluno cego ou com baixa visão, na outra equipe poderá ter um aluno vendado, ou todos os alunos deverão usar vendas.
Variação: O professor poderá propor uma operação aritmética, e os alunos que representarem o resultado de tal operação deverão pegar a bola. Exemplo: 2+2=4, os alunos representantes do número 4 deverão tentar a pegar a bola. (DIEHL, 2006)
 Fala que eu faço
Número de participantes: livre 
Material: vendas e bola com guizo 
Descrição do jogo: Os alunos formarão duplas, sendo que um da dupla estará com venda (um deles será o vidente). O professor fará uma espécie de ninho do tesouro em alguns cantos da quadra, utilizando bolas com guizo. O colega vidente da dupla se separa e fica em um lugar próximo dos ninhos para auxiliar o outro colega a chegar ao ninho. As dicas poderão ser de forma simbólica. Exemplo: "10 passos de elefante para frente", "20 passos de formiga para o lado direito", etc. (DIEHL, 2006).
 Relógio de corda
Número de participantes: livre 
Material: vendas, corda, argolas. 
Descrição do jogo: Serão formadas duplas com um da dupla cego ou com vendas e um vidente. Dois alunos estarão trilhando uma corda que terá no centro argolas segura por nós em ambos os lados, cuja função é dar direção ao aluno cego ou com vendas. Cada dupla terá de pular a corda seguindo as horas até completar 12 saltos. Ou seja, vai se cantando "1 hooora!", que significa um salto; "2hooraaas!", para dar dois saltos e assim sucessivamente, até completar as 12horas. A dupla estará fora da corda, devendo entrar quando começarem a serem contadas as horas. Caso a dupla erre, deverá repetir a hora onde errou. Vence a dupla que fechar as 12horas no menor tempo. (DIEHL, 2006) 
No caso do deficiente visual, para que se previnam acidentes, lesões e quedas, o professor deverá assegurar-se de que o aluno esteja familiarizado com o espaço físico, com inclinações do terreno e diferenças de piso. É importante que toda a instrução seja verbalizada de forma bem clara para que o aluno com deficiência visualentenda as atividades propostas.
Deficiência Mental
 Passa João
Número de participantes: livre 
Descrição do Jogo: com os alunos sentados em círculo, o professor inicia pegando uma bola e cantando a canção "Passa João": "O João vai passar, ele ainda não chegou, ele ainda não chegou, ele acaba de chegaaar!". Enquanto isso, os participantes passam a bola de mão em mão para os colegas, até que todos os componentes do círculo a tenham tocado. Ao parar a música, a bola para de ser passada e aquele que estiver coma bola deverá imitar um bicho. 
Variação: Em vez de cantar "Passa João", trocar pelo nome dos alunos consecutivamente, até citar o nome de todos. Exemplo: "A Maria vai passar, ela ainda não chegou, ela ainda não chegou, ela acaba de chegaaar!". Neste tipo de brincadeira, estimular a criança a participar do jogo, cantando. (DIEHL, 2006)
 
Leão faminto
Número de participantes: mínimo 5. 
Descrição do jogo: Os alunos deverão estar em fileira no fundo da quadra de vôlei e um aluno na linha central. A quadra simbolizará a "Floresta", o aluno que ficará na linha central simbolizará o "Leão faminto". Os alunos que estarão na linha de fundo da quadra tentarão atravessar a "Floresta" imitando um determinado animal sem ser pego pelo "Leão faminto", que não poderá sair da linha central. Os "animais que não conseguir fugir do "Leão faminto" ocuparão seu lugar ou o auxiliará a pegar os demais "animais". (DIEHL, 2006).
 Jogo dos balões
Número de participantes: livre 
Material: balões 
Descrição do jogo: Cada aluno segurará um balão. Todos deverão estar em pé e agrupados. Ao sinal do professor, todos deverão jogar os balões para cima, procurando os manter no ar através de pequenos toques, sem deixar cair no chão não importando de quem será o balão. O balão que cair no chão deverá permanecer no chão. O professor determinará o tempo de duração do jogo, após o tempo, os alunos contarão quantos balões conseguirão salvar. A cada jogo o professor incentivará aos alunos a salvar mais balões. (DIEHL, 2006)
 Dança do chapéu
Número de participantes: livre 
Material: som, chapéu (ou algo para simbolizar um chapéu). 
Descrição do jogo: Em dupla, os alunos dançarão livremente. Um aluno estará sozinho segurando o chapéu. Em determinado momento, o professor desligará a música, e o aluno que estiver segurando o chapéu, colocará o chapéu na cabeça de outro aluno, que ocupará seu lugar, sendo o próximo bailarino do chapéu. (DIEHL, 2006)
 Pega-pega corrente
Número de participantes: livre 
Descrição do jogo: Os alunos estarão dispersos pela quadra, um deles será escolhido para ser o pegador. Os alunos que forem pegos, deverão se unir ao pegador dando as mãos formando uma corrente. O jogo termina quando todos os alunos forem pegos, formando uma grande corrente.
Fonte do conteúdo: http://www.efdeportes.com/efd119/atividades-inclusivas-na-educacao-fisica-escolar.htm
Relato de experiência:
A educação física no meu tempo de escola
 Vera Regina Ribeiro
Comecei a estudar aos 7 anos de idade em uma escola pública estadual na cidade de Redentora-RS, era uma escola de primeiro e segundo graus que formava técnicos contábeis na época. Era uma escola grande com amplos espaços para atividades. Hoje ela é uma escola de educação básica.
 A educação física no meu tempo de escola, pelo que lembro, eram atividades recreativas, da primeira à quarta série não tínhamos um professor especifico para educação física, lembro que era a professora da turma que organizava atividades no pátio da escola, brincávamos de roda, de casinha, com bolas, pular corda, esconde-esconde, etc.
A partir da quinta série, então, passamos a ter uma professora de educação física, as aulas eram até duas vezes por semana, no início da aula eram feitos aquecimento, corrida em volta da quadra e exercícios com o corpo. Jogávamos vôlei, handebol e futebol, este era mais praticados pelos meninos.
Na oitava série em diante, passamos a ter um professor de educação física, também tínhamos duas aulas por semana, nesta fase, as aulas eram variadas, tínhamos atividades físicas de ginastica, corrida, vôlei, handebol, futebol, tênis de mesa. O professor também apresentava conteúdos nas aulas falando sobre vários tipos de esportes, também elaborava trabalhos escolares como pesquisas a respeito de alguma modalidade esportiva por exemplo. Lembro-me de que uma vez que estava acontecendo as olimpíadas e o professor pediu um trabalho de pesquisa a respeito das olimpíadas e foi muito interessante.
No meu tempo de escola, não tive nenhum colega que fosse portador de deficiência. A disciplina de educação física na minha escola, era um pouco mais valorizada do que hoje, tínhamos até 2 aulas por semana, era uma disciplina que fazia parte do horário escolar, hoje são apenas uma aula por semana em algumas escolas. Na escola onde trabalho e minha filha também estuda, a educação física é uma disciplina extracurricular, acontece uma vez na semana ao final do horário escolar, minha filha participa e gosta muito, alguns colegas não frequentam as aulas pois, os pais acham desnecessário essa aula, infelizmente. Sempre gostei das aulas de educação física, considero a disciplina de suma importância na escola, é lamentável ser pouco valorizada.
A educação escolar no meu tempo de escola
Paula Karina da Costa
 	Comecei a estudar com Seis anos de idade em uma escola pública que se localizava no Porto Soberbo, interior de Tiradentes do Sul, era uma escola de ensino fundamental. Era uma escola com apenas três salas de aula uma cozinha e dois banheiros, e um pátio bem grande com pracinha. Mais pela falta de aluno essa escola acabou fechando.
 	A Educação Física no tempo em que eu estudava, tinha diversas atividades e brincadeiras, da primeira série até a quarta série nós não tínhamos um professor formado na matéria, mais sim a própria professora da turma organizava umas atividades ou só deixava nós livre para brincar do quisermos.
 	Quando passei para a quinta série a escola que eu estudava fechou, e assim tive que frequentar outra escola, e a partir da quinta série já temos um professor formado na área de Educação Física, nós tínhamos duas aulas por semana. Nós jogávamos vôlei, futebol, espire bol e as vezes fazíamos alguns exercícios e alongamentos.
 	No Ensino Médio, também tínhamos duas aulas por semana, nós ia ao ginásio da escola e lá jogávamos vôlei, futebol, tênis de mesa (ou, Ping Pong) e algumas vezes corríamos em redor da Praça da cidade que ficava ao lado do ginásio, mais nem sempre as aulas de Educação Física eram fora da sala de aula, as vezes o professor passava alguns conteúdos explicando as posições dos jogadores em campo as regras de determinados jogos e nos mostrava também vários tipos de esportes que até o entanto nós não conhecíamos, e as vezes até mesmo nos dava trabalhos para fazer e entregar valendo nota. 
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Referencias:
Referencial curricular vol. 2 lições do Rio Grande
Vídeo do youtube: Atividades Físicas Deficientes - Publicado em 3 de junho de 2013, Trabalho feito por alunos da FANOR com crianças deficientes através da inclusão nos esportes.
Finck, Silvia Christina Madrid, A Educação Física e o esporte na Escola: Cotidiano, saberes e formação. Curitiba: intersaberes,2012
Educação especial: pesquisa e pratica – Regiane Banzzatto Bergamo – Curitiba: intersaberes,2012
Leituras de artigos e pesquisas na internet.
Anexo: folder.

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