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ESTUDO DE CASO PNEUMONIA

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CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE NOVA ANDRADINA E REGIÃO (CENAR)
CURSO TECNICO EM ENFERMAGEM
CAMILA GOMES DOS SANTOS
ESTUDO DE CASO: Paciente com Pneumonia
Nova Andradina – MS
2018
CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE NOVA ANDRADINA E REGIÃO (CENAR)
CURSO TECNICO EM ENFERMAGEM
CAMILA GOMES DOS SANTOS
ESTUDO DE CASO: Paciente com Pneumonia
O presente Estudo de Caso foi realizado no Hospital Regional Dr° Francisco Dantas Maniçoba, durante o estágio de técnico de enfermagem com supervisão da Enfermeira Blacia Mara Leiva Constâncio.
Nova Andradina – MS
2018
DEDICATÓRIA
Primeiramente quero agradecer a Deus por ter tido esta oportunidade, de ter vivenciado e concluído esta etapa de minha vida acadêmica e profissional, pela força е coragem durante toda esta longa caminhada. Seu fôlego de vida em mіm mе fоі sustento е mе deu coragem para questionar realidades е propor sempre um novo mundo de possibilidades.
Não poderia, e jamais se esquecer das pessoas tão importantes e maravilhosas em minha vida, que me ensinaram praticamente tudo, principalmente honestidade, caráter, a ter paciência e ser um verdadeiro ser humano, embora com defeitos, mas com inúmeras qualidades. Estou me referindo a minha querida Mãe e meu querido Pai, Márcia e Jó. Não podendo esquecer também de meu companheiro, parceiro, amigo, cumplice e namora Alexandre, pelo apoio e compreensão em tê-lo deixando de lado algumas vezes para dedicar-me ao feitio deste trabalho.
Na vida profissional você encontra inúmeras dificuldades todos os dias, e de qualquer forma você tem que lidar com isto e na vida pessoal nem se fala, agradar a todos é impossível, por isso agradeço imensamente a todos que estiveram e continuarão sempre ao meu lado, seja na vida profissional futura ou pessoal.
E aqui declaro que quando se quer algo com esforço e a ajuda daqueles os quais amamos e confiamos, conseguimos. E com a ajuda dos mesmos o caminho pode até não se tornar mais fácil, mas com certeza torna-se mais seguro pois o amor e o carinho de Deus e dos entes queridos nos sustenta.
“O maior erro que um homem pode cometer é sacrificar a sua saúde a qualquer outra vantagem.”
Arthur Schopenhauer
RESUMO
A presente trabalho trata-se de um estudo de caso onde a proposta é relatar e descrever a assistência da enfermagem a um paciente diagnosticado de pneumonia, que também possui diabetes e um quadro de depressão, buscando descrever dificuldades de aplicação e implementação dos cuidados necessários, além de relatar com perspectiva positiva o processo evolutivo na recuperação. 
As práticas foram realizadas no Hospital Regional Dr. Francisco Dantas Maniçoba, tendo como supervisão local a enfermeira Blacia Mara Leiva Constâncio durante o estágio de técnico de enfermagem nas clínicas (médica, pediatria, maternidade, cirúrgica) e no pronto socorro período de 23 de abril a 27 de abril de 2018 tendo o paciente sendo levado para a clínica médica, tendo o total consentimento do paciente, tratando-se de um trabalho qualitativo.
Os motivos aos quais inspiraram a escolha do paciente foram evidentemente a necessidade de cuidados, seu carisma e o desejo e a curiosidade em saber mais sobre sua patologia, o usuário em questão encontrava-se acometido Pneumonia patologia que será apresentada no desenvolvimento do estudo.
As infecções do trato respiratório superior estão associadas a uma alta taxa de morbidade e complicações, tais como: a febre reumática e a glomerulonefrite aguda, que ocorrem geralmente devido a infecções causadas pelo Streptococcus pyogenes. As incidências destas doenças variam com a idade do paciente, a estação do ano e o contato interpessoal. Neste caso o paciente possui diabetes, o que o deixa com o sistema imunológico enfraquecido. 
O paciente M.S.O. foi internado no dia 24 de abril de 2018 e após uma avaliação medica, caracterizou-se o diagnóstico de pneumonia, e como procedimentos iniciais e fundamentais para internação foi submetido a exames clínicos para então serem seguidas as devidas medidas e cuidados da enfermagem.
No presente estudo será aplicada a Sistematização da Assistência de Enfermagem- SAE. A mesma é realizada em cinco etapas que incluem Investigação (anamnese e exame físico), diagnósticos, planejamentos e resultados esperados, implementação da assistência em enfermagem e por último a avaliação de enfermagem, seguindo esta ordem, vislumbra o aprimoramento da capacidade de solucionar problemas, tomar decisões e maximizar oportunidades e recursos formando hábitos de pensamento.
O Conselho Federal de Enfermagem através da resolução 358/2009 regulamenta que a assistência de enfermagem deve ser sistematizada em todos os ambientes hospitalares, sejam de caráter público ou privado a fim de conferir uma maior segurança tanto para o usuário do sistema quanto para o profissional de enfermagem em seu trabalho. (COFEN, 2009).
Sendo assim, toda prática do SAE exige do profissional de enfermagem uma capacitação superior e instrumentos que favoreçam essa sistematização, além de uma educação permanente de toda a equipe de enfermagem. O cuidado de enfermagem inclui a atenção nos diversos momentos do processo saúde-doença e do ciclo vital promover a melhora do paciente, e cuidados integral, estimulando autonomia, bem-estar e prevenindo complicações durante o acompanhamento do caso clínico. 
 
INTRODUÇÃO
O presente trabalho foi realizado no hospital Regional Dr°. Francisco Dantas Maniçoba durante o estágio de técnico de enfermagem na urgência e emergência, o presente estudo de caso foi realizado na clínica médica no dia 24 de abril de 2018. Neste sentido o trabalho relata as situações, dificuldades, e características gerais da realização de estágio com supervisão no Hospital Regional Dr. Francisco Dantas Maniçoba durante o estágio de técnico de enfermagem para a disciplina de no período 23 de abril a 27 de abril de 2018.
 Considerado como uma das maiores aspirações para a melhoria da saúde da população do Vale do Ivinhema, o Hospital Regional de Nova Andradina foi inaugurado nesta segunda-feira, 20 de dezembro de 2010, dando início as suas atividades em 1º de janeiro de 2011. Por essa razão a população de Nova Andradina busca atendimento médico/hospitalar no mesmo devido a facilidade no atendimento, pela carência em não possuir plano de saúde, que foi a questão que levou o paciente a procurar atendi mente neste local.
O diagnóstico de pneumonia é feito por meio da história (principalmente de uma infecção recente do trato respiratório) exame físico, exames radiográficos do tórax, hemocultura (invasão da corrente sanguínea, chamada de bacteremia, acontece com frequência) e exame de escarro. A amostra de escarro é obtida ao se fazer com que o paciente: 1-lave a boca com a água para minimizar a contaminação pela flora oral normal; 2-respire profundamente várias vezes; 3-tussa profundamente; e 4-expectore o escarro mobilizando dentro de um frasco esterilizado. O paciente foi submetido a esses exames, além de exames de glicemia, hemoglobina glicada, T24, TSH, triglicerídeos, colesterol total, HDL colesterol, LDL colesterol, creatinina, urina I, microalbuminúria, que são exames frequentes que diabéticos devem realizar regularmente e permaneceu em seu leito dando início ao seu tratamento médico/hospitalar. 
 
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA PACIENTE
Nome: M.S.O.
Sexo: masculino
Idade: 20 anos
Nacionalidade: Brasileiro
Naturalidade: Batayporã – MS 
Residência: Uirapuru nº 74, José Mustafa
Estado Civil: Solteiro
Grau de escolaridade: 8º ano
Prontuário: 70199
Data da internação: 24/04/2018
Data da alta:
DADOS DO PRONTUÁRIO 
O paciente possui 55 kg, medindo 1,69 de altura, apresentou dores localizadas na caixa torácica, dificuldade de respirar, desidratação, glicose descompensada, edema nosmembros inferiores, alteração nos níveis de pressão arterial. Apresenta-se aflito, porém comunicativo, parcialmente consciente e orientado no tempo e espaço devido aos níveis de seu destro, febril, mantendo acesso venoso, mantendo-se de máscara, diurese presente, evacuação ausente, aceita parcialmente a dieta oferecida, vômito ao insistir em alimentar-se, resultando em fraqueza e mal-estar em geral, segue aos cuidados de enfermagem.
A fim de dar um diagnóstico preciso ao paciente, o médico executa uma série de testes para avaliar a função pulmonar total, examina a eficiência da entrega do oxigênio ao corpo, e tenta determinar o agente infeccioso a fim guiar decisões do tratamento. Durante o exame, o doutor executa uma avaliação inicial da qualidade de respiração usando um estetoscópio, pois um paciente com pneumonia, que tem muitas vezes a dificuldade respirar, pode exibir os sons de respiração que incluem chiar, borbulhar, ou crepitar ruído estes sons são formados enquanto o ar tenta passar com e sobre as secreções do pulmão.
Se a qualidade de respiração, como detectada pelo estetoscópio, indica uma infecção, um doutor pedirá tipicamente uns ou vários testes da imagem lactente para visualizar o interior do pulmão a fim identificar áreas da infecção e avaliar a severidade total da doença.
A Maioria de pacientes começam com um raio X de caixa com esta finalidade; contudo, em casos severos, ou nos pacientes onde os métodos de tratamento da inicial não estão produzindo resultados positivos, uma varredura da tomografia (CT) automatizado pode ser executada, que gere imagens em maiores detalhes.
Uma técnica de imagem lactente alternativa é bronchoscopy; este procedimento envolve a inserção de uma câmara de ar que contém uma câmera abaixo da via aérea e no pulmão a fim visualizar o tecido de pulmão inflamado. A finalidade dos pulmões é para a troca de ar de modo que o oxigênio possa ser entregado durante todo o corpo e os restos da produção (isto é, dióxido de carbono) possam ser removidos.
A infecção da Pneumonia pode negativamente impactar este processo da troca, enquanto o acúmulo de secreções mucosos pode impedir que a quantidade apropriada de oxigênio cruze o pulmão que alinha e que entra na circulação sanguínea.
Para avaliar se os pulmões se estão operando a níveis ótimos, o médico pode testar gás de sangue arterial para medir níveis do oxigênio do sangue ou para executar um teste oximetry do pulso, que seja um método não invasor para medir níveis do oxigênio do sangue usando um grampo pequeno do dedo anexado a uma máquina do leitor.
O sintoma mais predominante da pneumonia é uma tosse profunda, que possa produzir mucoso que é amarelo ou verde na cor e possa ser tingido com sangue. Outros sintomas incluem a respiração da dificuldade, a dor no peito, a febre, os frios, as dores do músculo, as dores de cabeça, e às vezes o delírio ou a confusão mental, que neste caso são exatamente o que o paciente relata sentir e apresenta durante o processo em que está sendo examinado.
Na maioria dos casos, a pneumonia é altamente tratável, trata-se a Pneumonia de uma infecção que ocorre dentro dos sacos alveolar dos pulmões, sendo causada por uma variedade de micro-organismos, incluindo as bactérias, os vírus, os fungos, e o mycoplasma.
Dado que a pneumonia pode ser causada por um sobre de 30 microrganismos diferentes, é importante identificar a causa subjacente da pneumonia de cada paciente, se possível. Distinguir o agente causal é importante para guiar decisões do tratamento subsequente. Por exemplo, uma pneumonia bacteriano-induzida pode ser tratada com os antibióticos, quando a pneumonia induzida dever ser tratada com um agente antifúngico.
O Teste pode ser feito em um número de maneiras, incluindo um teste do escarro (secreção mucoso-baseada trazida acima de uma tosse profunda), uma análise de sangue, ou (líquido em torno do forro dos pulmões e dentro da cavidade de caixa) um teste fluido pleural. Em cada teste, a substância ou o líquido são examinados pelo microscópio e/ou cultivados para identificar organismos causais.
Antecedentes familiares:
O paciente relata como histórico de doenças na família que nem seu pai ou sua mãe tiveram ou tenham pneumonia. A doença pode ser confundida com a tuberculose, porém a mesma, se desenvolve de maneira mais rápida, em algumas horas, enquanto a tuberculose é mais vagarosa, levando semanas para demonstrar os sintomas iniciais. O primeiro e mais importante sinal da tuberculose é a tosse recorrente. Quando ela acontece por mais de três semanas, deve-se fazer o exame de escarro imediatamente. Além disso, é comum o aparecimento de febre, principalmente durante a noite, perda de peso e sudorese noturna.
O paciente relata ainda que os pais não possuem diabetes, que aqui é considerado um dos agravantes ao tratamento de sua pneumonia, devido a descompensação da glicemia. O paciente apresenta um quadro de depressão, algo que segundo ele sua mãe também possui há alguns anos, sendo assim ambos fazem acompanhamento psicológico e fazem uso de medicamentos controlado. 
Exame físico na internação:
exame físico;
exames radiográficos do tórax;
hemocultura (invasão da corrente sanguínea, chamada de bacteremia, acontece com frequência);
exame de escarro;
glicemia em jejum;
hemoglobina glicada;
T4/TSH;
Triglicerídeos;
colesterol total;
HDL colesterol;
LDL colesterol;
Creatinina;
urina I;
microalbuminúria.
Diagnóstico definitivo:
O diagnóstico do paciente deu-se como Pneumonia. 
A pneumonia é uma reação inflamatória do pulmão causada por vários micro-organismos, como bactérias, vírus, fungos, substâncias inorgânicas e por reações alérgicas. Muitas vezes ela é provocada por causas desconhecidas ou por agentes nocivos inalados. A forma mais comum é chamada de pneumonia da comunidade, uma infecção provocada por bactérias e contra a qual existe tratamento específico com antibióticos.
As pneumonias por fungos têm algumas características próprias porque estão restritas a um grupo de pacientes portadores de doenças prévias e, geralmente, com o sistema imunológico debilitado.  Já as pneumonias bacterianas e virais, do ponto de vista médico e radiológico, comportam-se de forma muito semelhante. Como se sabe que os principais agentes são os Streptococcus pneumoniae, o microplasma, a clamídia e o Hemophilus, muitas vezes introduz-se o tratamento com antibióticos que cobrem todo esse espectro sem necessidade de identificar o agente causador.
O sistema respiratório é exposto diretamente a bactérias e vírus que são contraídos pelo ar que respiramos. O pulmão tem alguns mecanismos de defesa que nos ajudam a não contrair todas as doenças que existem no ar como, por exemplo, a tosse e pequenos cílios que temos nos brônquios que expelem possíveis micróbios e vírus que estão tentando se alojar no nosso organismo.
A doença pode ser causada por infecções, mas existem outros fatores que podem resultar em quadros de pneumonia também. Os principais agentes da doença são bactérias, vírus, fungos e parasitas. A maioria das pneumonias é de origem bacteriana. As bactérias que habitualmente provocam mais pneumonia são: Streptococcus pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae, Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis e Staphylococcus aureu.
Em teoria, é uma doença em que bactérias, vírus e fungos acabam penetrando no espaço alveolar, onde acontece a nossa troca gasosa do corpo, prejudicando a respiração diretamente.
Na grande maioria dos casos a pneumonia não é uma doença contagiosa, como a gripe ou tuberculose (que pode até ser considerada um tipo de pneumonia). Você pode entrar em contato com um paciente com pneumonia e, exceto em situações especiais, não haverá risco de contaminação.
Sintomas e como surge
O sistema respiratório é exposto diretamente a bactérias e vírus que são contraídos pelo ar que respiramos. O pulmão tem alguns mecanismos de defesa que nos ajudam a não contrair todas as doenças que existem no ar como, por exemplo, a tosse e pequenos cíliosque temos nos brônquios que expelem possíveis micróbios e vírus que estão tentando se alojar no nosso organismo.
Os sintomas da pneumonia mais comuns são:
Tosse com expectoração,
Febre,
Calafrios,
Falta de ar,
Dores no peito quando se respira fundo,
Vômitos,
Dor nas costas,
Dificuldade em respirar,
Perda de apetite,
Alterações na pressão arterial,
Mal-estar no corpo em geral,
Fraqueza,
Presença de sangue misturado ao escarro.
Também é muito comum que a pneumonia apareça como complicação de uma gripe. Muitas vezes o paciente acaba atribuindo seus sintomas de pneumonia à gripe e a demora em procurar ajuda de médicos ou especialistas, piorando ainda mais a situação da doença no corpo.
É preciso tomar cuidado, pois pacientes acima de 60 anos – ou com outras doenças – podem apresentar um quadro mais discreto, com pouca tosse e nenhuma febre. Às vezes, a pneumonia nesse grupo se apresenta apenas com prostração e alterações mentais, como desorientação e confusão mental.
É importante também saber que a pneumonia pode ter 4 variações de causa principais, que são: vírus, fungos, bactérias e a química.
A pneumonia química tem como principal causa a inalação de substâncias químicas nocivas à saúde, como a fumaça, agrotóxicos e outros. Quando inaladas em excesso, essas substâncias fazem com que os canais de respiração fiquem inflamados, evoluindo assim para uma pneumonia bacteriana.
Além de ser nociva à saúde, a inalação de gases químicos em demasia também pode causar a queima das vias aéreas do nosso corpo. Alguns sintomas específicos desse tipo de pneumonia são:
Chiado no peito,
Partes do rosto queimadas,
Insuficiência respiratória,
Lábios suando e pele extremamente pálida,
Salivação intensa,
Confusão mental,
Dores nas costas contínuas,
Inchaço na língua.
Agentes causadores da doença
A doença pode ser causada por fatores que envolvam mudanças bruscas de temperatura, por isso sua incidência é bem maior na época de inverno, assim como outras causas, que são:
Inalação de produtos tóxicos,
Fumo,
Álcool,
Ar condicionado,
Resfriados que não foram curados plenamente.
Em geral, a causa da pneumonia se dá quando o organismo está enfraquecido, dessa maneira, as bactérias, fungos e vírus se apoderam do corpo, causando a doença que muitas vezes pode ser letal se não cuidada corretamente.
Prevenção
Existem alguns hábitos diários que você pode adotar para que possa evitar ao máximo a doença, entre eles:
Lavar as mãos sempre que assoar o nariz, ir ao banheiro e trocar fraldas;
Lave bem as mãos também antes de comer, cozinhar ou mexer com alimentos;
Não fume, o fumo deixa o pulmão mais suscetível não somente a pneumonia, mas também a tantas outras doenças, como o câncer;
Evite mudanças bruscas de temperatura;
Vacine-se corretamente, já existe uma vacina especial para a prevenção da pneumonia.
É aconselhável não somente para se prevenir da pneumonia, mas de outras doenças no geral, ter uma alimentação saudável e balanceada, assim seu organismo sempre estará pronto para qualquer vírus desconhecido que tente adentrar no seu corpo.
Pneumonia em crianças
Muito comum em crianças recém-nascidas e bebês, a pneumonia tem sintomas parecidíssimos com os da gripe, porém tendem a piorar com o passar dos dias, por isso é preciso muita atenção com os pequenos.
As causas principais são vírus ou bactérias, porém podem ser facilmente prevenidas, por exemplo:
Agasalhar corretamente os bebês, o sistema imunológico deles é bem mais frágil e suscetível a doenças do que o nosso,
Evitar mudanças bruscas de temperatura,
Não fumar perto delas.
A cura da pneumonia em crianças e bebês é fácil e é feita a base de medicamentos como antibióticos, repouso e a ingestão de muitos líquidos.
Uma tática muito utilizada para saber se a criança está com pneumonia é a observação do aumento da frequência respiratória, você mesmo pode verificar com os seguintes parâmetros:
Bebês de até 2 meses: 60 ou mais inspirações por 1 minuto,
Bebês de 2 meses até 1 ano de idade: 50 ou mais inspirações por 1 minuto,
Crianças de 1 até 5 anos de idade: 40 ou mais inspirações por 1 minuto.
Essa verificação precisa ser feita quando a criança ou bebê estiverem em condições calmas, como quando estão dormindo.
Caso você suspeite que a criança esteja com pneumonia, vá o mais rápido possível ao médico ou posto de saúde mais próximo.
Diagnóstico
O diagnóstico é feito através de exames físicos e uma radiografia do tórax. Os alvéolos são facilmente identificados com as infecções, pois apresentam manchas brancas na radiografia. Às vezes são necessários exames de sangue, e dependendo da gravidade do caso, é necessária a hospitalização do paciente imediata para a detecção do causador da infecção.
Após diagnosticada deve-se dar início ao tratamento, que é feito na base de antibióticos (orais ou venoso, dependendo da gravidade da doença). Os principais medicamentos utilizados no tratamento da pneumonia incluem:
Amoxicilina,
Ácido clavulânico,
Azitromicina,
Claritromicina,
Ceftriaxona,
Levofloxacino,
Após o início do tratamento os sinais de melhora devem aparecer a partir do terceiro dia. Se não tratada a pneumonia pode levar à sepse (infecção geral de todo o organismo) e consequentemente à morte.
Se você apresenta os sintomas da doença, procure um médico para o diagnóstico e tratamento apropriado o mais rápido possível.
Diferenças entre pneumonia e tuberculose
A diferenciação entre essas duas doenças – que são infecções no pulmão – é facilmente diferenciada quando os medicamentos indicados para uma possível pneumonia não fazem efeito quando tomados corretamente, dessa maneira, o diagnóstico mais provável é de uma tuberculose.
O agente causador da tuberculose também é diferente, conhecido como o Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch. Diferente da pneumonia, a tuberculose é contagiosa e pode ser transmitida facilmente para as pessoas ao redor do paciente infectado, por isso o isolamento de alguns dias para quem está infectado pela doença.
O tempo de surgimento dos sintomas no corpo também é diferente: a pneumonia é identificada rapidamente, já a tuberculose demora algum tempo para demonstrar sintomas drásticos no corpo. O tratamento também tem tempo diferenciado: em uma pneumonia você fica curado em apenas algumas semanas, já quando é tuberculose, o tempo de melhora é de no mínimo 6 meses.
 
CONDIÇÕES SÓCIO-ECONÔMICAS
O paciente relata ser solteiro, morar com os pais em casa de alvenaria própria, pequena e simples, com dois quartos, sala cozinha e um banheiro, na cidade de Nova Andradina – MS, com luz, água, esgoto encanado, coleta e destino de lixo adequado. O paciente declara trabalhar e recebe o equivalente ao salário mínimo atual mensal, não declarando se pai ou mãe também trabalham e tenham mais renda mensal. 
Nas condições atuais em que se encontra o país, uma renda mensal de assalariado não é algo com o que se conformar, pois é uma renda muito baixa mesmo para apenas uma pessoa. No caso do paciente se seus pais não possuem outra renda é o mesmo que sustenta três pessoas com seu salário.
Com suas condições de saúde evidentemente é algo complicado pois faz uso de medicamentos de uso continuo, que se não são fornecidos pelo Sistema Único de Saúde, provavelmente parte desta renda é destinada para a compra destes medicamentos.
CONDIÇÕES GERAIS DE SAÚDE
Paciente relata não praticar atividade física regularmente, embora saiba de sua importância para o controle de sua glicemia, não fuma, porém, faz a ingestão de bebidas alcóolicas de vez enquanto, assim como a maioria dos jovens na atualidade, apresenta falta de apetite sua mastigação é considerada boa, apresenta boa deglutição e digestão, o hábito intestinal é considerado normal.
Durante sua estada no Hospital, paciente tinha um acompanhamento nutricional, que indicou uma dieta leve e bastante restritiva devido suas condições de saúde, afim de otimizar sua recuperação.
Medicamentos utilizadospelo paciente em casa:
O paciente faz uso diário de Insulina três vezes ao dia para o controle do diabetes, fazendo uso também da medicação Clonazepam, medicação auxiliar no tratamento de seu quadro de depressão. 
INSULINA
Qual a apresentação da insulina
A insulina usada para o tratamento do diabetes é injetável e pode vir em frascos de 10 ml para uso em seringas, ou em refis de 3 ml para ser utilizado em canetas. Cada 1 ml de insulina contém 100 unidades (U). No tratamento do diabetes a prescrição de insulina é feita em unidades e as seringas específicas para insulina já vem com a marcação de unidades feita. Cada tipo de seringa tem uma capacidade diferente, e podemos encontrar nas farmácias seringas com capacidade para 30, 50 e 100 unidades, além de diferentes tamanhos de agulhas.
Onde guardar
Os frascos abertos ou fechados duram um mês quando guardados em temperatura ambiente (15 a 30°C). O frasco fechado estocado em geladeira irá durar até a data de validade escrita no rótulo - lembre-se de nunca usar insulina com a data de validade vencida. Quando o frasco é aberto, pode ser guardado tanto na geladeira (entre 2°C e 8°C) quanto em temperatura ambiente (15 e 30°C), sendo que após aberta a duração é de um mês para ambos os casos. É importante a insulina ser jogada fora após esse período mesmo que ainda tenha sobrado no frasco. Uma boa dica é, quando abrir o frasco, anotar com uma daquelas canetas de escrever em CDs a data de abertura e ao final de um mês, descartá-la. Dessa forma, os frascos fechados devem ser guardados de preferência na geladeira, já os abertos poderão ser guardados da maneira que a pessoa preferir.
Em qual lugar da geladeira
A insulina que foi congelada não irá ter o mesmo efeito em reduzir os níveis de açúcar no sangue. Portanto, ao guardar na geladeira, é importante manter longe dos locais de congelamento. O melhor lugar para guardar a insulina é gaveta de legumes, evitando colocar em outros recipientes que possam comprometer a conservação, como caixas de isopor. Como a porta é a região de maior oscilação de temperatura, evite guardar sua insulina ali.
Onde em temperatura ambiente
Em cidades onde o verão é muito intenso e pode ultrapassar os 30 graus, a recomendação é guardar a insulina na geladeira.
Armários frescos, secos e ventilados, longe de luz e de variações de temperatura são os melhores lugares para guardar a insulina em temperatura ambiente. Em cidades onde o verão é muito intenso e pode ultrapassar os 30 graus, a recomendação é guardar a insulina na geladeira.
Como conservar as canetas
As canetas recarregáveis, ou seja, aquelas que trocamos o refil, devem ser guardadas fora da geladeira para não danificar o mecanismo de injeção. Os refis e as canetas descartáveis podem, da mesma forma que os frascos, serem guardadas em temperatura ambiente ou na geladeira. Os refis abertos e as canetas descartáveis abertas têm validade de um mês também.
Qual a temperatura da insulina para aplicação
Muitos pacientes reclamam de dor e irritação no local da picada quando a insulina está gelada. A dica é retirar o frasco da geladeira cerca de 20 minutos antes, assim evitamos um pouco o desconforto.
Vou viajar, o que eu faço
Se a viagem durar menos de seis horas e a insulina não for exposta a grandes variações de temperatura, poderá ser transportada em temperatura ambiente. Em viagens com um período maior, precisará ser transportada em bolsa térmica com gelo. Mas aqui vai mais uma dica: o gelo não pode encostar diretamente no frasco, sob o risco de congelar a insulina. No avião, a insulina deve ir junto com as bolsas de mão, nunca com a bagagem normal, pois o compartimento de cargas não apresenta o mesmo controle de temperatura que a cabine.
E para o trabalho
Se o paciente utiliza apenas uma única insulina, ele poderá montar a seringa pela manhã e aplicar no horário do almoço, se esse período não ultrapassar seis horas fora da geladeira. Caso o paciente misture dois tipos de insulina, como NPH e regular, ele deverá transportar os frascos. É importante não expor a seringa com insulina a variações de temperatura, e transportar em um recipiente que evite que o êmbolo da seringa seja pressionado, como um estojo de óculos por exemplo.
Quais os sinais de que a insulina ainda está própria para uso
Antes de aplicar é importante sempre verificar se a cor e o aspecto da insulina são os mesmos desde que o frasco foi aberto. Qualquer mudança na cor ou o aparecimento de granulações exige descarte imediato e substituição por um frasco novo.
A insulina NPH tem o aspecto leitoso e antes de aplicá-la é importante girar delicadamente o frasco, para homogeneizar a insulina. As insulinas regulares e a insulina glargina são transparentes e não vão precisar de homogeneização.
Um cuidado importante é sempre colocar ar dentro do frasco na quantidade de insulina que será aspirada, por exemplo: caso vá aplicar 20 unidades, aspirar ar na seringa e introduzir o ar dentro do frasco para então aspirar a insulina na dose de 20 unidades. Sempre checar se não houve entrada de ar na seringa após ter aspirado a insulina. Dar leves batidas na seringa ajudam a eliminar as bolhas de ar através da agulha. Caso seja necessário, aspire mais um pouco de insulina até atingir a dose desejada.
E depois da aplicação
É muito importante que a seringa e a agulha utilizadas sejam descartadas em caixa de material pérfuro-cortante. Caso não seja possível a aquisição desta caixa, é recomendado colocar as agulhas em uma garrafa pet e após estar cheia levá-la tampada para a unidade de saúde mais próxima de sua residência. 
E para quem usa bomba de infusão de insulina
As bombas de infusão de insulina são aparelhos portáteis do tamanho de um celular, que são conectadas ao subcutâneo por meio de uma cânula sobre a pele. Ela libera insulina de forma contínua e permite ao paciente fazer ajustes mais corretos da quantidade de insulina infundida conforme a alimentação e as atividades diárias.
Dentro do aparelho existe um local específico para encaixar o frasco de insulina. Este frasco é diferente do frasco normal, pois deve caber dentro do aparelho. Os frascos da bomba de infusão de insulina devem ser guardados em geladeira, e após serem colocados dentro da bomba de infusão para o uso também terão validade de 30 dias.
Porque é preciso tomar insulina
Quando o pâncreas não produzi mais insulina ou quando libera quantidade mínimas e insuficientes do hormônio que não consegue realizar sua função de forma plena ou quando acontece produção de insulina pelo pâncreas, mas o corpo não consegue utilizá-la.
Existem 4 tipos de insulina disponíveis no mercado para aplicação. Cada uma delas especificas para a necessidade de cada paciente.
Insulina de ação rápida – associada a alimentação. Deve ser aplicada antes ou depois de comer, dependendo do caso.
Insulina de curta duração – também está associada as refeições.
Insulina de ação intermediária – um pouco mais lenta e faz com a insulina seja liberada com atraso.
Insulina de ação prolongada – mantém o nível de insulina estável ao longo do dia.
Como aplicar
A insulina é aplicada diretamente em tecido subcutâneo o, ou seja, logo abaixo pele onde fica a camada de gordura do corpo, sendo que os músculos nunca devem ser atingidos. Para isso, a agulha utilizada possui entre 4 e 8 milímetros.
Para a aplicação, é importante fazer a chamada “prega da pele”, que funciona como se dar um beliscão com as mãos. É nessa parte em que a aplicação é feita. Os lugares mais adequados e que facilitam o processo são: na região da cintura, na parte superior ou lateral das nádegas, na frente ou lateral das coxas, no abdome e no braço.
CLONAZEPAM
Indicações 
Clonazepam gotas ou comprimidos é indicado no tratamento de crises epilépticas, espasmos infantis, transtornos de ansiedade e de humor, síndromes psicóticas, síndrome das pernas inquietas e da boca ardente e no tratamento de vertigens e distúrbios do equilíbrio, em adultos e crianças.
Contraindicações
Clonazepam está contraindicado parapacientes com insuficiência respiratória grave ou com doenças no fígado, pacientes com glaucoma agudo de ângulo fechado e para pacientes com alergia aos benzodiazepínicos ou a algum dos componentes da fórmula.
Posologia
Geralmente, a dose recomendada de Clonazepam pode variar entre os 1,5 mg por dia e os 20 mg, administrados em 2 a 3 doses por dia.
A dose recomendada e a duração do tratamento com Clonazepam devem ser indicadas pelo seu médico, pois estas dependem da gravidade do problema a tratar e da idade e resposta de cada paciente ao tratamento.
Alguns dos efeitos colaterais de Clonazepam podem incluir sonolência, movimentos anormais dos olhos, perda da voz, movimentos alterados dos braços e pernas, visão dupla, dificuldade para falar, dor de cabeça, fraqueza muscular, problemas de respiração, dificuldade em falar, tremor, vertigem, perda do equilíbrio, falta de coordenação de movimentos, sensação de cabeça leve, lentidão, confusão, depressão, amnésia, alucinações, histeria, formigamento alteração da sensibilidade nas extremidades ou coma.
Antes de usar Clonazepam, deverá falar com o seu médico se estiver grávida ou amamentando, tiver algum problema grave de saúde ou se estiver a tomar outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.
Durante o tratamento com Clonazepam deve tomar especial cuidado ao dirigir veículos ou máquinas, pois este medicamento pode prejudicar a sua habilidade e atenção. O tratamento com Clonazepam​ nunca deve ser interrompido sem conhecimento do seu médico e os horários, as doses e duração do tratamento devem ser rigorosamente respeitados.
Em caso de toma excessiva de Clonazepam​, deve dirigir-se ao hospital mais próximo, levando a embalagem ou bula do medicamento. Alguns dos efeitos mais comuns que pode sentir após a toma excessiva de Clonazepam podem incluir sonolência, confusão mental, excitação, lentidão de movimentos ou coma.
Composição
Clonazepam gotas por cada 1 ml de solução oral contém:
Clonazepam __________________________________ 2,5 mg
Veículo _________________________________________ 1 ml
(Veículos: sacarina sódica, essência de damasco, ácido acético, propilenoglicol).
Clonazepam comprimidos de 0,5 mg por cada comprimido contém:
Clonazepam __________________________________ 0,5 mg 
Excipientes ______________________________ 1 comprimido
(Excipientes: lactose, celulose microcristalina, amido, croscarmelose sódica, óxido de ferro amarelo, óxido de ferro vermelho, estearato de magnésio).
Clonazepam comprimidos de 2,0 mg por cada comprimido contém:
Clonazepam __________________________________ 2,0 mg
Excipientes ______________________________ 1 comprimido
(Excipientes: lactose, celulose microcristalina, amido, croscarmelose sódica, estearato de magnésio).
Interações Medicamentosas
Clonazepam não deve ser administrado em conjunto com alguns medicamentos ou substâncias sem orientação médica, como agentes antiepiléticos, bebidas alcoólicas, narcóticos, barbitúricos, hipnóticos não barbitúricos, agentes ansiolíticos, fenotiazinas, agentes antipsicóticos das classes do tioxanteno e butirofenona, inibidores da monoaminoxidase e antidepressivos tricíclicos ou juntamente com outros anticonvulsivantes.
Mecanismo de Ação
Clonazepam é um composto que pertence à classe dos benzodiazepínicos, responsáveis por causar uma leve inibição do sistema nervoso central, o que conduz a uma ação anticonvulsivante, levemente sedativa, relaxante muscular e tranquilizante. Após administração oral, a ação de Clonazepam inicia-se cerca de 30 a 60 minutos após a sua administração, prolongando-se durante 6 a 12 h.
LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO SOBRE A PNEUMONIA
Para Brunner (2005), a pneumonia é uma inflamação do parênquima pulmonar causada por agente microbiano, onde as bactérias geralmente penetram na via aérea inferior, mas, não causam pneumonia na presença de um mecanismo de defesa do hospedeiro intacto. Pneumonite caracteriza-se por processo inflamatório, de causa infecciosa ou não, com lesões predominantemente intersticiais (PORTO, 2007, p 718).
Conforme Brunner (2005), a pneumonia varia em seus sinais e sintomas, dependendo do organismo e da doença subjacente. Entretanto, a despeito do tipo de pneumonia (hospedeiro imunocomprometido, aspiração), as pneumonias não são diagnosticadas só pela história clínica, mas sim a história geral de saúde, da idade da criança, exames físico, exames radiológicos e laboratoriais.
A pneumonia (Segundo BEHRMAN, KLIEGMAN, ARVIN 1997), classifica se a pneumonia do ponto de vista anatômico como um processo lobar ou lobular, alveolar ou intersticial, embora a classificação da pneumonia infecciosa segundo a etiologia presumida ou comprovada seja mais relevante ao diagnóstico e tratamento.
Embora sejam numericamente menos importantes como causas de pneumonia, as bactérias tendem a ser responsáveis por infecções mais intensas que as causadas por agentes não bacterianos. Estudos atuais demonstram que nos países em desenvolvimento as bactérias desempenham um papel como causadoras de pneumonias nas crianças mais relevantes do que nos países desenvolvidos (BENGUIGUI, 1997). O tipo e a intensidade da doença podem ser influenciados tanto pelo sexo, estação do ano ou aglomeração de pessoas, dentre esses fatores os meninos são comumente mais afetados que as meninas. 
De maneira diferente da bronquiolite que atinge crianças no primeiro ano de vida, a pneumonia viral dá se normalmente entre 2 e 3 anos e tende a reduzir se lentamente. Os sintomas mais comuns que precedem as pneumonias virais são rinite e tosse, cianose e fadiga respiratória (BEHRMAN, VAUGHAN, 1990).
 Leventhol e Shonm citados por PAIVA 2000, estudaram os sinais clínicos e radiológicos da pneumonia em crianças americanas, e as conclusões desses estudos em população diferentes foram similares, chamando a atenção para a frequência respiratória elevada como sinal clínico mais comum para diagnosticar pneumonia em crianças menores de cinco anos.
Deve-se prestar uma atenção especial quando esses sintomas estão aguçados e a criança passa a não conseguir compensar a taquipneia. Neste caso é necessário atentar para o diagnóstico de hipotermia e nos sinais clínicos que a antecedem como: cianose; sudorese; palidez; alternância de agitação com sonolência; retrações intercostais e principalmente os subcostais, que indicam maior gravidade da pneumonia com necessidade de hospitalização. Se a tosse seca se acompanhada de dor torácica e abdominal deve se considerar a possibilidade de um comprometimento pleural (AIVA 2000, BEHRMAN, KLIEGMAN, ARVIN 1997).
Diferentes do vírus da gripe, que é altamente infectante, os agentes infecciosos da pneumonia não costumam ser transmitidos facilmente. A pneumonia é uma das principais complicações da ventilação mecânica. Esta patologia se relaciona com uma maior mortalidade e morbidade, aumento do período de internação e os gastos hospitalares. Nos Estados Unidos da América, a PAVM ocorre em cerca de 9 a 12% dos indivíduos, com uma mortalidade entre 55 a 71% (ZAIDI, MARTÍN e ROSADO, 1999).
 Os principais microorganismos responsáveis por esta patologia são o Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniae Haemophilus influenza e bacilos entéricos. A pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM) tardia é ocasionada por mais de um microorganismo em 40% dos casos e ocorre mais que a PAVM precoce (GOMES et.al., 2002). Gripes que persistem por mais de uma semana e febre persistente devem ser motivo de atenção. Não fumar nem beber exageradamente, alimentar-se bem, ter bons hábitos de higiene, sempre fazer a manutenção dos ares-condicionados e evitar a exposição a mudanças bruscas de temperatura são medidas preventivas
Em regra, as características da via aérea superior evitam que as partículas potencialmente infecciosas alcancem o trato respiratório inferior normalmente estéril. Dessa maneira os pacientes com pneumonia causada por agentes infecciosos frequentemente apresentamuma doença subjacente aguda ou crônica que compromete as defesas do hospedeiro. A pneumonia origina-se da flora normalmente presente em um paciente cuja resistência foi alterada ou resulta da aspiração da flora presente na orofaringe. Ela também pode resultar de organismos transmitidos pelo sangue que penetram na circulação pulmonar e são aprisionados no leito capilar pulmonar, tornando-se uma fonte potencial de pneumonia. (Brunner e Suddarth 2005)
As doenças pulmonares restritivas são patologias em que o maior problema é a limitação da expansão dos pulmões, dificultando a inspiração. Pode ocorrer uma alteração do interstício pulmonar, isto é, o tecido pulmonar em si, originando uma restrição intrínseca, enquanto que outras alterações que restrinjam a expansão pulmonar, por exemplo, hipercifoses, denomina-se extrínseca. Tiffeneau, um importante caracterizador da função pulmonar, normal (IT=VEMS/CV). (Thomas J. Nowak et al., 2004).
A pneumonia é uma das principais complicações da ventilação mecânica. Esta patologia se relaciona com uma maior mortalidade e morbidade, aumento do período de internação e os gastos hospitalares. Nos Estados Unidos da América, a PAVM ocorre em cerca de 9 a 12% dos indivíduos, com uma mortalidade entre 55 a 71% (ZAIDI, MARTÍN e ROSADO, 1999).
A função do sistema respiratório é facultar ao organismo uma troca de gases com o ar atmosférico, assegurando permanente concentração de oxigênio no sangue, necessária para as reações metabólicas, e em contrapartida servindo como via de eliminação de gases residuais, que resultam dessas reações e que são representadas pelo gás carbônico. Este sistema é constituído pelos tratos (vias) respiratório superior e inferior.
O trato respiratório superior é formado por órgãos localizados fora da caixa torácica: nariz externo, cavidade nasal, faringe, laringe e parte superior da traquéia. O trato respiratório inferior consiste em órgãos localizados na cavidade torácica: parte inferior da traquéia, brônquios, bronquíolos, alvéolos e pulmões. As camadas das pleuras e os músculos que formam a cavidade torácica também fazem parte do trato respiratório inferior. O intercâmbio dos gases faz-se ao nível dos pulmões, mas para atingi-los o ar deve percorrer diversas porções de um tubo irregular, que recebe o nome conjunto de vias aeríferas. As vias aeríferas podem ser divididas em:
Nariz,
Faringe,
Laringe,
Traquéia,
Brônquios,
Pulmões. 
PNEUMONIA
O termo pneumonia inclui qualquer condição inflamatória do pulmão, na qual alguns ou todos os alvéolos estão preenchidos com líquido e células sanguíneas. Um tipo comum de pneumonia é a pneumonia bacteriana, causada frequentemente por pneumococos. Essa doença começa com uma infecção alveolar; a membrana pulmonar fica inflamada e intensamente permeável, de modo que líquido e até mesmo hemácias e leucócitos passam do sangue para os alvéolos.
Dessa maneira, os alvéolos infectados vão sendo progressivamente preenchidos com líquido e células, e a infecção se dissemina pela passagem de bactérias de alvéolo para alvéolo. Eventualmente, extensas áreas pulmonares, algumas vezes lobos inteiros ou mesmo um pulmão, tornam-se "consolidadas", o que significa que estão cheias de líquido e restos celulares.
Na pneumonia, a função pulmonar se altera nas diferentes fases da doença. Nas fases iniciais, o processo pneumônico pode muito bem-estar localizado em apenas um pulmão; a ventilação alveolar está seriamente reduzida enquanto o sangue continua fluindo normalmente pelo pulmão. Isto resulta em duas grandes anomalias:
redução da área total da membrana respiratória disponível
diminuição da aeração de todo o sangue que flui através do pulmão consolidado.
Estes efeitos provocam redução da capacidade de difusão pulmonar, que resulta em hipoxemia (diminuição do oxigênio no sangue) e hiperpneia (aumento do dióxido de carbono no sangue).
Complicações:
Com base nos dados do histórico, os problemas interdependentes ou as complicações potenciais que podem ocorrer incluem:
Sintomas continuados depois do início da terapia,
Choque,
Insuficiência respiratória,
Atelectasia,
Confusão,
Derrame pleural,
Superinfecção.
Diagnóstico:
Com base nos dados do histórico, os principais diagnósticos de enfermagem podem incluir:
Eliminação traqueobrônquica ineficaz relacionada as secreções traqueobrônquicas copiosas.
Intolerância à atividade relacionada à função respiratória prejudicada,
Risco de déficit de volume de líquidos relacionados à febre e dispneia,
Nutrição alterada: ingestão menor que as necessidades corporais,
Déficit de conhecimento relativo ao regime de tratamento e às medidas de saúde preventivas.
Sintomas:
A presença de febre, calafrios ou sudorese noturna em um paciente que também apresenta sintomas respiratórios deve alertar para a possibilidade de pneumonia bacteriana. Um exame respiratório identificará adicionalmente as manifestações clínicas da pneumonia: dor do tipo pleurítica, fadiga, taquipneia, uso dos músculos acessórios da respiração, bradicardia ou bradicardia relativa, tosse e escarro purulento. 
Tratamento:
As principais metas para o paciente podem incluir a permeabilidade melhorada da via aérea, repouso para conservar a energia, manutenção do volume hídrico adequado, manutenção da nutrição adequada, uma compreensão do protocolo de tratamento e das medidas de prevenção e ausência de complicações. As bactérias que causam a pneumonia estão presentes no ar e não são transmitidas com facilidade. A infecção muitas vezes causa uma piora no estado neurológico, com deterioração do quadro mental. Muitos pacientes precisam de hospitalização e alguns até mesmo de uma unidade de tratamento intensivo.
A gripe pode causar pneumonia e precisa ser tratada. A melhor prevenção é vacinar o idoso contra as pneumonias causadas por vírus e alguns tipos de bactérias a partir dos 60 anos. As pessoas idosas também precisam evitar o contato com quem estiver gripado e ter uma alimentação e hidratação adequadas.
Estão disponíveis as vacinas da gripe e a contra o pneumococo, o principal agente causador da pneumonia. Ela está indicada para pessoas com maior risco de adquirir a doença e de ter suas complicações: pessoas com doenças crônicas pulmonares, cardíacas, renais, diabéticas, residentes de asilos e pessoas com 65 anos ou mais.
Existem vários fatores, sendo o fumo o principal, porque ele causa uma reação inflamatória que facilita a entrada de outros agentes agressores no pulmão. Outro fator é o álcool, pois pessoas que bebem têm imunidade diminuída e uma diferente capacidade de coordenação do sistema respiratório. Outros fatores são a existência de doença pulmonar prévia e o comprometimento do sistema imunológico. A pneumonia pode levar à morte, principalmente em pacientes com doenças crônicas e idosos. Em 2015, a pneumonia causou mais de 11 milhões de internações e 475 mil mortes no Brasil.
Exames para pneumonia dependendo do tipo de paciente:
Paciente em unidade de tratamento intensivo: é feito o exame da cultura do escarro e a pesquisa de antígenos Legionella-pneumocócicos.
Pacientes com leucopenia: faz-se:
Cultura do sangue,
Pesquisa do pneumococo.
Paciente que viajou recentemente: pesquisa da Legionella.
Pneumonia adquirida na comunidade: em geral, o diagnóstico começa com um exame ambulatorial (histórico e exame objetivo) e, se necessário, prossegue com uma radiografia do tórax.
Lar de idosos: faz-se o exame objetivo e, se for necessário, também uma radiografia do tórax.
Hospital: os exames prescritos pelo médico são:
Gasometria arterial,
Radiografia do tórax,
Tomografia do tórax.
Se a radiografia não for resolutória, também pode aconselhar:
Exames sorológicos,
Exames microbiológicos (coloração de Gram, antígenos urinários, sorologia e culturas),
Exames invasivos (broncoscopia com escovação com cateter protegido ou LBA).
Exames laboratoriais para pneumonia
	Amostras
	Diagnóstico para confirmar
	Expectoração
	Pneumonia alveolar
	Aspirado transtraqueal
	Pneumonia intersticialLavagem brônquica
	Bronquite
	LBA (lavagem broncoalveolar)
	Pneumonia em pacientes imunodeprimidos
	Análise de sangue
	Pneumonia intersticial
É importante identificar o tipo de amostra a ser coletada.
Dependendo do diagnóstico presumido, o médico decide qual líquido ou secreção analisar.
TRATAMENTO HOSPITALAR
Tratamento médico
O tratamento médico foi de manutenção para recuperação do estado clínico geral, e manter o bom estado nutricional do paciente. O paciente começou a receber atendimento médico/hospitalar no dia 24/04/2018, relatando no ato da internação fortes dores no corpo, principalmente na região do tórax, sua glicose estava elevada, sendo então ministrada insulina para o controle da mesma, logo em seguida transferido para a clínica médica por estar com sintomas de pneumonia e internado conforme prescrição médica, que após exames microbiológicos, raios-x do tórax e exames invasivos, foi constatado e diagnosticado com Pneumonia, dando início a administração de medicação para controlar o estado clínico. Relatou diurese presente, evacuação ausente, foram administradas medicações que já faz uso continuo em casa, Insulina e Clonazepam, sendo ministrada Azitromicina, Dipirona, juntamente com o Soro Fisiológico de forma intravenosa e inalação, segue aos cuidados de enfermagem.
Medicamentos utilizados no hospital: 
Logo que o paciente deu entrada no hospital, foi prescrito para ao mesmo inicialmente pelo Médico que prestou o atendimento emergencial, um frasco de 500 ml de Soro Fisiológico NaCl Intravenoso de 8 em 8 horas, para mantê-lo hidratado e caso fosse necessário ministrar alguma medicação intravenosa, também foi ministrada Dipirona via oral para ser ministrada de 6 em 6 horas, para o alivio das dores do paciente, foi ministrado também via oral Azitromicina, um antibiótico forte e eficaz, dando início ao tratamento contra a Pneumonia, havendo ainda algumas sessões de inalação diárias, juntamente com as medicações que o paciente faz uso continuo em casa, Insulina três vezes ao dia e Clonazepam, embora esta medicação seja contraindicada para pacientes com quadro respiratório comprometido, a medicação continua a ser ministrada, o paciente mantem-se em observação, não havendo reação a mesma.
Azitromicina; 
Uma boa opção de tratamento na categoria de antibióticos é o azitromicina. Popularmente recomendado por profissionais de saúde, esse medicamento tem uma ação surpreendentemente eficaz. Mesmo um pouco mais antigo que a eritromicina – antibiótico que serviu de base para o desenvolvimento da azitromicina – o medicamento antes de ser usado (e claro, através das recomendações médicas) deve ser entendido.
Todos os remédios usados, mesmo se é antibiótico ou qualquer outro em dose única, podem causar alguma reação alérgica, por essas indicações e efeitos e ainda mais, pelo seu bem não faça o uso de remédios para tratamento de doenças sem consultar um médico previamente.
A azitromicina é um remédio que serve para o tratamento de diversas infecções, as indicações são:
Infecções respiratórias e de ouvidos como, por exemplo, em situações de sinusite, bronquite, faringite, amigdalite, pneumonia, rinite ou otite média (infecção do ouvido médio);
Infecções na pele;
Infecções nos tecidos moles como, por exemplo, em músculos, gordura ou tendões;
Infecções genitais, como uretrites;
Doenças sexualmente transmissíveis como, por exemplo, clamídia e gonorreia.
A Azitromicina combate as bactérias que são sensíveis ao medicamento, de modo que elas não produzam proteínas (esta é a forma como elas crescem e se reproduzem). Tomar Azitromicina é indicado se você está com alguma infecção e não apenas como o tratamento para um simples resfriado comum, principalmente se você se enquadra em um dos pacientes com insuficiência renal e em pacientes com exceção
A azitromicina di-hidratada é indicada para os casos citados acima. Ou seja, uma infecção com corrimento vaginal e não doença comum, gripe e outras.
É muito recomendada a leitura da bula assim que estiver com o medicamento em mãos, afinal lá estarão todas as informações consideradas importantes sobre a azitromicina. Principalmente se ela está sendo aplicada em crianças, o tratamento de Azitromicina precisa ser feito com responsabilidade e priorizar também o bem-estar de quem está em uso do remédio.
É um medicamento contraindicado para pessoas que possuem histórico de reações alérgicas, assim como hipersensibilidade à azitromicina, eritromicina ou mesmo a outro antibiótico do tipo macrolídeo. Se há alergia a algum dos componentes existentes na fórmula, deve-se evitar o uso da medicação. Ele pode causar reações alérgicas quando tomada uma dose fora do normal, prejudicando a saúde com Azitromicina em uma larga escala.
Além disso, a azitromicina não é aconselhável para mulheres grávidas ou lactantes – somente se houver um controle muito rígido do médico. Nesse caso ela é feita em dose diferenciada, é preciso cuidado nesse antibiótico de classe como a Azitromicina.
POSOLOGIA DA AZITROMICINA
A azitromicina pode ser encontrada tanto em forma de comprimidos como suspensão oral (líquida), ainda, é possível tê-la em forma injetável.
Geralmente, esse medicamento é usado como tratamento para 3 dias, com doses de 500 mg por dia. Já para crianças deve-se levar em conta o peso.
Por isso somente um médico poderá indicar o modo correto de uso desse medicamento. Nesse caso, é preciso evitar tentar fazer o uso de remédios caseiros, muitas vezes pode causar vários malefícios, como por exemplo dor de estômago, infecções devido a piorar, dor de cabeça, uma vez que o medicamento não faz efeito.
EFEITOS COLATERAIS DA AZITROMICINA
Antes de citar as possíveis reações adversas da azitromicina, é importante ressaltar que essa medicação não afeta, em teoria, a eficácia do anticoncepcional. Isso quer dizer que, o uso da azitromicina é de poucos dias (é um tempo limitado), por isso somente em casos muito raros o anticoncepcional pode ter seu efeito comprometido.
Os efeitos colaterais da azitromicina que são caracterizados como comuns, são:
Náuseas,
Vômito,
Cólicas,
Diarreia.
É necessário que pessoas com problemas hepáticos devam ter cautela ao usar a azitromicina, pois pode acorrer alterações da função hepática, necrose hepática, insuficiência hepática, hepatite e outras complicações.
Ansiedade, agitação, sonolência, cansaço, tonturas e mal-estar são outras reações descritas.
PREÇO DA AZITROMICINA
A azitromicina pode ser encontrada com preços variáveis por conta de diversos fatores. O principal é relacionado com os laboratórios responsáveis pela produção dessa medicação, outro fator também é relacionado ao estado. Mesmo assim, uma média de preço da azitromicina está entre R$ 10,00 a R$ 40,00. Não há dúvidas que esse remédio pode ser encontrado por preços maiores.
Clonazepam;
O Clonazepam é um remédio utilizado para tratar transtornos psicológicos e neurológicos, como crises epilépticas ou ansiedade, devido à sua ação anticonvulsivante, relaxamento muscular e tranquilizante.
Este remédio é muito conhecido com o nome comercial de Rivotril do laboratório Roche sendo encontrado nas farmácias sob a forma de comprimidos, comprimidos sub-linguais e gotas. No entanto, ele também pode ser comprado na forma de genérico ou com outros nomes como Clonatril, Clopam, Navotrax ou Clonasun.
Embora seja muito utilizado, este medicamento só deve ser ingerido com indicação do médico, pois quando usado em excesso pode provocar dependência e crises epilépticas frequentes.
PREÇO
O preço do Clonazepam pode variar entre 2 a 10 reais, dependendo do nome comercial, forma de apresentação e dose do medicamento.
INDICAÇÂO
O Clonazepam está indicado para tratar:
Crises epilépticas;
Espasmos infantis na síndrome de West;
Transtornos de ansiedade;
Distúrbios do pânico;
Fobia social;
Transtornos do humor;
Transtorno bipolar;
Depressão;
Síndromes psicóticas como acatisia;
Síndrome das pernas inquietas;Vertigens;
Distúrbios do equilíbrio.
Além disso, este medicamento também pode ser indicado no tratamento da síndrome da boca ardente.
COMO TOMAR
A dose de Clonazepam deve ser orientada pelo médico e ajustado para cada paciente, de acordo com a doença a tratar e a idade.
Geralmente, a dose inicial não deve exceder 1,5 mg/dia, dividida em 3 doses iguais, sendo que a dose pode sofrer aumentos de 0,5 mg, de 3 em 3 dias, até que o problema a tratar esteja controlado.
Este remédio não deve ser tomado com bebidas alcoólicas ou com remédios que podem deprimir o sistema nervoso central.
PRINCIPAIS EFEITOS COLATERAIS
Os efeitos colaterais mais comuns incluem sonolência, dor de cabeça, cansaço, gripe, depressão, vertigem, irritabilidade, insônia, dificuldade para coordenar movimento ou caminhar, perda de equilíbrio, náuseas, e dificuldades de concentração.
Além disso, o Clonazepam pode causar dependência física e psicológica e causar crises epilépticas em sequência rápida, quando usado de forma excessiva e incorreta.
QUEM NÃO DEVE TOMAR
O Clonazepam está contraindicado em pacientes com alergia aos benzodiazepínicos ou a qualquer outro componente da fórmula, e em pacientes com doença grave dos pulmões ou fígado, ou glaucoma agudo de ângulo fechado.
Já o uso do Clonazepam em caso de gravidez, amamentação, doenças nos rins, pulmões ou fígado, porfiria, intolerância à galactose ou deficiência de lactase, ataxia cerebelar ou espinhal, uso regular ou intoxicação aguda por álcool ou drogas só deve ser feito sob orientação médica.
Dipirona;
A Dipirona é usada principalmente para tratamento de:
Dores;
Febre.
É muito utilizada também para tratamento de cólicas, dores abdominais, cefaleias leves. É recorrida também em inícios de resfriados, gripes e alergias. Vale lembrar que o medicamento não promete acabar com as dores caso elas sejam crônicas, somente dá uma aliviada nos sintomas. Caso as dores persistam, é indicado que o paciente procure um médico o mais rápido possível.
A Dipirona é facilmente encontrada nas farmácias brasileiras com outros nomes formais, que são:
Novalgina;
Anador;
Baralgin;
Magnopyrol;
Nofebrin.
EFEITOS COLATERAIS
O uso de Dipirona costuma não acarretar muitos efeitos colaterais, além de reação alérgica em pessoas que tenham alguma proibição de ingredientes contidos na fórmula. É comum também a queda da pressão arterial, principalmente em pessoas que estejam desidratadas ou com problemas cardíacos descontrolados.
Em alguns países foram constados agranulocitose causada principalmente pela Dipirona. A agranulocitose acontece quando existe uma queda abrupta no número das formas de glóbulos brancos, células que no nosso sistema imunológico são responsáveis por combater germes invasores.
Quando esse quadro acontece, é temporária e reversível, porém precisa ser tratada corretamente, pois caso contrário, pode ser fatal. Mas os registros desses casos acontecem apenas em 2 entre 10 milhões de usuários, sendo que a Dipirona é considerado o medicamento que traz menos efeitos colaterais na categoria dos analgésicos.
CONTRAINDICAÇÕES E FATORES DE RISCO
É preciso muita atenção em qualquer medicamento que se é ingerido, assim como a Dipirona, existem algumas restrições quanto ao seu uso:
Pessoas que tenham alergia a qualquer ingrediente existente na fórmula da Dipirona não devem fazer seu uso, para saber quais são os componentes.
Mulheres grávidas ou em período de amamentação;
Pacientes com a função da medula óssea prejudicada;
Pessoas que tenham alguma doença no sistema hematopoiético, porfiria hepática aguda intermitente, broncoespasmo e outras reações anafilactoides;
Pacientes com deficiência congênita de glicose-6-fosfato-desidrogenase;
É contraindicada para bebês com menos de 3 meses ou com menos de 5 quilos.
É importante sempre consultar um médico antes de ingerir qualquer tipo de medicamento, o uso indevido pode trazer mais malefícios para o organismo do que melhorias, sendo que talvez outro medicamento seja mais indicado variando da causa oficial.
COMO TOMAR:
O uso de Dipirona é feito por meio de via oral e pode ser interrompido a qualquer momento sem causar danos ao paciente.
É indicado o uso de Dipirona quando o paciente sentir alguma dor incômoda, cada comprimido contém geralmente 500 mg, seu uso máximo é de 4 comprimidos por dia.
Caso o efeito não surja após meia hora do primeiro comprimido, é recomendado a ingestão de mais um, desde que a dose máxima esteja dentro do acordado.
A Dipirona também é encontrada em forma de uso retal, a indicação é de o uso de um supositório por vez, sendo que pode ser repetido até 3 vezes por dia.
Para uso em crianças, é necessário a consulta de um médico anteriormente, a dosagem pode ser diferenciada e modificada de caso a caso. É importante que não exista a o uso da medicação sem prescrição médica.
INALAÇÃO;
A inalação serve para aliviar os processos inflamatórios das vias aéreas superiores, desobstruindo-as, provoca umidificação nas vias aéreas e serve para que haja fluidificação das secreções, facilitando a saída das mesmas bem como a respiração.
Se o seu médico não receitou nenhum remédio para ser colocado na inalação e os seus objetivos com ela são apenas a hidratação das vias respiratórias (além da diminuição do muco), os equipamentos não são necessários.
Caso seja necessária a utilização de medicamentos, então o inalador é indispensável. É um aparelho pequeno, que você pode levar, por exemplo em uma viagem. É o inalador o equipamento responsável por levar a substância prescrita pelo médico até os pulmões para que o tratamento tenha sucesso.
Nesse caso, ter um aparelho desses em casa é essencial. Pessoas com problemas respiratórios, ou que tenham filhos com algumas das condições listadas acima, também devem ter o inalador em casa. Assim, não é preciso ir ao hospital apenas para tomar a medicação.
CUIDADOS A SEREM TOMADOS
É muito importante manter o equipamento sempre limpo, utilizar água potável e filtrada ou, de preferência, soro fisiológico.
Apenas lavar as peças pode não ser suficiente. Após a higienização, você pode colocá-las em uma bacia com um litro de água e uma colher de sopa de água sanitária. Deixar agir por 20 minutos, enxaguar bem e guardar sempre em recipiente fechado para evitar a recontaminação.
Outra forma de evitar a proliferação de vírus e bactérias no aparelho é mergulhando as peças em água fervente, se isso não as danificar. Grande parte dos agentes nocivos existentes não suportam essa elevada temperatura. Escolha o melhor método de limpeza para você, o importante é que as peças sejam devidamente higienizadas.
A absorção de tudo o que vai para o seu pulmão é muito alta, devido à irrigação sanguínea, por isso é necessário muito cuidado para que não existam impurezas, mofo ou qualquer tipo de substância que possa causar irritação nas vias respiratórias. Não adicione nenhum remédio ou erva sem a aprovação do seu médico.
CONTRAINDICAÇÕES
A inalação e a vaporização podem ser feitas em bebês, crianças, adultos e até gestantes. Não há contraindicações ao seu uso, mas é importante que haja uma limpeza rigorosa do equipamento utilizado e, sempre que forem adicionadas plantas e óleos essenciais, o seu médico deve ser informado.
Mesmo quando utilizamos plantas ou medicamentos naturais, eles ainda são remédios porque interagem com o nosso organismo e com outras substâncias que ingerimos, podendo causar intoxicação ou reações não esperadas.
SORO FISIOLÓGICO;
Soro fisiológico é uma solução isotônica quando comparado aos líquidos corporais, que apresenta 0,9% em massa, de sal em água destilada, em outras palavras, em cada 100 ml de água encontram-se dissolvidos 0,9 gramas do sal.
Todavia, a utilização do soro fisiológico não se limita apenas à reposição de íons de sódio e cloro, em casos de desidratação. Possui um amplo campo de utilização na medicina, como:
Higienização nasal: para pacientes com resfriado, gripes ou alergias;
Limpeza de feridas operatórias ou expostas (queimaduras e úlceras);Enxágue de lentes de contato;
Em preparados para microscopia;
Nebulização para asma.
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Avaliação dieta habitual: 
O paciente relata fazer as refeições que julga necessárias ao dia a dia, sendo quatro no total:
Café da manhã: pão com margarina ou bolachas, acompanhado de café com leite;
Almoço: Arroz, feijão, carne (geralmente cozida), salada crua ou legumes cozidos;
Lanche da tarde: frutas ou pão acompanhado de café puro;
Jantar: por algumas vezes opta por comer sopa ou então seguem o cardápio do almoço com pequenas modificações,
Nota-se no relato que não faz um acompanhamento nutricional, pois o recomendado por nutricionista são seis refeições bem distribuídas durante o dia e a julgar a idade e a condição física do paciente sua dieta ter acompanhamento nutricional. 
Durante a permanência do paciente no Hospital, o mesmo não apresenta intolerância ou aversões alimentares. A proposta do Hospital para o cardápio dos pacientes é uma alimentação equilibrada e acompanhada por nutricionista, para manter uma dieta saudável sempre.
A dieta do paciente durante o período em que esteve no Hospital foi hipossódica (comida sem sal, oferecida com sachê 2g de sal), hipoprotéica (40g de proteína) e hipocalórica. Sua dieta oferece cerca de 1600 calorias/dia e é indicada para pessoas adultas que necessitam por algum motivo, no caso do paciente por estar com pneumonia e ser diabético, de uma alimentação com pouco sal e também com pouca proteína, poucas calorias, sendo uma dieta equilibrada e harmônica, mantendo assim a saúde do indivíduo.
Em relação a dieta do paciente, não há uma dieta específica, cada paciente com a doença, pois cada um tem necessidades que variam de características individuais. De modo geral, as recomendações básicas são evitar o excesso de sal, restrição do açúcar, frituras e carne vermelha; manter abstinência alcoólica e procurar fracionar a dieta, comendo mais vezes ao dia uma menor quantidade de alimento. O adequado é individualizar a necessidade dietética, com acompanhamento de nutricionista.
Nutrição e Diabetes estão diretamente relacionadas, pois, uma boa dieta para diabéticos é realmente eficaz a fim de manter o controle glicêmico. Uma dieta pobre de açucares e carboidratos pode ajudar a evitar muitas complicações originadas pela doença. A dieta não cura a diabetes, mas fará com que você tenha uma melhor qualidade de vida e mantenha a doença sob controle sem variações ou picos e consequentemente diminuir o uso de medicamentos.
A dieta para quem tem diabetes é fundamental para controlar os índices de glicemia do sangue. Isso porque, os picos de insulinas que ocorrem em pacientes que já diagnosticaram a diabetes é extremamente prejudicial à saúde e pode causar sequelas irreversíveis, como por exemplo, a perda da visão – cegueira – que é um dos casos mais comuns.
A má digestão de certos alimentos, tais como os ricos em açucares e amido, é uma das dificuldades de quem sofre de diabetes. Esses alimentos permanecem um período maior no processo digestivo e com isso, aumentam a glicose na corrente sanguínea. Esse fenômeno é chamado de glicemia (concentração de açucares no sangue). Sendo assim, existe alimentos que precisam ser completamente excluídos da dieta ou então, ter uma quantidade de consumo completamente diminuídas.
DIETA PARA DIABÉTICOS EFICAZ NO CONTROLE DA GLICEMIA
A redução do consumo de gordura e sal é primordial para o controle da diabetes. Segue alguns exemplos de alimentos indicados para uma boa dieta para diabéticos, como também para hipertensos:
Aves (sem pele);
Peixes e carnes magras;
Leite desnatado ao invés do integral;
Queijo branco (Ricota é super. indicado) ao invés de queijo gordo (amarelo);
Alimentos Ricos em Fibras Solúveis (aveia, farinha de banana verde, farinha de maracujá, semente de linhaça);
Verduras (de preferência vegetais folhosos verdes escuros);
Cereais;
Feijão/ Lentilha/ Ervilhas;
Frutas in natura ao invés de suco concentrado de frutas.
Índice Glicêmico dos Alimentos:
Um fator importante para uma dieta para pessoas com diabetes é consumir alimentos com baixo índice glicêmico, que são aqueles que não alteram muitos os níveis de glicose no sangue e por isso são os mais indicados para os diabéticos.
DICAS PARA UMA BOA DIETA PARA DIABÉTICOS:
Café da manhã: Procure tomar café da manhã diariamente. Estudos comprovam que pessoas que tomam café da manhã, geralmente, são mais magras que aqueles que evitam esta refeição matinal. Pois ao longo do dia você sentirá menos fome.
Fibras Solúveis: Aumente o consumo de alimentos ricos em fibras pois retardam a absorção do açúcar pelo organismo, ainda que o alimento após o consumo seja transformado em açúcar a presença das fibras inibe o aumento da glicose no sangue.
Equilíbrio: Evite comer além do necessário durante as refeições, de modo que depois passe várias horas seguidas sem se alimentar. Procure não repetir o prato, coma apenas o suficiente para se sentir satisfeito. Controlar o tamanho das porções é um dos passos que tornam uma dieta para diabéticos saudável.
Variedade de alimentos: Não faça refeições somente de carboidratos como, por exemplo, um prato de macarrão sem verduras, proteínas, legumes ou frutas. Adicione ao seu prato uma proteína magra de preferência frango sem pele ou peixe grelhado, verduras e frutas. O carboidrato se possível consuma arroz integral, macarrão sem glúten ou uma batata doce.
A American Diabetes Association (ADA) sugere que o ideal na hora da refeição é dividir o seu prato ao meio, de modo que uma metade seja dividida em duas partes iguais. De maneira que o seu prato ficará dividido em três partes uma com 50% e duas com 25% cada. A metade maior, ou seja, 50% do prato deve ser ocupada com vegetais, verduras e legumes. Um quarto do prato, isto é, 25 % deve ser completo com proteína magra e o outro um quarto da refeição, 25% restantes, cheio de carboidratos complexos ricos em amido, de preferência grãos integrais que são ricos em fibras.
De acordo com a ADA, a divisão ilustrada na figura abaixo é o exemplo ideal de uma refeição para seguir em uma dieta para diabéticos.
A variedade de alimentos é importante porque uma alimentação desbalanceada causa deficiência nutricional, diante disso não faça dietas que visam o consumo de apenas um grupo alimentar como, por exemplo, a dieta da proteína. A dieta da proteína para diabéticos não é indicada pois além do risco de hipoglicemia, há também uma possível sobrecarga dos rins que, por sua vez, pode aumentar a chance desenvolver nefropatia diabética.
Controle a fome: Se a fome chegar muito forte, provavelmente, você vai sabotar o seu regime alimentar e além de comer mais do que deve, vai comer o que não pode. Desse modo, não fique longos períodos de tempo sem comer e se sentir que está com muita fome antes de uma refeição coma uma fruta como por exemplo uma maçã ou um prato de salada de entrada.
Controle a sede: As pessoas não dão a devida importância para o consumo diário de água necessário. A água além de hidratar diminui a fome pois muitas vezes a pessoa está apenas com sede, desidratada, porém acha que está com fome. E nessa hora acaba consumindo, com maior frequência, sorvete, milk shake, sundae, refrigerante tudo isso porque não consumiu a quantidade de água que deveria.
Para criar o hábito de consumir mais água ao longo do dia, você pode usar uma dica simples que funciona muito bem. Mantenha sempre ao seu lado, no seu local de trabalho ou aonde estiver, uma garrafa de água, assim toda vez que olhar para a garrafa vai se lembrar de tomar água durante todo o dia.
Reduzir o consumo de Sal: Essa regra deve ser seguida por todos, principalmente por aqueles que são diabéticos e hipertensos. Uma vez que o consumo excessivo de sal ou sódio faz com que o coração bombeie sangue rapidamente, mais do que o considerado normal, causando o aumento da pressão sanguínea. De tal maneira que se o problema se torna crônico pode gerar hipertensão arterial, mais conhecida como pressãoalta. Essas são algumas dicas valiosas que você já pode começar a implementar no seu dia a dia e melhorar a sua alimentação e consequentemente a sua saúde, e inclusive também podem ser utilizadas em uma dieta para diabetes gestacional. A Dietoterapia é um tipo de terapia focada na parte nutricional dos pacientes, e possui diversos cuidados com a alimentação que devem ser seguidos durante o tratamento de certas doenças, como, por exemplo, restringir consumo de açúcar para os diabéticos ou de sal para os hipertensos.
COZIMENTO E ARMAZENAMENTO DOS ALIMENTOS:
Observe as dicas relacionadas abaixo para que possamos eliminar grande parte dos microrganismos. Esteja atento a alguns fatores:
Não cozinhar ou assar grandes peças de carne de uma vez, pois o calor pode não atingir o centro geométrico da carne e não destruir a flora de microrganismos perigosa;
Certificar que os alimentos preparados estejam bem cozidos internamente, especialmente aqueles com recheios de leite, ovos, frango e carnes em geral;
Os métodos de cozimento considerados mais seguros são: vapor sob pressão, pequenos pedaços de carne completamente assados e frituras;
Evitar preparar alimentos à base de ovos crus (maionese, mouses, cremes etc.). Prefira as receitas que levem os ovos ao fogo e utilize apenas maionese industrializada;
Não deixe os alimentos à temperatura ambiente por mais de 60 minutos. Coloque-os imediatamente em refrigerador, se não estiverem em uso;
Não acondicionar alimentos em sua lata de origem;
Estoque alimentos crus e alimentos cozidos separadamente no refrigerador e congelador;
Os mesmos cuidados de cozimento devem ser tomados para os alimentos refrigerados ao serem reaquecidos. Evite reaquecer grandes peças de carne.
EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS:
Higienizar tábuas e utensílios antes e após o preparo de cada tipo de alimento; lave com sabão e água, de preferência quente;
Usar tábuas de corte separadas para cada tipo de alimento. Não use tábuas de madeira, dê preferência às de polietileno (plásticas);
Manter lixeiras sempre tampadas e remover o lixo diariamente.
MANIPULADORES:
Antes de qualquer atividade na cozinha, deve-se lavar muito bem as mãos, assim como na troca de atividades e na volta do sanitário;
Evitar manipular alimentos com roupa de saída à rua; se possível, destine uma roupa somente para este fim;
Se estiver com feridas, cubra-as adequadamente com esparadrapo;
Não espirrar, evitar tossir, passar mãos no rosto ou nos cabelos, fumar, enquanto estiver preparando os alimentos.
ADEQUAÇÃO DA DIETA AO PACIENTE
Não existe um único padrão de dieta considerado ideal para determinada patologia. O que deve existir é um padrão ideal para cada paciente em cada situação, avaliando influências, que variam necessidades nutricionais. Cada paciente vai requerer calorias, aminoácidos, ácidos graxos, minerais e vitaminas em quantidades e proporções variáveis. O aporte das calorias e princípios nutritivos pode ser obtido através de inúmeras combinações de alimentos, uma vez que também as características e composição dos alimentos variam infinitamente.
Por causa destes três fatores – diferenças nos requerimentos nutricionais individuais, diferenças nas condições de ingestão de alimentos e variações na composição dos alimentos – torna-se praticamente impossível à generalização de um plano de alimentação que seja adequado a todos os pacientes. Como consequência, a característica mais importante das dietas oferecidas em um hospital deve ser sua flexibilidade, ou seja, a possibilidade de variações e adequações individuais, tornando, então, a dieta individualizada.
O primeiro passo para uma individualização satisfatória é representado pela avaliação clínica do estado nutricional. Esta avaliação inclui parâmetros antropométricos, bioquímicos e imunológicos e deve ser realizada assim que o paciente ingresse no hospital, a história alimentar do paciente e o conhecimento das alterações provocadas pela patologia na digestão, absorção e metabolismo.
A história alimentar deve fornecer dados qualificativos e quantitativos sobre a ingestão de alimentos, preferências e aversões, intolerâncias e alergias, horários e locais de refeições, procurando correlacioná-los com a disponibilidade de alimentos e verba destinada à alimentação, o fator educacional através das crendices e tabus alimentares, a expectativa do paciente em relação à dieta que lhe será oferecida, procurando sempre esclarecê-lo quanto às características gerais da dieta e a sua importância. Muitas vezes a paciente recusa total ou parcialmente uma refeição por acreditar que os alimentos nela contidos não são adequados à sua doença, ou por não ter consciência da influência da nutrição como fator de recuperação.
Assim procurar alimentos e preparações compatíveis com os hábitos do paciente e condição clínica ou cirúrgica, torná-los atrativos em quanto aparência, odor, textura e temperatura.
Nos hábitos alimentares arraigados, devidos principalmente à religião, e nas crianças e idosos, solicitam alimentos ou preparações trazidas de casa, que são um estímulo à ingestão, que pode ser ponto de partida para a recuperação e, embora interfira na rotina hospitalar, pode ser essencial ao tratamento. Orientar totalmente à família quanto às características dos alimentos e preparações, além de vigiar e selecionar o trazido ao paciente.
NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
De acordo com a finalidade terapêutica, as dietas são classificadas em:
Dietas de Rotina
Dietas Especiais (Modificadas em Nutrientes)
Observações:
Há duas condições especiais que podem estar associadas à dieta dos pacientes:
Jejum/dieta zero;
Restrição hídrica: a ingestão de líquidos deve estar relacionada à sua capacidade de eliminação.
Por estar com dieta leve a paciente tem modificações da dieta "normal"
Por que?
a) possibilitar a recuperação do paciente no menor tempo possível
b) evitar a desnutrição durante a internação
c) manter as reservas de nutrientes no organismo
d) adequar a ingestão de energia, macro e micronutrientes as necessidades nutricionais
Como?
a) adequando a prescrição:
Condições físicas e emocionais do paciente;
As necessidades nutricionais segundo: idade, sexo, doença, estado nutricional, hábitos, preferências alimentares, apetite, dentição, via de administração da alimentação.
b) trabalhando a integração da equipe multidisciplinar
HARMONIA E BELEZA
A importância das cores e texturas na alimentação é fundamental. Além de deixar o prato visualmente mais bonito - e, portanto, atraente ao paladar! - revela um equilíbrio nutricional entre os ingredientes.
O aroma, a disposição dos alimentos no prato e a textura de cada ingrediente devem ser agradáveis para estimular a vontade de comer. As pessoas comem primeiro com os olhos, daí a importância que sempre dentro do possível dispor de forma, agradável, bonita e harmoniosa a preparação do prato para cada paciente.
HIGIENIZAÇÃO DOS ALIMENTOS
Como evitar ou controlar a contaminação: São condições de alto risco de contaminação microbiológica nos alimentos:
Alimentos que têm sido preparados em estabelecimentos e que estejam implicados em surtos de toxiinfeções alimentares;
Alimentos de natureza similar, preparado de modo semelhante aos alimentos que tem sido, frequentemente, implicado em surtos de toxiinfeções alimentares;
Grandes volumes de alimentos, frequentemente implicados como veículos de surtos, preparados e armazenados de a ocorrer multiplicação bacteriana;
Alimento que suporta um rápido crescimento quando processado de modo que fique exposto a:
a) provável contaminação;
b) processo de calor, pelo qual provavelmente os microrganismos patogênicos sobrevivam;
c) situações que promovam a multiplicação microbiana;
Para que a contaminação seja controlada e evitada são necessárias medidas profiláticas como:
Lavar as mãos constantemente (higiene pessoal);
Armazenar cuidadosamente os alimentos cozidos;
As preparações dos alimentos não devem ser feitas com demasiada antecedência ao seu consumo, evitando o crescimento de microrganismos

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